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Vanguardas
... O propósito da s Vanguarda s Europeia s er a romper contr a
os princípios tr adicionais, buscando, par a isso, nova s
maneir a s de expressão...
Arte tradicional X Arte Moderna
O gr ande conflito do começo do século XX foi entre os
tr adicionalista s, que visavam à manutenção dos princípios clássicos,
e os modernista s, que buscavam romper com tais valores. Por isso,
é importante esta belecermos uma compar ação entre essa s visões.
• Arte tr adicional
• Referência e influência clássica: valores greco-romanos.
• Busca de um ideal de perfeição por meio da imitação da
natureza.
• Arte mais a gr adável, voltada ao equilíbrio, r acionalizada e
de proporcionalidade.
• Marcada por muita s regr a s e convenções.
Giacomo Balla – L u z d a r u a
Nesta obr a, por exemplo, em vez representar a figur a de um
automóvel, como seria na pintur a clássica, Giacomo Balla expressa
sua interpretação do que seria um automóvel em velocidade.
Giacomo Balla – V e l o c i d a d e d o a u t o m ó v e l
Giacomo Balla – O s d e d o s d o v i o l i n i s t a
Na linha futurista, a poesia foi marcada por apresentar versos
curtos e rápidos, demonstr ando velocidade. Além disso, a expressão
er a mais espontânea, sem preocupar-se em seguir regr a s
tr adicionais de escrita.
Ode Triunfal
À dolorosa luz da s gr andes lâmpada s elétrica s da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo r angendo os dentes, fer a par a a beleza disto,
Par a a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
Na liter atur a, por fim, Augusto dos Anjos é exemplo de uma poesia
que vê a realidade distorcida, exa ger ada, a partir de uma angústia
interior.
As ca sa s espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
René Ma gritte
Nessa obr a, por exemplo, Ma gritte brinca ao dizer que, mesmo sendo
uma pintur a perfeita de um cachim bo, semelhante às produções
clássica s, “isto não é um cachim bo”, porque, segundo ele, é apena s
o desenho do objeto.
Marcel Duchamp – L. H . O . O . Q
Surrealismo
O Surrealismo originou-se na França, em 1918, com André Breton, e
caracterizou-se pela expressão psicológica de aspectos relacionados ao
inconsciente reprimido do ser humano.
O uso de imagens ligadas aos sonhos foi bastante evidente nas obras
surrealistas. A isso, damos o nome de exploração do mundo onírico, ou seja,
o mundo do sonho como expressão do inconsciente e extravasamento de
aspectos emocionais.
Estudo n.º 6
Tua ca beça é uma dália gigante que se desfolha nos meus br aços.
Na s tua s unha s se escondem alga s vermelha s,
E da árvore de tua s pestana s
Na scem luzes atr aída s pela s a belha s.
Caminharei nesta manhã par a teus seios:
Virei ciumento do orvalho da madrugada,
Do tecelão que tece o fio par a teu vestido.
Virei, tendo aplacado uma a uma a s estrela s,
E, depois de rolarmos pela escadaria de tapetes su bmarinos,
Voltaremos, deixando madrépor a s e concha s,
Obedecendo aos sinais precursores da morte,
Par a a gr ande pedr a que a s idades balançam à beir a-nuvem.
(Murilo Mendes)
Na pintur a, Salvador Dalí foi o nome mais importante; em sua obr a
mais conhecida, intitulada A p e r s i s t ê n c i a d a m e m ó r i a , Dalí
representa, por meio dos relógios, a diluição da memória humana
(lem br ança s) à medida que o tempo pa ssa.
Salvador Dalí
Salvador Dalí – A P e r s i s t ê n c i a d a M e m ó r i a