Você está na página 1de 14

índice

1. Introdução..........................................................................................................................................2
1.1. Objectivo:...................................................................................................................................2
1.1.1. Geral:...................................................................................................................................2
 conhecer a essência da literatura e o seu uso..............................................................................2
1.1.2. Especifico:...........................................................................................................................2
2. Desenvolvimento...............................................................................................................................3
2.1. A Literatura e literariedade.........................................................................................................3
2.2. Breves esclarecimentos preliminares sobre Semiose (Semiótica)...............................................3
2.2.1. Origem da semiótica............................................................................................................3
2.2.2. Semiótica e literatura...........................................................................................................5
2.2.3. Semiótica conotativo............................................................................................................5
3. Conceitos do signo linguístico...........................................................................................................6
4. Policódigo e noções afins..................................................................................................................6
5. Os conceitos de sistema semiótico literário e de código literário.......................................................7
5.1. Código........................................................................................................................................7
5.2. Código fónico-rítmico :..............................................................................................................7
5.3. código métrica............................................................................................................................8
5.4. Código estilístico:.......................................................................................................................8
5.5. Código técnico-compositivo:......................................................................................................8
5.6. Código semântico-pragmático:...................................................................................................9
6. Linguagem literária vs linguagem não-literária................................................................................9
7. Conceito do estranhamento:.............................................................................................................10
7.1. Estranhamento sintático...........................................................................................................10
7.2. Estranhamento semântico.........................................................................................................10
8. A natureza e funções da literatura....................................................................................................11
8.1. Funções.....................................................................................................................................11
9. Conclusão........................................................................................................................................13
10. Referencias bibliográfica...............................................................................................................14

1
1. Introdução
Neste presente trabalho abordar-se-à o conceito de literatura literariedade ( semiotica literaria
Natureza e função da literatura), desde os primeiros tempos em que o homem comecou a
estudar a arte literaria, o questionamento sobre natureza e funcao da literatura tem sido
assunto demuitas controversias, com tudo ela tem um papel fundamental na construcao do
homem enquanto sujeito e cidadao.

1.1. Objectivo:
1.1.1. Geral:
 conhecer a essência da literatura e o seu uso

1.1.2. Especifico:
 saber o uso da literatura e a sua funcao litraria;
 entender a linguagem literaria e nao literaria ;

2
2. Desenvolvimento
2.1. A Literatura e literariedade
A literatura é certamente, (data do início do século XIX;, é a inscrição, a escritura a erudição,
ou o conhecimento das letras; ainda se diz “é literatura”)

A Literatura é parte integral de nossas vidas, presente desde os primórdios da civilização


humana. Está tão enraizada em nossas culturas que ainda hoje usamos expressões literárias
em nosso dia a dia.

A literariedade refere-se então a características que vemos e reconhecemos quando lemos


uma obra literária e que não estão presentes em revistas cor de rosa ou bandas-desenhadas.

2.2. Breves esclarecimentos preliminares sobre Semiose (Semiótica)


2.2.1. Origem da semiótica
A semiótica começou a surgir no século XVII como um campo interdisciplinar que
combinava a linguística, a filosofia, a psicologia e até a medicina para compreender a
natureza e a função da linguagem e dos símbolos.

Um dos estudiosos a dar uma das primeiras definições da semiótica foi John Locke, em 1690.
“Em seu ensaio Concerning Human Understanding, definiu a semiótica, sob o nome de
semeiotiké, como um dos três grandes ramos dos estudos do conhecimento humano ao lado
da física e da ética” como bem destacou. A partir daí, esse campo de estudo foi desenvolvido
por diversos pesquisadores, entre eles o linguista suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913),
considerado um dos fundadores da semiótica moderna. Saussure propôs que a linguagem é
um sistema de signos que representam conceitos e que a relação entre o signo e o conceito é
arbitrária.

Outro importante nome na história da semiótica é o filósofo americano Charles Sanders


Peirce (1839-1914), que desenvolveu uma teoria dos signos baseada em três categorias:
ícone, índice e símbolo. Segundo Peirce, os signos são usados para representar objetos, mas
também podem ser usados para representar ideias e conceitos abstratos.

O que é uma análise semiótica

A análise semiótica é uma ferramenta essencial para compreender como os signos e símbolos
são utilizados para produzir significado em diferentes contextos.

3
Na análise semiótica, o texto é examinado cuidadosamente para identificar os signos e
símbolos presentes. Isso inclui não apenas palavras, mas também imagens, cores, sons e
outros elementos presentes na comunicação. É importante entender como esses elementos são
combinados e organizados para produzir significado.

Um exemplo de análise semiótica pode ser encontrado na publicidade. Ao examinar um


anúncio, é possível identificar os elementos utilizados para atrair a atenção do público, como
cores vibrantes, imagens atraentes e frases de efeito. Além disso, a análise semiótica pode
ajudar a entender como esses elementos são combinados para transmitir uma mensagem
específica, como, por exemplo, gerar desejo em um produto ou serviço.

Em resumo, a análise semiótica é uma técnica valiosa para compreender como a comunicação
é construída e como os signos e símbolos são utilizados para produzir significado. Ao aplicar
essa técnica, é possível obter uma compreensão mais profunda do texto e das mensagens que
ele transmite.

A dificuldade de se demarcar a linguagem literária da não literária pode ser observada por via
do trabalho de René Wellek (2003) com o título «A Natureza da Literatura», no qual afirma
que «a literatura, ao contrário das outras artes, não possui um veículo exclusivo».

Por ser um subsistema de um sistema, no caso o linguístico, torna-se um pouco confuso


delimitar o texto literário, visto que os intervenientes de certas realidades socioculturais, às
vezes, se servem de certos códigos linguísticos similares aos do sistema semiótico literário.
Por isso mesmo, Wellek considera ser mais fácil distinguir a «linguagem da ciência» da
«linguagem da literatura», deixando subentendida a dificuldade que há em distinguir a
«linguagem quotidiana» da «linguagem literária»

A Semiótica é a ciência que se dedica ao estudo de todos os signos, nos processos de


significação na natureza e na cultura. Para Santaella (1983), a Semiótica pode ser entendida
como a ciência de todas as linguagens possíveis, pois, diferentemente da Linguística, que se
dedica ao estudo do sistema sígnico da linguagem verbal, a Semiótica considera qualquer
fenômeno como um sistema sígnico de produção de sentido. Ainda mais, é uma ciência
interdisciplinar que se baseia em várias áreas do conhecimento, como a linguística, a
filosofia, a psicologia e a antropologia. E ela é utilizada em diversas áreas, como a
publicidade, a arte, a literatura, a música, a cultura e a tecnologia.

Por exemplo:

4
Publicidade e marketing: a semiótica é utilizada para compreender como as marcas e
produtos são percebidos pelo público. Para isso, publicitários utilizam símbolos e imagens
que são facilmente reconhecidos pelo público-alvo, para que a mensagem seja transmitida
com rapidez e eficiência. Através da análise dos signos e símbolos utilizados em uma
campanha publicitária, é possível entender como as pessoas se relacionam com a marca e
como podemos usar essa relação.

2.2.2. Semiótica e literatura


O conceito de texto ultrapassa os limites do código verbal e isso pode ser percebido na
literatura. A linguagem atua na sensibilidade e na cognição do leitor para a concretização do
livro.

Pretende-se, portanto, abordar aspectos que auxiliem a construção de um conceito de


semiótica, bem como ressaltar particularidades dessa análise.

A compreensão que a maioria das pessoas tem da palavra signo é uma visão limitada. Na
verdade, em nossa sociedade, quase tudo é signo de algo. Certas roupas são sinais de que a
pessoa está na moda, certos carros são símbolos de status. É impossível realizar a maior parte
de nossas atividades diárias sem o auxílio de símbolos

Diferentes autores exploram essa área do conhecimento sob perspectivas variadas. Podemos
mencionar alguns, como Peirce, Jakobson.

Vale ressaltar que a Semiótica é abordada em diferentes áreas do conhecimento e, por isso,
não se pretende, aqui, esgotar todos os estudiosos do assunto, no entanto, como se verá mais
adiante na exposição dos resultados dessa pesquisa, os autores mencionados são os mais
citados em muitos aspectos, que abordam a Semiótica.

2.2.3. Semiótica conotativo


No pensamento do grande linguísta dinamarquês, os conceitos de sistemas, de processo e da
sua interação possuem um carácter universal, e por isso, ao analisar a linguagem "natural",
Hjelmslev foi conduzido a incluír no âmbito da sua teoria linguísticos aspectos fundamentais
da ciência literária, da filosofia das ciências e da lógica formal.

Existe semióticas, como as línguas naturais, por exemplo, cujos planos não constituem, em si
mesmo, uma semiótica.São semióticas denotativos. Outras semióticas existem, todavia, em o
plano da expressão é já uma semiótica são semióticas conotativas. Existem ainda outras

5
semióticas cujo plano de conteúdo constitui em si mesmo uma semiótica. São as
metasemioticas.

3. Conceitos do signo linguístico


O signo é o resultado de significação mais significante.

Para Saussure a língua é "um sistema de signos que exprime ideias", é uma estrutura de
elementos que constitui uma instituição social e é comparável a outros sistemas significantes.
Dessa forma, Saussure (1975) admite a necessidade de uma ciência que estude "a vida dos
signos no seio da vida social", a qual denominou Semiologia. Para o autor, a Semiologia
estaria encarregada de entender as leis que regem os signos, leis essas que seriam aplicáveis
também à Linguística.

Saussure (1975) afirma que o signo linguístico é uma entidade psíquica formada por dois
elementos: o significado (conceito) e o significante (imagem acústica). Nesse sentido, o
elemento da realidade ao qual o signo se refere e, portanto, externo a ele, não é considerado
como parte do signo, sendo que o estudo dessa relação estaria a cargo da Semiologia.

A partir dessa perspectiva, Saussure (1975) aponta que a Linguística seria uma parte dessa
ciência que, para o autor, ainda estaria por existir. (1991) afirma que a definição de Saussure
foi muito importante para desenvolver uma consciência semiótica, sendo que a noção diática
de signo antecipou as definições posteriores de função sígnica.

Sassure acrecente que a semiótica é uma ciência que estuda os sistemas de signos e símbolos
e o modo como eles são utilizados em várias formas de comunicação e produção de sentido.
Essa é uma área de estudo que se dedica a entender, em resumo, como as pessoas interpretam
o mundo ao seu redor.

4. Policódigo e noções afins


Em primeiro lugar refira-se que a abordagem do código literário com pólicodigo, será feita
com base em Aguiar e Silva (1988).

Nesta perspectiva. Código literario configura-se como um policodigo que resulta da dinamica
intrsistematica de uma pluraridade de codigo e subcodigos pertencentes ao sistema
modelizante secundario que é a literatura e que entra em relacao de interdependencia. Um
esquema descritivo.

6
Em segundo, é imprtante que se sublinhe que o código literario como resultado da interaccao
dos diferentes ccodigos e sub-codigos pertencente ao sistema modelizante secundario
configura-se como policodigo.

5. Os conceitos de sistema semiótico literário e de código literário


A obra literária, como o proprio lexema "obra" denota constitui o resultado de fazer, de um
produzir que, sendo embora tambem um processo deexpressão, é necessário e
primordialmente um processo de significação e comunicação.

O texto literário, como qualquer outro acto significativos comunicativo, só é produzindo e só


funciona como mensagem, num especifico circuito de comunicação, em virtude da previa
existência de um código de que tem comum conhecimento- não confundir com o
conhecimento idêntico - um emissor e um número indeterminado de receptores.

Um sistema semiótico uma série infinita de signos e interdependentes entre os quais, como
através de regras, de modo a produzir-se semiose.

5.1. Código : é um conjunto finito de regras que permitem ordenar e combinar unidades
discretas, no quadro dum determinado sistema semiótico com objectivo de gerar processo de
significação e comunicação que se consubstanciam em textos.

Por definição, um código é sempre transcendente, tanto no plano ontológico como no plano
cronológico, em relação aos textos que ele possibilita produzir ou receber. Deste modo
afigura-se como intrinsecamente contraditórias ou logomáquinas expressões como"código
extradiscursivo" e "código intradiscursivo", entendo-se "discursivo" como equivalente a
"textual", e não pode deixar de se classificar como absurdo lógico a afirmação de que um
texto gera o seu próprio e especifico código, o qual funciona como código de uma única
mensagem.

5.2. Código fónico-rítmico :


como qualquer dos códigos a seguir numerados pode manter uma relação importante com
código grafemático em que se realizar o código fonológico do sistema fonológico
modelizante primário. Por outro lado, no quadro do sistema modelizante secundário, este
código mantém uma primordial relação de interdependência com o código métrica e pode
também apresentar relações importante com o código estilístico.

7
5.3. código métrica
Coordena a organização particular da forma de expressão dos textos poéticos,considerados
subconjunto dos textos literários, quer no concernente à constituição do verso quer na
combinação e agrupamento dos verso em estrofes. À semelhança dos outros códigos este tem
relações com código fonológico.Tem também relações de interdependência com o código
léxico gramatical, visto que a distribuição dos assentos exigida pelo modelo do verso pode
impor, por exemplo, modificação na estrutura frásica. Finalmente relaciona_se com o código
semântico.o. Código métrica , a sua génese no seu desenvolvimento está indissoluvelmente
ligado ao código semântico pragmático do policodigo literário e aos sistemas semióticos que
configuram a ideologia de uma dada comunidade social.

5.4. Código estilístico:


regula a organização das formas do conteúdo e da expressão do texto literário, considerando a
sua relação de interdependência com o código lexico_gramatical e suas sensível variações
diancrónicas e sincrónicas. Relaciona_se ainda com os códigos semânticos, fonológico,
pragmático e técnico-compositivo.

Este código é responsável pela organização da coerência textual a nível semântico (estrutura
profundo) como a nível de textura (estrutura de superfície), mediante microestrutura que
operam no âmbito dos constituintes textuais próximos.

5.5. Código técnico-compositivo:


orienta e ordena a coerência textual, mediante regras opcionais ou constritivas de aplicação
transtópicas.Tem uma elevada autonomia perante o código linguístico.Desenvolve relações
de interdependência com o código métrico, com o código estilístico e com o código
semântico-pragmático.

Segundo USPENSKY apud AGUIAR e SILVA (1988:105), as influências exercidas sobre o


sistema semiótico literário por outro sistema modelizantes secundários de natureza estética,
sobretudo a música, a pintura e o cinema, embora verificáveis a qualquer nível do policodigo
literário, ocorrem muito frequentemente ao nível do código técnico-compositivo.

5.6. Código semântico-pragmático:


designação justificada pela simples razão de ser imposível estabelecer uma rígida linha
divisório entre os factores semântico e os pragmáticos, considera-se que a substância do

8
conteúdo quer no âmbito sintagmático como no pragmático é sujeita a específicos processos
de semiotização até que seja conteúdo numa forma peculiar.

É assim que, como escreve Greimas citado por Aguiar e Silva (1988:105/106): o código
semântico-pragmático regula, no plano pragmático, a produção das unidades e dos conjuntos
semioliterário, resultantes da interacção de factores lógico-semânticas , histórico-sociais e
estetoco-literarios, que manifesta ou o universo semiótico cosmológico ou o universo
semiótico antropológico ou o universo semiótico social ou um universo semiótico
configurado pelas inter-relações dos três universos antes referidos.

Este código correlaciona-se, através do código semântico, com os códigos religiosos, míticos
éticos e idiológicos actuantes num determinado espaço geográfico e social num tempo
histórico, manifestando assim, de forma primordial e privilegiada a visão do mundo, o
modelo do mundo, consubstanciado ao texto literário, segundo DIJK apud Aguiar e Silva
(1988:106), o código semântico-pragmático desempenha uma função dominante no
policodigo literário, porque a estrutura profunda do texto é de natureza semântica e só a partir
de estrutura, considerada programa, se pode analisar e compreender adequadamente a
estrutura superficial do texto, as regras e as convenções fónicas, prosódicas, grafemáticas,
métricas, estilísticas, técnico-compositivas e semântico-pragmáticas que a organiza. Mais a
substância do conteúdo, quer no âmbito pragmático, quer no âmbito sintagmático, é sujeita a
específicos processos de semiotização que lhe confere uma forma particular.

6. Linguagem literária vs linguagem não-literária


Desde há muitos séculos que têm procurado fundamentar a distinção entre a literatura e não-
literatura, entre textos literários e não-literários através da delimitação literária contraposta à
não-literária.

Entretanto, de acordo com uma teoria pitagórica, existem duas madalidades de expressão
uma, a mais corrente, apresenta-se "nua" desprovida de figuras e de quaisquer recurso
técnico-estilísticos; a outra, pelo contrário, caracteriza-se pelo ornato, pelo vocabulo
escolhido e pelo sábio uso de tropos.

A primeira corresponde a uma linguagem não artística e não literária; a segunda, em


contrapartida, é uma linguagem artística e literária. Opensamebto pitagoria que se distância
da linguagem usual pelos ornatos e aí carater inusitado dos seus vocabulos, epitetos, tropos,

9
entre outros, é sustentada pelo Alistóteles assim como isóscrates que consideravam também o
estranhamento como forma da linguagem literária usada nos discursos poeticos.

A literatura como arte ela constitui-se em tipo especial. Assim Podemos pensar que a
linguagem especial precisa apoiar-se em uma lingua e configura em textos, os quais se
caracterizam em uma forma de discurso. A linguagem literária possui relação estrita com a

7. Conceito do estranhamento:
No contexto literário, o estranhamento pode ser interpretado em duas dimensões. Em sua
dimensão subjetiva, é um procedimento artístico que possui um carácter intencional, criado
pelo autor através de certas técnicas de linguagem, para desfamiliarizar o seu leitor e
despertar-lhe uma sensação de surpresa. Isto poderia distanciar o leitor da perspectiva comum
em que olha a arte, possibilitando-lhe uma experiência de rever o mundo à volta já familiar.
Citamos palavras de Chklovski que complementam a nossa definição:

Cumpre destacar ainda que o estranhamento, sendo um fenômeno complexo, acontece na


base de uma experiência prévia, através de um procedimento que pode causar o seu efeito a
uma pessoa, mas a outra, talvez não. A estrangeirização, porém, oposta à domesticação,
baseia-se na aproximação da estrutura, gramática e cultura da LF. Sob essa força orientadora,
uma tradução pode, mas não necessariamente, produzir efeito de estranhamento.

7.1. Estranhamento sintático


Consideramos o estranhamento sintático como o movimento gramaticalmente anormal de
constituintes sintáticos na frase, bem como o movimento não comum das frases no discurso.
Normalmente, a aplicação de figuras sintáticas é uma forma de criar o efeito de
estranhamento, assim como anacoluto, elipse, pleonasmo, anástrofe, desconcordância, etc.

7.2. Estranhamento semântico


A semântica estuda o significado de palavras, expressões e frases, como também, as suas
mudanças nas denotações devido aos factores de tempo e espaço geográfico. Baseando nisso,
propomos o estranhamento semântico como o estranhamento causado pela ambiguidade,
polissemia, evolução etimológica e distância geográfica. Além disso, inclui novas denotações
atribuídas pelo poeta às palavras, expressões e frases.

10
8. A natureza e funções da literatura
A literatura é um termo que suscita vários conceitos desde a raiz dessa palavra até a seleção
do que é e do que não é literatura. O que refere-se à natureza da literatura centra-se na
questão das funções da mesma. A natureza pode ser normativa ou descritiva e as funções são
de estética, lúdica, cognitiva, catártica e pragmática

Desde os primeiros tempos em que o homem começou a estudar a arte literária, o


questionamento sobre natureza e função da literatura tem sido assunto de muitas
controvérsias. Os filósofos do mundo antigo se dedicavam ao estudo do tema, o que se pode
verificar nos escritos de Platão, para quem toda a criação, até mesmo a criação divina era
uma imitação da natureza verdadeira - o mundo das idéias.

A literatura é um termo que suscita vários conceitos desde a raiz dessa palavra até a seleção
do que é e do que não é literatura. O que refere-se à natureza da literatura centra-se na
questão das funções da mesma. A natureza pode ser normativa ou descritiva e as funções são
de estética, lúdica, cognitiva, catártica e pragmática. Sabendo o que é e para o que serve é um
bom ponto de partida para o estudo da literatura.

No decurso da história surgiram outras concepções sobre a natureza e a função da literatura.


A arte pela arte, no final do século XIX, concebia a literatura não como veículo de princípios
"superiores" ou "maiores", mas sem finalidade moral ou social. Buscando respaldo na
concepção do filósofo Horácio, definia-se literatura, especialmente a poesia, como atividade
doce e útil. Doce aqui equivalente a não imposto pelo dever, e útil, a não perda de tempo.

8.1. Funções
A Literatura não tem uma função absoluta e definitiva. Na verdade, em cada leitor, a
Literatura relaciona-se de um jeito diferente. Para alguns, ler um poema pode ser uma
maneira de entender os próprios sentimentos. Para outros, um romance pode funcionar como
um modo de conhecer um mundo diferente do seu.

Há aqueles que podem encontrar filosofias de vida em um texto literário. Outros ainda
encontram uma forma profunda de pensar a sociedade e a política lendo livros de Literatura.

Não há, portanto, como dizer qual é a função da Literatura. Não obstante , é possível dizer
que ela tem papel fundamental na construção do homem enquanto sujeito e cidadão.* Por
meio do texto literário, é possível compreender a si mesmo e às diversas dinâmicas sociais do
mundo.

11
A literatura é um termo que suscita vários conceitos desde a raiz dessa palavra até a seleção
do que é e do que não é literatura. O que refere-se à natureza da literatura centra-se na
questão das funções da mesma. A natureza pode ser normativa ou descritiva e as funções são
de estética, lúdica, cognitiva, catártica e pragmática. Sabendo o que é e para o que serve é um
bom ponto de partida para o estudo da literatura.

12
9. Conclusão
Conclui-se que, a literatura, a Semiose a Natureza e a sua função é descrito como um papel
fundamental na linguagem da literatura, ainda mais, a aquisição de conhecimentos mais
aprofundados e o desenvolvimento de uma percepção individual crítica, como vemos, é
fundamental para uma melhor interpretação da obra literária e isto só é possível através da
semiótica,(Semiose).

13
10. Referencias bibliográfica
E SILVA, Vitor Manuel de Aguiar, teoria da literatura, 8 ed, editora,

www.portugues.com.br>

14

Você também pode gostar