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RESENHA DO LIVRO
“ MATRIZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO”
DE
LUÍS CLÁUDIO MENDONÇA FIGUEIREDO
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CAPÍTULO I
A CONSTITUIÇÃO DO ESPAÇO PSICOLÓGICO
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CONCLUSÕES
Nota-se, ao se reconstituir as condições sociais, econômicas e culturais existentes
no projeto de uma Psicologia Científica que lhe criam o espaço e definem seu significado,
oposição entre o caráter considerado pré-científico do sujeito, somado ao caráter pré-social,
ou anti-social do indivíduo privado de um lado, e do outro lado a necessidade de submeter
a subjetividade a leis, descobrindo aí regularidades que possibilitem seu controle e a
coloquem a serviço do domínio técnico da Natureza e da reprodução social. Daí, a ciência
psi, tende a constituir-se, vendo-se na obrigação de reconhecer e desconhecer seu objeto.
Ao nãomodalidades
outras reconhece-lo,denão se legitima Mas
conhecimento. comoaociência independente não
não desconhece-lo, e pode ser anexada
se legitima comoà
ciência, pois não se submete aos requisitos da metodologia científica, nem resulta na
formulação de leis gerais com caráter preditivo. Abre-se um campo de conflitos que não é
acidental. Este, não parece que possa vir a ser unificado, por qualquer meio que o seja.
Antes, as divergências parecem refletir as contradições do próprio projeto que enraizam-se
por sua vez na ambigüidade da posição do sujeito e do indivíduo na cultura ocidental
contemporânea.
CAPÍTULO II
A OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PSICOLÓGICO
No plano teórico a Psicologia reproduz a ambigüidade de seu objeto: o sujeito é
dominador e dominado; o indivíduo é liberto e reprimido. No conjunto da Psicologia nos
deparamos com um complexo de relações sincrônicas que se caracteriza pelo antagonismo
entre diversas concepções irredutíveis entre si. De um lado, escolas e movimentos gerados
por matrizes cientificistas, onde a especificidade do objeto, ou seja, a subjetividade e a
singularidade tendem a ser desconhecidas e surge uma imitação dos modelos e práticas das
ciências naturais. Do outro lado escolas e movimentos gerados por matrizes românticas e
pós românticas, onde atos e vivências de um sujeito, dotados de valor e significado para ele
são valorizados, ou seja, a especificidade do objeto é reconhecida, reivindicando-se total
independência da Psicologia em relação às demais ciências, mas, há carência de segurança
e de cientificidade e assim buscam-se novos moldes científicos.
MATRIZES CIENTIFICISTAS
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MATRIZES COMPREENSIVAS
Existem três grandes linhas compreensivas: o historicismo idiográfico, o
estruturalismo e a fenomenologia. O primeiro busca a captação da experiência como se
constitui na imediata vivência do sujeito. Propõe que se decifre e interprete as
manifestações vitais, culturais e psicológicas, ou seja, atribui às ciências do espírito uma
tarefa hermenêutica. Mas como resolver o problema da verdade? Como escolher entre
interpretações conflitantes? Uma das soluções para o problema da compreensão foi
proporcionada
Nestes,pelos estruturalismos.
o trabalho de interpretação tenta modelar-se pela hipotetização, pelo
cálculo e teste de hipóteses, característica das ciências da natureza. A intenção é reconstruir
as estruturas geradoras de mensagens, as regras que controlam inconscientemente a
organização das formas simbólicas e os discursos. Mas é na fenomenologia que vamos
encontrar uma tentativa de superação, do cientificismo, ao qual os estruturalistas
sucumbem, assim como do historicismo. Os objetos, então, não são os eventos naturais,
mas os fenômenos, aquilo que à consciência aparece. Assim os eventos psi não são coisas
no mundo, mas, constitutivos do mundo.
A fenomenologia denuncia como irremediavelmente cético ao historicismo
idiográfico. O ceticismo seria uma conseqüência do relativismo radical historicista. A
fenomenologiao descobre
Compreender indivíduo que
são oou ser humano
doente, não em
implica temreconstruir
essência seu
alguma pré explicitar
mundo, definida.
horizontes que confiram sentidos a seus atos e vivências, desvelando o seu projeto
existencial. Na base de tudo encontra-se um sujeito e suas escolhas.
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PERSPECTIVAS ATUAIS
O projeto de unificação filosófica e metodológica permanece atual, mas parece
inviável. Desde Watson, até Skinner, na Psicanálise ou em Piaget, percebe-se a mesma
intenção. Diante da impossibilidade da unificação surgem projetos de partilha. Karl Jaspers
distribuiu os fenômenos psi entre uma ciência da natureza e uma ciência do espírito. S.
Koch aceita
diversas áreascomo inevitável a mais
às disciplinas diversidade na Psicologia
próximas. Há quem edefenda
preconiza a anexação das
a permanência da
duplicidade epistemológica e metodológica, tal como Nuttin, para quem existe a
intencionalidade e as leis da natureza, sem que se possa excluir uma ou outra. Howaarth,
assume ótica pragmática e reúne tradição humanista e psicologia mecanicista e acaba
incorrendo num ecletismo embelezado. O ecletismo tem sido a maneira que se tem
encontrado predominantemente na comunidade profissional da Psicologia, para enfrentar as
contradições do projeto de independência científica da Psicologia. Mas assim, as
contradições ficam camufladas, travestidas de complementaridade e a própria natureza do
projeto é subtraida do campo da reflexão e da crítica.
CAPITULO III
MATRIZ NOMOTÉTICA E QUANTIFICADORA
A ciência em qualquer de suas práticas e específicos procedimentos, busca tornar
para o homem, mais compreensível um domínio de sua experiência. As ciências naturais
com a sua procura de compreensão da realidade assenta-se na crença de uma ordem natural,
uma ordem à parte dos sujeitos que a experimentam. Esta não é uma crença gratuita nem se
trata de um mero expediente de conveniência; origina-se na e justifica-se pela historia da
espécie homo sapiens. Nossa espécie caracteriza-se pela produção da própria existência,
através do trabalho que por um lado exige e por outro testa a capacidade que temos para
formar idéias que reproduzem regularidades naturais; estas idéias orientarão a fabricação de
instrumentos e ahumano
poderosa do ser codificação de técnicas
adaptar-se produtivas.
ao ambiente, O otrabalho
sobre mesmo éexercendo
a forma mais
algumcompleta
controle.e
Respostas adaptativas padronizadas com formas e condições de ocorrência dependentes
essencialmente da informação filogenética existem no nível mais simples.
A crença na ordem que a ciência assume é a crença na ordem assumida e
legitimada pelo trabalho. O ser humano anda em busca de regularidades que lhe permitam
prever; é um traço característico de nossa espécie. A crença na ordem natural dirige o
pesquisador na busca de sistemas classificatórios recortando a realidade de acordo com as
diferenciações mais verdadeiras e ou mais inconvenientes e também de leis gerais que
possam descrever de modo mais conveniente ou aproximados relações entre os fenômenos.
Sistemas classificatórios e leis têm valor de hipótese e precisam sofrer correção sempre que
se revelem insuficientes para proporcionar descrições e explicações satisfatórias.
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A ORDEM NATURAL
Copérnico, Kepler e Galileu e Descartes imbuíram nova função à matemática:
expressar as “leis da natureza”. Previsão e cálculos exatos obviamente não foram deixados
de lado. Sobretudo esta previsão é condicionada por uma abstração, que naturalmente
exclui o sensível para trabalhar apenas com o inteligível, com o puramente racional.
Haverá
significados uma substituição:
e de valores o mundo
afetivos e estéticos da experiência
intenções e desejos, dácotidiana
lugar a umsaturado de
mundo em
que a pesquisa e a teorização são fins pra um universo geométrico e mecânico,
matematizável e homogêneo. Esta homogeneízação acaba com divisão do cosmos, porém
impõe-se a tarefa de oferecer descrições e explicações unitárias.
A ruptura epistemológica, que foi uma das grandes façanhas dos precursores da
física, ou seja, a superação e afastamento da experiência sensível para construção de um
objeto teórico original, construída pela razão e objeto da experiência intelectual, foi uma
lição. Apenas a este objeto se aplica de maneira exata as leis da matemática. Assim a
experiência cientifica foi se tornando cada vez mais abstrata e purificada.
A EXPANSÃO DAde
O espírito ORDEM
exatidão,NATURAL
da mensuração e da análise experimental surgiu através de
Lavoisier. Os estudos biológicos também avançaram na direção da biologia científica.
RAÍZESHojeSOCIOCULTURAIS DA QUANTIFICAÇÃO
se aceita como objetivo PSICOLÓGICA
de uma observação acerca do homem, a elaboração
de leis gerais, em linguagem matemática, descrevendo regularidades dos fenômenos
psíquicos e comportamentais, proporcionando previsões exatas, mas isto soava a ainda bem
pouco tempo, como contra-senso, perante a natureza especial da subjetividade.
Estender o pensamento nomotético e quantificador ao homem e particularmente
ao sujeito individual encontrou obstáculos diversos, culturais, ideológicos, religiosos, etc, e
teve que se preceder de transformações sociais que modelaram uma natureza humana,
criando uma imagem de homem que tornou o próprio homem acessível, objeto aos
procedimentos das ciências naturais.
Assim houve melhores condições de expansão da economia mercantil. O
surgimento da psicologia enquanto ciência natural associa-se à expansão da economia
mercantil, graças às transformações sociais que esta proporcionou, mas associa-se também
às crises desta economia, a exigir novas técnicas de controle social, uma ativa intervenção
do Estado, além disto, a legitimações para as novas formas de exercício de poder.
Coube em parte à Psicologia fornecer técnicas e ideologias, e as práticas sociais
criaram pré-condições para que se tornasse aceito um tratamento cientificista da
subjetividade, por introduzir na vida do indivíduo o formalismo, a quantificação, e a
sujeição as leis supostamente naturais da sociedade. O tratamento cientificista devolve por
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seu turno à sociedade, a imagem na qual as características da vida cotidiana, são fixas e
mostradas como fatos naturais.
Não se pode negar a cientificidade de muitas descrições e explicações da
Psicologia principalmente as mais relacionadas ao campo biológico, mas ao estender-se a
todas as formas e níveis de fenômenos psi e do comportamento o pensamento nomotético e
quantificador ao não revelar
existência, a Psicologia as origens
cientificista acabasócio culturais para
contribuindo de suas
que próprias possibilidades
se legitime de
práticas sociais
e interesses correspondentes, o que torna muito comum os produtos das matrizes
românticas, confundir os planos de análise, rejeitando junto com a ideologia cientificista,
conservadora ou progressista, a própria ciência.
CAPÍTULO IV
AS ORIGENS NA FÍSICA
A princípio, também Galileu aderiu à física do impetus, mas mediante sua
fragilidade, terminou por lançar as bases da física científica. Rompeu com Aristóteles e o
senso comum, ao conceber o movimento no vácuo, num experimento imaginário, o que o
conduziu à lei da inércia que atribui o mesmo valor e as mesmas propriedades ao repouso e
ao movimento. O movimento é dotado de autonomia e sua permanência é automática. A
aceleração e a direção são concebidas como procedentes de causas externas ao corpo que se
move, mas o movimento em si independe de força que o puxe como meta, ou causa final,
ou o empurre como ação que lhe foi impressa. Aos fatores causais de aceleração e direção
denomina-se causas eficientes: antecedem o movimento e lhe imprimem direção e
velocidade. O passado determina o presente e o presente ao futuro: é o conceito de
causalidade mecanicista. Homogeneíza-se o universo. Com a homogeneização, propiciada
pela matematização, surge a ressurreição do atomismo de Demócrito. Este concebia o real
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como sendo composto de mínimas partículas, invisíveis, combinadas em diversas formas
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RAIZES SOCIOCULTURAIS
A organização social e técnica do trabalho industrial ocasionaram o surgimento e
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consolidação do atomicismo e do mecanicismo. Mas o simples prestígio não explica a
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CAPITULO V
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A PSICOLOGIA COMPARATIVA
Estudar o comportamento animal para conhecer o desenvolvimento da vida
mental na escala filogenética e buscar a origem da inteligência humana foi iniciado por
Darwin, continuado por Romanes, Morgan, Thorndike, Jennings, dentre outros. O pano de
fundo deste projeto de Psicologia comparativa é a hipótese da continuidade evolutiva de
Darwin.
OS BEHAVIORISMOS
A partir do início do século XX organizou-se nos EUA um movimento
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behaviorista representando uma conjunta influência de várias tradições filosóficas e
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CAPITULO VI
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FUNCIONALISMO NA PSICOSSOCIOLOGIA
Na psicossociologia a matriz funcionalista organicista associa-se às obras de
Durkhein, Malinowski, Radcliffe-Brown, Parson, Merton, etc. O modelo funcionalista de
sociedade é estruturado em torno das noções de função e complementaridade. A sociedade
é vista como um organismo. Cada parte desempenha função complementar às demais e essa
complementaridade é essencial
Na psicologia ao funcionamento
social existe da vidae social.
a teoria dos papéis o manual de Lindsey e Aronson,
condensa as principais lições em termos psicológicos, da sociologia funcionalista. Um dos
grandes nomes do funcionalismo foi Mead que se tornou, no entanto, mais conhecido na
sociologia que na psicologia.
Embora a psicossociologia funcionalista tome a sociedade como sendo
essencialmente harmoniosa, não desconhece a existência de conflitos. Em forma de crises,
sendo que o tema das disfunções sociais, remete à idéia de patologias. Então, de certa
forma, absolve-se o sujeito, na crítica sociologizante, por seus maus comportamentos. O
problema está na sociedade e não no indivíduo.
Hoje o senso comum encontra-se impregnado de modelo funcionalista de
sociedade. Além
divergentes dasfacilidade
e com divergências teóricas
maior o senso comum
as inspiradas aproxima
na matriz as escolas
funcionalista psicológicas
organicista. Na
questão genética, onde a matriz funcionalista tem um de seus focos, surgem questões que
irão separar em suas respostas, ambientalistas e nativistas na Psicologia.
CAPITULO VII
O AMBIENTALISMO PSICOLÓGICO
Surge no século XIX a “inspiração ambientalista nos estudos da experiência
sensorial”, tais como,
psicofisiologia. por autor
Para este exemplo, os estudos
a percepção dosdeobjetos
Helmholtz (1821-1894)
é aprendida; em psicofísica
insere-se, portanto noe
que leva ao empirismo epistemológico de Berkeley” século XVIII”. HELMHOLTZ afirma
que as qualidades da sensação devem ser consideradas como sensação pura e real mas a
maioria das percepções do espaço é produto de experiência e treinamento. Habito e
memória embora produzidos através de processos inconscientes e automáticos, conferem às
sensações puras uma estrutura não atribuível, apenas ao fenômeno sensorial. Lidar com
objetos sobre diversos pontos de vista ensina o sujeito a percebê-los como único objeto
apesar das diferenças de foco. A conclusão inconsciente (termo de Helmholtz) possibilita
compensar as deformações impostas pelas diversas perspectivas obtendo-se uma constância
de forma. As variações propiciadas pelas mudanças de iluminação acarretam conseqüências
na percepção das cores que são compensadas pela aprendizagem obtendo-se constância na
percepção da cor. O caráter inconsciente dos efeitos da aprendizagem faz com que se
tornem bastante difícil perceber isoladamente o papel do presente, do passado e de
experiências. A aprendizagem perceptiva também se revela na seleção de elementos
sensoriais importantes na composição da imagem com que se percebe um objeto. O critério
de conveniência existe e comanda esta seleção, ou seja, o critério da adaptação. Não
observamos exatamente nossas sensações senão quando úteis no reconhecimento de objetos
externos. Antes, pelo contrário, deixamos de lado as sensações sem importância para os
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objetos.
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O NATIVISMO PSICOLÓGICO
As tradições
(1801-1858). racionalistas
Muller postulou e nativistas
energias revelaram-se
específicas na psicofisiologia
dos “nervos” de Müller
que pela estimulação
externa ou interna dariam aos fenômenos sensoriais suas qualidades. Uma pancada, no
ouvido produz um som, no olho uma luminosidade, noutra parte do corpo, mera sensação
táctil. Muller naturalizou o apriorismo transcendental de Kant convertendo num apriorismo
fisiológico, pois afirmou a especificidade de cada via sensorial. Na psicofisiologia
contemporânea, Maturana, com os seus trabalhos acerca da estrutura da experiência visual
da rã (função da estrutura do olho deste animal), inseriu-se na tradição de Müller e também
de Von Uexküll, para quem o ambiente de cada espécie, não é o que as ciências da física e
da química descrevem, mas um conjunto articulado de estímulos com valor e significado
para o animal.
Foi com
Lorenz mostra Lorenz que
segurança o conceito
quanto de instinto retornou,
a uma diferenciação mas livre do mentalismo.
entre comportamentos sujeitos a
aprendizagem e comportamentos inatos. No homem o inato se retrai, mas não é eliminado.
Recentemente, Chomsky e seus seguidores manifestaram-se pelo nativismo; situam-se na
tradição da lingüística racionalista cartesiana e do pensamento romântico organicista.
Segundo Chomsky o fenômeno lingüístico essencial é o aspecto criativo do uso da
linguagem: “a fala não está determinada pela associação fixa de palavras à estímulos
externos ou à estados fisiológicos” . O pensamento de Chomsky representa o estruturalismo
e não se insere na tradição funcionalista.
OS INTERACIONISMOS
As respostas ambientalistas e nativistas nunca são encontradas na forma pura e
exclusiva, pois isto destruiria a característica principal dos fenômenos vitais: os elementos
estruturais no organismo e no ambiente são coordenados uns com os outros. Assim, o
organismo adapta-se ao ambiente, e o ambiente, inclusive o interno ambiente, ao organismo
se adapta: eis o que mantém a vida.
A estrutura orgânica é inseparável da estrutura ambiental, não existem
isoladamente e suas existências expressam mútua coordenação. Na Psicologia como ciência
natural, veda-se a possibilidade de uma exclusiva opção, seja pelo controle ambiental, seja
pelo controle organísmico. Organismo e ambiente definem-se em termos de
interdependência. É natural, portanto, existir uma terceira força entre o ambientalismo e o
nativismo, buscando uma síntese que apreenda o organismo e o ambiente como integrantes
de uma totalidade que se auto-sutenta.
Baldwin, Loyd Morgan e Poulton, assim como Waddington e Piaget, associaram-
se à ênfase nas interações reciprocamente determinantes, entre organismo e ambiente e
entre a história da espécie e do indivíduo. A história do individuo, implicando na
supervalorização da aprendizagem e da experimentação, num determinado ambiente e a
ênfase na história da espécie, implicando na sobrevalorização do organismo, na
determinação do curso em que se desenvolve e na qualidade de suas experiências e de suas
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reações.
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CAPITULO VIII
O BERGSONISMO: UM EXEMPLO
A obra de Bergson é representativa de algumas orientações intelectuais e afetivas,
bemsenso
do específicas,
comum.presentes nessas linhas e emque
É como introspeccionista especial eminicia
Bérgson algumas
sua formulações ecléticas
reflexão filosófica e see
mantém sempre atento às informações, impressões e sentimentos que lhe chegam por essa
via que ele considera privilegiada. Justifica-se, com um ponto de vista cartesiano,
afirmando ser a existência a respeito da qual se tem segurança e que se conhece melhor, a
existência pessoal. Em seus primeiros trabalhos versou sobre dados da consciência e sobre
memória.
Em Bérgson, instaura-se a mística da fluidez e da indeterminação, com pretensão
de representar uma posição metacientífica. Bérgson não nega a importância da ciência
natural em relação matéria orgânica, mas estabelece uma interdição, quanto ao estudo
naturalista dos fenômenos vitais, em particular com relação à Psicologia. A ciência, produto
do previsão
de intelecto,enada entende
controle dafarsa.
é uma vida. O
A que
Psicologia
esperarCientífica é um contra
de uma Psicologia que senso. A promessa
renuncia ao status
de ciência, se apresenta como metafísica, denuncia a lógica e o conceito, recusa as
faculdades intelectuais e coloca as próprias colocações em perigo? Bergson se vale da
experiência estética e tenta justificar a viabilidade da apreensão intuitiva dos fenômenos
vitais.
A psicologia metafísica não é um corpo de doutrinas e menos ainda um arsenal de
técnicas e instrumentos. Sob este ponto de vista a psicologia metafísica é uma arte delicada
e sutil da qual a própria idéia de utilidade deve ser afastada pra que não se caia na
perversão. Mas, embora não tenha utilidade, no entanto, tem um interesse: promover
comunhão entre o indivíduo e o fluxo vital, do qual faz parte e que o constitui. Este é o
interesse que permeia a obra de Bérgson e o leva ao exagero de estetização nas idéias e no
estilo. Sem os ornamentos do estilo o trabalho de Bergson pode ser percebida, como
incoerente, pobre, inócua, baboseiras. Sua obra antecipa várias correntes da Psicologia
contemporânea que sequer o mencionam como precursor.
O HUMANISMO ROMÂNTICO
A institucionalização da profissão de psicólogo não é compatível com a noção de
Bergson de Psicologia, pois esta supõe uma prática mais para os grandes inspirados:
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artistas, santos, heróis. Uma boa parte das seitas psi que existem nas grandes metrópoles
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culturais e são importadas para o Brasil, são marcadas por essas idéias de psicólogo guru.
Essa perspectiva é forte nos humanistas. Cura, reeducação, solução de problemas, são
substituídos pela esperança na fruição do sujeito por ele mesmo em termos estéticos,
entregando-se à corrente da vida, impetuosa e criativa. Um barato. O objetivo da terapia,
seria libertar a energia vital. Para tanto, deve-se abolir as restrições sociais. A uniformidade
do modelado
Em pelo social deve
Bérgson, ser substituída
o misticismo pela diversidade
da criação do autêntico, doassocia-se
e da indeterminação, individual.ao
intuicionismo e à desvalorização da lógica e do conceito; o autêntico é o pré simbólico,
aquilo que não se pode comunicar, a experiência pessoal e intransferível. A linguagem deve
permanecer na berlinda e intervenções não verbais ou antiverbais ganham simpatia. No
corpo e pelo corpo, no gesto pelo gesto; nos movimentos vicerais, os motivos autênticos e
sentimentos genuínos.
O IRRACIONALISMO CONFORMISTA
Entre os filósofos modernos, o intuicionismo irracionalista e o vitalismo não são
exclusividade de Bérgson. O discurso do anti-racionalismo psicológico pode ser visto nele.
Divulga-se
depende, uma
para ser visão otimista
liberada, e positiva
de nenhuma da condição
condição humana.Basta
de vida concreta. A uma
energia
novavital não
atitude,
a ser obtida por meio da terapia. O retorno ao subjetivo via intuição, com vistas a uma
pretensa liberação das forças vitais, que jazem amortecidas, é de tal forma banalizado e ao
senso comum da prática psi incorporado, preenchendo um vácuo teórico e outorgando certa
consistência à prática profissional, entre ecléticos, que surge uma tentativa de analisá-lo,
em sua dimensão ideológica.
Supõe-se no bergsonismo e em outras versões do humanismo, assim como na
gestáltica, em outras terapias corporais, na bioenergética, etc., que a realidade psi tenha
uma existência pré-simbólica e anti-simbólica. Mas não se cogita que a libertação desses
conteúdos vitais possa comprometer a vida socialmente falando-se. O subjetivismo de
Bérgson é anêmico,
estereotipia, semsendo
a repressão, capacidade de resistência
que o próprio efetiva,
irracionalismo contra a não
bergsoniano massificação,
comprometea
ninguém, com uma crítica radical da racionalidade estreita, reduzida à pura
instrumentalidade, pois é muito bem comportado.
O funcionalismo, parece representar, principalmente em suas versões mais
interacionistas que superam a visão de ambiente e organismo independentes, o velho
liberalismo burguês em sua forma viril e progressista; o vitalismo naturista, parece que
corresponde à forma feminina e magoada do liberalismo. O vitalismo reduz-se a uma
ideologia sem valor cognitivo. Inverte os valores dos termos em oposição, ordem e
história, razão e vida. Renega a racionalidade e o impulso crítico. No plano do
conhecimento nenhuma ambição rigorosa, mas delicada intuição dos sentimentos da
subjetividade, enfim. A nenhuma das outras matrizes cabe tão bem o conceito de romântica.
CAPITULO IX
MATRIZES COMPREENSIVAS: O HISTORICISMO IDIOGRÁFICO E SEUS
IMPASSES
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O ROMANTISMO E AS HUMANIDADES
O romantismo não proporcionou nenhuma solução metodológica às ciências
naturais, mas inspirou uma série de ciências morais. As humanidades tem fenômenos
espirituais e culturais como objetos, nos quais o pesquisador se reconhece de alguma forma.
Não faz sentido buscar a neutralização do sujeito em nome de uma objetividade absoluta.
As ciências morais, ao invés de repousar sobre e acentuar a separação entre sujeito e objeto,
supõe e promove a aproximação entre eles.
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positivismo nos trabalhos acerca das ciências naturais podem ser encontradas pelo leitor
moderno. Trata-se de uma reflexão critica que define a natureza do sujeito e do objeto e as
relações entre estes, numa concepção peculiar desta forma de conhecimento. O trabalho de
Dilthey posiciona-se no campo da ontologia e da epistemologia e não no campo da
metodologia. Dilthey retoma uma distinção já insinuante no espírito do tempo: a diferença
radical entre asiluminista
cientificismo ciências naturais e históricas.
que procuravam cadaIsto
ummarca o repúdio
ao seu do romantismo
modo, englobar e do
as práticas
cientificas num mesmo construto epistemológico.
Durante o século XIX as ciências naturais não se deixaram influenciar
profundamente pelo romantismo e além disto, geraram novas produções metodológicas na
tradição iluminista que superaram as limitações de sua própria versão mecanicista, com a
biologia funcionalista e com os avanços na física e na química, corroendo o universo de
Newton. No entanto, o romantismo sobrevivera e se consolidara nas ciências morais.
Dilthey definiu as ciências naturais como sendo explicativas, pois seu procedimento é na
elaboração de leis gerais, com a explicação de acontecimentos particulares subsumidos
nestas leis. Já, as ciências morais e históricas são ciências do espírito e sua meta não é a
explicação,
vivida, mas apor
manifesta compreensão
meio dos atos de comunicativos.
seus objetos. Compreender é elucidarsempre
Os atos comunicativos a experiência
são atos
de um indivíduo, histórica e culturalmente datados que se articulam ao conjunto da
biografia individual que se integra ao sistema total das formas culturais. Somente nesta
articulação com um conjunto, do individuo e da sociedade, o ato adquire sentido e pode ser
compreendido, como momento e expressão de uma totalidade histórica e biográfica.
Mas se o limite do psicologismo é o irracionalismo, já o limite do historicismo é o
ceticismo e o conjunto de regras interpretativas, caso elaborado, resolvendo a contradição
entre a universalidade e a singularidade, não seria um produto histórico? Assim solapam-se
as bases da ciência do espírito: a interpretação já não pode visar as verdades das mensagens
INTERPRETAÇÃO E VERDADE
Em vários arraiais psicológicos a preocupação com a verdade não é acentuada.
Variantes do discurso Diltheyano, na psicologia clinica, aparecem com freqüência. Os
humanistas, por exemplo, usam e abusam desta terminologia: compreensão significado, etc.
Assim, operam na redução destes conceitos ao nível do vitalismo pré-crítico, ou, de
bergsom. Em que condições poderemos expressar sobre a compreensão verdadeiras? O
núcleo da compreensão, encontra-se na valoração do espírito.
CAPÍTULO X
A PROBLEMÁTICA ESTRUTURALISTA
A noção de organismo, central na matriz funcionalista, também aparece no ideário
romântico, sendo que ela, traz consigo, em ambos os casos, o enfoque anti-elementarista,
globalizante, sistemático. Na biologia, no entanto, a noção de organismo liga-se à noção de
complementaridade. As partes do todo, adquirem significado funcional, ajustando-se umas
às outras, complementando-se com harmonia na promoção da interação adaptativa do
organismo ao meio externo a este, mantendo o meio interno dentro da faixa de variação que
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seja compatível com a conservarão da vida. O disfuncional, o patológico é puramente
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não deixa transparecer uma idéia ou conteúdo; ela é o conteúdo em sua manifestação
sensível, a única em que pode este conteúdo subsistir. Importa na análise da forma detectar
princípios de organização, técnicas construtivas. A matriz é Urphänomen (Goethe) dos
contos fantásticos, como a Urplanze o era dos vegetais, contudo um objeto construído e não
um objeto da imediata experiência, alvo da intuição concreta.
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um ensaioFreud reconheceu
de Goethe sobre ea registrou
Natureza aque
influência
ele aindaque o levou à ouvira.
adolescente Faculdade
Masdea Medicina:
relação da
Psicanálise com a filosofia da natureza romântica, assim como com a problemática
romântica da expressão e compreensão de textos vai muito além deste primeiro encontro.
Uma das categorias essenciais do ideário romântico é o conflito. Também o cientificismo
alemão mecanicista e/ou funcionalista, assimilou a idéia de forças naturais em conflito.
Freud, ao apontar o interesse possível de ser despertado, nas ciências, pela
Psicanálise, contempla a linguística: linguagem não é somente a fala, mas o conjunto dos
gestos e outra atividade psíquica como a escrita. Assim, a Psicanálise é uma ciência do
sentido, mas não do sentido imediato. Então, não é na linha divinatória, da revivência, da
empatia, da valorização da consciência espontânea, do intérprete ou do interpretado que se
move Freud.proposto
subjetivista, Ele elabora um dos ataques
pelos românticos e pelosmais consistentes
intuicionistas.. contra o desregramento
A Psicanálise é uma ciência
mediata do sentido e um empreendimento eminentemente antifenomenológico.
A Psicanálise aproxima-se dos estruturalismos, e surgem projetos de fusão. No de
Lacan, é à ciência estrutural da linguagem que se recorre, na busca da terminologia e das
leis adequadas, à dinâmica da vida psi. O inconsciente está estruturado como uma
linguagem é a frase mor de Lacan. Mas há controvérsias: Benveniste, por exemplo, é um
lingüista que confronta, linguagem estricto sensu e simbolismo do inconsciente,,
concluindo que este teria mais afinidade com a estilística que com a lingüística. A
simbólica psicanalítica aparentaria-se mais com a retórica que com a ciência da linguagem.
De todo modo, ao enfoque estrutural caberia ainda a análise dos estilos da fala e do
simbolismo inconsciente.
CAPÍTULO XI
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foco adquire significado para o sujeito. A experiência pré-reflexiva está sempre adiante da
reflexão e assim a compreensão da vivência é tarefa essencialmente inacabada.
AS DOUTRINAS EXISTENCIALISTAS
Sobre a psicologia, a fenomenologia influiu como ciência compreensiva e foi em
grande parte mediada pelas doutrinas existencialistas. O método fenomenológico, ao ser
sistematizado, despertou no inicio do século vinte, em muitos a esperança de que se
proporcionasse a descrição da existência concreta, um rigor ainda não alcançado. É
necessária, contudo uma distinção entre, por exemplo, K. Jaspers, Heidegger e Sartre.
A PSICOPATOLOGIA DE K.JASPERS
K.Jaspers foi não apenas a figura de maior destaque de uma das correntes
existencialistas, mas um pioneiro das ciências compreensivas: psicopatologia e psiquiatria.
“O existir não é objetividade”. Em Jaspers temos mais um filosofar existencialista, que uma
filosofia dogmática existencialista. Este filosofar relaciona-se duplamente com as ciências.
As relações entre ciências do homem e filosofias existencialistas, diferem daquelas em que
se baseiam as ontologias de Heidegger e Sartre, duramente criticadas por Jaspers.
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CAPITULO XII
CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS
A PROBLEMÁTICA DA DIVERSIDADE E DA UNIDADE
A multiplicidade de enfoques metodológicos seria o grande problema da
constituição cientifica da psicologia? A diversidade instalou-se na constituição da
psicologia desde sua origem. A duração desde a origem da psicologia desta diversidade,
desta multiplicidade de abordagens, sua persistência seria outro aspecto problemático a ser
estudado.
Sendo assim, poderia a psicologia ser considerada, efetivamente, e com o
propósito de romper com este problema, como sendo “a ciência da conduta?” A conduta é
finalizada, é uma unidade funcional. É sob a regência do funcionalismo, portanto, que se
faria a unificação.
A interpretação funcional da conduta é exatamente a mesma; o sentido da conduta
é sempre o de restabelecer a unidade do organismo quando este se acha ameaçado pela
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tensão inerente a uma necessidade fisiológica ou adquirida.
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COMENTÁRIO:
A Psicologia em todas as suas facetas e nuances mostra-se multifacetada
pluripresente e multiatuante na sociedade hoje. Apesar da complexidade, ou antes, graças a
Ela pode-se perceber nas diversas tendências e linhas da Psicologia algo relacionado, algo
que parece comum: quer seja no discurso nomotético e quantificador quanto na gestalt
assim como no lado romântico da Psicologia, quanto ao sujeito (ou o que quer que lhe
chamem, querSe
singularidade. seja organismo,
organismo, etc.), sempre
contingência, portar de
se gestalt, uma
parte do forma ou de
todo, se outra , sua
procedente de
vitalismo uma outra instância...
É interessante observar no entanto, um fato curioso: dentro do curso de Psicologia,
se a singularidade aparece, às vezes, tem que ser massacrada? Tem-se, obrigatoriamente
que fazer parte do bando? É o tudo e o nada do 4º Reich?
FIM?
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