Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
INTRODUÇÃO
❖A aplicação de um esforço normal no centróide de uma peça
gera uma flexão, que chamamos de flexão pura.
3
FLEXÃO COMPOSTA
𝜎𝑥 = 𝜎𝑃 + 𝜎𝑀
4
FLEXÃO COMPOSTA
x z
Tensão devido à F
Tensão devido à M
5
FLEXÃO COMPOSTA:PARCELA REFERENTE AO MOMENTO
𝑀𝑍 = 𝑃. 𝑒𝑦
𝑀𝑦 = 𝑃. 𝑒𝑧
𝐹 𝑀𝑍
𝜎𝑥 = ± − ± .𝑦
𝐴 𝐼𝑍
𝐹 𝑀𝑦
𝜎𝑥 = ± + ± .𝑧
𝐴 𝐼𝑦
8
FLEXÃO COMPOSTA
9
FLEXÃO COMPOSTA NORMAL
10
FLEXÃO COMPOSTA NORMAL
❖Na prática, o estudo da flexão composta deve ser feito com todas as
cargas reduzidas ao centroide da seção transversal.
12
EXEMPLO 01
60
13
SOLUÇÃO
𝑃 𝑀𝑍
𝜎𝑥 = ± − ± .𝑦
𝐴 𝐼𝑍
A força é 𝑃 = 4000 𝐾𝑁
A área é 𝐴 = 0,60 𝑚 𝑥 0,80 𝑚 = 0,48 𝑚²
0,60 𝑚 .(0,80 𝑚)3
O momento de inércia é 𝐼𝑍 = = 0,026 𝑚4
12
O momento 𝑀𝑍 é :
𝑃 𝑀𝑍
𝜎𝑥 = − − ± .𝑦
𝐴 𝐼𝑍
O momento 𝑀𝑍 é positivo :
𝑃 𝑀𝑍
𝜎𝑥 = − − .𝑦
𝐴 𝐼𝑍
15
SOLUÇÃO
➢ Agora, analisando a nossa seção transversal para construir o nosso gráfico de
tensões, temos quatro pontos:
𝑎 (−0,40, +0,30)
𝑏 (+0,40, +0,30) 𝑎 𝑀𝑧 𝑏
60
𝑐 (+0,40, −0,30) 𝑑 𝑐
𝑑 (−0,40, −0,30)
𝑃 𝑀𝑍
𝜎𝑥 = − − .𝑦
𝐴 𝐼𝑍
16
SOLUÇÃO
𝑎 −0,40 = 𝑑(−0,40)
𝑏 +0,40 = 𝑐(+0,40)
17
SOLUÇÃO
8,33
𝑦= = −0,27 𝑚
30,77
18
SOLUÇÃO
−20,64 𝑀𝑃𝑎
+3,97 𝑀𝑃𝑎
−0,27 𝑚
−20,64 𝑀𝑃𝑎
+3,97 𝑀𝑃𝑎
19
FLEXÃO COMPOSTA OBLÍQUA
Quando na flexão composta, a força é aplicada fora dos eixos principais centrais
de inércia da seção (epcis), denominamos de flexão composta oblíqua.
20
FLEXÃO COMPOSTA OBLÍQUA
Ocorre a partir da ação combinada entre a força normal (N) e dois momentos
fletores (𝐌𝒛 𝒆 𝐌𝒚).
21
FLEXÃO COMPOSTA OBLÍQUA
𝑃 𝑁
𝑀 _ 𝑀 𝑧 𝑀𝑀 𝑦 𝑁=𝑃
𝜎𝑥 = ± 𝜎𝑥−=±
𝑦
. 𝑦 +. 𝑦 ±
+ . 𝑧. 𝑧
𝑍 𝑀𝑧 = 𝑃. 𝑒𝑌
±
𝐴 𝐴𝐼𝑍 𝐼𝑧 𝐼𝑦𝐼𝑦 𝑀𝑦 = 𝑃. 𝑒𝑍
22
CASOS DE OCORRÊNCIA: PILAR DE CANTO
23
CASOS DE OCORRÊNCIA: CARGAS EXCÊNTRICAS EM FUNDAÇÕES
24
EXEMPLO 02
25
SOLUÇÃO
Agora, analisando a nossa seção transversal para construir o nosso gráfico de tensões, temos
quatro pontos:
𝑎 (−0,125, +0,100)
𝑀𝑧
𝑏 (+0,125, +0,100) 𝑀𝑦 𝑎 𝑏
𝑐 (+0,125, −0,100) 𝑑 𝑐
𝑑 (−0,125, −0,100)
𝑃 𝑀𝑍 𝑀𝑦
𝜎𝑥 = − − .𝑦 − .𝑧
𝐴 𝐼𝑍 𝐼𝑦
28
SOLUÇÃO
➢ Logo as tensões em cada ponto serão:
𝑎 (−0,125, +0,100)
950 𝐾𝑁 57 𝐾𝑁. 𝑚 −47,5 𝐾𝑁. 𝑚
𝜎𝑎 = − − . −0,125 𝑚 + . 0,100 𝑚 = −19,54 𝑀𝑃𝑎
0,05 𝑚2 0,26. 10−3 𝑚4 0,17. 10−3 𝑚4
𝑏 (+0,125, +0,100)
950 𝐾𝑁 57 𝐾𝑁. 𝑚 −47,5 𝐾𝑁. 𝑚
𝜎𝑏 = − − . +0,125 + . 0,100 = −74,34 𝑀𝑃𝑎
0,05 𝑚2 0,26. 10−3 𝑚4 0,17. 10−3 𝑚4
𝑐(+0,125, −0,100)
950 𝐾𝑁 57 𝐾𝑁. 𝑚 47,5 𝐾𝑁. 𝑚
𝜎𝑐 = − 2
− −3 4
. +0,125 − −3 4
. −0,100 = −18,46 𝑀𝑃𝑎
0,05 𝑚 0,26. 10 𝑚 0,17. 10 𝑚
𝑑(−0,125, −0,100)
950 𝐾𝑁 57 𝐾𝑁. 𝑚 47,5 𝐾𝑁. 𝑚
𝜎𝑑 = − − . −0,125 − . −0,100 = +36,35 𝑀𝑃𝑎
0,05 𝑚2 0,26. 10−3 𝑚4 0,17. 10−3 𝑚4 29
SOLUÇÃO
➢ Portanto a máxima tensão de tração e compressão serão:
Na equação obtida, basta fazer y igual a zero para encontrar onde a reta toca o eixo z, depois
igualamos z a zero, para encontrar onde a reta toca o eixo y.
Fazendo y=0
19.103
𝑧=− 3
= −0,068 𝑚 = −6,8 𝑐𝑚
279,41.10
31
SOLUÇÃO
19.103
𝑦=− 3
= −0,087 𝑚 = − 8,7 𝑐𝑚
219,23.10
32
EXEMPLO 03
33
SOLUÇÃO
Agora, analisando a nossa seção transversal para construir o nosso gráfico de tensões, temos
quatro pontos: 𝑧
40 𝑘𝑁
𝑀𝑦 𝑀𝑧 𝐷
𝐴 (−0,2, −0,4) 𝐶
𝐵 (+0,2, −0,4) 𝑦
𝐶 (+0,2, +0,4) 0,80 𝑚
𝐷 (−0,2, +0,4) 𝐴 𝐵
0,40 𝑚
𝑃 𝑀𝑍 𝑀𝑦
𝜎𝑥 = − − .𝑦 − .𝑧
𝐴 𝐼𝑍 𝐼𝑦
36
SOLUÇÃO
➢ Logo as tensões em cada ponto serão:
𝐴 (−0,2, −0,4)
40 𝐾𝑁 8 𝐾𝑁. 𝑚 −16 𝐾𝑁. 𝑚
𝜎𝐴 = − 2
− −3 4
. −0,2 𝑚 + −2 4
. −0,4 𝑚 = +0,624 𝑀𝑃𝑎
0,32 𝑚 4,27. 10 𝑚 1,71. 10 𝑚
𝐵 (+0,2, −0,4)
40 𝐾𝑁 8 𝐾𝑁. 𝑚 −16 𝐾𝑁. 𝑚
𝜎𝐵 = − 2
− −3 4
. 0,2 𝑚 + −2 4
. −0,4 𝑚 = −0,125 𝑀𝑃𝑎
0,32 𝑚 4,27. 10 𝑚 1,71. 10 𝑚
𝐶 (+0,2, +0,4)
40 𝐾𝑁 8 𝐾𝑁. 𝑚 −16 𝐾𝑁. 𝑚
𝜎𝐶 = − 2
− −3 4
. 0,2 𝑚 + −2 4
. 0,4 𝑚 = −0,874 𝑀𝑃𝑎
0,32 𝑚 4,27. 10 𝑚 1,71. 10 𝑚
𝐷 (−0,2, +0,4)
40 𝐾𝑁 8 𝐾𝑁. 𝑚 −16 𝐾𝑁. 𝑚
𝜎𝐷 = − 2
− −3 4
. −0,2 𝑚 + −2 4
. 0,4 𝑚 = −0,125𝑀𝑃𝑎 37
0,32 𝑚 4,27. 10 𝑚 1,71. 10 𝑚
SOLUÇÃO
➢ Portanto a máxima tensão de tração e compressão serão:
Na equação obtida, basta fazer y igual a zero para encontrar onde a reta toca o eixo z, depois
igualamos z a zero, para encontrar onde a reta toca o eixo y.
Fazendo y=0
39
SOLUÇÃO
−125
𝑦= = −0,067 𝑚
1873,536
40
SOLUÇÃO
41
OBRIGADO!
DÚVIDAS
42