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(Licenciatura em ,,,,,,,,,,,,,,)
Universidade…
Extensão de….
2024
Afonso Luís Afonso
Universidade…
Extensão de….
2024
Índice
1.Introduçao...................................................................................................................2
1.1.Objectivos................................................................................................................2
1.1.1.Objetivo Geral:.....................................................................................................2
1.1.2.Objetivos Específicos:..........................................................................................2
1.2.Metodologias...........................................................................................................2
2.2.1.Pesquisa Qualitativa..............................................................................................3
2.2.2.Pesquisa Quantitativa:...........................................................................................4
2.3.1.Método Dedutivo:.................................................................................................5
2.3.2.Método Indutivo:..................................................................................................5
2.3.3.Método Hipotético-Dedutivo:...............................................................................6
2.3.3.Método Dialético:.................................................................................................7
2.3.4.Método Fenomenológico:.....................................................................................8
2.4.Desenho da Pesquisa:...............................................................................................9
2.5.Estratégias de Pesquisa:...........................................................................................9
Conclusao.....................................................................................................................12
Referencias Bibliograficas...........................................................................................13
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1.Introduçao
A pesquisa social é um campo vasto e complexo que abrange uma variedade de métodos e
abordagens para entender os fenômenos sociais. Uma estratégia de pesquisa social eficaz é
aquela que é cuidadosamente planejada e executada para responder a perguntas específicas
sobre a sociedade e o comportamento humano. A pesquisa social serve como uma
ferramenta essencial para acadêmicos, formuladores de políticas e profissionais que
buscam compreender as complexidades das interações humanas e das estruturas sociais.
Ela permite investigar questões sociais, econômicas e culturais de forma sistemática e
baseada em evidências. Existem duas abordagens metodológicas principais na pesquisa
social: quantitativa e qualitativa. A pesquisa quantitativa utiliza métodos estatísticos para
coletar e analisar dados numéricos, enquanto a pesquisa qualitativa foca na compreensão
profunda dos aspectos sociais e culturais por meio de observações, entrevistas e análise de
conteúdo.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objetivo Geral:
Desenvolver uma compreensão abrangente das estratégias de pesquisa social.
1.1.2.Objetivos Específicos:
Analisar estudos de caso que exemplifiquem o uso eficaz de estratégias de pesquisa
social.
Examinar as implicações éticasassociadas à pesquisa social.
Avaliar o impacto da tecnologiana evolução das estratégias de pesquisa social.
1.2.Metodologias
A metodologia utilizada para a materialização do presente estudo está baseada em pesquisa
de campo e levantamentos a partir de dados bibliográficos e projectos relacionados ao tema
em alusão.
Aos dados bibliográficos foram agregadas informações obtidas em sites na internet, e
dados relacionados com a temática abordada no presente estudo.
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Pesquisa Qualitativa:
Pesquisa Quantitativa
2.2.1.Pesquisa Qualitativa
A pesquisa qualitativa, segundo autores como Gil (2002), Lakatos e Marconi (2005) é uma
abordagem metodológica que se concentra na compreensão dos aspectos mais profundos e
complexos do comportamento humano. Ela se distingue por coletar e analisar dados que
são predominantemente não numéricos e descritivos, como as experiências, opiniões e
sentimentos das pessoas.
2.2.2.Pesquisa Quantitativa:
A pesquisa quantitativa, conforme descrito por autores como Gil (2002), Lakatos e
Marconi (2005), é uma metodologia que se concentra na coleta e análise de dados
numéricos. Este tipo de pesquisa é caracterizado pelo uso de instrumentos estatísticos para
quantificar e analisar variáveis relacionadas a fenômenos sociais, permitindo uma
abordagem objetiva e a possibilidade de generalizar os resultados para uma população
maior.
Essa abordagem é amplamente utilizada em diversas áreas das ciências sociais, como
psicologia, sociologia, economia e educação, para citar algumas. A pesquisa quantitativa é
particularmente útil quando o pesquisador deseja quantificar variações, correlações,
impactos ou testar teorias específicas.
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Aqui estão alguns dos principais métodos de abordagem que fornecem as bases lógicas
para a investigação:
2.3.1.Método Dedutivo:
O método dedutivo é uma abordagem lógica que parte de premissas gerais para chegar a
conclusões específicas. Segundo António Carlos Gil (2002), o método dedutivo é utilizado
quando o pesquisador, por meio de observação cuidadosa e intuição científica, alcança um
conjunto de postulados que governam os fenómenos de interesse. A partir desses
postulados, ele deduz consequências observáveis e as verifica por meio de experimentação,
refutando ou substituindo os postulados quando necessário.
Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos (2005), em sua obra "Fundamentos de
Metodologia Científica", também discutem o método dedutivo. Eles destacam que este
método permite ao pesquisador ir do conhecido ao desconhecido com pouca margem de
erro, mas ressaltam que a conclusão não pode conter conteúdos que excedam as premissas.
Isso significa que as conclusões dedutivas são limitadas pelas premissas iniciais e que o
conteúdo da conclusão já está, de certa forma, contido nas premissas.
Essas perspectivas enfatizam que o método dedutivo é rigoroso e sistemático, mas também
que tem limitações em termos de gerar novos conhecimentos que vão além das premissas
estabelecidas. É um método fundamental na ciência, especialmente em disciplinas como
matemática e lógica, onde a validade das conclusões pode ser rigorosamente testada a
partir de axiomas e postulados estabelecidos.
2.3.2.Método Indutivo:
De acordo com Gil (2002), Lakatos e Marconi (2005) este método é essencialmente
empírico e baseia-se na observação de fenômenos específicos para formular
generalizações. Os empiristas, como Francis Bacon e David Hume, defendiam que o
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Gil (2002), Lakatos e Marconi (2005) enfatizam que o método indutivo é frequentemente
utilizado nas ciências naturais e sociais, onde a observação e a experimentação são
fundamentais para o desenvolvimento de teorias. Por exemplo, um pesquisador pode
observar uma série de casos individuais e, a partir desses dados, induzir uma lei ou teoria
geral que explique os fenômenos observados.
2.3.3.Método Hipotético-Dedutivo:
O método hipotético-dedutivo foi definido por Karl Popper a partir de críticas à indução,
expressas em A lógica da investigação científica, obra publicada pela primeira vez em
1935.
A indução, no entender de Popper, não se justifica, pois o salto indutivo de "alguns" para
"todos" exigiria que a observação de fatos isolados atingisse o infinito, o que nunca poderia
ocorrer, por maior que fosse a quantidade de fatos observados. No caso clássico dos cisnes,
para se sustentar, com certeza e evidência, que todos os cisnes são brancos, seria necessário
verificar cada cisne particular possível, do presente, do passado e do futuro, porque, na
realidade, a soma dos casos concretos dá apenas um número finito, ao passo que o
enunciado geral pretende ser infinito.
De acordom Guedes (2016) Karl Popper (1902-1994) foi o primeiro estudioso a descrever
o método hipotético-dedutivo. Para ele, quando há pouco conhecimento sobre um
fenômeno, nasce o problema. E, para explicar a dificuldade, é necessário formular
hipóteses que serão testadas ou falseadas
2.3.3.Método Dialético:
O conceito de dialética é bastante antigo. Platão utilizou-o no sentido de arte do diálogo.
Na Antigüidade e na Idade Média o termo era utilizado para significar simplesmente
lógica. A concepção moderna de dialética, no entanto, fundamenta-se em Hegel. Para esse
filósofo, a lógica e a história da humanidade seguem uma trajetória dialética, nas quais as
contradições se transcendem, mas dão origem a novas contradições que passam a requerer
solução.
c) Negação da negação. A mudança nega o que é mudado e o resultado, por sua vez, é
negado, mas esta segunda negação conduz a um desenvolvimento e não a um retorno ao
que era antes.
2.3.4.Método Fenomenológico:
O método fenomenológico, tal como foi apresentado por Edmund Husserl (1859-1938),
propõe-se a estabelecer uma base segura, liberta de proposições, para todas as ciências.
Para Husserl, as certezas positivas que permeiam o discurso das ciências empíricas são
"ingênuas". A suprema fonte de todas as afirmações racionais é a "consciência doadora
originária". Daí a primeira e fundamental regra do método fenomenológico: "avançar para
as próprias coisas". Por coisa entende-se simplesmente o dado, o fenômeno, aquilo que é
visto diante da consciência. A fenomenologia não se preocupa, pois, com algo
desconhecido que se encontre atrás do fenômeno; só visa o dado, sem querer decidir se este
dado é uma realidade ou uma aparência: haja o que houver, a coisa está aí.
2.4.Desenho da Pesquisa:
O desenho da pesquisa é o plano ou estrutura do estudo e determina como os dados serão
coletados e analisados. Inclui a definição da amostra, a escolha dos instrumentos de coleta
de dados e a metodologia de análise.
2.5.Estratégias de Pesquisa:
As estratégias de pesquisa podem ser específicas, convergentes ou combinadas,
dependendo dos objetivos do estudo. A combinação de métodos qualitativos e
quantitativos, conhecida como método misto, pode oferecer uma compreensão mais rica e
completa dos fenômenos sociais.
Antonio Carlos Gil (2002), por outro lado, propõe uma abordagem estruturada para a
análise de dados, que inclui as seguintes etapas:
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Codificação dos dados: Transformar os dados brutos em um formato que possa ser
analisado.
Estabelecimento de categorias analíticas: Agrupar os dados codificados em
categorias que reflitam os temas ou variáveis de interesse.
Exibição dos dados: Apresentar os dados de maneira que facilite a identificação de
padrões e relações.
Busca de significados: Interpretar os dados para extrair significados relevantes para
a questão de pesquisa.5. Verificação da credibilidade: Assegurar que a análise é
confiável e que as conclusões são fundamentadas nos dados coletados.
Essas etapas ajudam a garantir que a análise de dados seja metódica e fundamentada,
aumentando a validade e a confiabilidade dos resultados da pesquisa
A aplicação da pesquisa social segundo Robert K. Yin é amplamente reconhecida por sua
abordagem metodológica do estudo de caso. Yin (2009) vê o estudo de caso como uma
estratégia de pesquisa que explora fenômenos contemporâneos dentro de seu contexto real,
especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente
evidentes.
Yin argumenta que o estudo de caso é particularmente útil quando há uma necessidade de
compreender complexidades inerentes a um caso específico, o que pode incluir a análise de
processos, eventos ou organizações. A metodologia permite uma investigação aprofundada
e multifacetada, proporcionando uma compreensão rica e holística do caso em estudo.
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A aplicação dessa metodologia pode ser vista em diversas áreas, como educação, ciências
sociais, direito e saúde. Yin (2009) enfatiza a importância de uma formulação clara das
perguntas de pesquisa, a seleção cuidadosa dos casos, a coleta sistemática de dados e o uso
de múltiplas fontes de evidência para garantir a robustez dos estudos de caso.
Para mais detalhes sobre a aplicação da pesquisa social segundo Yin, recomenda-se
consultar suas obras, como "Estudo de Caso: Planejamento e Métodos" e outros textos
acadêmicos que discutem sua metodologia e aplicação em diferentes contextos de pesquisa
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Conclusao
A pesquisa social é uma ferramenta indispensável para a compreensão das dinâmicas
sociais e para a formulação de políticas públicas eficazes. As estratégias de pesquisa social,
sejam elas qualitativas, quantitativas ou mistas, oferecem uma visão abrangente dos
fenômenos sociais, permitindo aos pesquisadores capturar a complexidade das experiências
humanas e das interações sociais.
Referencias Bibliograficas
Angell, Robert C., Freedman, Ronald. (1974) Utilização de documentos, arquivos, dados
censitários e índices. In: FESTINGER, L., KATZ, D. A pesquisa na psicologia
social. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.