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Aluno(a): Matricula:
Data: ___/____2023 Avaliação: ADP1 (x) ADP2 () ADP3 ( ) Nota: Nota por extenso:
INSTRUÇÕES:
1. Questões respondidas a lápis e ou questões rasuradas serão anuladas não serão consideradas (para efeito
de nota, será atribuído 0,0 a respectiva questão);
2. Proibido o uso de celular; relógios; empréstimo de qualquer material durante a realização da prova.
3. Tempo mínimo para entrega da prova será de 50 minutos, portanto o aluno não poderá se ausentar antes
desse tempo.
4. Após finalização e entrega da prova, o aluno deve assinar a Ata de Avaliação e sair da sala.
5. Não serão permitidos a realização da avaliação aos alunos que chegarem após a saída do 1º aluno de sala
de aula durante a aplicação da mesma e nem aluno que não esteja matriculado(a).
CRITÉRIOS:
O aluno será avaliado considerando os seguintes aspectos:
1. Fundamentação teórica, capacidade de análise e interpretação;
2. Apresentação / objetividade / ortografia / uso correto dos conceitos solicitados;
3. Análise crítica da situação evidenciada.
HABILIDADES NECESSÁRIAS:
Assimilação do conteúdo e criatividade para elaborar uma prática reflexiva, evidenciando aprendizagens
significativas.
METODOLOGIA:
A avaliação em questão será pautada em Questões Objetivas e Discursivas, onde os educandos devem
articular os conceitos da disciplina mediante as perguntas do teste.
VALOR DA PROVA: 7,0
QUESTÕES DISCURSIVAS
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A de que “é vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com
cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do Código de Defesa do Consumidor”.
A tese de que “o desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de
danos morais in re ipsa (dano que decorre do próprio fato), devendo a repercussão danosa ser
verificada pelo julgador no caso concreto”.
E por fim, a tese de que “a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços
bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano
justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do
Código de Defesa do Consumidor”.
Os três entendimentos – que vinham sendo observados de forma diversa pelos Juizados Especiais –
passarão a ser considerados, uniformemente, pelos magistrados (que atuam nos Juizados Especiais)
durante a análise dos processos sobre o tema, e cujos julgamentos são de suas competências.”
De imediato, um dos advogados que laboram no escritório RBL, indica que é possível realizar o
requerimento da devolução dos valores, em dobro, de todos os descontos realizados nos últimos 5
anos, nos termos do entendimento firmado pelo TJ/AM.
Deste modo e de posse dos extratos bancários de Augusto, o escritório RBL ajuíza uma ação em
face do banco LEX, com os seguintes pedidos:
A ação é protocolada junto a 11ª vara cível da comarca de Manaus/AM, com o recebimento da
petição e a citação da Requerida para apresentar contestação, caso não haja sucesso na realização da
audiência de conciliação.
O banco Lex apresenta sua contestação, justificando que o Requerido poderia ter cancelado o
pagamento das cestas bancárias a qualquer momento, não havendo justo motivo para fazê-lo
naquela oportunidade. Apesar de não apresentar nenhum termo ou contrato assinado onde o
consumidor expressamente anui com o pagamento das cestas bancárias, o Requerido alega que não
há justo motivo para a devolução dos valores, ainda mais em dobro, haja vista que o consumidor,
apesar de não ter assinado qualquer documento, usufruiu plenamente dos serviços que pagava.
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Ainda, justificou que no caso concreto não houve a devida comprovação do dano moral, não sendo
permitido o cabimento do dano moral in re ipsa no caso concreto, haja vista que é ônus probatório
do Requerente a demonstração do dano efetivamente suportado.
Insatisfeito com a decisão, o banco LEX recorre, apresentando recurso de apelação, alegando que o
juízo de primeiro grau se enganou e desobedeceu precedente estabelecido pelo STJ que, na sumula
356, entendeu que não é devido a devolução em dobro quando provado que o consumidor, de fato,
usou os serviços contratados.
Ainda, alegou também que o juízo de primeiro grau não obedeceu a sumula ao estabelecer dano
moral sem comprovação efetiva, haja vista que o STJ proibiu a aplicação do chamado dano in re
ipsa, isto é, aquele dano que se presume.
Ao final, requereu ao Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas que a decisão seja reformada,
com a declaração de improcedência de todos os pedidos realizados pelo Autor/Recorrido.
Desta feita, tendo em vista todos os elementos da questão, bem como o Código de Processo Civil e
a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, além da (fictícia) sumula n. 356, responda:
a. Quanto ao entendimento realizado pelo juízo da 11ª vara cível da comarca de Manaus, é
correto afirmar que, quanto a devolução do indébito, o juízo seguiu o entendimento firmado
pelo Superior Tribunal de Justiça? Se sim, fundamente. Se não, fundamente.
b. Quanto ao entendimento realizado pelo juízo da 11ª vara cível da comarca de Manaus, é
correto afirmar que, quanto ao dano moral, o juízo seguiu o entendimento firmado pelo
Superior Tribunal de Justiça? Se sim, fundamente. Se não, fundamente.
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Como base neste exemplo, a construtora RPV, com forte atuação no mercado imobiliário da cidade
de Ando, decide realizar a venda de um conglomerado de apartamentos sob a modalidade de “venda
de apartamento na planta”. As vendas foram realizadas para 580 pessoas. No ato de aquisição, ficou
ajustado que as unidades habitacionais seriam entregues até 22/01/2025.
Todavia, apesar da obrigação contratual dar conta da data limite de 22/01/2025 para entrega de
todas as unidades, a Construtora RPV não realizou a entrega das unidades habitacionais em tempo
hábil, de modo que, em 22/07/2025, 40% dos adquirentes das unidades habitacionais passaram a
ajuizar ações individuais, requerendo o desfazimento do contrato, com devolução integral dos
valores pagos devidamente corrigidos, além de danos materiais e morais suportados pela demora
indevida.
Os pedidos de todos os adquirentes que ajuizaram ações rescisórias e indenizatórias tinham como
fundamento a obrigação contratual não obedecida. Por sua vez, a Construtora RPV alegava em
contestações, feitas individualmente em cada um dos processos ajuizados, que o fato da entrega das
unidades habitacionais ter atrasado não era capaz de gerar dever de indenização por parte da
Construtora RPV.
Com base no caso narrado e nos mandamentos processuais civis do CPC/2015 acerca do Incidente
de Resolução de Demandas Repetitivas - IRDR, responda:
É possível, com base nas informações acima, propor um IRDR junto ao Tribunal de Justiça?
Se sim, fundamente.
Se não, fundamente.
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