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O modelo de colaboração 3C
no ambiente AulaNet
Hugo Fuks
Marco AurÈlio Gerosa
Alberto Barbosa Raposo
Carlos JosÈ Pereira de Lucena
3C collaborative model
in AulaNet environment
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Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.7, n.1, jan./jun. 2004. ISSN 1516-084X
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tra a classificaÁ„o dos serviÁos do AulaNet com Borghoff e Schlichter (2000). Os serviÁos do
relaÁ„o ao modelo de colaboraÁ„o 3C, AulaNet est„o posicionados na parte externa
posicionando-os no tri‚ngulo apresentado em do tri‚ngulo.
did·ticos nos serviÁos selecionados por ele. O a trabalharem de forma colaborativa. No curso,
mediador È quem cuida do dia-a-dia do curso, o aprendiz È levado a aprender a buscar suas
mantendo a ordem, motivando e avaliando a prÛprias fontes de informaÁ„o, a lidar com a
participaÁ„o dos aprendizes. sobrecarga e a converter de forma colaborativa
informaÁ„o em conhecimento. Os aprendizes
2.2 O curso de Tecnologias de InformaÁ„o
tornam-se os respons·veis pelo sucesso da
Aplicadas ‡ EducaÁ„o (TIAE) aprendizagem ao gerarem conte˙dos did·ticos,
O AulaNet pode ser utilizado para apoiar argumentarem, dinamizarem as discussıes e
a sala de aula tradicional, apesar de ser mais contribuÌrem com o aprendizado dos colegas.
propÌcio para dar suporte ‡ aprendizagem Eles s„o avaliados pelas contribuiÁıes que
colaborativa. O curso TIAE (Tecnologias de In- agregam valor ao grupo e n„o somente por suas
formaÁ„o Aplicadas ‡ EducaÁ„o), que atividades individuais (FUKS et al., 2003a). Os
exemplifica este uso, È ministrado desde 1998 aprendizes devem ter uma atitude construtiva e
como uma disciplina do Departamento de participar com qualidade das atividades
Inform·tica da PUC-Rio, totalmente a dist‚ncia, colaborativas.
pelo ambiente AulaNet. O objetivo do curso È
Durante a discuss„o dos temas do
fazer os aprendizes colaborarem usando as curso, um tÛpico È abordado a cada semana,
tecnologias de informaÁ„o, tornando-se educa-
durante oito semanas. A seq¸Íncia de ativi-
dores baseados na Web (FUKS, GEROSA &
dades desta fase do curso È apresentada na
LUCENA, 2002). O curso visa construir uma rede Figura 3. Os aprendizes lÍem os conte˙dos
de aprendizagem (HARASIM et al., 1997) onde
selecionados sobre o tÛpico, realizam pes-
o grupo aprende, primordialmente, atravÈs das
quisas de aprofundamento, e participam de
interaÁıes entre os participantes em atividades uma discuss„o sobre questıes especÌficas
colaborativas.
sobre o tÛpico em estudo.
A metodologia do curso foi planejada A discuss„o sobre os tÛpicos do curso È
para fazer com que, alÈm de aprender os con- realizada durante trÍs dias consecutivos atra-
te˙dos do curso, os alunos habituados a se- vÈs do serviÁo ConferÍncias do AulaNet, que
rem receptores passivos se transformem em funciona como um fÛrum de discuss„o, onde È
aprendizes geradores de conhecimento, aptos possÌvel encadear e categorizar as mensagens
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(GEROSA, FUKS & LUCENA, 2001). ApÛs a dis- boraÁ„o, È importante assegurar o entendimen-
cuss„o na conferÍncia, o tÛpico em estudo È to da mensagem pelo receptor. A ˙nica maneira
encerrado com a realizaÁ„o de um debate de fazer isto È observando as aÁıes e reaÁıes
sÌncrono, com duraÁ„o de uma hora, pela ferra- do receptor, pois estas s„o guiadas pelos seus
menta de bate-papo Debate do AulaNet. compromissos e conhecimentos. Na colabora-
Á„o tambÈm È valorizada a negociaÁ„o que
O curso TIAE e o ambiente AulaNet s„o ocorre durante a comunicaÁ„o. Desta forma,
detalhados ao longo das prÛximas seÁıes, no modelo de colaboraÁ„o 3C, a interaÁ„o
como estudo de caso para comunicaÁ„o, coor- baseada em compromissos È usada para
denaÁ„o e cooperaÁ„o. modelar a comunicaÁ„o (MACKENZIE, 1985),
(LAUFER&FUKS,1995).
3 Comunicação: interatividade
baseada em compromissos Para se comunicar, e ,conseq¸entemen-
te, possibilitar a negociaÁ„o dos compromis-
Para trabalhar, as pessoas se comuni-
cam. Durante a comunicaÁ„o, as pessoas sos, os interlocutores devem utilizar os elemen-
constroem um entendimento comum, trocam tos disponÌveis no ambiente. O diagrama da
idÈias, discutem, aprendem, negociam e to- Figura 4 representa um di·logo entre dois
interlocutores (FUKS, GEROSA & PIMENTEL,
mam decisıes. AtravÈs da comunicaÁ„o ocor-
2003). Ao se comunicar, um dos interlocutores,
rem a troca e o debate de pontos de vista
de acordo com suas intenÁıes e compromis-
como forma de alinhar e refinar as idÈias dos
membros do grupo. sos, elabora a mensagem a ser transmitida, e,
o outro, ao receber e interpretar a mensagem,
No paradigma de comando e controle, a tem seus compromissos e conhecimentos
comunicaÁ„o È considerada bem sucedida modificados. Neste nÌvel, os interlocutores ar-
quando o emissor È informado que o receptor gumentam e negociam suas intenÁıes, com-
recebeu a mensagem. Por outro lado, na cola- promissos e conhecimentos.
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das no TIAE para desenvolver em profundidade elaborar uma mensagem da categoria semi-
os temas do curso e para a avaliaÁ„o n·rio, onde um aspecto do tÛpico da semana È
colaborativa dos conte˙dos educacionais de- discutido, e trÍs mensagens com questıes a
senvolvidos pelos aprendizes (conforme ser· partir das quais a turma desenvolve a argumen-
explicado posteriormente). taÁ„o ao longo da semana. Durante este perÌo-
do de argumentaÁ„o, o seminarista fica respon-
No AulaNet È possÌvel utilizar a catego-
s·vel por animar e manter a din‚mica da confe-
rizaÁ„o de mensagens nos serviÁos de comu-
rÍncia. Nos debates do curso, na ferramenta de
nicaÁ„o Lista de Discuss„o e ConferÍncias.
bate-papo, um aprendiz desempenha o papel
Com a categorizaÁ„o, o autor escolhe de um
de moderador, tornando-se respons·vel por
conjunto prÈ-definido de categorias a mais ade-
conduzir a sess„o, manter o foco nas questıes
quada ‡ mensagem. Por exemplo, para se apre-
propostas, manter o ritmo da discuss„o e coor-
sentar ao grupo, È utilizada a categoria ìApre-
denar os outros aprendizes, estimulando a par-
sentaÁ„oî. O conjunto de categorias È definido
ticipaÁ„o de todos. Os aprendizes se revezam
pelo coordenador do curso e pode ser diferente
nestes papÈis ao longo do curso. Os demais
para os dois serviÁos.
aprendizes participam da discuss„o, argumen-
No TIAE, o papel de transmitir informa- tando seus pontos de vista de forma a trabalhar
Áıes e conduzir as argumentaÁıes, que nor- ativamente seus conceitos, refletindo sobre os
malmente È funÁ„o dos docentes de um curso, mesmos e refinando-os (SCH÷N, 1983). Des-
È compartilhado com os aprendizes. Em cada ta maneira, o trabalho dos aprendizes È obser-
conferÍncia (exemplificada na Figura 5), um vado, comentado e avaliado por seus colegas,
aprendiz È selecionado para desempenhar o motivando-os a participar com melhor qualida-
papel de seminarista, ficando respons·vel por de (BENBUNAN-FICH & HILTZ, 1999).
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Ferramentas de comunicaÁ„o
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aconteceu ou vai acontecer no grupo tem algu- a apresentaÁ„o da din‚mica e dos participan-
ma import‚ncia para os coordenadores. Os ele- tes. Esta atividade costuma acontecer durante
mentos de percepÁ„o devem ser projetados de a primeira semana. Na seq¸Íncia, acontece o
forma a disponibilizar a informaÁ„o necess·ria estudo de oito tÛpicos do curso (um por sema-
na). Para cada tÛpico È feito um estudo individu-
de uma forma que n„o sobrecarreguem e difi-
al, uma discuss„o assÌncrona na ConferÍncia
cultem a tomada de decisıes.
e um bate-papo no Debate. Finalizando esta
4.1 A coordenação no Curso TIAE fase, os aprendizes s„o divididos em grupos
para produzirem colaborativamente um conte˙-
A Figura 8 exibe a seq¸Íncia de ativida- do educacional. Por fim, os mediadores finali-
des de todo o curso TIAE. O curso inicia-se com zam o curso e divulgam as notas finais.
Cada uma das atividades representadas da finalizada. Por exemplo, se um aprendiz n„o
na Figura 8 È composta de tarefas. Gerenciar participar de uma determinada atividade duran-
este fluxo entre as atividades e tarefas È parte te uma semana, vai perder aquele tÛpico e, na
da responsabilidade da coordenaÁ„o. As tare- semana seguinte, deve participar da discuss„o
fas que compıem as atividades possuem doprÛximo.
interdependÍncias e necessitam de mecanis-
mos de coordenaÁ„o para acompanhar seu A Figura 9 apresenta as interdepen-
desenvolvimento. Diferentemente de workflows dÍncias entre as tarefas de uma conferÍncia.
tradicionais, onde a n„o execuÁ„o de uma tare- H· trÍs papÈis envolvidos nesta atividade: me-
fa pelo respons·vel causa a interrupÁ„o do flu- diador, seminarista e aprendiz. O mediador se-
xo de trabalho, no curso TIAE h· o fator do tem- leciona o aprendiz que ser· o seminarista da
po que determina quando uma tarefa È declara- semana e inicializa a sess„o. O seminarista
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mas encontrados nas contribuiÁıes s„o comen- ticipaÁ„o deixam claro quem n„o est· participan-
tadosnaprÛpriamensagem,deixandoclaroonde do ou quem est· participando de uma maneira
o aprendiz acertou e onde h· espaÁo para me- inadequada (Figura 11), tanto quantitativamente
lhorar.OsrelatÛriosdoacompanhamentodapar- quanto qualitativamente (FUKS et al., 2003a).
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ser encontrado na Figura 14. Os aprendizes atu- jetos de cooperaÁ„o) e recebem feedback de
am nos elementos de express„o para construir usas aÁıes e feedthrough das aÁıes de seus
e lidar com as mensagens da conferÍncia (ob- colegas atravÈs dos elementos de percepÁ„o.
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As interaÁıes do grupo s„o registradas, fazem os critÈrios definidos pelo mediador (grau
categorizadas e estruturadas nos objetos de de habilidade e interesse) (CUNHA, FUKS &
cooperaÁ„o, ou seja, nas mensagens. Desta LUCENA,2003).
maneira, a memÛria do grupo È preservada nas
idÈias, fatos, questıes, pontos de vista, conver- Cada grupo formado se organiza para
colaborativamente gerar um protÛtipo de um
saÁıes, discussıes, decisıes, etc., que s„o
recuper·veis, possibilitando reconstituir o his- conte˙do educacional multimÌdia e interativo e
tÛrico da colaboraÁ„o e o contexto onde a apren- submete este protÛtipo em uma data determi-
nada. Na seq¸Íncia, inicia-se uma fase de ava-
dizagem aconteceu (KANSELAAR et al., 2003).
liaÁ„o pelos prÛprios colegas. Membros de ou-
No curso TIAE, apÛs a fase de estudo tros trÍs grupos escolhidos avaliam o conte˙do
dos tÛpicos do curso, h· uma fase de produÁ„o submetido. Estas avaliaÁıes acontecem em
colaborativa de conte˙dos educacionais conferÍncias criadas para cada grupo, onde os
multimÌdias e interativos. Os aprendizes s„o aprendizes discutem os problemas encontra-
organizados em grupos de dois ou trÍs, basea- dos nos protÛtipos. ApÛs a conclus„o do perÌo-
do no perfil que eles previamente preencheram. do de discuss„o, os grupos tÍm um prazo para
Neste perfil, os aprendizes selecionam suas submeter uma vers„o revisada, incorporando
habilidades e interesses em cada um dos tÛpi- as contribuiÁıes dos colegas. Esta vers„o revi-
cos do curso. Baseado neste perfil, o AulaNet sada È avaliada pelo coordenador do curso para
sugere formaÁıes de grupo que melhor satis- eventualmente ser incorporada ao repositÛrio.
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s„o usados para guiar a especificaÁ„o funcio- suporte para as demais fases do desenvolvi-
nal e provÍem uma linguagem comum para re- mento de um software colaborativo. Esta È a
presentar e descrever os aspectos da colabo- abordagem utilizada no estudo da Engenharia
raÁ„o do grupo. A partir do modelo de colabora- de Groupware (FUKS, RAPOSO & GEROSA,
Á„o 3C, que apÛia a an·lise do domÌnio de um 2002), cujo ciclo de desenvolvimento È apre-
software, definem-se tÈcnicas e ferramentas de sentado na Figura 16.
Agradecimentos
O Projeto AulaNet È parcialmente financiado pela FundaÁ„o Padre Leonel Franca e pelo MinistÈrio da CiÍncia e Tecnologia, atravÈs do
projeto Sistemas Multi-Agentes para a Engenharia de Software (ESSMA), bolsa n∫ 552068/2002-0. TambÈm È financiado pelas bolsas
individuais do CNPq: Carlos JosÈ Pereira de Lucena n∫ 300031/92-0, Hugo Fuks n∫ 303055/02-2, Alberto Barbosa Raposo n∫ 305015/
02-8 e Marco AurÈlio Gerosa n∫ 140103/02-3.
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Hugo Fuks1
E-mail: hugo@inf.puc-rio.br
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