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PLANO DE CURSO

TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM

ENFERMAGEM INDÍGENA

EIXO TECNOLÓGICO: Ambiente e Saúde


VERSÃO DO PLANO: FEV - 2020

Manaus
2022

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................................................. 3


2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................... 3
3 OBJETIVO ............................................................................................................... 6
4 REQUISITOS DE ACESSO ..................................................................................... 7
5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................................ 9
6 CAMPO DE ATUAÇÃO ......................................................................................... 10
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................... 13
8 BASE DE CONHECIMENTOS POR COMPONENTE CURRICULAR .................. 16
9 ATIVIDADES TEORICO-PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM ................................. 30
10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................. 37
11 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ............ 44
12 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E APOIO TÉCNICO ..................................... 47
13 INFRAESTRUTURA ............................................................................................ 51
14 DIPLOMA E CERTIFICAÇÕES INTERMEDIÁRIAS ........................................... 52
15 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................................................................ 53
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 76
APÊNDICE 1 – FORMULÁRIOS E MODELOS DE ESTRUTURA BÁSICA PARA O
RELATÓRIO DE ESTÁGIO ...................................................................................... 78
APÊNDICE 2 – ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO
.................................................................................................................................. 82

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

O Curso Técnico de Nível Médio em Enfermagem Indígena pertence ao Eixo


Tecnológico de Ambiente e Saúde, a ser ofertado na modalidade subsequente, de
forma presencial, com carga horária total de 1.800 horas, cujo plano está elaborado
com base na Resolução CNE/CEB nº. 6/2012, de 20/9/2012.

2 JUSTIFICATIVA

No Brasil, os povos indígenas compõem 305 etnias, falam 274 línguas e


totalizam aproximadamente 897 mil indivíduos (IBGE, 2010). Eles estão presentes
em todas as Unidades Federativas do Brasil e cada povo possui uma cultura própria.
Esta diversidade cultural consiste em uma das maiores riquezas do país, bem como
também consiste um grande desafio para a elaboração e implementação de políticas
públicas específicas e diferenciadas. No estado do Amazonas, de acordo com o
censo 2010, existem cerca de 168.680 indígenas, sendo que 34.302 moram em área
urbana e 134.378 em área rural nos municípios do estado.

A Constituição Federal de 1988 representa uma conquista para esses povos,


devido ao reconhecimento de sua cidadania e autonomia, rompendo com a tutela e
a perspectiva integracionista e assimilacionista que caracterizavam o contexto
jurídico-político do Estado até o fim da década de 80. Os indígenas são cidadãos,
possuem todos os direitos do cidadão comum, além daqueles específicos garantidos
pela Constituição.

Também está garantido na Constituição, Capítulo VIII – Dos índios, art. 231,
o respeito à diversidade étnica dos indígenas, reconhecendo sua organização social,
seus costumes, suas línguas, suas tradições e os direitos originários sobre as terras
que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens (BRASIL, 1988).
A Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI),
como parte integrante da Política Nacional de Saúde, reconhece as especificidades
étnicas, culturais e direitos territoriais desta população e aponta como propósito:

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[...] garantir aos povos indígenas o acesso à atenção integral à saúde, de
acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde,
contemplando a diversidade social, cultural, geográfica, histórica e política
de modo a favorecer a superação dos fatores que tornam essa população
mais vulnerável aos agravos à saúde de maior magnitude e transcendência
entre os brasileiros, reconhecendo a eficácia de sua medicina e o direito
desses povos à sua cultura. (BRASIL, 2002, p. 13).

A política de saúde para os povos indígenas é uma das questões mais


delicadas e problemáticas da política indigenista oficial. Sensíveis às enfermidades
trazidas por não indígenas e, muitas vezes, habitando regiões remotas e de difícil
acesso, as populações indígenas são vítimas de doenças, como: malária,
tuberculose, infecções respiratórias, hepatite, doenças sexualmente transmissíveis,
entre outras.
Um dos atuais desafios da humanidade é sobreviver no mundo globalizado e
competitivo. O Estado do Amazonas, dadas às suas especificidades
sociogeográficas, necessita da formação de técnicos de enfermagem com olhar
intercultural, conhecimentos e competências para atuar na saúde indígena
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida desse público.
Nesse aspecto, o Governo do Estado do Amazonas, por intermédio do
Centro de Educação Tecnológica do Amazonas – Cetam, lança o Curso Técnico em
Enfermagem, de forma a atender a população indígena em municípios onde a
quantidade de profissionais indígenas na área da saúde, principalmente
enfermagem, pode comprometer o bom auxílio ao cidadão.
Tratando-se da saúde indígena, o Ministério da Saúde (MS) criou O Distrito
Sanitário Especial Indígena (DSEI), que atua como um modelo de organização de
serviços (orientado para um espaço étnico-cultural dinâmico, geográfico,
populacional e administrativo bem delimitado), o qual contempla um conjunto de
atividades técnicas, visando medidas racionalizadas e qualificadas de atenção à
saúde, promovendo a reordenação da rede de saúde e das práticas sanitárias, além
de desenvolver atividades administrativo-gerenciais necessárias à prestação da
assistência com o Controle Social.
No Brasil, são 34 DSEIs divididos estrategicamente por critérios territoriais e
não, necessariamente, por estados, tendo como base a ocupação geográfica das

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comunidades indígenas. Além dos DSEIs, a estrutura de atendimento conta com os
postos de saúde, os Polos base e as Casas de Saúde Indígena (Casais), os quais
atendem grande parte das demandas de saúde das comunidades indígenas, sendo
a primeira referência para as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI)
atuantes nas aldeias.
Para acompanhamento e controle das ações na assistência a esses povos,
foi criado uma estrutura de atendimento iniciando nas aldeias até a entrada nas
unidades de alta complexidade, conforme abaixo:

DIASI

FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_indigena.pdf

O DSEI Manaus

O Distrito Sanitário Especial Indígena de Manaus, DSEI-Manaus, possui


uma extensão territorial de 235.405 km, situados na abrangência dos 15 municípios:
Manaus, Iranduba, Novo Airão, Manacapuru, Beruri, Anamã, Careiro Castanho,
Careiro da Várzea, Manaquiri, Autazes, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Nova Olinda
do Norte, Borba, Novo Aripuanã, Manicoré, Humaitá e Urucará, situados no Estado
do Amazonas. Existem, no território do DSEI-Manaus, quarenta e quatro grupos
étnicos, sendo eles: Kokama, Tikuna, Kambeba, Apurinã, Mura, Jamamadi, Gavião,
Munduruku, Torá, Parintintin, Tenharin, Diahoi, Mura-Pirahã, Sateré-Mawé, Tukano,
Arara, Baré, Dessano, Makuxi, Mayoruna, Kanameri, Kulina, Marubo, Deni, Miranha,
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Kayapó, Kaxinawá, Karapana, Barasana, Tariano, Baniwa, Tuyuka, Hexkaryano,
Maragua, Piratapuia. A população total corresponde a 27.347 indígenas, sendo 212
aldeias e 17 polos-base. O Distrito dispõe de uma Casa de Apoio à Saúde Indígena
(CASAI), localizada na capital Manaus (AM 010-KM 25), a qual recebe pacientes
indígenas dos sete DSEI do Amazonas (Alto Rio Solimões, Alto Rio Negro, Manaus,
Médio Solimões e Afluentes, Médio Purus, Parintins e Vale do Javari), além de
Roraima (Leste Roraima e Yanomami) e Acre (Alto Rio Purus e Rio Juruá),
compreendendo a Amazônia Legal Brasileira.
Observando esse cenário étnico-sociogeográfico, o Centro de Educação
Tecnológica do Amazonas (CETAM) oferta o Curso Técnico de Nível Médio em
Enfermagem Indígena, fortalecendo as ações de saúde nas comunidades indígenas
preservando os aspectos linguístico, ideológico e econômico que distinguem da
sociedade nacional como um todo.
O Curso de Técnico de Nível Médio em Enfermagem é elaborado de acordo
com a legislação educacional em vigor, seguindo, também, as regras específicas
dos conselhos da profissão por meio do Sistema Cofen-Coren/AM. O curso visa ao
desenvolvimento das competências, habilidades e capacitação profissional requerida
pela natureza da profissão.
Nessa perspectiva, são valorizadas as práticas de promoção à saúde, à
educação e à saúde coletiva associada ao uso de novas tecnologias, não só as de
registros e controles, como as de diagnóstico, atenção e ao cuidado em relação ao
paciente. Dessa forma, este Plano de Curso está adequado à legislação pertinente
que orienta o exercício profissional da Enfermagem, especificamente do Técnico em
Enfermagem e do Auxiliar de Enfermagem.

3 OBJETIVO

O Curso Técnico em Enfermagem objetiva formar Técnicos de Nível Médio


críticos e reflexivos, respeitando o espaço étnico-sociolinguístico e cultural, capazes
de transformar o processo de trabalho na saúde por meio da qualidade da
assistência, aplicando os princípios técnico-científicos e éticos e os pressupostos da
interculturalidade e da atenção diferenciada à saúde possibilitando o

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desenvolvimento de competências e habilidades profissionais cognitivas,
procedimentais e atitudinais necessárias para atuação no mundo do trabalho.

4 REQUISITOS DE ACESSO

O Curso Técnico em Enfermagem é destinado a candidatos que tenham


concluído o Ensino Médio, possuam Registro Administrativo de Nascimento de Índio
– RANÍ ou Declaração expedida pela FUNAI e tenham sido aprovados e
classificados em exame de seleção pública, de acordo com o número de vagas e
critérios do Edital de Seleção ou por meio de matrícula social (conforme
necessidade). Quanto aos procedimentos de matrícula, bem como prazos e
apresentação da documentação exigida, seguem as instruções do Cetam, de acordo
com as exigências legais para o curso e divulgadas em edital.
Considerando as especificidades que envolvem a formação de técnicos de
nível médio contemplados neste plano, este curso será ofertado na forma
subsequente e na modalidade de ensino presencial, de acordo com o previsto no
edital de seleção, bem como neste plano de curso. Dessa forma, não há
possibilidade de ingresso via reopção de modalidade de ensino, nem via
reopção de curso, visto que este plano de curso abrange o atendimento
de demandas específicas dos municípios envolvidos. A possibilidade de reopção de
curso caberá tão somente aos casos cujos critérios estão estabelecidos na
subseção (10.5.8).
O ingresso ao curso/turma via transferência, neste curso, somente será
possível no âmbito INTERNO (entre unidades deste Cetam) e para o mesmo curso
em que o estudante está matriculado, desde que seja na mesma modalidade e
forma de oferta, podendo ocorrer nos casos de: mudança de domicílio; tratamento
de saúde; transferência por motivo de trabalho. No entanto, para solicitar a
transferência, o estudante deverá:

 Estar frequentando o curso;


 Ter cursado com aprovação, pelo menos, os 03 (três) primeiros
componentes curriculares, visto que, no âmbito deste Cetam, é vedada a

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transferência apenas por aprovação/classificação em processo seletivo,
mesmo que a matrícula tenha sido efetivada; e
 Entregar, na unidade de ensino do Cetam, o requerimento preenchido, com
apresentação da documentação completa, que justifique a transferência.

O deferimento da transferência fica condicionado aos seguintes critérios:

 Disponibilidade de vaga, na turma de interesse, considerando o limite de


vagas ofertadas por meio do edital do processo seletivo;
 Condições de oferta do curso e respectivos componentes curriculares
(turma em andamento, cronograma de execução, carga horária, conteúdos
programáticos e equivalência curricular); e
 Aprovação para realização da transferência, por meio de parecer técnico
favorável da Diretoria Acadêmica ou da Diretoria da Unidade de Ensino do
Cetam; e
 Modalidade e forma de oferta.

Se o requerimento for deferido, a transferência interna do estudante será


formalizada pela Secretaria Acadêmica no prazo de 15 dias, a partir da data do
deferimento da solicitação da transferência. Caberá ao estudante se apresentar na
Unidade do Cetam para a qual for transferido, no prazo e horário estabelecidos pelo
Cetam/Unidade, sob pena de ter sua transferência invalidada.
A solicitação de transferência para outras instituições de ensino poderá ser
solicitada a qualquer época pelo estudante ou por seu responsável (se menor de
idade) ou seu representante legal, respeitando-se os prazos para expedição de
documentos determinados pela Secretaria Acadêmica.
Durante o período de tramitação da transferência, o estudante deverá
continuar frequentando o curso, até o resultado do pedido.
Ressalta-se que no âmbito do Cetam e conforme previsto neste Plano de
Curso, o estudante poderá ter sua matrícula cancelada, interrompendo o seu vínculo
com a unidade de ensino, observando-se as normas acadêmicas e administrativas

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do Regimento escolar. Dessa forma, o estudante poderá ter sua matrícula cancelada
automaticamente em qualquer época, nos seguintes casos:

1. Pelo estudante, seu responsável, se menor de idade, ou seu representante legal;


ou,
2. Pela unidade de ensino do Cetam, caso o estudante:

a) Não curse o primeiro componente curricular do curso, conforme previsto em


edital de seleção;
b) Possua duas matrículas ativas no Cetam e não se manifeste no prazo
determinado pela unidade de ensino do Cetam sobre qual curso optará.
Nesse caso, a Instituição cancelará a matrícula mais recente;
c) Por questões de natureza pedagógica, didática e disciplinar, em se tratando,
no último caso, de grave infração ou de reiteradas faltas contra dispositivos
do Regimento Escolar; ou
d) Deixe de frequentar três componentes curriculares, sem justificativa,
independente da sequência na estrutura curricular. A data a ser considerada
para o caso de cancelamento do curso será a data do fechamento do diário
de classe que registrar o não comparecimento do estudante no terceiro
componente curricular/disciplina.
e) Ultrapasse dois anos sem solicitar o reingresso no curso, a contar da data da
assinatura do termo de desistência ou da data da retenção.

Ressalta-se, também, que não haverá trancamento de matrícula em qualquer


que seja a fase de execução do curso, visto que este Plano de Curso atende a
demandas específicas.

5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O Técnico em Enfermagem é um profissional que atua sob a supervisão do


Enfermeiro na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos processos

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saúde-doença de indivíduos e grupos, respeitando o espaço étnico-sociolinguístico e
cultural. Para tanto, requer do profissional, não só competências técnicas isoladas,
mas articulação com as competências ética e política, de modo a contribuir com um
sistema de saúde que está em contínua implementação. Busca-se então a formação
de um sujeito que seja um agente de mudanças. Colabora com o atendimento das
necessidades de saúde dos pacientes e comunidade em todas as faixas etárias.
Promove ações de orientação e preparo do paciente para atendimento das suas
necessidades, respeitando os níveis de conhecimento e complexidade das ações
referenciadas nas necessidades de saúde individual e coletiva, determinadas pelo
processo gerador de saúde e doença, apresentando bom relacionamento
interpessoal, senso crítico-reflexivo e autocrítica, iniciativa, flexibilidade, senso de
observação e capacidade para tomada de decisão.

5.1 Perfil do Auxiliar de enfermagem

O Auxiliar de Enfermagem atua sob a supervisão do Enfermeiro em


atividades que envolvem: ações de enfermagem nos níveis de promoção, proteção,
recuperação e de reabilitação da saúde de indivíduos e/ou grupos sociais; participa
de programas de prevenção e controle da infecção hospitalar; participa de atividades
de pesquisa, educação e comunicação em saúde.

6 CAMPO DE ATUAÇÃO

O campo de atuação do Técnico em Enfermagem abrange: Clínicas e


Hospitais Públicos, Privados ou do Terceiro Setor especificamente em áreas que
tenham pacientes em risco de vida. Exemplo: UTI, Emergência e Centro Cirúrgico;
Postos de Saúde; Unidades básicas de saúde: em programas e campanhas de
saúde e laboratórios; Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena;
Centros/Fundações de Saúde; Empresas/Fábricas em Geral; Clínicas médicas:
assistência ao médico e ao paciente; Creches: assistência de enfermagem; Home
Care: assistência de enfermagem domiciliar; Unidades de resgate: primeiros
socorros; outras áreas de acordo com o permitido pela legislação da profissão.
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6.1 Legislação Pertinente

a) A Constituição da República Federativa do Brasil (Nº 1.988), de 5/10/1988,


disposta na Seção I § art. 205, insere a Lei que define a Educação como direito de
todos e um dever do Estado e da família, além de ressaltar que tal Educação
contribua para o desenvolvimento do indivíduo no exercício da cidadania e na
capacitação profissional.

b) Lei Federal n.º 9.394, de 20/12/1996. Dispõe sobre as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional + Lei n.º 11.741, de 16/7/2008. Altera dispositivos da Lei nº.
9.394, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação
profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação
profissional e tecnológica.

c) Decreto Federal n.º 5.154, de 23/07/2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts.


39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, e dá outras providências + Alterações por meio do
Decreto nº. 8.268/2014, de 18/6/2014, art. 1, que trata da qualificação profissional,
inclusive formação inicial e continuada de trabalhadores.

d) Parecer CNE/CEB n. º 11/2012, de 9/5/21012, que trata das Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio +
Parecer CNE/CEB n. º 8/2014, de 9/10/2014.

e) Resolução CNE/CEB nº. 6/2012, de 20/9/2012, que define Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação profissional Técnica de Nível Médio + Resolução
CNE/CEB nº 1/2014, de 5/12/2014, que atualiza e define novos critérios para a
composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (Observar o Anexo X, que
trata dos Cursos Técnicos e carga horária atual).

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f) Catálogo Nacional de Cursos Técnicos/2008. Orienta sobre os Eixos Tecnológicos
para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, atualizado por meio do Anexo
X, da Resolução CNE/CEB nº. 1/2014, de 5/12/2014.

g) Lei do Estágio nº. 11.788/2008, de 25/9/2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes da educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos.

h) Decreto nº 94.406/87, de 8/6/1987, que Regulamenta a Lei nº 7.498/86-25/6/1986,


que dispõe sobre o exercício da enfermagem.

i) Resolução Nº 07/77, de 24/5/1977 – CFE, que Institui a habilitação de Técnico de


Enfermagem e de Auxiliar de Enfermagem ao nível do ensino de 2º grau.

j) Lei no 9.836, de 23 de setembro de 1999, acrescenta dispositivos à Lei no 8.080,


de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências, instituindo o Subsistema de Atenção à
Saúde Indígena.

k) Decreto n.º 6.861, de 27 de maio de 2009. Dispõe sobre a Educação Escolar


Indígena, define sua organização em territórios Etna educacionais, e dá outras
providências.

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7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1 Estrutura Geral do curso

MÓDULO I – 200
Básico I

MÓDULO II - 250
Básico II

MÓDULO III - 300


Básico III

MÓDULO IV - 250
Específico I

MÓDULO V - 200
(Teoria para o Técnico em Estágio Supervisionado - Etapas I, II e III - 400
Enfermagem) (Estágio para Auxiliar de Enfermagem)

Certificado Intermediária: Auxiliar de


Enfermagem

Estágio Supervisionado Etapa IV e V- 200


(Estágio para o Técnico de Enfermagem)

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

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7.2 Organização Cur ricular – Curso Técni co de Nível Médio em Enf ermagem.

Módulo COMPONENTE CURRICULAR Carga Horária


Português Instrumental e Produção Textual 50
Dimensões Filosóficas, Antropológicas e Sociológicas na
40
Saúde
Ambientação, Ética e Percepção Profissional do Técnico
40
Básico I de Enfermagem no Contexto Social
A Doença como Processo Sociocultural Itinerário e
40
Terapêutico
Matemática Aplicada a Enfermagem 30
Carga Horária do Módulo I 200
Farmacologia aplicada à Enfermagem 30
Noções de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia 40
Educação em Saúde e Primeiros Socorros 40
Básico II Fundamentos de Nutrição para o Cuidado 30
Noções de Anatomia e Fisiopatologia 60
Atividades Integrativas I 50
Carga Horária do Módulo II 250
Fundamentos e Tecnologias no Cuidado de Enfermagem
60
I
Fundamentos e Tecnologias no Cuidado de Enfermagem
60
II
Tecnologias e Cuidados de Enfermagem nas Afecções
60
Básico III no Adulto
Tecnologias e Cuidados de Enfermagem no Atendimento
60
ao Cliente Cirúrgico
Tecnologias e Cuidados de Enfermagem Ginecológica e
60
Obstétrica
Carga Horária do Módulo III 300
Tecnologias e Cuidados de Enfermagem à Criança e
60
Adolescente
Cuidado de Enfermagem à Saúde do Trabalhador 50
IV Tecnologias e Cuidados de Enfermagem na Saúde
80
Específico I Pública – Estratégia Saúde da Família e Saúde Indígena
Enfermagem no Cuidado a Saúde Mental, Álcool e
60
Outras Drogas
Carga Horária do Módulo IV 250

Tecnologias e Cuidados de Enfermagem as Urgências e


60
Emergências
V Tecnologias e Cuidados de Enfermagem ao Paciente
Especifico II 50
Crítico
Noções de Gestão em Enfermagem 30
Atividades Integrativas II 60
Carga Horária Teórico-Prática do Módulo V 200
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Total de Carga Horária Teórico - Prática 1.200
Estágio Profissional Supervisionado – Etapa I 130

Estágio Profissional Supervisionado – Etapa II 130


Auxiliar Técnico
em Enfermagem Estágio Profissional Supervisionado – Etapa III 140
Carga Horária Total do Estágio Profissional
400
Supervisionado do Auxiliar Técnico em Enfermagem
Estágio Profissional Supervisionado – Etapas IV 120
Diploma:
Técnico em Estágio Profissional Supervisionado – Etapas V 80
Enfermagem
Carga Horária Total do Estágio Profissional
200
Supervisionado do Técnico em Enfermagem
Total de Carga Horária do Estágio Profissional Supervisionado 600
Carga Horária Total do Curso 1.800

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8 BASE DE CONHECIMENTOS POR COMPONENTE CURRICULAR

MÓDULO I - Básico I

Componente Curricular Carga Horária


Português Instrumental e Produção Textual 50
Base de Conhecimentos (Ementa)
A linguagem escrita como registro de vivências, expressão de sentimentos e emoções,
comunicação e informação sobre fatos e situações que se realizam nas diversas atividades
sociais humanas. Prática de leitura e interpretação de textos técnicos. Prática de análise
linguística: sinais de pontuação; concordância nominal e verbal; verificação ortográfica;
pronomes de tratamento na comunicação oral e escrita. A qualidade da linguagem escrita e
oral para os profissionais de Enfermagem. Prática de leitura e interpretação de textos técnicos.
Aperfeiçoamento da Língua Portuguesa na produção de textual individual. Processo de
recepção textual: leitura crítica. Metodologia de leitura e compreensão de textos e na
produção de textos: organização de ideias, argumentos, conceitos. Processo de produção
textual: síntese e dissertação. Tipos de produção de textos científicos e suas especifidades:
artigos, resenhas, resumos. Metodologia para Elaboração de Relatórios Técnicos.

Bibliografia
ABREU, A.; SUAREZ. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. 2ª ed. Cotia:
Ateliê Editorial, 2010
SCHOCAIR, N. M. Gramática do Português Instrumental. 6. ed. Impetus, 2012.
MEDEIROS, J. B; ANDRADE, M. M. de. Português Instrumental. 29. ed. Atlas, 2010.
KOCHE, V. S; BOFF, O. M. B; MARINELLO, A. F. Leitura e Produção Textual: Gêneros
textuais do Argumentar e expor. 6. Ed, São Paulo: Ed. Vozes. 2017.

Componente Curricular Carga Horária


Dimensões Filosóficas, Antropológicas e Sociológicas na
40
Saúde
Base de Conhecimentos (Ementa)
Introdução à filosofia, a sociologia e a antropologia. O pensamento filosófico, sociológico e
antropológico na área da Enfermagem. As dimensões fundamentais do ser humano; o
Tomismo, o Positivismo, a Fenomenologia, o Materialismo Histórico Dialético, o pós-
modernismo e a ciência. O Homem, seus pensamentos e aspectos socioculturais. Ética na
Enfermagem. Os elementos condicionantes de grupos, classes sociais e étnico-raciais.
Bibliografia
COSTA, C. Sociologia: introdução a ciência da sociedade. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005.
MARTINS, A. Filosofia e saúde: métodos genealógico e filosófico-conceitual. Cad. Saúde
Pública, Rio de Janeiro, 20(4):950-958, jul-ago, 2004. Disponivel: http://www.scielo.br/
pdf/csp/v20n4/09.pdf. Acesso: 21 dez 2018.

Componente Curricular Carga Horária


Ambientação, Ética e Percepção Profissional do Técnico de 40

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Enfermagem no Contexto Social
Base de Conhecimentos (Ementa)
Políticas de saúde e a História do Sistema Único de Saúde; Saúde e Doença e a Promoção da
Saúde. A organização social, sistemas de parentesco e hierarquias, espaço público e espaço
privado das etnias presentes no território. Prescrições legais que regem o ensino e o exercício
da equipe de Enfermagem. Órgãos de classe regionais e nacionais dos profissionais da equipe
de Enfermagem. Código de Ética de Enfermagem; O código de defesa do consumidor e os
direitos do usuário dos serviços e saúde. Percepções e valores pessoais. A motivação. A
autoestima e o crescimento pessoal. Relacionamentos Terapêuticos. Diferenciando Grupo e
Equipe.
Bibliografia
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Código de Ética dos profissionais de
Enfermagem. Resolução COFEN Nº 564/2017. Brasília. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/12/ANEXO-RESOLU%C3%87 %C3%83O-
COFEN-N%C2% BA-564-2017.pdf. Acesso: 10 de jan 2019.
SANTANA, J. C. B; DUTRA, B. S; CAMPOS, A. C. V. Conflitos Éicos na Área da Saúde:
Como Lidar com Esta Situação. Érica, 2012.
URSINY, T. Você não Pode Evitar Todos os Conflitos. Saraiva, 2012.
Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional em Instuições de Saúde. SENAC,
2017.

Componente Curricular Carga Horária


A Doença como Processo Sociocultural Itinerário e Terapêutico 40
Base de Conhecimentos (Ementa)
Conceito de dados e informação em saúde. Processo saúde-doença e seus determinantes e
condicionantes. Relações entre mito e estrutura social. Crença na alma. Médicos-Feiticeiros e
xamãs. Saúde e medicina tradicional. Problemas de saúde na perspectiva indígena e não
indígena. Práticas de promoção à saúde na perspectiva tradicional e na biomedicina.
Bibliografia
FERREIRA, L. O. Medicinas Indígenas e as políticas da Tradição: Entre Discursos Oficiais
e Vozes Indígenas. FIOCRUZ, 2014.
GUERREIRO, J. F; REIS, R. C. Os Tradicionais: Saúde e Nutrição dos Indígenas Asurini,
Parakana, Arara, Kararao e Awarete da Amazônia Brasileira, Barauna, 2014.

Componente Curricular Carga Horária


Matemática Aplicada a Enfermagem 30
Base de Conhecimentos (Ementa)
Operações Fundamentais, Operações com números racionais, Formas Fracionais,
Transformações entre Unidades de Medidas, Regra de três simples e composta, Porcentagem.
Bibliografia
Egler, L. M.; Brown, A. J.; Propoes, D. Matemática Para Profissionais da Saúde. amgh, 2015.
Utyama, I. K. A. et. al. Matemática Aplicada a Enfermagem: Cálculos de Dosagens em
Adultos e Crianças. Atheneu, 2014.

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


MÓDULO II - Básico II

Componente Curricular Carga Horária


Farmacologia aplicada à Enfermagem 30
Base de Conhecimentos (Ementa)
Histórico e conceito. Farmacocinética e farmacodinâmica. Biodisponibilidade, fatores que
alteram a resposta medicamentosa e prescrição terapêutica a nível ambulatorial e hospitalar.
Conduta farmacológica em casos eletivos e urgência/emergência. Orientação aos pacientes
sobre o uso de fármacos avaliando riscos e benefícios. Acompanhamento de prescrição
médica, verificando efeitos terapêuticos e adversos. Formas e Vias Farmacêuticas.
Classificação das vias de Administração. Fármacos em Pediatria. Misturas e Soluções. Cálculo
de Infusão Medicamentosas Contínuas. Cálculo de Dosagens no Preparo de Medicamentos.
Transformação de Soluções. Diluição de Medicamentos. Importância da Assistência de
Enfermagem nas Interações Medicamentosas.
Bibliografia
CLAYTON, B. D.; STOCK, Y. N. Farmacologia na Prática da Enfermagem. Elsevier /
Medicina Nacionais, 2012.
GUARESCHI, A. P. D. F; CARVALHO, L. V. B; SALATI, M. I. Medicamentos em Enfermagem,
Farmacologia e Administração. Guanabara Koogan, 2017.
MOTTA, A. L; SANTOS, N. C. M. Medicamentos na Enfermagem: Administração e Cálculos.
Érica, 2017.
SILVA, M. T. Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem. Martinari, 2018.

Componente Curricular Carga Horária


Noções de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia 40
Base de Conhecimentos (Ementa)
Conceitos básicos de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia. morfologia, fisiologia e
sistemática de bactérias, fungos. Estrutura e replicação de vírus. Aspectos da sistemática,
morfologia e biologia dos parasitos (Helmintos e Protozoários) e seus vetores, assim como as
relações parasito-hospedeiro, os aspectos de patogenia, manifestações clínicas, epidemiologia
e profilaxia das enfermidades de origem parasitária. Principais infecções causadas por
microrganismos, espécies de parasitas e sua inter-relação com hospedeiro humano e o
ambiente. Controle de microrganismos por agentes físicos e químicos. Fisiologia e morfologia
do sistema imunológico; imunizações (Imunidade Inata/Adaptativa), obtenção de anticorpos,
imunodeficiências e mecanismos de autoagressão (Antígenos e Imunógenos). Reações
Sorológicas. Tipagem Sanguínea. Hipersensibilidade. Imunidade passiva e ativa. Controle
genético da resposta imune. Histocompatibilidade. Tolerância imunológica. Imunomoduladores
e tumores, utilização de vacinas, soros e globulinas. Imunopatologias. Aspectos da semiologia
imunológica.
Bibliografia

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


Benjamim Cimerman e Marco Antonio Franco. Atlas de parasitologia: artrópodes,
protozoários e helmintos; Atheneu.
LEVINSON, W. Microbiologia Médica e Imunologia. Artmed, 2016.
NELMA R. Segnini Bossolan. Introdução à Microbiologia; USP.
NETO, L. S. da L. Microbiologia e Parasitologia: Uma contribuição para a formação de
profissionais de Saúde. AB, 2008.
SILVA, A. G. T. Imunologia Aplicada, Técnicas Laboratoriais e Diagnósticos. Érica, 2014.

Componente Curricular Carga Horária


Educação em Saúde e Primeiros Socorros 40
Base de Conhecimentos (Ementa)
Educação em saúde: conceitos, importância, princípios e objetivos. Concepções Pedagógica.
Papel do profissional de saúde como educador. A educação em saúde no processo de
trabalho como geradora de um ser saudável e comprometido com o auto-cuidado individual e
coletivo. Avaliação da vitima: ABCDE; Segurança de cena; avaliação das condições físicas do
acidentado; Omissão de socorro; Atos ilícitos; Código penal Brasileiro. Artigo 135. Atendimento
á vitima em parada cardiorrespiratória: Conceito de PCR; Classificação da PCR; Diagnóstico
da PCR (sinais vitais - pulso, movimentos respiratórios); Manobras de Reanimação
Cardiopulmonar (Adulto, criança e RN); Desfibrilador Externo Automático (DEA): Conceito;
Mecanismo de Funcionamento; Utilização . Atendimento á vítima com ferimentos: fraturas,
entorses luxações; Tipos de lesão (Fraturas abertas, fechadas); técnicas de Imobilizações.
Atendimento á vitima com vertigens, desmaios e crise convulsiva (Diferenciação de epilepsia e
convulsão). Estado de choque e hemorragias: Mecanismos de choque; Tipos de choque;
Papel do socorrista no atendimento ao choque; Atendimento às vítimas com queimaduras:
Classificação das queimaduras; Extensão e regra dos nove; Diferenciação de queimaduras
elétricas, químicas, explosões; insolação e internação. Atendimento às vítimas de choques
elétricos; Afogamento: Tipos de afogamento; Primeiro atendimento. Corpos estranhos no
organismo: Definição de obstrução de Vias aéreas; Manobra do desengasgo (adulto, Gestante,
Criança e RN). Atendimento às vítimas de intoxicações: Conceito; Tipos; Primeiro
atendimento. Atendimento às vítimas que sofreram mordidas e picadas de animais: Tipos de
animais peçonhentos; Complicações; Primeiro atendimento. Transporte de pessoas
acidentadas e atuação do socorrista em acidentes automobilísticos: Técnicas de transporte
inicial; Arrastamento pela roupa; Rolamento de 90 graus; Elevação cavaleiro; Imobilização em
pé; retirada do capacete; Chave de rauuteck; Uso de ked.
Bibliografia
COSTA, F. A. M. et al. Primeiros Socorros: Guia para profissionais. 2018.
LUONGO, J. Tratado de Primeiros Socorros. Rideel.
LINHARES, A. O. M. et al. Manual de Atendimento Pré-Hospitalar, Sanar, 2018.
SANTOS, Á. da S; PASCHOAL, V. D. Educação em Saúde e Enfermagem. Manole, 2017.
SILVA, C. R. L. D. da. Concepções de Saúde na Educação em Enfermagem. Appris, 2014.

Componente Curricular Carga Horária


Fundamentos de Nutrição para o Cuidado 30
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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


Base de Conhecimentos (Ementa)
Conceitos gerais de alimentação e nutrição. Noções de dietética e dietoterapia. Pirâmide
alimentar. Mecanismos de absorção e digestão dos nutrientes pelo organismo.
Recomendações nutricionais nos diferentes ciclos de vida: recém-nascido, lactente, criança,
adolescente, adulto, gestante e idoso. Necessidades nutricionais de pacientes portadores de
problemas cardiovasculares, digestivos, nefrológicos, endócrinos e osteoarticulares. Dietas
hospitalares. Nutrição enteral e parenteral: conceitos, indicações, vias de acesso e
complicações frequentes. Assistência de enfermagem ao paciente com necessidade de terapia
nutricional. Interações medicamentosas com alimentos. Políticas públicas alimentares.
Bibliografia
TIRAPEGUI, J. Nutrição Fundamentos e Aspectos Atuais. Atheneu, 2013.
SILVA, M.E.; YONAMINE, G. H.; ATZINGEN, M.C. Técnica Dietética Aplicada a Dietoterapia.
Manole, 2015.

Componente Curricular Carga Horária


Noções de Anatomia e Fisiopatologia 60
Base de Conhecimentos (Ementa)
Introdução ao estudo da anatomia e fisiopatologia: Conceitos básicos integrados sobre
anatomia; Os sistemas fisiológicos; Conceito de homeostase; Introdução ao estudo da
Patologia. Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Neurológico: Introdução ao sistema nervoso;
Potencial de ação e condução nervosa; Sentidos especiais e dor; Hierarquia das funções do
SNC; Plasticidade (aprendizado e memória). Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Músculo
Esquelético: Movimento (Contração das fibras musculares e função muscular e Controle do
movimento). Anatomia e Fisiopatologia do sistema endócrino: sistema endócrino; gigantismo,
nanismo e acromegalia, hipo e hipertireoidismo, bócio, Síndromes de Addison e de Cushing,
Diabetes Mellitus e hipoglicemias. Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Cardiovascular: O
Coração como bomba; Pressão arterial; Sistema linfático; Distúrbios da circulação (Hiperemia;
Edema; Hemorragia; Trombose; Embolia). Anatomia e Fisiopatologia do Sistema Respiratório:
Mecânica da respiração; Controle da ventilação. Anatomia e Fisiopatologia do Sistema
Geniturinário e Reprodutor: Aspecto anatomofisiológico do sistema Geniturinário e Reprodutor;
Circulação e função renal; Filtração, reabsorção, secreção e excreção. Anatomia e
Fisiopatologia do Sistema Digestório (Movimento/Motilidade; Secreção; Digestão; Absorção;
Excreção); Principais patologia. Sistema Tegumentar: Anatomia e Fisiopatologia de maior
prevalência relacionadas a esse sistema.
Bibliografia
MARQUES, E. C. M. Anatomia e Fisiologia Humana. Martinari, 2015.
SANTOS, N. C. M. Anatomia e Fisiologia Humana. Érica, 2014.

Componente Curricular Carga Horária


Atividades Integrativas I 50
Base de Conhecimentos (Ementa)
Introdução dos estudantes em cenários de prática que possibilitem um diagnostico comunitário
tendo como perspectiva a integralidade, a interdisciplinaridade e a noção de território em

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


saúde refletindo propostas de ações em saúde.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção básica. Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares no SUS. Disponível em: http://dab.saude.gov
.br/portaldab/ape_pic.php. Acesso: 18 de jan. 2019.
______Ministério da Saúde. Departamento de Atenção básica. Biblioteca Virtual. Disponível
em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php. Acesso: 18 de jan. 2019.
Referencias complementares que ajudem nas atividades propostas.

MÓDULO III - Básico III

Componente Curricular Carga Horária


Fundamentos e Tecnologias no Cuidado de Enfermagem I 60
Base de Conhecimentos (Ementa)
Aspectos Éticos e Legais do Papel do Técnico de Enfermagem; Princípios básicos do controle
de Infecção; Registro de Enfermagem; Ações de Enfermagem no Auto cuidado: Higiene
pessoal, Alimentação oral, Transferência, Deambulação; Alta do Cliente, Transporte do Cliente;
Oxigenioterapia; Inaloterapia; Hemoterapia; Técnicas de Administração de Medicamentos (Via
Endovenosa: tipos de acessos endovenosos, tipos de seringas, tipos de dispositivos
endovenosos, fixação do acesso venoso, conservação e troca do acesso venoso, utilização e
conservação da Bureta, Equipamentos utilizados para infusão endovenosa; Via Ventroglutea:
Tipos de medicamentos, forma de administração e cuidados com o fármaco; Via intramuscular:
Tipos de medicamentos, forma de administração e cuidados com o fármaco, Via Subcutânea:
Tipos de medicamentos, forma de administração e cuidados com o fármaco, Via Oral: Tipos de
medicamentos, forma de administração e cuidados com o fármaco; Via Tópica: Tipos de
medicamentos, forma de administração e cuidados com o fármaco; Via Oftalmológica: Tipos de
medicamentos, forma de administração e cuidados com o fármaco; Via Retal: Tipos de
medicamentos, forma de administração e cuidados com o fármaco); Sinais Vitais: Novas
Tecnologias e Procedimentos. Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente: Conceitos-
chave relacionados à Segurança do Paciente: Segurança do paciente; Dano; Risco; Incidente;
Circunstância notificável; Incidente sem lesão; Evento adverso. Estudo de prática em
biossegurança, conhecimento e utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI) na
prevenção de acidentes e infecções, abordando tópicos referentes a isolamentos e medidas de
proteção à saúde, risco de doenças ocupacionais em serviços de saúde. Portarias, Notas
Técnicas e Resoluções. Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde (ANVISA).
Protocolos contidos em Portarias 2095 e 1377.
Bibliografia

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


ARMOND, G. A. Segurança do Paciente: Como garantir qualidade nos serviços de saúde.
DOC Content, 2016.
CARMAGNANI, M. I. S. et. al. Procedimentos de Enfermagem: Guia Prático. Guanabara
Koogan, 2019
FIGUEIREDO, N. M. A. Fundamentos, Conceitos, Situações e Exercícios. Yendis, 2010.
FIGUEIREDO, N. M.; VIEIRA, A. Emergência – Atendimentos e Cuidados de Enfermagem.
Yendis, 2012
FONSECA, A.; PETERLINE, F.; COSTA, D. Segurança do Paciente. Martinari
LOIS, W.; DUCAN, G.; BAUMLE, W. Fundamentos de Enfermagem Básica. Cengage
learning, 2012.
PAULA, M. F. C. et al. SEMIOTECNICA: Fundamentos para a Prática Assistencial de
Enfermagem. Elsevier, 2017.
, 2014.

Componente Curricular Carga Horária


Fundamentos e Tecnologias no Cuidado de Enfermagem II 60
Base de Conhecimentos (Ementa)
Monitoração Electrocardiográfica; Cateterização de Veia Periférica; Catetrização de Veia
Central; Manutenção dos Cateteres Intravasculares; Monitorização da Pressão Venosa
Central, por Manômetro de Água; Sondagem Nasogástrica; Alimentação Entérica Através de
Sonda Nasogástrica e Nasoentérica; Colostomia: Cuidados Na Substituição, Limpeza e
Irrigação; Clister de Limpeza; Cuidados com as Feridas: Cirúrgica, Traumática e Úlceras;
Posicionamento em diversos tipos de Leito: Decúbito Dorsal, Decúbito Lateral, Decúbito Semi-
Dorsal, Decúbito Ventral, Decúbito Semi-Ventral, Posicionamento ao Cliente com Incapacidade
Lateral; Monitorização da Dor; Monitorização da Temperatura Corporal; Monitorização da
Tensão Arterial; Monitorização da Respiração; Monitorização do Pulso; Monitorização da
Respiração; Monitorização da Saturação de Oxigénio; Manutenção da Traqueostomia;
Aspiração de Secreções: Através da Orofanringe/Nasofaringe, Através do Tubo
Endotraqueal/Traqueostomia; Drenagem Torácica Sub-Aquática; Fase De Inserção do Dreno;
Cuidados com o Cateterismo Urinário: de Alivio e Demora.
Bibliografia
BASTOS, K. A. K.; FIGUEIRAS, N. C. Sistema Respiratório e suas Implicações. AB, 2011.
CARMAGNANI, M. I. S. et. al. Procedimentos de Enfermagem: Guia Prático. Guanabara
Koogan, 2019.
GEOVANINI, T. Tratado de Feridas e Curativos. Rideel, 2013.
WILKINSON, J. M.; LEUVEN, K. V. Fundamentos de Enfermagem. Roca, 2010.
PAULA, M. F. C. et al. SEMIOTECNICA: Fundamentos para a Prática Assistencial de
Enfermagem. Elsevier, 2017.

Componente Curricular Carga Horária


Tecnologias e Cuidados de Enfermagem nas Afecções no
60
Adulto
Base de Conhecimentos (Ementa)

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


Contextualização da Saúde do Adulto no Processo Saúde/Doença; Cronicidade e suas inter-
relações na atenção a saúde; Cuidado de Enfermagem à Pessoa com Dor; Cuidado integral de
enfermagem a portadores de afecções músculo-esquelético, gastrintestinais, endócrinas,
cárdio-circulatórias, hematológica, pulmonares, dermatológicas, oftalmológicas, otológicas,
neurológicas, neoplásicas, nefrológicas, IST’s e SIDA/AIDS.
Bibliografia
BRÊTAS, Ana Cristina Passarella. Enfermagem e Saúde do Adulto. Manole, 2008.
DUARTE, C. L; GESTEIRA, S. A. B. Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica: Teoria e
Prática. Martinari, 2013.
OLIVEIRA, R. G; PEDROSO, Ê. R. P. BlackBook: Clínica Médica. BlackBook, 2014.
OLIVEIRA, R. G. BlackBook Enfermagem. BlackBook, 2016.

Componente Curricular Carga Horária


Tecnologias e Cuidados de Enfermagem no Atendimento ao
60
Cliente Cirúrgico
Base de Conhecimentos (Ementa)
Considerações sobre cirurgias;Terminologia cirúrgica; Comportamento ético na relação
paciente-equipe cirúrgica; Assistência de Enfermagem no Pré-operatório: Humanizando o
preparo do cliente para a cirurgia; Fatores de riscos cirúrgicos; Conhecendo a Unidade
Cirúrgica: Classificação da cirurgia por potencial de contaminação, Estrutura do centro
cirúrgico (CC), Materiais e equipamentos da sala de operação (SO);O Cuidado de Enfermagem
no Trans-operatório: Montagem da sala cirúrgica, Fluxo do cliente no centro cirúrgico, Tempo
cirúrgico, Tipos de drenos, Tipos de pontos, Fios Cirúrgicos, Tipos de anestesia; Cirurgias
torácicas: Toracotomia, lobectomia, pneumonectomia; Cirurgias gastrointerologicas:
apendicectomia, gastrectomia, gastrostomia, jejunostomia, colostomia, herniorrafia abdominal;
Cirurgias nefrológicas: nefrectomia, prostatectomia; Cirurgias trauma-ortopédicas; Cirurgias
ano retais: fistulectomia, abscesso ano-retal, hemorroidectomia, cisto pilomidal; Cirurgias
neurológicas: cirurgias intracranianas; Cirurgias otorrinolaringológicas: laringectomia,
timpanoplastia, amigdalectomia e adenoidectomia; Cirurgias dermatológicas: enxerto cutâneo,
limpeza cirúrgica no cliente queimado; Cirurgias ginecológicas: histerectomia, miomectomia,
mastectomia; Central de Material Esterilizado (CME): luxo do processamento de material
esterilizado Assistência de enfermagem no pós-operatório: cuidados de enfermagem no pós-
operatório imediato (POI), Anormalidades e complicações do pós-operatório; Assistência de
enfermagem em afecções clinicas e cirúrgicas: aspectos preventivos, curativos e de
reabilitação. Novas Tecnologias voltadas à Assistência Cirúrgica.
Bibliografia

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


CHEREGATTI, A. L. Enfermagem em Clínica Cirúrgica no Pré e Pós Operatório. Martinari,
2012.
CHEREGATTI, A. L. Enfermagem em Clínica Cirúrgica: no Pré e no Pós-Operatório.
Martinari, 2012.
DUARTE, C. L; GESTEIRA, S. A. B. Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica: Teoria e
Prática. Martinari, 2013.
GRAZZIANO, E. S. et. al. Enfermagem Perioperatória e Cirurgia Segura. Yendis, 2016..
LEWIS, S. L. et. al. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica: Avaliação e Assistência dos
Problemas Clínicos. Elsevier Health Education, 2013.
SOUZA, Célio Cézar Antunes De. Enfermagem Cirúrgica. AB, 2003

Componente Curricular Carga Horária


Tecnologias e Cuidados de Enfermagem Ginecológica e
60
Obstétrica
Base de Conhecimentos (Ementa)
Políticas públicas de saúde da mulher e sua historicidade; Política Nacional de Humanização
(PNH); Rede Cegonha; Anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor feminino; Assistência de
enfermagem nas afecções ginecológicas; Planejamento familiar. Violência contra a mulher:
acolhimento, encaminhamentos e tratamentos; Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência
Sexual (SAVVIS). Política nacional de atenção à saúde da mulher no período gestacional. Pré-
Natal: Risco Habitual e Alto Risco. Assistência Humanizada ao Parto e Nascimento: alivio não
farmacológico para a Dor; Aromaterapia; musicoterapia; Bola Suíça; barra de Sling; Cavalinho
(Balanço Pélvico); Banqueta; Parto na agua; Técnica do Rebozo. Violência Obstétrica; Centro
de Parto Normal Intra-Hospitalar (CPNI); Assistencia Humanizada ao Parto Cesáreo. Projeto
Nascer; Atuação do Técnico de Enfermagem no Parto e Nascimento. Assistência Humanizada
frente às situações de Abortamento; Cuidado de Enfermagem à mulher e ao RN durante o
trabalho de parto, parto e nascimento. Cuidados de Enfermagem à mulher e ao RN durante
puerpério. Assistência Humanizada ao RN a Termo e Pre-Termo. Método Canguru. Noções
Básicas de Reanimação Neonatal. Aleitamento materno.
Bibliografia
FABBRO, M. R.; MONTRONE, A. V. Enfermagem em Saúde da Mulher - Série Hideko – Vol.
3. Senac, 2013.
FERNANDES, R. A. Q; NARCHI, N. Z; CIANCIARULLO, T. Enfermagem e Saúde da Mulher.
Manole, 2012.
LEIFER, G. Enfermagem Obstétrica. Elsevier Health, 2014
LOPES, M. H. B. M. Enfermagem na Saúde da Mulher. AB, 2006.
MONTENEGRO, C. A. B; FILHO, J. R. Obstetrícia. Guanabara Koogan, 2018.

MÓDULO IV – Especifico I

Componente Curricular Carga Horária


Tecnologias e Cuidados de Enfermagem à Criança e
60
Adolescente
Base de Conhecimentos (Ementa)
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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


Evolução da enfermagem pediátrica, sua situação e vulnerabilidade do ponto de vista
epidemiológico e social; Estatuto da Criança; Calendário Vacinal; Crescimento e
desenvolvimento da criança e todas as peculiaridades que a envolve entre características
físicas, psicomotoras e comportamentais; Prevenção de acidentes na infância; Brinquedo
terapêutico; Abordagem da criança e família em todas as situações, sadia, doente e até
hospitalizada; Aspectos nutricionais; Saúde mental da criança e do adolescente; Assistência de
enfermagem a criança e adolescente com problemas respiratórios, nutritivos, geniturinários,
digestivos, cardiovasculares, ortopédico, do sistema nervoso central e nas principais anomalias
congênitas. O cuidado humanizado no pré, trans e pós-operatório.
Bibliografia
CECCHETTO, F. H.; SILVA, E. F. Procedimentos em Enfermagem Pediátrica. Rubio, 2015.
FONSECA, A. S. Enfermagem Pediátrica. Martinari, 2013.
SOUZA, A. B. G. Manual Prático de Enfermagem Pediátrica. Atheneu, 2017.

Componente Curricular Carga Horária


Cuidado de Enfermagem à Saúde do Trabalhador 50
Base de Conhecimentos (Ementa)
Legislação de saúde e segurança do trabalho; Organização dos serviços de saúde ocupacional,
programas de saúde e campanhas educativas; Estatística e epidemiologia ocupacional;
Assistência de enfermagem a saúde do trabalhador atendimento primário ao trabalhador vitima
de acidentes ou doenças ocupacionais.
Bibliografia
LUONGO, J. Enfermagem do Trabalho. Rideel, 2013.
RIBEIRO, M. C. S. R. Enfermagem e Trabalho - Fundamentos Para a Atenção à Saúde dos
Trabalhadores. Martinari, 2011.

Componente Curricular Carga Horária


Tecnologias e Cuidados de Enfermagem na Saúde Pública –
80
Estratégia Saúde da Família e Saúde Indígena
Base de Conhecimentos (Ementa)
Conceito de saúde pública; Política de saúde no Brasil. Sistema Único de Saúde. Processo
saúde doenças e seus determinantes/condicionantes. Legislação PACS/PSF Portaria 638
GM/MS de 28 de março de 2006; Pacto pela Vida; Diferentes níveis de prevenção e de
assistência à saúde: pública, comunitária, social; Cuidados Primários, Secundários e Terciários;
Assistência de enfermagem à Família; Estrutura familiar; Família como Recurso terapêutico;
Cultura; Educação em saúde; Visita domiciliar na Estratégia de Saúde da Família; Atribuições
dos profissionais de saúde que atuam nos programas de atenção básica, (Portaria 648- Política
de Atenção Básica); Dados epidemiológicos; Vigilância epidemiológica, Notificação; Fonte de
dados; Conceitos básicos; Medidas de controle; Principais indicadores de saúde coletiva;
Sistema de notificação e agravos de doenças (SINAN); Saúde da Criança e do Adolescente:
Aspectos demográficos e perfil epidemiológico; política nacional, Assistência à saúde da
criança e do adolescente nas unidades de ESF. Saúde da Mulher: Aspectos demográficos e
perfil epidemiológico; política nacional, suas diretrizes. Assistência de equipes multidisciplinares

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


na saúde da mulher nas unidades de ESF. Saúde do Homem: Aspectos demográficos e perfil
epidemiológico; política nacional, suas diretrizes e os desafios da sociedade. Assistência de
equipes multidisciplinares á saúde do homem nas unidades de ESF. Saúde do Idoso:
Aspectos demográficos e perfil epidemiológico; política nacional, suas diretrizes e os desafios
da sociedade. Envelhecimento bio-psico-social e ambiental. Condições crônicas de saúde;
Assistência de equipes multidisciplinares à saúde do idoso nas unidades de ESF. Saúde do
trabalhador: Aspectos demográficos e perfil epidemiológico; política nacional, suas diretrizes,
assistência de equipes multidisciplinares a saúde do trabalhador nas unidades ESF. Saúde
Mental: política nacional, suas diretrizes e os desafios da sociedade, assistência de equipes
multidisciplinares ao indivíduo/família em situações de saúde mental nas unidades do ESF.
Saúde Bucal: Aspectos demográficos e perfil epidemiológico; política nacional, suas diretrizes,
desafios da sociedade, assistência de equipes multidisciplinares a saúde bucal nas unidades
ESF. Saúde na Escola: Aspectos demográficos e perfil epidemiológico; política nacional, suas
diretrizes ,desafios da sociedade, assistência de equipes multidisciplinares a saúde na escola
nas unidades ESF. Programa IST/AIDS: Aspectos demográficos e perfil epidemiológico;
política nacional, suas diretrizes, assistência de equipes multidisciplinares ao Programa
DST/AIDS nas unidades ESF. PNI: Imunizações no controle das doenças, epidemias e surtos;
Papel do técnico de enfermagem na sala de vacina; Doenças imunopreviníveis (Poliomielite,
Tétano, Hepatite B, Coqueluche, Difteria, Meningite, Febre Amarela, Rubéola, Sarampo,
Caxumba, Varicela, Raiva Humana); Vacinação, conceitos básicos; Quadro vacinal da criança,
adolescente e adulto; Sala de vacina; Rede de frio. Programa de Controle a Hipertensão
arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus: Aspectos demográficos e perfil epidemiológico; política
nacional, suas assistência de equipes multidisciplinares ao Programa HAS/DIA nas unidades
ESF Programa de Controle da Hanseníase e Tuberculose: Aspectos demográficos e perfil
epidemiológico; política nacional, suas diretrizes, assistência de equipes multidisciplinares ao
Programa HAN/TB nas unidades ESF. Serviços de Urgência e Emergência; política nacional,
suas diretrizes. – SAMU. Saúde Indígena: Aspectos históricos dos povos indígenas; Política
Nacional de Atenção aos Povos Indígenas; Critérios territoriais, estrutura de atendimento e
modelo de organização de serviços na saúde indígena; Epidemiologia em saúde indígena;
Principais doenças que acometem os povos indígena enfatizando as doenças de notificações
compulsórias; Atribuições do técnico de enfermagem na saúde indígena; Cuidados de
enfermagem e as peculiaridades da saúde indígena; Controle Social no Subsistema de Atenção
à Saúde Indígena.
Bibliografia
CORDOBA, E. SUS e ESF: Sistema Único de Saúde e Estratégia Saúde da Família. Rendel,
2013
CUBAS, M. R. Saúde Coletiva: Linhas de Cuidado e Consulta de Enfermagem. Elsevier, 2013.
FIGUEIREDO, N. SUS e Saúde da Família para Enfermagem. Yendis, 2012.
FRANÇOIS, A. Expedicionários da Saúde. Imagemagica, 2013.
PAULINO, I; BEDIN, L. B; PAULINO, L. V. Estratégia Saúde da Família. Ícone, 2017.
PALHETA, R. P. Política Indigenista de Saúde no Brasil. Cortez, 2015.
REIS, R. C. Os Tradicionais – Saúde e Nutrição dos Indígenas. Baraúna, 2015.
VILAR, R. L. A. Humanização da Estratégia Saúde da Família. Yendis, 2014.

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


Componente Curricular Carga Horária
Enfermagem no Cuidado a Saúde Mental, Álcool e Outras
60
Drogas
Base de Conhecimentos (Ementa)
A Reforma Psiquiátrica no Brasil; A rede de cuidados na comunidade, atribuições dos ACS e
ATEnf na Rede de Cuidado em Saúde; Saúde Mental e Inclusão social: a rede se amplia;
Políticas Públicas de Atenção Básica, Política de Atenção Integral à Saúde Mental e Política de
Atenção Integral a usuários de álcool e outras drogas; Os principais desafios da Reforma
Psiquiátrica; Principais distúrbios fisiopatológicos e atuação da Enfermagem com indivíduos em
crise e sofrimento psíquico; métodos de intervenção terapêutica correspondente; Às causas dos
transtornos e aos distúrbios de comportamento humano; Regionalização da saúde Mental,
Álcool e outras drogas no Estado do Amazonas; Demanda, Estratégias e Ações da
Coordenação de Saúde Mental do Estado.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da saúde. Guia de Saúde mental. Atendimento e Intervenção com
Usuários de Álcool e Outras Drogas. MS, 2013.
_______. Ministério da Saúde. Saúde Mental: Caderno de Atenção Básica N. 34. MS, 2013.
MALBERGIER, A. Abordagem Clínica da Dependência de Drogas, Álcool e Nicotina:
Manauslpara Profissionais de saúde Mental. Manole, 2018.

MÓDULO V – Específico II

Componente Curricular Carga Horária


Tecnologias e Cuidados de Enfermagem as Urgências e 60
Emergências
Base de Conhecimentos (Ementa)
Estrutura Física, Organizacional e Administrativa da Unidade Emergencial; Princípios gerais em
situações de emergência e/ou urgência. Medidas de prevenção de acidentes. Equipe de
atendimento nas situações de urgência e emergência no pré-hospitalar e intra-hospitalar;
Farmacologia em Urgências e Emergências; Assistência de Enfermagem na Urgência e
Emergência Pediátrica; Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência Geriátrica;
Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência Ginecológica; Assistência de
Enfermagem na Urgência e Emergência Psiquiátrica; Assistência de Enfermagem na Urgência
e Emergência Clínicas; Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência traumáticas;
Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência Cardiorrespiratória e circulatória;
Assistência de Enfermagem na Urgência e Emergência a vítima de queimadura; Transporte de
vítimas: tipos de ambulâncias, aeromédico, ambulancha.
Bibliografia

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_____________________________________________________________________________________________

Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


ARAÚJO, J. S. Manaual Prático para urgências e Emergências Clínicas. Sanar, 2016.
CAMPANHARO, C. R. V. et. al. Guia de Bolso para Assistência de Enfermagem em
Emergências. Atheneu, 2016.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das Diretrizes da American Heart
Association 2015 para RCP e ACE. Texas: AHA, 2015. Disponível em:
<http://www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/ downloadable
/ucm_317343.pdf>. Acesso em: 21 dez. 2018.
SANTOS, N. C. M. Enfermagem em Pronto Atendimento - Urgência e Emergência. Iátria,
2014.
TOBASI, l; TOMAZINI, E. A. S. Urgências e Emergências em Enfermagem. Guanabara
Koogan, 2017.

Componente Curricular Carga Horária


Tecnologias e Cuidados de Enfermagem ao Paciente Crítico 50 h
Base de Conhecimentos (Ementa)
Humanização em UTI; Aspectos Organizacionais em UTI: Planta física, Localização dentro do
ambiente hospitalar; Questões éticas e legais na UTI; Biossegurança, Recursos tecnológicos;
materiais permanentes e de consumo, Atribuições dos membros da equipe; Critérios de
admissão e alta da UTI; Transporte Inter-hospitalar; Respeito aos direitos humanos, à família e
ao paciente crítico internado na Unidade de Terapia Intensiva; Humanização em UTI;
Monitorização do paciente em UTI: Monitorização invasiva e não invasiva; Cuidados de
enfermagem aos procedimentos invasivos; Assistência de enfermagem, ao paciente com:
distúrbios hidroeletrolíticos; distúrbios ácido-básicos; distúrbios nutricionais, nutrição enteral e
parenteral;; Aspectos nutricionais no paciente crítico, anemias, desnutrição grave, desidratação
grave; hemorragia digestiva; insuficiência cardiocirculatória; Infarto Agudo do Miocárdio;
Miocardite; Arritmias Cardíacas; realização do Eletrocardiograma; Reanimação cardiopulmonar
Adulto e Neopediátrica (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia); Insuficiência Respiratória:
Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), Mal Asmático, Pneumonias, Abordagem
de vias aéreas: cuidados de enfermagem em intubação orotraqueal e traqueostomia;
Ventilação mecânica invasiva e não invasiva; insuficiência renal aguda e crônica e métodos
dialíticos; Síndrome Nefrótica; insuficiência hepática; Hepatites, Acidente Vascular Cerebral;
convulsão e epilepsia; Meningites; escalas e avaliação do nível de consciência no paciente;
Delírio X Delirium; Emergências cardiovasculares e parada cardiopulmonar; Principais
Medicações Utilizadas em UTI, terapia farmacológica em pacientes críticos, sedação e
analgesia, bloqueio neuromuscular (BNM); Conduta e avaliação da dor; O paciente
politraumatizado; Suporte avançado no trauma; O Paciente em Pós-operatório imediato na UTI;
O Paciente Grande Queimado; Paciente em Morte Cerebral; Doação de Órgãos; Balanço
Hídrico;
Bibliografia

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


PAW, H; SHULMAN, R. Medicamentos Em Terapia Intensiva: Um Guia de A a Z. Rubio,
2015.
SILVA, S. C.; PIRES, P. S.; BRITO, C. M. Cuidando do Paciente Crítico: Procedimentos
Especializados. Atheneu, 2013.
VIANA, R. A. P. P; TORRE, M. Enfermagem em Terapia intensiva: Práticas integrativas.
Manole, 2016.

Componente Curricular Carga Horária


Noções de Gestão em Enfermagem 30
Base de Conhecimentos (Ementa)
Teorias de administração científica aplicadas à enfermagem. Filosofia e estrutura
organizacional. Legislação sobre dimensionamento de Enfermagem. Divisão de trabalho em
enfermagem. Meios e instrumentos do processo de trabalho. Tipos de gestão. Sistema de
informação. Planejamento. Processo decisório. Trabalho em equipe, conflitos, negociação.
Qualidade de vida e saúde do trabalhador.
Bibliografia
DOVERA, T. M. D. ; SILVA, J. P. Z. Administração Aplicada na Enfermagem. AB, 2011.
JÚNIOR, K. F. Administração Hospitalar: Coleção Curso de Enfermagem. AB, 2002.
KNODEL, L. J. Administração em Enfermagem. Artmed, 2011.

Componente Curricular Carga Horária


Atividades Integrativas II 60
Base de Conhecimentos (Ementa)
Introdução dos estudantes em cenários de prática real em ambiente de aprendizagem, que
possibilitem a problematização do conceito ampliado de saúde tendo como perspectiva a
integralidade, a interdisciplinaridade e a articulação das teorias vivenciadas com as práticas do
trabalho associadas aos protocolos vigentes de saúde e as praticas tradicionais.
Bibliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção básica. Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares no SUS. Disponível em: http://dab.saude.gov
.br/portaldab/ape_pic.php. Acesso: 18 de jan. 2019.
_______.Ministério da Saúde. Departamento de Atenção básica. Biblioteca Virtual. Disponível
em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php. Acesso: 18 de jan. 2019.
Referencias complementares que ajudem nas atividades propostas.

ESTÁGIO - Enfermagem

Componente Curricular Carga Horária


Estágio Profissional Supervisionado – Etapa I 130
Base de Conhecimentos (Ementa)
Objetivos do estágio em Enfermagem na Etapa I, para o estudante: Aplicação da semiotecnica
e semiologia em fundamentos de enfermagem; Cuidados de enfermagem nas Afecções no
Adulto; Cuidados de enfermagem nos procedimentos cirúrgicos.

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Observação:
Orientações de Estágio Profissional Supervisionado do Cetam/deste Plano de Curso.

Componente Curricular Carga Horária


Estágio Profissional Supervisionado – Etapa II 130
Base de Conhecimentos (Ementa)
Enfermagem no cuidado Ginecológico e Obstétrico; Enfermagem no cuidado a Criança e do
Adolescente.
Observação:
Orientações de Estágio Profissional Supervisionado do Cetam/deste Plano de Curso.

Componente Curricular Carga Horária


Estágio Profissional Supervisionado – Etapa III 140
Base de Conhecimentos (Ementa)
Enfermagem no Cuidado à Saúde da Família;Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas;
Enfermagem no Cuidado a Saúde Indígena.
Observação:
Orientações de Estágio Profissional Supervisionado do Cetam/deste Plano de Curso.

Componente Curricular Carga Horária


Estágio Profissional Supervisionado – Etapa IV 120
Base de Conhecimentos (Ementa)
Enfermagem nos cuidados às urgências e emergências.
Observação:
Orientações de Estágio Profissional Supervisionado do Cetam/deste Plano de Curso.

Componente Curricular Carga Horária


Estágio Profissional Supervisionado – Etapa V 80
Base de Conhecimentos (Ementa)
Projeto de Assistência à Saúde voltado a temáticas específicas estudadas e/ou
vivenciadas no decorrer do curso, tais como: Cuidados à Saúde da Família, Cuidados à Mulher,
Cuidados à Criança e ao Adolescente, Cuidados as Urgência e Emergência; áreas essas
contempladas nos conteúdos teóricos no Plano do Curso Técnico de Enfermagem. Assim, o
Projeto de Assistência à Saúde deverá ser estruturado como um projeto técnico que envolva a
pesquisa escolar e a observação dos estudantes.
Observação:
Orientações de Estágio Profissional Supervisionado do Cetam/deste Plano de Curso.

9 ATIVIDADES TEORICO-PRÁTICA DE APRENDIZAGEM

As atividades teórico-práticas são momentos de significativo aprendizado em


que se contextualizam os estudos teóricos aprendidos, com tarefas de

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


compreensão, interpretação, reflexão, discussão, simulação, investigação,
observações e outras. Elas de fato contribuem na construção do conhecimento, a
partir de atuações concretas, com base nos fundamentos desenvolvidos pela teoria.
Essa relação teoria-prática precisa estar presente em todos os componentes
curriculares que integram a organização curricular de cursos na educação
profissional, para que o processo de ensino aprendizagem seja significativo e que
haja a formação integral do indivíduo, tornando-o apto a desenvolver suas atividades
profissionais.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 enfatiza que não deve
haver dissociação entre teoria e prática. Daí, que a prática se configura não apenas
como situações ou momentos distintos de um curso, mas como inerente a uma
metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação todo o aprendizado.
(PARECER CNE/CEB nº 11/2012).
Para garantir essa integração, é preciso estabelecer estratégias
metodológicas que privilegiem o aprendizado dos alunos, dinamizem o processo
formativo e contribuem para formação de um cidadão mais atuante. Neste contexto
as metodologias ativas valorizam a participação efetiva dos alunos na construção do
conhecimento e no desenvolvimento de competências, possibilitando que aprendam
em seu próprio ritmo, tempo e estilo, por meio de diferentes formas de
experimentação e compartilhamento, dentro e fora da sala de aula, com mediação
de docentes inspiradores e incorporação de todas as possibilidades do mundo
digital. (BACICH, MORAN, 2018).
Dessa forma, as atividades teórico-práticas propostas pelo Cetam podem ser
realizadas em todos os componentes curriculares, tanto em sala de aula regular
quanto em outros ambientes de aprendizagem. Quanto aos tipos das atividades
práticas que podem ser adotados, citamos a seguir:

Pesquisas Escolares: a Atividade Prática realizada por meio de Pesquisas


Escolares deve levar em consideração que está somente se justifica quando ocorre
tendo como foco a Pesquisa como Princípio Pedagógico. Considerar a Pesquisa
como Princípio Pedagógico significa fazer uma formação que, desde o início,

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estimule as pessoas/estudantes (adolescentes, jovens, adultos), a produzir
conhecimento. No entanto, não se pode produzir conhecimento sem a apropriação
do conhecimento já produzido (RAMOS, 2014).
Nesse aspecto, “a pesquisa escolar, motivada e orientada pelos professores,
implica a identificação de uma dúvida ou problema, na seleção de informações de
fontes confiáveis, na interpretação e elaboração dessas informações e na
organização e relato sobre o conhecimento adquirido” (PARECER CNE/CEB nº
11/2012) acerca da área de formação técnica do estudante.
A pesquisa escolar ganha maior significado para os estudantes quando
associada ao desenvolvimento de projetos e/ou atividades contextualizadas e
interdisciplinares/articuladores aos saberes da área de sua formação, e se
objetivarem, também, conhecimentos para atuação na comunidade, estes terão
maior relevância, além de seu forte sentido ético. As pesquisas escolares devem
estar previstas no Plano de Ensino.

Visita Técnica: este tipo de atividade prática é realizada em Ambiente Real


de trabalho ou Ambiente de Aprendizagem externo à escola/unidade de ensino. A
visita técnica deverá estar prevista no plano de ensino, a partir da ementa do
componente curricular e ser formalizada entre a Unidade/Gerência Local, Instrutor,
Coordenação Técnico-Pedagógica do Curso, Organização (Local de realização da
Visita), e comunicadas aos estudantes, os quais deverão dar ciência quanto aos
critérios e procedimentos estabelecidos.

Prática em Espaço Pedagógico/Laboratório: a Atividade Prática realizada


em Ambiente de Aprendizagem, tal como Laboratório e/ou Espaço Pedagógico
(interno ou externo à escola), deverá, como as demais, ser cuidadosamente
orientada em todas as suas etapas, visto que simula situações do dia a dia do
trabalho, as quais permitem aos estudantes vivenciarem experiências profissionais
reais pertinentes à área de sua formação técnica. As práticas em espaço
pedagógico/laboratório devem estar previstas no Plano de Ensino.

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Observações (Semiestruturada, Não-Participante, em Equipe, em
Campo): estes tipos de atividades práticas são decorrentes de visitas técnicas, ou
de atividades observadas em ambientes de aprendizagem, ou do dia a dia dos
estudantes ao se depararem com situações pertinentes aos conteúdos estudados no
decorrer do componente curricular, e deverão estar previstas no plano de ensino. No
Cetam, as observações deverão ser:

Semiestruturada: são observações simples, espontâneas e até informais,


relacionadas às temáticas do componente curricular, cujos procedimentos/fatos
observados devem ser registrados pelos estudantes, e serem
programadas/solicitadas pelo Instrutor.
*Para os registros das observações, podem-se utilizar recursos auxiliares
tais como fotografias e/ou filmagens, desde que sejam previamente acordados com
o Instrutor, a fim de verificar se tal registro necessita de autorização do
local/procedimento/fato observado.

Não-Participante: os estudantes-observadores são meros expectadores


(não interferem no fato, apenas registram os acontecimentos), a partir das
orientações do Instrutor do componente curricular.
Em Equipe: as observações deverão ser realizadas em equipe de 3 (três)
estudantes, de acordo com as orientações do Instrutor do componente curricular.

Em Campo: as observações deverão ser realizadas no local de ocorrência


do fato/procedimento observado.
*Por campo, entende-se que é o Ambiente Real de trabalho ou Ambiente de
Aprendizagem, tal como: sala de aula, laboratórios, espaços da escola/unidade de
ensino que possam ser utilizados para tais atividades, empresa pedagógicas,
espaços cedidos pelos parceiros do Cetam no município, ou outros locais que se
mostrem pedagogicamente apropriados para a atividade.

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


Projeto Técnico: o desenvolvimento de Projeto Técnico deverá ser
acompanhado pelo mesmo instrutor do respectivo componente curricular, o qual
seguirá às instruções gerais do mesmo, devendo estar previsto no seu plano de
ensino.

Produção Textual: o aluno, com suas palavras, deverá expressar as ideias


do autor do texto, sem, porém, dar sua visão crítica. O Instrutor, através deste
instrumento, pode avaliar a capacidade de síntese, interpretação e compreensão do
aluno em relação a ideias de outras pessoas.

Resolução Exercícios: tem por objetivo verificar a compreensão e fixação de


conteúdos apresentados pelo instrutor. É interessante o instrutor realizar a correção
das questões em conjunto com os alunos, pois possibilita a tirada de dúvidas,
verificação de erro e possibilidade de acertos e o levantamento de novos
questionamentos.

Dramatizações: podem ser dramatizadas situações referentes a assuntos


estudados, em forma de peça teatral, jogral, jornal interativo ou paródias.

Portfólio: construção de registro, análise e reflexões do aluno durante o


processo de aprendizagem. São registrados os desafios e as maiores dificuldades
no processo de aprendizagem. Pode ser feito em formato de relatórios diários
produzidos ao final de cada aula. Avaliação de conteúdo teórico.

Estudo de Caso: baseia em experiências reais e têm como objetivo de


explicar, explorar, refletir sobre situações que envolvem tomadas de decisões.

Simulações: proporcionar ao aluno, através de uma ação simulada, uma


experiência o mais próxima possível da realidade, onde possa adquirir competências
funcionais e adquirir uma série de conhecimentos práticos e de conceitos que lhe
permitam posteriormente uma maior facilidade de atuação na vida real.

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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


Aprendizagem Baseada em Projetos - (ABP): tem por objetivo fazer com
que os alunos adquiram conhecimento por meio da solução colaborativa de
desafios. O aluno precisa se esforçar para explorar as soluções possíveis dentro de
um contexto específico ― seja utilizando a tecnologia ou os diversos recursos
disponíveis, o que incentiva a capacidade de desenvolver um perfil investigativo e
crítico perante alguma situação.
Além disso, o professor não deve expor toda metodologia a ser trabalhada, a
fim de que os alunos busquem os conhecimentos por si mesmos. Porém, é
necessário que o educador dê um feedback nos projetos e mostre quais foram os
erros e acertos.

STEAM: permite que alunos experimentem e vivenciem o pensamento


científico de maneira interpretativa e reflexiva, seja por meio de brincadeiras na
Educação Infantil ou em projetos interdisciplinares para turmas mais avançadas.

Aprendizagem baseada em problemas: o método da Aprendizagem


Baseada em Problemas tem como propósito tornar o aluno capaz de construir o
aprendizado conceitual, procedimental e atitudinal por meio de problemas propostos
que o expõe a situações motivadoras e o prepara para o mundo do trabalho.
Enquanto a aprendizagem baseada em projetos exige que os alunos
coloquem a “mão na massa”, a aprendizagem baseada em problemas é focada na
parte teórica da resolução de casos.

Aprendizagem entre pares ou times: a aprendizagem entre pares e times –


em inglês, Peer Instruction (PI) ou team based learning (TBL) –, como o próprio
nome revela, se trata da formação de equipes dentro de determinada turma para
que o aprendizado seja feito em conjunto e haja compartilhamento de ideias.
Seja em um estudo de caso ou em um projeto, é possível que os alunos
resolvam os desafios e trabalhem juntos, o que pode ser benéfico na busca pelo
conhecimento. Afinal, com a ajuda mútua, se pode aprender e ensinar ao mesmo

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tempo, formando o pensamento crítico, que é construído por meio de discussões
embasadas e levando em consideração opiniões divergentes.

Roda de Conversa: trata-se de uma possibilidade metodológica para uma


comunicação dinâmica e produtiva entre alunos adolescentes e professores no
ensino médio. Essa técnica apresenta-se como um rico instrumento para ser
utilizado como prática metodológica de aproximação entre os sujeitos no cotidiano
pedagógico.

Mapa Conceitual: é uma técnica flexível para situações e finalidades


diferentes, podendo ser usada para uma aula, uma unidade de estudo, um curso ou
para o desenvolvimento de todo o programa educacional.

Pesquisa por Narrativa: pesquisa narrativa como “uma forma de entender a


experiência” em um processo de colaboração entre pesquisador e pesquisado. A
pesquisa narrativa mais comum pode ser descrita como uma metodologia que
consiste na coleta de histórias sobre determinado tema onde o investigador
encontrará informações para entender determinado fenômeno.

Pesquisa por grupo focal: é uma forma de entrevistas com grupos, baseada
na comunicação e na interação. Seu principal objetivo é reunir informações
detalhadas sobre um tópico específico (sugerido por um pesquisador, coordenador
ou moderador do grupo) a partir de um grupo de participantes selecionados. Ele
busca colher informações que possam proporcionar a compreensão de percepções,
crenças, atitudes sobre um tema, produto ou serviços.

Diretrizes Pedagógicas

a) Os resultados das atividades práticas deverão ser expostos em sala de


aula/escola (ou outro local) a fim de socializar com a turma o conhecimento e as
experiências vivenciadas, e, quando pertinente, poderão ser apresentadas por meio
de exposições/mostras de trabalhos escolares, encenação teatral/artística em sala
de aula/escola ou outras formas que se mostrem pedagogicamente apropriadas para
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o componente curricular/curso. Tais atividades deverão ocorrer de forma
indissociável da teoria trabalhada, e estar previstas no plano de ensino.
*Caso a atividade ocorra em ambiente de aprendizagem externo à
Escola/Unidade de Ensino, está deverá seguir às mesmas orientações da visita
técnica.

b) Na Educação Profissional, não deve haver dissociação entre teoria e


prática. Por tanto, toda e qualquer Atividade Prática proposta (em Ambiente de
Aprendizagem ou Ambiente Real de trabalho), necessariamente, deverá estar
relacionada tanto ao componente curricular quanto aos objetivos e perfil do curso.

10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Neste Curso Técnico a avaliação deverá ser permanente, visando à melhoria


no desempenho das atividades desenvolvidas pelo futuro Técnico, no decorrer da
realização de todos os componentes curriculares, a avaliação deverá ser
diagnóstica, formativa e somativa.

10.1 Avaliações Diagnóstica

A Avaliação Diagnóstica ocorre em dois momentos diferentes: antes e durante


o processo de instrução. No primeiro momento os objetivos envolvem: Verificar se o
estudante possui determinadas habilidades básicas, e que objetivos do curso já
foram dominados pelo estudante; Identificar perfis de estudantes com dificuldades
similares e adotar estratégias alternativos de ensino para oportunizar um melhor
desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao técnico.
Quanto aos objetivos do segundo momento, destacam-se: Identificar as
causas não-pedagógicas dos repetidos fracassos de aprendizagem, promovendo,
inclusive quando necessário, a indicação do estudante para acompanhamento
especializado (psicólogos, orientadores educacionais, psicopedagogos entre outros),
a fim de sanar suas dificuldades. Tais objetivos visam melhor desenvolver as
habilidades do futuro técnico.

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10.2 Avaliação Formativa

A Avaliação Formativa ocorre durante o processo de instrução e objetiva


Incluir todos os conteúdos importantes de uma etapa da instrução; Fornecer ao
estudante o resultado do que aprendeu e do que precisa aprender, da mesma forma
ao professor para acompanhamento da evolução do estudante no processo;
Identificar as dificuldades dos estudantes e quais os aspectos da instrução que
devem ser retomados; Buscar o atendimento às diferenças individuais dos
estudantes e à prescrição de medidas alternativas para recuperação das
dificuldades de aprendizagem.
Nesse contexto, esse tipo de avaliação visa ao aperfeiçoamento do futuro
técnico durante a realização dos respectivos componentes curriculares, a correção
dos pontos negativos, o aperfeiçoamento dos pontos positivos, a fim de melhor
exercer sua profissão de Profissional Técnico.

10.3 Avaliação Somativa

A Avaliação Somativa ocorre ao final da instrução e tem por objetivo verificar


o que o estudante efetivamente aprendeu; Incluir conteúdos mais relevantes e os
objetivos mais amplos do período de instrução; Atribuir notas; Fornecer ao estudante
resultado (informando-o quanto ao nível de aprendizagem alcançado), se este for o
objetivo central da avaliação somativa.
No caso do Curso Técnico em Enfermagem Indígena deste Cetam, esta
avaliação deve ocorrer após a realização do respectivo componente curricular, para
verificar se os objetivos traçados foram alcançados, e se o futuro técnico adquiriu os
conhecimentos e habilidades específicas no âmbito de sua formação.

10.4 Instrumentos de Avaliação

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Neste curso técnico, poderão ser utilizados os mais diversos instrumentos de
avaliação de acordo com a dinâmica e metodologia das atividades, já dispostas no
item 9 deste plano.
No entanto, considerando a necessidade de normatização de procedimentos
neste curso técnico, o limite mínimo de avaliações a serem realizadas no decorrer
dos componentes curriculares especificados na Base de Conhecimentos do Curso,
fica assim definido:
A quantidade mínima de avaliações deverá corresponder a 1 (uma) avaliação
parcial, a ser aplicada no decorrer do componente curricular, e 1 (uma) avaliação
final, a ser aplicada ao final do componente curricular, as quais serão somadas e
divididas por 2, resultando na média final do componente curricular.
Ressalta-se que o limite de uma avaliação parcial e/ou uma avaliação final,
diz respeito tão somente ao resultado numérico para termos de lançamento em
diário escolar, e não em termos de atividades realizadas no decorrer do componente
curricular. Portanto, o instrutor/professor/tutor poderá realizar várias atividades
compatíveis às necessidades de cada componente curricular/disciplina, inclusive da
prática em situação real de trabalho (Estágio Profissional Supervisionado).

10.5 Considerações acerca da aprovação do estudante nos componentes


curriculares

10.5.1 Será considerado aprovado no componente curricular específico, o estudante


que obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) no componente
curricular e alcançar aproveitamento acadêmico igual ou superior a 60% (sessenta
por cento, equivalente à média final de seis pontos) referente ao domínio das
competências e habilidades estabelecidas para o componente curricular, inclusive
dos componentes específicos das atividades práticas em situação real de trabalho
(Estágio Profissional Supervisionado).
Considerando que a avaliação é contínua, cumulativa e diagnóstica, e
considerando, ainda, o dispositivo na legislação educacional brasileira, não haverá
abono de falta, como regra geral. As situações excepcionais serão tratadas à luz da

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legislação, exigindo-se que o interessado apresente documentação que justifique a
apreciação da excepcionalidade no prazo estabelecido pela unidade de ensino.

10.5.2 Tratando-se de perda de prova de primeira chamada, o estudante, seu


responsável (se menor de idade), ou seu representante legal, poderá solicitar a
prova de segunda chamada, desde que atenda aos seguintes critérios:

a) A solicitação ocorra, via requerimento entregue à secretaria da unidade, em um


prazo de até 24 horas da data de aplicação da prova;
b) Apresente, anexa ao requerimento, documentação que justifique legalmente sua
ausência;
c) O estudante deverá realizar a prova de 2ª chamada em dia e horário estabelecido
pela unidade de ensino do Cetam, sujeito a reprovação do componente curricular
caso não compareça.

10.5.3 Tratando-se de atividades domiciliares, estas se destinam ao estudante


temporariamente impedido de frequentar o curso, exclusivamente nos casos
previstos em lei (Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei Federal nº 6.202/75), como gravidez
de risco, licença maternidade, doenças infectocontagiosas, traumatismos e outros
abrangidos pela legislação.
Para usufruir desse direito, o estudante, seu responsável, se menor de
idade, ou seu representante legal, deverá apresentar a cópia e o documento original
de atestado e/ou laudo médico, na unidade de ensino do Cetam e requerer as
atividades domiciliares, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da
data da ocorrência do fato.
Cabe à equipe pedagógica da unidade de ensino, após o recebimento da
documentação necessária, fazer os encaminhamentos junto aos instrutores e ao seu
responsável, se menor de idade, ou seu representante legal, estabelecendo o
cronograma de envio e recebimento das atividades.

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Cabe ao estudante assinar o termo de ciência das atividades domiciliares,
realizar e providenciar a entrega de todas as atividades solicitadas pela escola
dentro do prazo determinado no cronograma.
Nos casos em que houver algum impedimento para se realizar o
acompanhamento do estudante por meio das atividades domiciliares (estágio
profissional supervisionado e práticas profissionais), será garantida a reoferta do
componente após seu retorno às atividades escolares.

10.5.4 O estudante que atingir frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) no componente curricular e média final de no mínimo 4 (quatro) pontos, o
que equivale a 40% de aproveitamento do componente, poderá cumprir
Recuperação Final. O Instrumento a ser utilizado será uma avaliação de
recuperação final, valendo de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, a ser aplicada em data e
horário definidos previamente pela unidade de ensino do Cetam.

Cálculo da Recuperação Final

Média final do componente (peso 1) + Avaliação de Recuperação Final (peso 2)


3

O estudante que não alcançar rendimento escolar igual ou superior a 60%


representado numericamente pela média 6,0 (seis) após a recuperação final, deverá
cursar novamente o componente curricular de forma integral (reoferta), se amparado
nos termos deste Plano de Curso, desde que seja a primeira reprovação por nota no
mesmo módulo.

10.5.5 Entende-se por reoferta o oferecimento de componente curricular de forma


integral nos seguintes casos:

a) Previstos em lei (Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei Federal nº 6.202/75), como


gravidez de risco, licença maternidade, doenças infectocontagiosas,

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traumatismos e outros abrangidos pela legislação, desde que não sejam
resolvidos por meio das atividades domiciliares;
b) Reprovação por nota na estratégia de recuperação final, limitada a 1 (um)
componente curricular por módulo;
c) Reprovação no componente, com nota inferior a 4 (quatro) e frequência igual
ou superior a 75%, limitada a 1 (um) componente curricular por módulo;
d) Reprovação por falta, sem apresentação de justificativa legal, limitada a 1
(um) componente curricular no curso; ou
e) Razões institucionais e outras situações especificas a serem analisadas pela
coordenação/diretoria acadêmica, preservando-se a sequência do currículo.

Em todos os casos, o estudante, seu responsável, se menor de idade, ou


seu representante legal, deverá solicitar reoferta do componente curricular, por meio
de requerimento, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da data da
conclusão do componente curricular registrada no diário de classe.

10.5.6 O estudante será considerado retido nos seguintes casos:

a) Fique reprovado por nota, pela segunda vez, em qualquer componente


curricular, no mesmo módulo, mesmo que tenha obtido o mínimo de 75% de
frequência;
b) Fique reprovado por falta, pela segunda vez, em qualquer componente
curricular, sem apresentação de justificativa legal, no prazo de 24h (Decreto-
Lei nº 1.044/69 e Lei Federal nº 6.202/75), no decorrer do curso;
c) Fique reprovado por nota mesmo que tenha obtido o mínimo de 75% de
frequência na reoferta do componente curricular;
d) Fique reprovado por falta, mesmo que tenha sido aprovado por nota, na
reoferta do componente curricular; ou
e) Não compareça no prazo e horário estabelecidos pela unidade de ensino do
Cetam para cursar a reoferta.

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Os casos omissos serão analisados pela Coordenação/Diretoria da Unidade
de Ensino/ Diretoria Acadêmica.

10.5.7 O estudante, seu responsável, se menor de idade, ou seu representante


legal, poderá formalizar sua desistência, comparecendo na Unidade de Ensino do
Cetam para assinar o termo de desistência do curso.

10.5.8 O estudante que formalizar a desistência ou ficar retido no curso poderá


solicitar reingresso, uma única vez, para o mesmo curso ou cursos de áreas afins de
qualquer unidade de ensino do Cetam, desde que seja na mesma modalidade e
forma de oferta.
O prazo para solicitar o reingresso será de até 2 anos, a contar da data da
assinatura do termo de desistência ou da data da retenção. A data da retenção no
curso a ser considerada para o reingresso será a data da conclusão do último
componente curricular, cursado pelo estudante, registrada no diário de classe.
No entanto, seu reingresso no curso estará condicionado ao atendimento dos
seguintes critérios:

a) Disponibilidade de vaga, na turma de interesse, considerando o limite de


vagas ofertadas por meio do edital do processo seletivo;
b) Condições de oferta do curso e respectivos componentes curriculares (turma
em andamento, cronograma de execução, carga horária, conteúdos
programáticos e equivalência curricular); e
c) Autorização para o reingresso, por meio de parecer técnico favorável da
Diretoria Acadêmica ou da Diretoria da Unidade de Ensino do Cetam.

A cada semestre letivo o Cetam publicará os critérios, prazos, cursos e vagas


disponíveis destinadas a estudantes interessados no reingresso em cursos do
Cetam, considerando exclusivamente os casos previstos nesta subseção. Os casos
para reingresso são exclusivamente considerando os critérios estabelecidos nesta
subseção (10.5.8) deste Plano de Curso.

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11 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

O estudante regularmente matriculado e frequentando este curso técnico do


Cetam poderá, no decorrer do curso e no prazo estabelecido, solicitar análise de
aproveitamento de componentes curriculares cursados, de acordo com as
subseções (11.1), (11.2), (11.3) e (11.4).

11.1 Em outros cursos técnicos de nível médio da área específica do curso ou


cursos de áreas afins, concluído, devidamente autorizado pelos órgãos
competentes, desde que comprove por meio de documentação original e obedeça
aos seguintes critérios:

a) Requerer aproveitamento junto à Secretaria, no prazo estabelecido pela Unidade


do Cetam;
b) Apresentar, anexa ao requerimento, cópia da documentação (Diploma ou
Certificado + Histórico Escolar) acompanhada dos Conteúdos Programáticos do
curso técnico de origem, a qual deverá ser oriunda de instituição de ensino
devidamente legalizada perante os órgãos competentes, no que se refere às
exigências legais para a área do curso objeto da análise do aproveitamento. As
cópias devem ser apresentadas acompanhadas dos originais, para simples
conferência acadêmica.

11.2 Em curso de Qualificação Profissional Técnica de Nível Médio concluído que


seja parte integrante do itinerário formativo (saída intermediária) do Curso Técnico
ou cursos de áreas afins, desde que seja compatível com perfil do egresso do curso
objeto da solicitação e comprove por meio de documentação original e obedeça aos
seguintes critérios:

a) O prazo entre a conclusão da qualificação profissional e da habilitação técnica


não exceda cinco anos;
b) A carga horária totalize no mínimo 360 horas;

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c) Atenda aos mesmos critérios especificados nas alíneas (a) e (b) relacionadas
neste item (11.1).

O deferimento do aproveitamento requerido mediante apresentação de


documentação que comprove a conclusão de curso técnico (diploma + histórico
escolar + conteúdos programáticos), subseção (11.1); ou comprovante de
qualificação profissional técnica (certificado dentro do prazo limite de cinco anos +
histórico escolar + conteúdos programáticos), subseção (11.2), ocorrerá quando o
resultado da análise atestar equivalência de conteúdos e carga horária de no mínimo
80% (oitenta por cento) em relação aos conteúdos e carga horária do componente
curricular, bem como da adequação ao perfil profissional do Curso Técnico ofertado
pelo Cetam, objeto da solicitação.
Quando a conclusão do curso de qualificação profissional técnica exceder
cinco anos, a análise de aproveitamento somente será realizada mediante a
apresentação de documentação (carteira de trabalho e/ou declaração de
supervisores imediatos), que comprove experiência profissional na área solicitada,
de no mínimo 6 (seis) meses.
O deferimento do aproveitamento ocorrerá quando o resultado da análise
também atestar equivalências mínimas de 80% (oitenta por cento) em relação a
conteúdos e carga horária do componente curricular, além da adequação ao perfil
profissional do Curso ofertado pelo Cetam, objeto da solicitação.
Caso a conclusão da qualificação profissional técnica exceda cinco anos e o
estudante não tenha como comprovar experiência profissional na área, este poderá
solicitar avaliação de competências e habilidades, a qual deverá ser requerida
atendendo aos critérios constantes das alíneas (a) e (b) da subseção 11.1. Neste
tipo de solicitação de aproveitamento, o estudante será submetido à avaliação de
suas competências e habilidades profissionais, por meio de teste teórico-prático, a
ser definido/elaborado pelo setor competente. O aproveitamento do componente
curricular requerido será efetivado se o requerente obtiver aprovação de acordo
como os níveis de saberes estabelecidos na subseção 11.4.

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11.3 Em curso destinado à formação inicial e continuada ou qualificação profissional,
mediante a avaliação do estudante, desde atenda aos seguintes critérios:

a) A carga horária totalize no mínimo 160 horas;


b) Atenda aos mesmos critérios especificados nas alíneas (a) e (b) relacionadas
neste item (11.1);
c) Obtenha parecer favorável para a realização da avaliação de competências e
habilidade, considerando o perfil do profissional a ser formado pelo Cetam.

O aproveitamento do componente curricular requerido será efetivado quando o


requerente obtiver aprovação de acordo como os níveis de saberes estabelecidos na
subseção (11.4).

11.4 No caso de o estudante ser profissional atuante a área do curso, e estar


frequentando regularmente o curso, este poderá requerer avaliação de suas
competências e habilidades adquiridas a partir de sua atuação profissional para
efeito de aproveitamento de componentes curriculares, obedecendo-se aos
seguintes critérios:

a) Requerer avaliação de competências e habilidades junto à Secretaria, no prazo


estabelecido pela Unidade do Cetam;
b) Apresentar, anexa ao requerimento, cópia da Carteira de Trabalho assinada na
área da solicitação de aproveitamento e/ou declaração de seus superiores
imediatos, especificando o período e os tipos de atividades realizadas pelo
requerente, oriunda da Instituição Profissional, legalmente autorizada para
funcionamento pelos órgãos competentes na qual atuou. As cópias devem ser
apresentadas acompanhadas dos originais, para simples conferência acadêmica.

A avaliação do estudante-profissional no componente curricular requerido


ocorrerá por meio de uma avaliação teórico-prática, para atestar os saberes e
experiências de que é possuidor. O aproveitamento do componente curricular

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requerido será efetivado quando o requerente obtiver aprovação a partir de 80%
(oitenta por cento) na avaliação teórico-prática das competências e habilidades que
integram o componente curricular do curso ofertado pelo Cetam, que equivale ao
nível pleno de competências e habilidades profissionais.
Para efeito de avaliação de saberes e experiências profissionais para
estudantes deste curso técnico do Cetam, considerar-se-á os seguintes níveis de
competências e habilidades:

Nível Básico de Saberes e Experiências Profissionais. Neste nível de


avaliação de saberes e experiências profissionais, o resultado corresponde aos
percentuais entre 0 (zero) e 79,9% (setenta e nove vírgula nove por cento) das
competências e habilidades profissionais estabelecidas para o componente
curricular. O estudante que obtiver percentual de avaliação neste nível deverá cursar
regularmente o componente curricular objeto do pedido de aproveitamento, de
acordo com o cronograma estabelecido pela Unidade de Ensino para o curso.
Nível Pleno de Saberes e Experiências Profissionais. Neste nível de avaliação
de saberes e de experiências profissionais, o resultado corresponde aos percentuais
igual ou superior a 80,0% (oitenta por cento) das competências e habilidades
estabelecidas para o componente curricular, a partir do qual será concedido o
aproveitamento de estudos para o componente curricular requerido.
Para todos os casos especificados nas subseções (11.1), (11.2), (11.3) e
(11.4), o Coordenador do Curso deverá analisar criteriosamente toda a
documentação para aproveitamento apresentada pelo futuro Técnico em
Enfermagem, a fim de verificar se as mesmas são compatíveis com os componentes
teórico-práticos propostas pelo Curso do Cetam e encaminhar a documentação ao
setor competente do Cetam que procederá à análise final e emissão do respectivo
parecer.

12 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E APOIO TÉCNICO

12.1 Perfil do Pessoal Docente por componente curricular

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O pessoal docente (instrutor) será selecionado no município de oferta do
curso ou na capital, Manaus, considerando as especificidades que envolvem o
curso. A seleção ocorrerá por componente curricular, cuja formação acadêmico-
profissional deverá atender as especificadas no quadro que segue.

O rd em Componente Curricular Perfil Docente (Instrutor)


Português Instrumental e
1 Graduação em Letras-Língua Portuguesa
Produção Textual
Graduação em Enfermagem, Graduação em
Dimensões Filosóficas,
Filosofia, Antropologia, Ciências Sociais e/ou
2 Antropológicas e Sociológicas
Sociologia com conhecimento/domínio dos
na Saúde
elementos do componente curricular.
Ambientação, Ética e
Graduação em Enfermagem com
Percepção Profissional do
3 conhecimento/domínio dos elementos do
Técnico de Enfermagem no
Contexto Social
componente curricular.
Graduação em Enfermagem, Graduação em
A Doença como Processo
Filosofia, Antropologia, Ciências Sociais e/ou
4 Sóciocultural Itinerário e
Sociologia com conhecimento/domínio dos
Terapêutico
elementos do componente curricular.
Graduação na área das Exatas, com
conhecimento/domínio dos elementos do
Matemática Aplicada a
5 componente curricular. Ou especialização em
Enfermagem
área correlata ao curso técnico, com domínio
dos elementos do componente curricular.
Graduação em Enfermagem ou Farmácia-
Bioquímica ou Biomedicina ou Medicina, com
Farmacologia aplicada à domínio dos elementos do componente
6
enfermagem curricular. Ou especialização em área
correlata ao curso técnico, com domínio dos
elementos do componente curricular.
Graduação em Enfermagem ou Ciências
Biológicas ou Farmácia-Bioquímica ou
Biomedicina ou Medicina, com domínio dos
Noções de Microbiologia,
7 elementos do componente curricular. Ou
Imunologia e Parasitologia
especialização em área correlata ao curso
técnico, com domínio dos elementos do
componente curricular.
8 Educação em Saúde e Graduação e/ou especialização em área da
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Primeiros Socorros saúde ou correlata ao curso técnico, com
domínio dos elementos do componente
curricular.
Graduação em Nutrição ou Enfermagem, com
domínio dos elementos do componente
Fundamentos de Nutrição para
9 curricular. Ou especialização em área
o Cuidado
correlata ao curso técnico, com domínio dos
elementos do componente curricular.
Graduação em Enfermagem ou Medicina ou
Fisioterapia ou Educação Física ou Farmácia-
Noções de Anatomia e Bioquímica ou Biomedicina ou Ciências
10
Fisiopatologia Biológicas. Ou especialização em área
correlata ao curso técnico, com domínio dos
elementos do componente curricular.
Graduação em Enfermagem com domínio dos
11 Atividades Integrativas I
elementos do componente curricular.
Fundamentos e Tecnologias no Graduação em Enfermagem com domínio dos
12
Cuidado de Enfermagem I elementos do componente curricular.
Fundamentos e Tecnologias no Graduação em Enfermagem com domínio dos
13
Cuidado de Enfermagem II elementos do componente curricular.
Tecnologias e Cuidados de Graduação em Enfermagem com domínio dos
14 Enfermagem nas Afecções no elementos do componente curricular.
Adulto
Tecnologias e Cuidados de
Graduação em Enfermagem com domínio dos
15 Enfermagem no Atendimento
elementos do componente curricular.
ao Cliente Cirúrgico
Tecnologias e Assistência Graduação em Enfermagem, de preferência
16 Humanizada de Enfermagem com Especialização em Saúde da mulher ou
Ginecológica e Obstétrica Obstetrícia.
Tecnologias e Cuidados de
Graduação em Enfermagem com domínio dos
17 Enfermagem à Criança e
elementos do componente curricular.
Adolescente
Graduação em Enfermagem, de preferência
Cuidado de Enfermagem à
18 com Especialização em Enfermagem do
Saúde do Trabalhador
Trabalho.
Tecnologias e Cuidados de
Graduação em Enfermagem, de preferência
Enfermagem na Saúde Pública
19 com Especialização correlata ao componente
– Estratégia Saúde da Família
e Saúde Indígena
curricular e/ou Experiência na Área.

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Enfermagem no Cuidado a Graduação em Enfermagem, de preferência
20 Saúde Mental, Álcool e Outras com Especialização em Saúde Mental e/ou
Drogas. com experiência na Área
Tecnologias e Cuidados de Graduação em Enfermagem, de preferência
21 Enfermagem as Urgências e com Especialização em Urgência e
Emergências Emergência e/ou Experiência na Área.
Graduação em Enfermagem, de preferência
Tecnologias e Cuidados de
com Especialização em UTI, Alta
22 Enfermagem ao Paciente
Complexidade, Terapia Intensiva e/ou
Crítico
Experiência na Área.
Graduação em Enfermagem, com
Noções de Gestão em
23 conhecimento/domínio dos elementos do
Enfermagem
componente curricular.
Graduação em Enfermagem com domínio dos
24 Atividades Integrativas II
elementos do componente curricular.
Graduação em Enfermagem, com experiência
Estágio Profissional na Assistência a Saúde Indígena e,
25
Supervisionado Etapa I preferencialmente em orientação de estágio
de curso técnico.
Graduação em Enfermagem, com experiência
Estágio Profissional na Assistência a Saúde Indígena, de
27
Supervisionado Etapa II preferência com Especialização em Saúde da
mulher ou Obstetrícia.
Graduação em Enfermagem, com experiência
na Assistência a Saúde Indígena, de
Estágio Profissional
26 preferência com Especialização em Saúde
Supervisionado Etapa III
Pública, Estratégia Saúde da Família, Saúde
Coletiva, ou com experiência na área.
Graduação em Enfermagem, com experiência
Estágio Profissional na Assistência a Saúde Indígena, de
27
Supervisionado Etapa IV preferência com Especialização em Urgência
e Emergência, ou com experiência na área.
Graduação em Enfermagem, desde que
Estágio Profissional
30 tenha formação e experiência em elaboração
Supervisionado Etapa V
de relatórios/projetos.

12.2 Pessoal Técnico

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Quanto ao pessoal técnico-pedagógico, será definido de acordo com a
demanda, selecionando, primeiramente, profissionais no Município de oferta do
curso, caso não haja mão de obra especializada no Município ofertante, a seleção
ocorrerá em Manaus.

13 INFRAESTRUTURA

Para atingir aos objetivos previstos no projeto, serão necessários acervo


bibliográfico, instalações e materiais de consumo e permanentes (equipamentos),
para todo o curso, incluindo material para o uso específico no seu decorrer do curso.

13.1 Acervo bibliográfico básico

Ordem TÍTULO AUTOR EDITORA


Administração de Goldenzwaig, Nelma Guanabara Koogan
1 Medicamentos na R. S. C
Enfermagem - AME
Administração dos Serviços Chaves J.C. FGV
2
de Saúde
Anamneses e Exame Botura, Alba L. L. B Artmed
3
Físico
Atlas de Anatomia Netter, Frank H. Elsevier
4
Humana
Cálculo e administração Tardelli, M & Regina S. Guanabara Koogan
5 de medicamentos na L.P.T
enfermagem
Cuidados Intensivos de Hudak, Gallo Guanabara Koogan
6 Enfermagem, Uma
abordagem Holística
Enfermagem em Fortes, Júlia I. EPU
7
Emergências
Enfermagem em Carvalho, Geraldo M. EPU
8
Obstetrícia
Ética e Bioética em Fomtinele Junior, Goiânia AB
9
Enfermagem Klinger
Fundamentos de Kawamoto, Emília E. EPU
10
Enfermagem
Gramática do Português SCHOCAIR, N. M Impetus
11
Instrumental
12 Manual do Técnico de Liégio, Eliane M. M.; AB Editora

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Enfermagem Lima, Idelmina L.
Robbins e Cotran – Kumar, Vinay; Fausto, Elsevier
13 Patologia – Bases Nelson; Abbas, Abul K.
Patológicas das Doenças
Tratado de Enfermagem Suddarth, Doris S.; Guanabara Koogan
14
Médico-Cirúrgica Bare, Brenda G.
Wong – Fundamentos de Hockenberry, Marily J. Elsevier
15
Enfermagem Pediátrica

13.2 Instalações e equipamentos

O Curso Técnico em Enfermagem Indígena acontecerá em parceria com


outras instituições, no âmbito do poder público estadual e/ou municipal. Portanto, os
materiais permanentes e de consumo, serão os materiais disponíveis no local do
curso, acrescidos a estes, se necessário, os materiais específicos, de uso coletivo,
serão adquiridos e disponibilizados pelo Cetam. Quanto aos materiais/equipamentos
para uso/proteção individual (EPI), sua aquisição e de responsabilidade do
estudante. Os EPIs básicos são:

 Jaleco Branco;
 Roupa Privativa;
 Esfigmomanômetro;
 Estetoscópio;
 Caderneta para anotações;
 Canetas tinta (azul, preta e vermelha);
 Termômetro.

14 DIPLOMA E CERTIFICAÇÕES INTERMEDIÁRIAS

14.1 DIPLOMA

O estudante que cumprir a carga horária estabelecida para cada componente


curricular que compõe a estrutura curricular do curso, inclusive do estágio

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profi13ssional supervisionado; obtiver aproveitamento igual ou superior a 60%
(sessenta por cento) das competências e habilidades requeridas no curso e
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) em cada componente
curricular, será considerado aprovado no que se refere ao curso e ser-lhe-á
conferido o Diploma de Técnico em Enfermagem Indígena, de acordo com o que
determina a legislação pertinente, com carga horária total de 1.800 horas (sendo
1.200 horas de teoria e 600 horas de estágio profissional supervisionado).

14.2 Certificação

14.2.1 Certificado de Auxiliar de Enfermagem Indígena.

O estudante que cumprir a carga horária estabelecida para cada componente


curricular que compõe a estrutura curricular dos módulos I, II, III, IV e V bem como
do estágio profissional supervisionado; obtiver aproveitamento igual ou superior a
60% (sessenta por cento) das competências e habilidades estabelecidas em cada
componente curricular e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)
também em cada componente curricular, ser-lhe-á conferido Certificado de
Qualificação em Auxiliar de Enfermagem, de acordo com o que determina a
legislação pertinente. A carga horária total para o Auxiliar de Enfermagem deste
Cetam é de 1.600 horas (sendo 1.200 horas de teoria e 400 horas de estágio
profissional supervisionado).

15 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

15.1 Considerações Gerais

A necessidade da mão de obra especializada para o mundo do trabalho tem


exigido da escola um empenho cada vez maior no que se refere às práticas na área
da formação técnica. Nesse sentido, torna-se necessário que os futuros profissionais
vivenciem essas práticas, em situação real de trabalho, no decorrer de sua formação
técnica.

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Nestas Orientações serão especificados os critérios que deverão nortear as
práticas dos futuros profissionais oriundos do Cetam, no que se refere ao Estágio
Profissional Supervisionado (Obrigatório), visto que propicia ao estudante um
espaço de aprendizagem do fazer concreto como complementação de sua formação
profissional, colocando o estudante em contato direto com a realidade da área do
curso e em ambiente real de trabalho, além de propiciar a chance de lidar com
aspectos sociais do dia a dia do mundo do trabalho.
O estágio é considerado, ainda, o locus, onde a identidade profissional do
estudante é gerada, construída e referida, voltando-se para o desenvolvimento de
uma ação vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativa e
sistematicamente.
Dessa forma, as práticas realizadas por meio de Estágio Profissional
Supervisionado (em situação real de trabalho), estão amparadas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
especificamente na Resolução CNE/CEB Nº6/2012, de 20/9/2012, § 2º, Art. 21, e ao
se assumir a prática por meio do Estágio Profissional Supervisionado, exigido pela
natureza da ocupação ou mesmo por lei pertinente à formação da área profissional,
deve-se ter consciência de que o estágio “[...] é ato educativo de responsabilidade
da instituição educacional” (§ 4º, Art. 21, Resolução CNE/CEB Nº 6/2012), tornando-
se, dessa forma, sujeito às obrigações emanadas da Lei nº 11.788/2008 (Lei de
Estágio).
No contexto da Lei nº 11.788/2008 e da Resolução CNE/CEB nº 6/2012, o
Estágio Profissional Supervisionado, neste Cetam, é de caráter Obrigatório e deverá
atender aos critérios gerais de oferta, tais como:

1. Ser ofertado somente a estudantes com matrícula e frequência regular no curso


do Cetam;
2. Ser ofertado em ambiente real de trabalho, seja em empresas e/ou outras
organizações públicas ou privadas ou do terceiro setor;
3. Ter Termo de Compromisso celebrado entre o Cetam, a Parte Concedente e o
Estudante;

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4. Haver compatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as previstas no Termo
de Compromisso, a partir do Plano do Curso;
5. Ter acompanhamento efetivo do orientador do Cetam e um supervisor da Parte
Concedente;
6. Ter contrato de Seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível
com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
7. Visar ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida
cidadã e para o trabalho;
8. Atender aos requisitos da Legislação pertinente emanadas tanto do Conselho
Nacional de Educação-MEC, quanto das entidades representativas das
classe/Conselho Profissional (quando se aplicar).

À Diretoria Acadêmica, por meio da Unidade ou Coordenação de


Curso/Gerência, caberá, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias, informar aos
setores competentes quanto às demandas por Seguro e Termo de Compromisso
pertinente ao estágio obrigatório a ser realizado.
No Cetam, o Estágio Profissional Supervisionado ocorre de duas formas:
Orientação Direta e Orientação Semidireta, de acordo com a exigência da área
profissional, a saber:

a) Orientação Direta: O Orientador deverá estar fisicamente no local onde o estágio


está sendo realizado (Instituição Concedente), a fim de acompanhar e avaliar todas
as atividades desenvolvidas pelo futuro técnico.

b) Orientação Semidireta: O Orientador deverá contatar o Supervisor de Estágio (da


Instituição Concedente) e o estagiário por meio de visitas programadas ao local
onde o estágio está sendo realizado, para fins de acompanhamento e avaliação de
todas as atividades desenvolvidas pelo futuro técnico.

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No contexto deste curso Técnico em Enfermagem, a orientação do Estágio
Profissional Supervisionado deverá ocorrer de forma Direta, com grupos variando
entre 6 a 10 estudantes (dependendo da etapa/complexidade e legislação
específica), sob a responsabilidade do professor/orientador designado
especialmente para esse fim, ao qual caberá o acompanhamento e avaliação dos
estudantes, em concordância com a coordenação do curso e supervisor da
instituição concedente. Cada orientador deverá instruir, concomitantemente, todos
os estudantes designados pela Coordenação do Curso, de acordo com os Critérios
para Orientação do Estágio Profissional Supervisionado, deste Cetam.
O Estágio Supervisionado - Etapa I, II e III, para a Qualificação Profissional de
Auxiliar de Enfermagem Indígena, deverá ocorrer sequencialmente após a
conclusão da carga horária teórico-prática de (1.200 horas), perfazendo 400
(quatrocentas) horas. Para o Técnico em Enfermagem Indígena, o Estágio
Profissional Supervisionado-Etapas IV e V, perfazendo 200 (duzentas) horas,
também, deverá ocorrer sequencialmente, após a conclusão das Etapas anteriores
de acordo com o especificado no projeto de estágio profissional supervisionado.
Ressalta-se que para o início do Estágio Supervisionado, além do
cumprimento da carga horária teórico-prática dos módulos I, II, III, IV e V o estudante
já deverá ter completado 18 (dezoito) anos de idade.

15.2 Objetivos

15.2.1 Geral

O Estágio Supervisionado para o Técnico em Enfermagem tem por objetivo


Oferecer possibilidades para o desenvolvimento de competências técnicas e
habilidades necessárias à profissão de Técnico em Enfermagem de Nível Médio.

15.2.2 Específicos

Para o alcance do objetivo geral do Estágio Supervisionado, foram


estabelecidos os seguintes objetivos específicos:

 Promover a formação de profissionais qualificados e habilitados para atender a


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demanda crescente dessa área da saúde;
 Oferecer condições de os futuros técnicos diferenciarem entre as boas e a
práticas inadequadas em enfermagem, identificando as possibilidades e limites de
sua atuação;
 Propiciar articulação com outros profissionais da área, com o intuito de
desenvolver ações que visem ao aprimoramento das práticas em enfermagem.
 Possibilitar ao estudante que vivenciem o dia a dia do ambiente real de trabalho
na área da enfermagem.

15.3 Etapas do Estágio Profissional Supervisionado

Na Educação Profissional, embora óbvio, deve ser repetido que não há


dissociação entre teoria e prática. O ensino deve contextualizar competências,
visando significativamente à ação profissional. Daí que a prática se configura não
como situações ou momentos distintos do curso, mas como uma metodologia de
ensino que contextualiza e põe em ação o aprendizado. Nesse sentido, o Curso
Técnico em Enfermagem possibilitará ao educando, além da prática desenvolvida no
dia a dia, a possibilidade de enriquecimento e desenvolvimento de suas habilidades
por meio do Estágio Profissional Supervisionado, o qual será desenvolvido nas
respectivas etapas do curso.
O Estágio Profissional Supervisionado deverá ser desenvolvido em um
período máximo de 6 (seis) horas diárias; podendo ainda ser desenvolvido nos finais
de semana, conforme o horário estabelecido previamente pelo Orientador de Estágio
em concordância com coordenação do curso, bem como com a Unidade
Concedente. No entanto, não deverá ultrapassar a 30 horas semanais, e, ainda,
considerar as especificidades e carga horária para cada etapa do Estágio.
Todas as atividades deverão ser registradas nas fichas destinadas
especialmente para esse fim, as quais deverão estar carimbadas e assinadas pelo
Orientador do Estágio, o qual é responsável pela avaliação dos estudantes. As
fichas de frequência do Estágio Supervisionado deverão ser assinadas tanto pelo
Orientador de Estágio quanto pelos estudantes.
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O Estágio Profissional Supervisionado (Obrigatório) poderá ser realizado em
instituições públicas ou privadas ou do terceiro setor, parceiras do Cetam, que
apresentem condições de proporcionar experiência prática na área de formação do
estudante.

15.3.1 Distribuição da Carga Horária do Estágio Profissional Supervisionado

O quadro 1 apresenta o resumo da carga horária do Estágio Profissional


Supervisionado de Enfermagem, deste Cetam.

CARGA Forma de
Formação COMPONENTE CURRICULAR DO ESTÁGIO
HORÁRIA Orientação
Estágio Profissional Supervisionado – Etapa I 130 Direta
Auxiliar de Estágio Profissional Supervisionado – Etapa II 130 Direta
Enfermagem
Estágio Profissional Supervisionado – Etapa III 140 Direta
Carga Horária do Estágio - Auxiliar de Enfermagem 400h
Técnico em Estágio Profissional Supervisionado – Etapa IV 120 Direta
Enfermagem Estágio Profissional Supervisionado – Etapa V 80 Direta
Carga Horária do Estágio – Técnico em Enfermagem 200
Total de Carga Horária do Estágio Profissional
600
Supervisionado

Ressalta-se que seja observada a sequência obrigatória das etapas do


Estágio Profissional Supervisionado, sendo:

a) Etapa I do Estágio Supervisionado - deverá iniciar somente após a conclusão da


carga horária Teórico-Prática especificada na Estrutura Curricular do Curso
(Módulos I, II, III, IV e V - 1200h) que são pertinentes à formação do Auxiliar de
Enfermagem, além de o estudante já ter completado 18 (dezoito) anos de idade;

b) Etapa II do Estágio Profissional Supervisionado - deverá ocorrer após a conclusão


do Estágio I, considerando-se os demais critérios determinados na alínea (a), desta
subseção;

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c) Etapa III do Estágio Profissional Supervisionado - deverá ocorrer após a
conclusão do Estágio II, considerando-se os demais critérios determinados nas
alíneas (a) e (b), desta subseção;

d) Etapa IV do Estágio Profissional Supervisionado - deverá ocorrer após a


conclusão do Estágio III, considerando-se os demais critérios determinados nas
alíneas (a), (b) e (c), desta subseção, além de o estudante já ter cursado com
aprovação a carga teórica total do curso (1.600h), visto que a partir desta etapa,
trata-se da formação para o Técnico em Enfermagem.

e) Etapa V do Estágio Profissional Supervisionado - deverá ocorrer após a


conclusão do Estágio IV, considerando-se os demais critérios determinados nas
alíneas (a), (b), (c) e (d), desta subseção.

15.4 Descrição das atividades desenvolvidas em cada componente curricular do


estágio profissional supervisionado

As atividades de estágio profissional supervisionado contemplam momentos


de dispersão, concentração e produção, as quais são consideradas como carga
horária efetiva do estágio, de acordo com o previsto no Plano de Curso,
considerando estas informações complementares.
As atividades de estágio realizadas nos momentos de concentração são
aquelas que devem ser desenvolvidas com a turma do estágio, previstas para
orientação coletiva em sala de aula. Nesses momentos devem ser realizadas, dentre
outras, discussões sobre as dificuldades, bem como as trocas de experiências
decorrentes das vivências nos locais do estágio, cujo intuito é o de se estabelecer
relações entre teoria e prática, alinhando o que for necessário para melhor formação
do estudante.
As atividades de estágio realizadas nos momentos de dispersão são as
atividades realizadas nos locais de estágio, sob a orientação do Supervisor da
unidade de saúde e o Orientador do componente curricular.

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Os momentos de produção são os momentos que o estudante deverá realizar
a produção dos relatórios de estágio pertinente à etapa que está sendo
desenvolvida, além de buscar outras formas de conhecimento, tais como pesquisa a
respeito dos assuntos que estão sendo vivenciados no estágio.

O quadro 2 apresenta o resumo da distribuição da carga horária do Estágio


Profissional Supervisionado de Enfermagem, deste Cetam.
Quadro 2 - Distribuição das horas de estágio em cada etapa
CARGA HORÁRIA
Horas
COMPONENTE CURRICULAR DO para Forma
ESTÁGIO PROFISSIONAL Total Horas para Dispers Horas para de
Ordem
SUPERVISIONADO de Concentração ão Produção Orient
(TÉCNICO EM ENFERMAGEM) Horas (Sala de aula) (Local (Estudante) ação
do
Estágio)
Estágio Profissional Supervisionado –
1 130 16 104 10 Direta
Etapa I
Estágio Profissional Supervisionado –
2 130 16 104 10 Direta
Etapa II
Estágio Profissional Supervisionado –
3 140 18 112 10 Direta
Etapa III
Estágio Profissional Supervisionado –
4 120 12 96 12 Direta
Etapa IV
Estágio Profissional Supervisionado –
5 80 64 - 16 Direta
Etapa V
Total de Carga Horária do Estágio 600 h

15.4.1 Estágio supervisionado em enfermagem – etapa I (130 horas)

Nesta etapa do estágio profissional supervisionado as atividades a serem


desenvolvidas envolvem a semiotécnica em enfermagem, bem como cuidado de
Afecções no Adulto e Cuidados Cirúrgicos quando houver possibilidade e demanda.
Objetivos do estágio em Enfermagem na Etapa I, para o estudante: Aplicar os
fundamentos básicos da enfermagem, dentro dos conhecimentos científicos da
Semiotécnica e Semiologia, bem como dos Cuidados de Afecções no Adulto e
Clínica e Centro Cirúrgico.

Atividades a serem desenvolvidas


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Posicionamento do Técnico de Enfermagem

 Ética profissional; Necessidades humanas básicas do paciente; Elaboração


do Plano diário de cuidados; Observar leitura de relatórios de enfermagem e
distribuição da escala.
 Importância do Hospital, admissão e alta do paciente; Visita aos pacientes e
às dependências do hospital.
 Cuidados de Assepsia Lavagem das mãos; Manuseio com materiais
descartáveis e outros materiais esterilizados.

 Conforto Social e Espiritual Diálogo com o paciente; Atender as necessidades


espirituais de cada paciente.
 Alimentação Observar os tipos de dietas hospitalares
 Eliminações Instalação e orientação de controle hídrico e restrição hídrica;
Observar as funções fisiológicas (urina e fezes).
 Higiene Corporal Higiene oral; Banho de aspersão; Banho no leito; Lavagem
externa; Toallete da tarde; Tratamento de pediculose.
 Conforto Físico Mudança de decúbito; Preparo da unidade: cama
aberto/fechada com paciente e limpeza diária em geral; Instalação de
oxigênio; Curativos; Cuidados com o morto.
 Sinais e Sintomas Verificação de sinais vitais: T.P.R. e T.A. ou P.A e controle
da dor.
 Preparo e Instalação de Buretas.
 Preparo e Cuidado com Acesso Venoso Periférico.
 Preparo e Administração de Inaloterapia.
 Cuidados e Manuseio com cateter percutâneo periférico e centrais
(jelco/abocath e intracath).
 Preparo e administração de medicamentos pelas vias: Oral; Sublingual;
Ocular; Ontológica; Vaginal; Retal; Parenteral (I.M, EV, I.D, S.C).

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Atividades a serem desenvolvidas

Enfermagem no Cuidado de Afecções no Adulto em clinica media e cirúrgica

 Organização, estrutura e funcionamento das unidades de internação geral e


especialidades;
 Terminologias clínicas;
 Assistência humanizada em enfermagem na promoção, prevenção e
recuperação da saúde do adulto e do idoso;
 As relações interpessoais com o cliente, família e a equipe multidisciplinar;
 Cuidados de enfermagem nos diferentes tipos de dietas;
 Características dos principais fármacos utilizados nas afecções clinicas;
 Administração de medicamentos, soroterapia, hemoterapia e interação droga
nutriente;
 Assistência integral e humanizada de enfermagem nas afecções clínicas mais
comuns ao adulto e ao idoso de acordo com o perfil epidemiológico regional;
 Sistema Cardiovascular – hipertensão arterial, insuficiência cardíaca
congestiva,
Infarto agudo do miocárdio, doença de chagas, úlcera vascular e outras;
 Endócrino – diabetes, alterações tireoideanas e outras;
 Neurológico – acidente vascular cerebral, Parkinson, Alzheimer e outras;
 Respiratório – pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica, asma,
bronquite e outras;
 Digestório – esofagite, úlceras gástricas, gastrite e outras;
 Sistema Urinário – Insuficiência renal aguda e crônica, infecção urinária,
litíase e outras;
 Moléstias infecciosas – tipos de isolamento e precauções universais;
 Oncológicas – cuidados paliativos; Doenças auto-imunes;
 Cuidados de Enfermagem nos exames diagnósticos (exames laboratoriais,
RAIOS X, USG, ECG, EEG e outros);
 Orientação e preparo do paciente/família para a alta hospitalar
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 Aspectos bio-psico-social do paciente cirúrgico nos diferentes ciclos de vida;
 Terminologias cirúrgicas;
 Classificação das cirurgias quanto à indicação, finalidade e potencial de
contaminação;
 Fatores de risco para infecção cirúrgica: ligadas ao paciente, ambiente,
material e equipe;
 Assistência integral e humanizada de enfermagem no período pré-operatório:
 Admissão, exames pré-operatórios, preparo e transporte do paciente ao
centro cirúrgico;
 Organização, estrutura e funcionamento do centro cirúrgico e recuperação
anestésica;
 Preparo do ambiente para o procedimento cirúrgico, circulação da sala,
controle de gastos de materiais e insumos;
 Paramentação e auxilio na instrumentação cirúrgica;
 Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante o
procedimento anestésico: tipos de anestesia, principais anestésicos e
analgésicos, posicionamento para anestesia, principais complicações
anestésicas;
 Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante o
procedimento cirúrgico: recepção do paciente, posições cirúrgicas,
monitorização do paciente e anotações de enfermagem;
 Assistência integral e humanizada de enfermagem ao paciente durante a
recuperação anestésica e pós-operatório;
 Complicações pós-operatórias;
 Cuidados de enfermagem com: curativos, drenos, sondas, estomas, trações e
outros;
 Relações interpessoais com o cliente, família e a equipe multidisciplinar;
 Educação em saúde, orientação para alta hospitalar.

63
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A atividade de enfermagem pertinente ao Centro Cirúrgico dependerá da
realidade local. Sendo de responsabilidade do Instrutor de Estágio reorganizar as
mesmas a realidade da rotina do campo de estágio.

15.4.2 Estágio supervisionado em enfermagem – Etapa II (130 horas)

Nesta etapa do estágio profissional supervisionado as atividades a serem


desenvolvidas envolvem a enfermagem no cuidado da mulher, bem como da
Criança e do Adolescente.
Objetivos do estágio em Enfermagem na Etapa II, para o estudante: Adquirir
conhecimentos na Assistência em Enfermagem no Cuidado à Mulher a serem
realizados à mulher em todo seu ciclo de vida e também ao RN, além dos cuidados
à criança e ao adolescente.
Atividades a serem desenvolvidas

 Admissão da cliente na unidade básica de saúde;


 Acompanhamento de Programas de Saúde a Mulher;
 Acompanhamento ao Programa de Pré-natal;
 Acolhimento da cliente na maternidade;
 Prestar cuidados de enfermagem a mulher no pre parto, parto e puerpério;
 Encaminhamento à sala de parto e centro obstétrico;
 Administração do soroterapia;
 Laqueadura do Recém–Nascido após 03 minutos ou clampeamento
fisiológico;
 Credeização(administração do Nitrato de Prata) no Recém–Nascido;
 Administração da Vitamina K do Recém-Nascido;
 Banho do Recém–Nascido;
 Mensuração: Peso, altura, perímetro cefálico do Recém–Nascido;
 Curativo do coto umbilical;
 Limpeza da sala de parto;
 Método de identificação da pulseira do Recém–Nascido;
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 Admissão do Recém–Nascido;
 Preparo e administração de medicamento oral e parenteral;
 Realização do curativo e observação do sangramento (lóquios);
 Orientação às mães sobre a importância do Aleitamento Materno e cuidados
com o Recém–Nascido;
 Orientação sobre planejamento familiar e alta hospitalar
 Preparo e administração do BCG e Hb.

Atividades a serem desenvolvidas

 Admissão da criança e do adolescente;


 Peso em jejum;
 Higiene corporal e oral;
 Banho no leito;
 Banho na banheira;
 Ordem da unidade de internação;
 Preparo e administração das medicações oral e parenteral, conforme
dosagem;
 Preparo de soroterapia;
 Aferir circunferência torácica, abdominal e cefálica;
 Instalação e identificação de bureta;
 Puncionar veia periférica em criança e adolescente conforme técnica;
 Observar tempo e aspecto de punção venosa;
 Observar sinais flogísticos (dor, edema, calor, eritema) nos acessos venosos
periféricos;
 Preparar e realizar nebulização;
 Pesar fraldas quando em controle hídrico;
 Observar e estimular aceitação da dieta;
 Observar padrão respiratório e cardíaco;
 Administração de alimento por gastrostomia, jejunosotomia, SNG;
 Aferir sinais vitais;
 Estimular e promover recreação para criança internada;
65
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 Observar e registrar funções fisiológicas (fezes e urina);
 Instalar restrição + controle hídrico (se necessário);
 Colher e encaminhar exames de rotina e específicos ao laboratório;
 Realizar palestras educativas por idade;
 Manter em ordem o posto de enfermagem;
 Registrar em prontuário as atividades realizadas;
 Observar, registrar e comunicar intercorrências;
 Receber e passar plantão.

15.4.3 Estágio supervisionado em enfermagem – Etapa III (140 horas)

Nesta etapa do estágio profissional supervisionado as atividades a serem


desenvolvidas envolvem a enfermagem no Cuidado à Saúde da Família, envolvendo
cuidados à Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas e Saúde Indígena.

Objetivos do estágio em Enfermagem na Etapa III, para o estudante: Atender


a comunidade dentro das legislações vigentes na promoção da saúde através das
estratégias saúde da familiar.

Atividades a serem desenvolvidas

 Busca ativa de doenças;


 Notificação de doenças;
 Verificação de sinais vitais;
 Realização de curativos simples;
 Mensuração do cliente;
 Palestras educativas nas unidades básicas de saúde;
 Administração de medicação prescrita (VO, IM, EV);
 Administração de vacinas conforme calendário do PNI;
 Conservação das vacinas;
 Confecção do cartão de vacina e registro no livro de vacinas;
 Auxiliar o enfermeiro nos procedimentos pertinentes;
 Realizar inalação e nebulização;
66
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 Realizar visitas domiciliares;
 Despachar medicação prescrita conforme rotina da unidade básica de saúde;
 Participar da realização e estatística semanal e/ou mensal com o enfermeiro;
 Manter a unidade básica de saúde organizada, locando adequadamente
materiais.

Atividades a serem desenvolvidas

 Acompanhar as consultas de enfermagem quando solicitado, principalmente


nas consultas aos indivíduos expostos às situações de risco, visando garantir
uma melhor monitoria de suas condições de saúde;
 Realizar junto aos agentes comunitários de saúde a identificação das famílias
em risco e contribuir quando necessário nas visitas domiciliares;
 Registrar os procedimentos de vigilância sanitária e epidemiológica nas áreas
de atenção à criança, adolescente, mulher e idoso, bem como no controle de
tuberculose, hanseníase, doenças crônico-degenerativas e
infectocontagiosas;
 Participar da organização do processo de trabalho da unidade de saúde;
 Realizar palestras educativas de promoção e prevenção em saúde.

Atividades a serem desenvolvidas

 Acolhimento das pessoas nas unidades de saúde, CRAS, CAPS entre outras
instituições, com transtorno psíquico por álcool e outras drogas;
 Promoção e/ou participação de campanhas das unidades de saúde, CRAS,
CAPS entre outras instituições, para divulgação dos cuidados do uso do
álcool e outras drogas;
 Visita domiciliar a pessoas com problemas com álcool e outras drogas;
 Participação em grupos de apoio a pessoas com problemas com álcool e
outras drogas;
 Participação de grupos terapêuticos.

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15.4.4 Estágio supervisionado em enfermagem – Etapa IV (120 horas)

Nesta etapa do estágio profissional supervisionado as atividades a serem


desenvolvidas envolvem cuidados às urgências e emergências.

Objetivos do estágio em Enfermagem na Etapa IV, para o estudante: Promover e


realizar atendimentos e procedimentos de urgência, emergência de nível técnico,
minimizando riscos que possam prejudicar fatalmente ou provisoriamente o cliente.

Atividades a serem desenvolvidas

 Observar e providenciar toda a medicação e material necessário para


abastecer o setor;
 Admissão do paciente;
 Higiene e limpeza do paciente na emergência;
 Puncionar acesso venoso periférico calibroso do paciente;
 Administrar medicação IM, EV, Oral ou por outras vias, conforme prescrição
médica;
 Ajudar nos procedimentos de aspiração das VAS, tubo endotraqueal e
traqueostomia;
 Realizar curativo em área lesada;
 Uso de equipamento de proteção individual (EPI);
 Instalar oxigenioterapia (se necessário);
 Preparar material para entubação endotraqueal (se necessário);
 Cuidados com sondas gástricas e vesicais;
 Administrar enema (se necessário);
 Solicitar técnico do laboratório para realizar exames complementares;
 Verificar sinais vitais;
 Realizar tricotomia (se necessário) em área lesada;
 Dar apoio psicológico ao paciente;
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 Realizar os registros no prontuário;
 Encaminhar o paciente e seu prontuário ao centro cirúrgico;
 Realizar higiene do frasco de aspiração e identificá-lo;
 Dar ordem (limpeza) ao setor;
 Preparo e organização da unidade de emergência;
 Apoio psico-espiritual;
 Massagem de conforto, realização de mudança de decúbito;
 Prevenção de úlceras de pressão;
 Observação rigorosa e cuidados com a dissecção de veia;
 Observação da aspiração das vias aéreas superiores, tubo endotraqueal e
traqueostomia (curativo ao redor da mesma);
 Cuidados com a alimentação enteral (gavagem) e parenteral (NPP) – se
necessário;
 Cuidados com drenos de tórax e abdominais;
 Instalar capacete de Hood (se necessário);
 Instalar bomba de infusão e monitor cardíaco;
 Observar o manuseio do ventilador mecânico;
 Realização de controle de glicose;
 Preparar material para coleta de sangue para gasometria;
 Coleta de urina (24 h) para proteinúria;
 Encaminhar exames para laboratórios;
 Cuidados com a transfusão sanguínea;
 Verificação da densidade urinária;
 Identificar sinais de angina do peito.

15.4.5 Estágio supervisionado em enfermagem – Etapa V (80 horas)

O objetivo desta etapa do estágio é que os estudantes desenvolvam, em


equipe de 3 estudantes, um Projeto voltado à saúde coletiva, aqui intitulado de:
Projeto de Assistência à Saúde.

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O Projeto de Assistência à Saúde é parte integrante do Estágio Profissional
Supervisionado, e deverá ser direcionado à temática de interesse da equipe e
previamente aprovado pelo Orientador do Estágio.
A temática a ser abordada no Projeto deverá estar voltada a algum
assunto/conteúdo específico estudado no decorrer do curso, tais como: Cuidados à
Saúde da Família, Cuidados à Mulher, Cuidados à Criança e ao Adolescente,
Cuidados as Urgência e Emergência; áreas essas contempladas nos conteúdos
teóricos no Plano do Curso Técnico de Enfermagem. Assim, o Projeto de
Assistência à Saúde deverá ser estruturado como um projeto técnico que envolva a
pesquisa escolar e a observação dos estudantes.

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Quadro 3 - Cronograma de Atividades por equipe de Estudantes na Etapa VI–
Enfermagem
Datas (Dias - Período da Etapa)
ATIVIDADES 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Definição da temática/assunto do
Projeto e Seleção de literatura x x x - - - - - - - - - - - - - - - - -
pertinente.
Elaboração da Caracterização
da problemática e justificativa
x x x x - - - - - - - - - - - - - - - -
técnica / Seleção de literatura
pertinente / Revisão da literatura.
Definição e especificação da
Área de Abrangência do Projeto /
x x x x x - - - - - - - - - - - - - - -
Seleção de literatura pertinente /
Revisão da literatura.
Definição dos objetivos e das
metas do projeto / Seleção de
x x x x x x - - - - - - - - - - - - - -
literatura pertinente / Revisão da
literatura.
Revisão da literatura (conclusão
x x x x x x x x x - - - - - - - - - - -
do texto).
Definição das fases de execução
e elaboração da Metodologia do - - - - - - - - - x x - - - - - - - - -
Projeto
Especificação dos órgãos
- - - - - - - - - - - x - - - - - - - -
envolvidos com o projeto.
Descrição dos mecanismos e
- - - - - - - - - - - - x - - - - - - -
normas de execução.
Elaboração do orçamento do
- - - - - - - - - - x - - - - - -
projeto.
Resultados Esperados com
- - - - - - - - - - - - - - x - - - - -
implantação do projeto.
Ajustes gerais das Referências e
x x x x x x x x x x x x x x x - - - - -
do texto em geral
Impressão e entrega do Projeto. - - - - - - - - - - - - - - - x - - - -
Organização dos trabalhos para
- - - - - - - - - - - - - - - - x x x
socialização
Socialização (Apresentação do
- - - - - - - - - - - - - - - - - - x x
Projeto)

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15.5 Outras oportunidades de estágio

Considerando que para uma melhor formação do Técnico em Enfermagem e


do Auxiliar em Enfermagem, torna-se necessário uma maior diversificação de ações
que envolvem a prática na área. Nesse sentido, os estudantes deste curso, em suas
etapas de estágio, poderão participar também de atividades que enriqueçam a sua
formação profissional, tais como: palestras, cursos, relatos de experiências, entre
outros.
Diante do exposto, é fundamental que a Coordenação do Estágio mantenha
um mural informativo, que dê uma visão geral das atividades que estão sendo
desenvolvidas com as instituições de saúde do município, em todas as áreas.

15.6 Avaliação do estágio profissional supervisionado

A avaliação do estágio profissional supervisionado ocorrerá durante todo o


processo de estágio, por meio de fichas de acompanhamento individual do
estudante e relatório de estágio. Será atribuída nota (0 a 10) pontos tanto às fichas
de acompanhamento, quanto ao relatório de estágio. A soma dessas duas notas
(Relatório de Estágio + Fichas de Acompanhamento de Estágio) será dividida por
dois resultando na média final do estudante no estágio profissional supervisionado
do respectivo componente curricular.

15.7 Prazo para a realização do estágio profissional supervisionado

Assim como para os demais componentes curriculares do curso, o estudante


deste Curso Técnico em Enfermagem deverá cumprir o estágio de acordo com
calendário estabelecido pela Escola/Cetam para o cumprimento das respectivas
etapas/componentes curriculares. A escola deverá comunicar ao estudante o
período e horário para a realização do estágio por meio do cronograma/calendário
de estágio, ao qual o estudante deverá dar ciência, inclusive quanto aos
procedimentos para elaboração e datas para entrega dos relatórios de estágio.

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O estudante dos componentes de atividades práticas será considerado Retido
no componente quando observados os critérios da seção (10.5.6). Desistente
quando observados os aspectos especificados na seção (10.5.7), e terá sua
Matrícula Cancelada quando observados os critérios da seção (4), todas deste Plano
de Curso.

15.8 Aproveitamento de estudos pertinentes a componentes curriculares do estágio


profissional supervisionado

O aproveitamento de estudos para componentes curriculares do Estágio


Profissional Supervisionado segue às mesmas orientações descritas no item (11)
deste plano de curso.

15.9 Atribuições do orientador e do estudante do estágio profissional supervisionado

15.9.1 Atribuições do Orientador do Estágio

 Acompanhar as atividades do futuro técnico, orientando-o antes e durante o


desenvolvimento do Estágio;
 Estimular em todos os momentos o futuro técnico, ajudando-o a adquirir
autoconfiança;
 Avaliar a atuação do futuro técnico, identificando as possíveis falhas e auxiliá-lo a
encontrar as melhores soluções para as mesmas;
 Reunir nos momentos de concentração com os estudantes, possibilitando uma
troca de experiência e ajustar procedimentos, sempre que necessário;
 Estimular questionamentos críticos e sugestões propostas para uma melhor
assistência ao paciente/cliente;
 Orientar, acompanhar e avaliar o relatório de estágio;
 Avaliar o estudante na conclusão da etapa de estágio, registrando na Ficha de
Avaliação a sua respectiva nota;

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 O Orientador acompanhará e avaliará concomitantemente todos os estudantes
designados pelo Cetam/Coordenação de Estágio/Coordenação do Curso.

15.9.2 Atribuições do Estudante do Estágio

 Empenhar-se na busca de conhecimentos e assessoramento ao desempenho das


atividades do Estágio;
 Manter contatos periódicos com o orientador para a discussão quanto ao
andamento do estágio;
 Apresentar relatório de estágio ao orientador;
 Exercer a pontualidade e assiduidade;
 Elaborar e entregar relatórios de estágio supervisionado no prazo fixado;
 Comunicar com antecedência, por escrito, ao orientador da área de atuação
qualquer eventualidade que impeça o seu comparecimento às atividades do
estágio;
 Usar equipamento de proteção individual – EPI, para a realização de aula de
campo (para os casos que se aplique);
 Respeitar e cumprir as boas práticas de higiene e apresentação pessoal;
 Conhecer e cumprir as normas vigentes do Estágio deste Cetam/Curso;
 Cumprir as normas da Instituição de realização do Estágio;
 Cumprir todas as normas quanto aos direitos e deveres do estudante do Cetam.

15.10 Relatório do estágio profissional supervisionado

Ao final da etapa/componente curricular do Estágio Profissional


Supervisionado ou de componente curricular teórico-prático (quando se aplicar), o
futuro Técnico deverá apresentar ao Orientador de Estágio ou do componente
teórico-prático, o Relatório de Estágio Profissional Supervisionado correspondente à
etapa/componente curricular desenvolvido.
O prazo para entrega dos Relatórios de Estágio Profissional deverá obedecer
ao calendário estabelecido pela Escola/Orientador/Cetam. Ressalta-se que o
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Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


estudante do estágio ou de atividades práticas que não cumprir o prazo determinado
pela Escola/Orientador/Cetam/Instrutor, será considerado Retido na respectiva etapa
do Estágio Profissional Supervisionado, não podendo ser conferido o Diploma de
Técnico em Enfermagem. Quando se tratar de componente curricular teórico, este
será considerado no cômputo da avaliação de desempenho do estudante, realizada
pelo Instrutor do respectivo componente.

O Relatório Técnico de Estágio Profissional Supervisionado deverá conter:

 Introdução;
 Descrição de todas as atividades desenvolvidas na fase observando-se a
fundamentação teórica;
 Considerações Finais;
 Referências Bibliográficas.

O Relatório deverá ser entregue digitado, em 1 (uma) via, impressa e


encadernada e/ou grampeada, a fim de ser avaliado pelo Orientador do estágio.
Quando houver dificuldade de acesso aos equipamentos de informática no
município, o Relatório poderá ser entregue manuscrito, desde que atenda aos
demais requisitos de organização/formatação. As Orientações Metodológicas
Básicas para o Relatório de Estágio estão especificadas no Apêndice 1 deste plano
de curso.

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REFERÊNCIAS

JUNIOR, Valter Carabetta. A Utilização de Mapas Conceituais como Recurso


Didática para a Construção e Inter-Relação de Conceitos. Revista Brasileira de
Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 37, p. 441-447, mai. 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/rbem/v37n3/17.pdf. Acesso em: 06 de mar. 2020.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. A pesquisa narrativa: uma introdução.


Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 8, p. 1-6, 2008.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbla/v8n2/01.pdf. Acesso em: 06 de mar.
2020.

PINTO, Diego de Oliveira. Metodologias Ativas de Aprendizagem: o que são e como


aplicá-las. Blog lyceum. Disponível em: https://blog.lyceum.com.br/metodologias-
ativas-de-aprendizagem. Acesso em: 05 de mar. 2020.

SAMPAIO, J.; SANTOS, G. S.; AGOSTINI, M.; SALVADOR, A. S. Limites e


potencialidades das rodas de conversa no cuidado em saúde: uma experiência com
jovens no sertão pernambucano. Interface – Comunicação, Saúde, Educação,
Botucatu, v. 18, p. 1299-1311, mar. 2014. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/icse/v18s2/1807-5762-icse-18-s2-1299.pdf. Acesso em: 06
de mar. 2020.

TRAD, Leny A. Bomfim. Grupos focais: conceitos, procedimentos e reflexões


baseadas em experiências com o uso da técnica em pesquisa de saúde. Physis:
Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, p. 777-796, mai. 2009. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/physis/v19n3/a13v19n3.pdf. Acesso em: 07 de mar. 2020.

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Apêndices

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APÊNDICE 1 – FORMULÁRIOS E MODELOS DE ESTRUTURA BÁSICA PARA O
RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS-CETAM


DIRETORIA ACADÊMICA
NESTE ESPAÇO INSERIR O NOME ESCOLA/UNIDADE DO CETAM
(Centralizado, maiúsculo, negrito – tamanho 12)

(ESTE É UM MODELO DE ESTRUTURA BÁSICA PARA O RELATÓRIO DE


ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM ________________, COMPONENTE


CURRICULAR ___________________.

Nome do estudante (a)

Inserir aqui o nome do município


Ano.

78
_____________________________________________________________________________________________

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MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Instituição onde foi realizado o estágio:


___________________________________________________________________
Endereço do local onde foi realizado o estágio:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Turno:____________________________________________________________
Período de realização: _____/_____/_____a_____/_____/_____

Relatório de Estágio na Etapa ______,


apresentado ao orientador de Estágio,
como requisito parcial para aprovação no
componente curricular
_______________________________,
parte integrante do Estágio Profissional do
Curso Técnico em ________________.

Nota Final do Estágio Supervisionado da Etapa___: ________(___).

Considerações do Orientador do Estágio:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________________________________________________
Orientador: ...........................................................

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Itens que devem constar no Relatório

1 INTRODUÇÃO

Obs.: Na introdução do Relatório de Estágio ou de Prática em Ambiente de Aprendizagem,


deverá constar uma visão geral das atividades da referida etapa/componente curricular do
estágio desenvolvido, apresentando uma justificativa que contextualize as práticas que
foram vivenciadas no decorrer do estágio. Neste item, apresenta-se também, os objetivos do
Relatório.

2 DESCRIÇÃO DE TODAS AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM (Inserir o nome da


Etapa/Componente Curricular)

Obs.: Na descrição das atividades, o futuro técnico deverá apresentar de forma clara,
objetiva e contextualizada, a descrição das atividades desenvolvidas e vivenciadas na teoria
e na prática no decorrer da referida Etapa/Componente do Estágio, devendo constar a
fundamentação teórica das práticas aplicadas na instituição (local do estágio).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Obs.: Nas considerações finais, o futuro técnico deverá apresentar de forma contextualizada
os resultados de sua experiência na referida etapa/componente curricular desenvolvido,
considerando os pontos relevantes da prática vivenciada na instituição (local do estágio).
Neste item, apresenta-se também, o nível de alcance dos objetivos previstos/propostos para
a referida etapa do Estágio. Quando necessário e muito bem fundamentado, neste item,
poderão ser apresentadas possíveis sugestões para contribuir com a melhoria no nível de
atendimento aos clientes da referida instituição ou mesmo no contexto geral da
atividade/etapa desenvolvida.

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O RELATÓRIO DE ESTÁGIO

1ª. O RELATÓRIO DE ESTÁGIO DEVERÁ SER APRESENTADO DIGITADO

2ª. a) O item INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA do relatório deverá ser apresentado no


máximo em 2 (duas) páginas separadas dos demais itens do relatório, ou seja: ao terminar
esse item do trabalhado, o próximo item deverá ser iniciado em outra página (folha) mesmo
que ainda tenha sobrado espaço nessa folha.
b) Os subitens pertinentes à DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES, deverão ser sequencias,
obedecendo-se os limites de espaço para cada um deles, e poderão ser utilizadas quantas
páginas forem necessárias, utilizando-se sempre o bom senso.
c) O próximo item, CONSIDERAÇÕES FINAIS, deverá ser apresentado no máximo em 2
(duas) páginas, e na próxima página, mesmo que tenha sobrado espaço do item anterior.
d) O item REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS deverá ser apresentado em página separada
(na próxima página ao item anterior a esta).

3ª. A formatação do Relatório de Estágio deverá obedecer às Normas Técnicas da


Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, bem como às orientações deste
CETAM, destacando-se:
a) Margens para todo o texto: Superior e Esquerda – 3 cm; Inferior e Direita– 2cm.
b) Tipo / Tamanho da Fonte para todo o texto: Times New Roman ou Arial – Tamanho 12.
c) Paginação para todo o relatório (tamanho 10): Inserir no canto superior direito da folha
d) Papel: Tipo A4 – Branco ou Reciclado.
e) Espaçamento entre linhas para o texto geral: 1,5 cm
f) Espaçamento entre parágrafos para o texto geral: 0 Anterior; 0 Posterior.
g) Texto geral: Justificado.
h) Figuras (ilustrações, fotos, mapas, fluxogramas, organogramas, outras): Quando
constarem figuras no relatório, estas deverão estar centralizadas, e suas identificações
(nomes e fonte bibliográficas) são obrigatórias, e devem ficar posicionadas imediatamente
abaixo desta. O tamanho da fonte para o nome da figura e para fonte bibliográfica desta;
deverá ser tamanho 10 (dez) cm. O espaço entre o nome da figura e sua respectiva fonte
bibliográfica deverá sem simples.
i) Impressão: A ABNT NBR 14724:2011, de 17.03.2011, recomenda impressão no anverso
(frente) e no verso do papel. Neste caso o estudante deverá atentar que a indicação
numérica da página deverá aparecer no canto superior direito da folha.

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_____________________________________________________________________________________________

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APÊNDICE 2 – ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

Os principais itens que compõem a apresentação de um projeto relacionam-se de


forma bastante orgânica, de modo que o desenvolvimento de uma etapa necessariamente
leva à outra. A elaboração e entrega do Projeto de Assistência à Saúde é parte integrante
do Estágio Profissional Supervisionado do Curso Técnico em Enfermagem Indígena do
Cetam. Para tanto, objetivando orientar aos estudantes, este Apêndice 2 trata das
orientações gerais para elaboração de projetos técnicos a serem desenvolvidos pelos
estudantes, no decorrer do curso técnico, que servirá de base para a produção do Projeto
de Assistência à Saúde, no decorrer desta Etapa do Estágio.
Ressalta-se, no entanto, que o Projeto será acompanhado pelo orientador da
respectiva etapa, o qual deverá orientar e avaliar todos os Projetos da turma, em todas as
suas fases de desenvolvimento.
Os itens que se seguem apresentam um modelo para a organização e formatação
geral do Projeto de Assistência à Saúde.

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CAPA: Elemento obrigatório. Corresponde a parte externa do trabalho, servindo, também,
como proteção. Deve apresentar dados de acordo com o modelo:

MODELO DE CAPA
(Não inserir borda no papel. Observação. Válida para todo o trabalho)

(3 cm)
CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS – CETAM
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
(Centralizado, maiúsculo, negrito – tamanho 12)

(3 cm) (2 cm)
Inserir o título do Projeto
(Centralizado, minúsculo, negrito – tamanho 12)

Inserir os Nomes Completos dos estudantes (TRIO)


(Centralizado, minúsculo, negrito – tamanho 12)

(Centralizado, minúsculo, negrito – tamanho 12)

Inserir o nome do município


ANO

(2 cm)

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FOLHA DE AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO: Elemento obrigatório. Corresponde a
primeira folha interna do trabalho, servindo para Orientador do Projeto se manifestar quanto
às notas finais dos estudantes.

MODELO DE FOLHA DE AVALIAÇÃO FINAL DO PROJETO

CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS-CETAM


CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Avaliação final do Projeto:

A avaliação do Projeto intitulado (título do projeto), desenvolvido pelos


estudantes ... (nomes completos), está composta de duas partes, sendo:

*Parte 1 - Avaliação do acompanhamento sistemático realizado no decorrer do


desenvolvimento do projeto, obtendo a nota: ______( ).

*Parte 2 – Entrega do trabalho impresso (ou manuscrito) e socialização da


temática com a turma: ______( )___________.

Nota final nesta Etapa do Estágio (Projeto): ______( ).

Considerações do Orientador:

_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________________.
.......................................................................
Orientador do Estágio (Avaliador)

Inserir aqui o nome do município


Ano

*A nota final do Projeto é formada pela nota do acompanhamento sistemático (de zero a dez pontos)
somado a nota do trabalho impresso e socialização (de zero a dez pontos), divididas por dois.

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SUMÁRIO: Elemento obrigatório. Tem a finalidade de facilitar a consulta e visualização do
conteúdo do trabalho, de acordo com o modelo.

MODELO DE SUMÁRIO

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 2
2 REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................................. 3
3 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA TÉCNICA ..................... 4
4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA ..................................................................................................... 8
5 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 9
6 METAS ..................................................................................................................................... 10
7 FASES DE EXECUÇÃO ......................................................................................................... 11
8 METODOLOGIA ..................................................................................................................... 12
9 ÓRGÃOS/INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS ........................................................................... 13
10 MECANISMOS E NORMAS DE EXECUÇÃO ................................................................... 13
11 ORÇAMENTO ....................................................................................................................... 14
12 RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................................... 15
13 MONITORAMENTO ............................................................................................................ .16
14 AVALIAÇÃO DO PROJETO ................................................................................................ 17
15 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 18
APÊNDIDE (Quando houver) ..................................................................................................... 19

ANEXO (Quando houver) ........................................................................................................... 20

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1 APRESENTAÇÃO: Elemento obrigatório. Visa apresentar o Projeto como um
todo, dando uma ideia geral da temática a ser abordada. É como uma carta de
apresentação, a partir da qual os estudantes deverão mostrar claramente o
propósito e o alcance do projeto. Indica as razões da escolha da temática. Os
estudantes deverão estimular o leitor por meio da Apresentação.

2 REVISÃO DE LITERATURA: Elemento obrigatório. A Revisão de Literatura refere-


se ao levantamento do assunto do tema a ser pesquisado. O objetivo da Revisão de
Literatura, portanto, é o de se levantar informações sobre os conceitos, definições,
procedimentos, técnicas que fazem parte da temática do projeto. Abrange pesquisa
em livros técnicos, manuais, textos técnicos, artigos científicos, relatórios
institucionais, outros tipos que contemplem informações fidedignas sobre a temática
do projeto a ser desenvolvido.

A Revisão da Literatura é, portanto, a parte principal do projeto, pois irá


apresentar o embasamento teórico acerca da temática. Assim, ao se definir a
temática do Projeto de Assistência à Saúde, desta fase do estágio, os estudantes
deverão proceder à pesquisa que envolva a temática a fim de revisarem os assuntos
e terem elementos para discutirem e desenvolverem o seu Projeto, sempre sob a
orientação do professor orientador do estágio.
Logo, a partir da literatura acerca do tema ou problema em questão,
considerando as concepções dos autores pesquisados, construir-se-á o texto próprio
dos estudantes para o projeto, auxiliando-os nas descobertas de novos caminhos
vivenciados sobre o assunto, bem como subsidiará a construção de suas próprias
conclusões sobre o que está sendo abordado, sem, contudo, desfocar-se das
orientações constantes da seção 13.4.6 deste documento.
Dessa forma, a pesquisa deve ser encarada como princípio pedagógico, a
fim, de que os estudantes possam enriquecer e produzir seus conhecimentos. No
entanto, deve-se ter em mente que só se produz conhecimento com a apropriação
do conhecimento já adquirido e produzido, isto é, a partir dos estudos já realizados.

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Registra-se que todo material utilizado no desenvolvimento do projeto devem
ser de fontes confiáveis, e deverão ser devidamente citados, de acordo com as
normas estabelecidas.
Quanto ao número de páginas da seção Revisão da Literatura, não há uma
rigidez, vai depender do assunto/temática do projeto. No entanto recomenda-se,
para este projeto, que fique entre 3 a 5 páginas, no máximo.

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3 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA TÉCNICA : Elemento
obrigatório. Visa esclarecer qual o problema percebido/identificado, bem como sua
relevância tanto para a área da enfermagem, quanto para o município, local de
execução do curso.

EXEMPLO DE PROBLEMA E JUSTIFICATIVA TÉCNICA


3 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA TÉCNICA

Aqui deve ficar claro que o projeto é uma resposta a um determinado problema percebido e
identificado pelo trio de estudantes, o qual deve descrever com detalhes o local onde se
pretende sugerir a implantação do projeto, o diagnóstico do problema que o projeto se propõe a
contribuir para a solução, a descrição dos antecedentes do problema, relatando os esforços já
realizados ou em curso para resolvê-lo.
Em seguida, no mesmo texto, deve ser apresentada a justificativa, a qual deve apresentar
respostas a questão POR QUE?
Por que executar o projeto? Por que ele deveria ser aprovado e implementado?

Algumas perguntas que podem ajudar a responder esta questão:


 Qual a importância desse problema/questão para a comunidade/município?
 Existem outros projetos semelhantes sendo desenvolvidos nessa região ou nessa temática?
 Qual a possível relação e atividades semelhantes ou complementares entre eles e o
projeto proposto?
 Qual o público-alvo a ser beneficiado pelo Projeto?
 Quais os benefícios socioeconômico e ambientais a serem alcançados pela comunidade
e os resultados para a região (localidade de abrangência)?

Vale ressaltar que a caracterização do problema e da justificativa técnica, devem estar


embasadas na literatura sobre a temática abordada.

OBSERVAÇÕES:
1.Fonte Arial ou Time, Tamanho 12. Espaço entre Linhas, 1,5 cm.
2.Utilizar quantas páginas forem necessárias para esta etapa. Em geral, varia de três a cinco
páginas.
3.Não esquecer também que a formação das margens, para todo o trabalho, deverá
obedecer às normas ABNT: Superior e Esquerda (3 cm); Direita e Inferior (2 cm).
4.Caso haja espaço na página, o próximo item deverá ter continuidade na mesma página,
obedecendo-se às regras de formatação.
(Consulte o Orientador).

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4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA: Elemento obrigatório. Visa esclarecer o local e/ou
área onde se desenvolverá / implantará o projeto.

EXEMPLO DE ÁREA DE ABRANGÊNCIA

4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Nesta etapa, deve ficar claro a definição do local (comunidade, município) onde será
desenvolvido/implantado o projeto, bem como a sua área de influência, quando for o caso.
Quando o Projeto for direcionado a uma Empresa/Instituição, os estudantes deverão
apresentar a caracterização da mesma. Exemplo:
A Empresa Técnicos Nota 10, foi fundada em 16 de julho de 1965, se consolidando no
setor de Assessoria Técnica na Área de Saúde.... E assim por diante...... Nesse caso, os
estudantes autores do Projeto deverão continuar seu texto, especificando as características da
empresa/instituição, como esta está estruturada (diretoria, gerência, supervisão, ...,)... e tudo o
mais que for relevante para um excelente resultado do seu Projeto.
A Empresa/Instituição Técnicos Nota 10, localiza-se à ......................
OBS.: Caso haja espaço na página, o próximo item deverá ter continuidade na mesma página,
obedecendo-se às regras de formatação. (Consulte o Orientador).

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_____________________________________________________________________________________________

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5 OBJETIVOS : Elemento obrigatório. Os objetivos devem ser formulados sempre
como a solução de um problema e o aproveitamento de uma oportunidade. Os
objetivos devem explicitar o resultado que se pretende obter, de forma precisa, clara,
isenta de ambiguidades e coerente com a caracterização do problema e com a
justificativa técnica.

EXEMPLO DE OBJETIVOS

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL


Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Portanto é formado apenas por
um (1) objetivo, e sempre com o verbo no infinitivo. São valores a serem mantidos em um dado
período de tempo.
Exemplo: Investigar sobre os principais motivos da incidência Hipertensão em crianças
da faixa etária de ..... no município X (aqui delimita-se uma área, que poderá ser, por exemplo
um bairro).

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Corresponde às ações que se propõe a executar dentro de um determinado período de
tempo. Também podem ser chamados de resultados esperados e devem se realizar até o final
do projeto. São os passos que deverão ser dados para se atingir o objetivo geral. Recomenda-
se de três (3) a cinco (5) objetivos específicos.

Exemplos:

Descrever os principais agentes causadores da hipertensão, a partir da literatura pertinente.


Realizar estudo preliminar para identificar os grupos de pacientes com hipertensão no município
X (aqui deverá ser a área definido no objetivo geral);
Correlacionar as faixas etárias de incidência identificadas com os hábitos de vida no município
x, identificados no estudo preliminar.
Apresentar sugestões que possam contribuir com ações de melhoria da qualidade de vida, no
que se refere a prevenção da hipertensão na faixa etária...., no município X, a partir do estudo
preliminar.

OBSERVAÇÕES: Caso haja espaço na página, o próximo item deverá ter continuidade na
mesma página, obedecendo-se às regras de formatação. (Consulte o Orientador).

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6 METAS: Elemento obrigatório. As metas devem explicitar os resultados a serem
obtidos através da execução do projeto, de forma quantificada e com prazos
definidos.

EXEMPLO DE METAS

6 METAS
Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: o que queremos? Para que o
queremos? Quando o queremos? Quando a meta se refere a um determinado setor da
população ou a um determinado tipo de organização, devemos descrevê-los adequadamente.
Por exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir, o sexo, faixa
etária e outras informações que esclareçam a quem estamos nos referindo. São valores a serem
atingidos em um dado período de tempo. Exemplo:

 Nas 1ª e 2ª semanas de implantação do projeto, serão realizadas as descrições dos principais


agentes causadores da hipertensão na população em geral.
 Nas 3ª e 4ª semanas de implantação do projeto serão realizadas pesquisas para se identificar
grupos, por faixa etária, de pacientes com hipertensão do município/unidade X.
 Durante as 5ª e 6ª semanas de implantação do projeto serão realizadas as correlações os
resultados de incidência com os hábitos de vida observados no município/unidade X.
 Nas 7ª e 8ª semanas de implantação do projeto serão apresentadas sugestões que contribuam
com ações de melhoria da qualidade de vida, no que se refere a prevenção da hipertensão na
faixa etária...., no município X.
 Nas 9ª e 10ª semanas de implantação do projeto serão realizadas uma palestra e uma oficina
com a população da faixa etária de maior incidência, a fim de se discutir sobre a problemática
observada.
 Na 11ª semana será realizada a Avaliação do Projeto, e a partir daí, fazer os encaminhamentos
para as autoridades competentes.

OBSERVAÇÃO: Caso haja espaço na página, o próximo item deverá ter continuidade na mesma
página, obedecendo-se às regras de formatação. (Consulte o Orientador).

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_____________________________________________________________________________________________

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7 FASES DE EXECUÇÃO: Elemento obrigatório. Neste item, devem-se detalhar as
etapas e fases do projeto, com a indicação das respectivas datas de início e
conclusão. Esse cronograma de execução será utilizado para os propósitos de
distribuição das atividades no tempo e acompanhamento do projeto proposto.
Observe que as fases do projeto estão relacionadas aos seus objetivos e metas.

EXEMPLO DE FASES DE EXECUÇÃO

FASES A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DO SEMANAS

PROJETO 1ª/2ª 3ª/4ª 5ª/6ª 7ª/8ª 9ª e 10ª

I. Descrições dos principais agentes causadores da


hipertensão na população em geral.
X
II. Pesquisas para identificar grupos, por faixa etária,
de pacientes com hipertensão do município/unidade X
X.
III. Realização das correlações dos resultados de
incidência com os hábitos de vida observados no X
município/unidade X.
IV. Elaboração das sugestões que contribuam com
ações de melhoria da qualidade de vida, no que se
X
refere a prevenção da hipertensão na faixa etária....,
no município X.
V. Realização de uma palestra e uma oficina com a
população da faixa etária de maior incidência, a fim de X
se discutir sobre a problemática observada.

Na 11ª semana de implantação do projeto, será realizada a avaliação do Projeto, e, a


partir daí, devem ser feitos os encaminhamentos para as autoridades competentes.

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_____________________________________________________________________________________________

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8 METODOLOGIA : Elemento obrigatório. A metodologia deve descrever as formas
e técnicas que serão utilizadas para executar o projeto. A especificação da
metodologia do projeto é a que abrange número de itens, pois respondem a um só
tempo, as questões COMO? COM QUE? ONDE? QUANTO?

EXEMPLO DE METODOLOGIA
8 METODOLOGIA

A Metodologia deve corresponder às seguintes questões: Como o projeto vai atingir


seus objetivos? Como começarão as atividades? Como serão coordenadas e gerenciadas as
atividades? Como e em que momentos haverá a participação e envolvimento direto do grupo
social?
Deve se descrever o tipo de atuação a ser desenvolvida: pesquisa, diagnóstico,
intervenção ou outras; que procedimentos (métodos, técnicas e instrumentos, etc.) serão
adotados e como será sua avaliação e divulgação. É importante pesquisar metodologias que
foram empregadas em projetos semelhantes, verificando sua aplicabilidade e deficiências, e é
sempre oportuno mencionar as referências bibliográficas.
Um projeto pode ser considerado bem elaborado quando tem metodologia bem definida
e clara. É a metodologia que vai dar aos avaliadores, a certeza de que os objetivos do projeto
realmente têm condições de serem alcançados. Portanto este item deve merecer atenção
especial por parte dos estudantes autores dos projetos.
Uma boa metodologia prevê três pontos fundamentais: a gestão participativa, o
acompanhamento técnico sistemático e continuado e o desenvolvimento de ações de
disseminação de informações e de conhecimentos entre a população envolvida.
Em resumo, a metodologia deve descrever as ações que serão desenvolvidas para
atingir os objetivos fixados, explicitando as formas e os meios de execução (materiais e
humanos, inclusive indicando necessidade de consultorias específicas, com estimativa de
prazos).

OBSERVAÇÃO: Caso haja espaço na página, o próximo item deverá ter continuidade na
mesma página, obedecendo-se às regras de formatação. (Consulte o Instrutor).

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_____________________________________________________________________________________________

Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


9 ÓRGÃOS/INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS: Elemento obrigatório. Visa citar as
instituições diretamente envolvidas, bem como o nível de responsabilidade de
cada uma na execução do projeto.

9 ÓRGÃOS ENVOLVIDOS
MODELO PARA ÓRGÃOS ENVOLVIDOS
Exemplo:
Este projeto será desenvolvido em com o apoio das Instituições Parceiras, sem as quais
o mesmo não poderá ser realizado. As Instituições envolvidas são:
1 Centro de Educação Tecnológica do Amazonas-CETAM, representando a atuação do Poder
Público Estadual na área da Formação de Recursos Humanos, Técnicos de Nível Médio, órgão
responsável pela execução das Políticas de Educação Profissional do Estado do Amazonas.
2 Aqui insere-se o nome da Instituição/Órgão envolvido com a temática desenvolvida......., por
meio dos quais será possível a obtenção de dados.
3 Empresa Técnicos Nota 10, a qual gentilmente cederá espaço e informações necessárias ao
desenvolvimento deste Projeto, apoiando em todas as etapas de execução do mesmo.
Outras, quando houver.

OBSERVAÇÃO: Caso haja espaço na página, o próximo item deverá ter continuidade na mesma
página, obedecendo-se às regras de formatação.
(Consulte o Instrutor).

10 MECANISMOS E NORMAS DE EXECUÇÃO: Elemento obrigatório, dependendo


das especificidades do projeto. Determinar com precisão, os mecanismos (normas
de licitação, contratos, convênios) que serão utilizados no decorrer do
desenvolvimento do projeto.

EXEMPLO DE MECANISMOS E NORMAS DE EXECUÇÃO

10 MECANISMOS E NORMAS DE EXECUÇÃO

Quando houver necessidade, devem ser especificados todos os mecanismos e normas


para execução. Exemplo: Se o projeto requer autorização de órgãos normatizadores, como
autorizações específicas, estas devem ser descritas dentro do que for relevante e de interesse
ao desenvolvimento do projeto. Quando houver necessidade de estabelecimento de contratos
e/ou convênios entre as Instituições Parceiras, estes também devem ser especificados de forma
clara e objetiva. Quando Houver necessidade, os documentos pertinentes deverão fazer parte
dos Anexos do Projeto.

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_____________________________________________________________________________________________

Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


11 ORÇAMENTO: Elemento obrigatório. Respondendo à questão COM QUANTO?
O orçamento é um resumo ou cronograma financeiro do projeto, no qual se indica
como o que e quando serão gastos os recursos e de que fontes virão os recursos.
Facilmente pode-se observar que existem diferentes tipos de despesas que podem
ser agrupadas de forma homogênea como, por exemplo: material de consumo;
custos administrativos, equipe permanente; serviços de terceiros, entre outros.

EXEMPLO DE QUADRO FINANCEIRO DO PROJETO


Valor Valor
Orde Quantidad
Descrição dos materiais Unidade Unitário Parcial
m e
(R$) (R$)
MATERIAL DE EXPEDIENTE

1 Papel Ofício Resma 2 15,00 30,00

Tinta preta Ref. Nº , para


2 Cartucho 2 75,00 150,00
impressora Modelo ....
Tinta colorida Ref. Nº ,
3 Cartucho 1 75,00 75,00
para impressora Modelo ....

4 Pasta com elástico tipo..... Unidade 2 7,00 14,00

Subtotal (R$) 269,00


MATERIAL PARA PESQUISA
Cópias de
1 material/documentos para Unidade 500 0,10 50,00
consulta
CD´s para gravação de
2 Unidades 03 2,00 6,00
dados
Prancheta plástica para
afixação de formulários para
3 Unidade 01 3,00 3,00
entrevista/observações de
procedimentos
Subtotal (R$) 59,00
VALOR TOTAL DO PROJETO (R$) 328,00

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_____________________________________________________________________________________________

Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


Este é somente um exemplo, e nos projetos dos estudantes estes devem
especificar todos os possíveis materiais necessários. Insira quantas linhas forem
necessárias. Lembre-se que o mais importante é detalhar todos os gastos a serem
realizados para a fase de implantação do Projeto, e que estes devem ser coerentes
com os objetivos e metas do projeto.

12 RESULTADOS ESPERADOS: Especificar quais resultados se espera com a


implantação do Projeto. Nesta etapa os estudantes devem fazer um resumo da
situação esperada ao término do projeto e os impactos que serão gerados para a
demanda envolvida. Por exemplo, na linha das ações em relação a prevenção e
controle da hipertensão, as transformações positivas esperadas são: melhoria da
qualidade de vida da demanda envolvida, maior participação da população nas
ações propostas, entre outros.

13 MONITORAMENTO: O monitoramento reflete o acompanhamento da execução


das ações propostas no projeto. É um processo de registro de observações do
desenvolvimento das atividades propostas. Deve ser descrita os tipos de estratégia
que a entidade proponente poderá utilizar na execução das atividades do projeto
(informando quem, como e quando fará), com a apresentação de indicadores de
monitoramento. É importante deixar claro a fonte de recursos para realização
(quando for o caso).

14 AVALIAÇÃO DO PROJETO: Nesta parte do projeto deve-se indicar como serão


avaliados os resultados quantitativos e qualitativos obtidos com as ações do projeto.
Para cada objetivo específico enunciado, identifique os indicadores quantitativos e
qualitativos dos resultados esperados, assim como os meios de verificação.

Exemplo:

a) A avaliação da descrição dos principais agentes causadores da hipertensão,

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_____________________________________________________________________________________________

Centro de Educação Tecnológica do Amazonas


deverá ocorrer por meio da análise qualitativa e quantitativa da literatura utilizada, se
esta foi suficiente e se contempla informações fidedignas.

b) A avaliação quanto ao estudo preliminar de identificação de grupos de pacientes


com hipertensão no município X, deverá ocorrer de forma qualitativa por meio de
verificação de grupos registrados na secretaria de saúde do município (ou outra
esfera de governo).

c) A avaliação quanto as correlações das faixas etárias de incidências identificadas


com os hábitos de vida no município x, deverá ocorrer analisando-se
qualitativamente as informações obtidas no estudo preliminar com as informações
registradas nos órgão/instituições relacionadas às questões socioculturais locais (ou
outra esfera de governo).

d) A avaliação das sugestões a serem propostas deverá ocorrer de forma qualitativa


a partir dos momentos vivenciados nas palestras e oficinas com a população da
faixa etária de maior incidência.

97
_____________________________________________________________________________________________

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15 REFERÊNCIAS

Elemento obrigatório. Um projeto técnico deve também contemplar as Referências


Bibliográficas, visto que seu autor necessita conceituar a problemática e a justificativa
técnica. As referências servem de base para a ação e devem ser apresentadas. Na página
das Referências deverá constar apenas as obras / fontes de informações citados no texto do
projeto.
Ressalta-se que as formas de citação e de indicação/descrição das referências
bibliográficas encontram-se de forma detalhada na ABNT NBR 6023:2002, disponível para
consulta na Internet.
Exemplos de como indicar, nas referências, as obras utilizadas como fonte de informação do
Projeto:

Exemplo de Referência de Convênios


CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO -
CNPQ. Termo de compromisso que entre si celebram o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, por intermédio de sua unidade de
pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT e a
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Florianópolis,
1996.
Exemplo de Referência de Legislação (impresso e eletrônico)
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos - ECT
do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: Coletânea de
Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação
Federal e Marginália.
SÃO PAULO (Estado). Decreto n 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de
legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

Exemplo de Referência de Artigo em Revista (impresso e eletrônico) COSTA, V. R. À


margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta: revista da Faculdade de
Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista.
Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28
nov. 1998.
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Observações: As demais formas de apresentação das referências deverão ser consultadas
ABNT – NBR 6023 (Consulte o Orientador).

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