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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

Departamento DEDC/Campus XIII – Itaberaba


Curso de Direito
Disciplina: Direito Processual Civil III
Prof. Leonardo Vinicius Santos de Souza
Verificação de Aprendizagem
Valor 10,0 dez pontos
Nome:
Matrícula
Semestre
Turno:

ORIENTAÇÕES PARA PROVA


A prova será aplicada em formato online.
O estudante só poderá ter acesso à sua prova online por através de perfil do estudante Microsoft
Teams permitindo o acesso à prova durante o período de realização do exame.
É responsabilidade do estudante ter em mãos suas credenciais de acesso.
Não será permitido acesso ao sistema da prova após o horário de início da prova e nem a realização
da prova em horário diferente ao indicado na sua “Área do Estudante”.
Para a realização da prova, é de total responsabilidade do estudante ter disponível:
conexão estável com a internet, microcomputador ou notebook rodando a última versão do
navegador Google Chrome, microfone sem fones de ouvidos acoplados e uma câmera web.
O enquadramento e iluminação do rosto durante o período de realização da prova deve ser
adequado para um bom reconhecimento da face do estudante.
O estudante deverá permitir acesso à câmera e ao microfone durante todo o período de realização
do exame.
A UNEB não se responsabiliza por problemas de ordem técnica que possam acontecer como, por
exemplo, falha de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação e outros fatores
que impossibilitem a realização da prova.
Durante todo o período de realização da prova, o estudante não poderá ter contato com nenhuma
pessoa durante todo o período de realização da prova nem consultar quaisquer meios eletrônicos
ou em papel.
O estudante deverá selecionar e preparar previamente ambiente adequado para a realização das
provas, de maneira que possa ficar isolado de outras pessoas durante a prova.
O período de realização da prova será controlado através de um cronômetro virtual que encerrará a
aplicação quando o tempo limite for atingido. Não será permitida nenhuma ação na prova após esse
horário.

1) “A” move ação de cobrança em face de “B”, seguradora, pleiteando o cumprimento do


contrato através do recebimento do valor do seguro do veículo, cujo pagamento foi
recusado, sob a alegação de fraude. Na audiência de instrução e julgamento, o magistrado
julga procedente o pedido e condena a seguradora ao pagamento do valor estipulado em
contrato. No mesmo ato, concede uma tutela de urgência antecipada, determinando que
a seguradora efetue o pagamento do valor no prazo de 24 horas após a audiência, sob pena
de incidência de multa diária e como condição para o recebimento de eventual recurso de
apelação.

Considerando seus conhecimentos sobre a teoria geral dos recursos, princípios e


efeitos dos recursos no processo civil, responda as questões a seguir de forma
fundamentada juridicamente.
a) Em face dos princípios que regem o sistema de recursos, está correta a decisão do
magistrado?
b) Em caso de interposição de recurso, quais efeitos incidiriam sob o recurso cabível?
c) Realizado o depósito da quantia e deferido o seu levantamento, sem que o autor
ainda houvesse recorrido da decisão, o juiz poderia autorizar o levantamento da
quantia? Por quê?
d) A tutela de urgência concedida, sem requerimento expresso do autor viola alguma
regra ou princípio aplicável ao processo e que poderia ser arguida no recurso?
e) Quais efeitos podem ser identificados na interposição do recurso no caso em tela,
caso a parte optasse pelo recurso de apelação?

2. João ajuíza ação em face da fazenda da Fazenda Pública Estadual, por ter sido
atropelado por viatura policial trafegando em alta velocidade e sem que a sirene estivesse
ligada e em dia normal de tráfego urbano. Pediu em sua ação a condenação da Fazenda na
reparação dos danos materiais, morais e estéticos provocados pelo acidente. A ação foi
julgada parcialmente procedente e a Fazenda Pública condenada ao pagamento apenas
dos danos materiais e honorários advocatícios fixados por equidade. A Fazenda apelou da
sentença exclusivamente para diminuição da verba honorária a que foi condenada e o
autor recorreu para a ampliação da condenação abrangendo também os danos morais.
Diante do caso pergunta-se:

a) Na hipótese do Tribunal não conhecer do recurso do autor, poderá, ainda assim, ampliar
a condenação da Fazenda em recurso ex officio?
b) Qual seria a extensão do efeito devolutivo no recurso das partes no caso?
c) Haveria proibição da reformatio in pejus no caso? Em Favor de quem?
d) Caso o Recurso da Fazenda fosse apenas pela diminuição da condenação em
honorários, poderia o Tribunal apreciar pedido de danos morais, materiais e estéticos? Por
quê? Qual fundamento?

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