Protozoários e Protozooses

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Protozooses e verminoses

Profa.: Michelly Barros


Tema 04, P.49

Objetivos

Identificar algumas doenças causadas por


protozoários, comparando formas de
transmissão e reconhecendo o papel dos
vetores;
Reconhecer as consequências do saneamento
básico desigual e precário entre as regiões
brasileiras no comprometimento da saúde
humana;
Protozoários
Reino Protista
Protozoários e Algas
São seres unicelulares;
Microscópicos;
Eucariontes;
Heterotróficos;
vacúolos contrateis: digestão e regulação osmótica
Modo de vida livre ou modo de vida associado
(comensal, mutualística ou parasitária).
Protozoários

Reprodução assexuada: divisão binária ou


múltipla;
-Troca de gametas por conjugação;
-Situação adversas: formação de cistos.
4 grupos existentes.
Amebíase
Disenteria amebiana
O agente causador: Entamoeba
histolytica
Transmissão: via fecal-oral
ingestão de água ou alimentos com
cistos (células inativas ou em estado
de hibernação).
Intestino: eclosão dos cistos e
multiplicação.
Amebíase

Sintomas: Dor abdominal, dor ao


evacuar, disenteria, perda de peso,
febre, necrose intestinal, dentre
outros;
Cerca de 90% dos pacientes
infectados com a Entamoeba
histolytica não apresentam sinais ou
sintomas;
Profilaxia: saneamento básico,
higiene pessoal e com os alimentos.
Flagelados
Presença de um ou mais flagelos para se
locomover;
Doença de Chagas causada pelo protozoário
Trypanosoma cruzi;
Vive no sangue periférico e nas fibras
musculares (cardíacas e digestivas).
Vetor: bicho-barbeiro
Reservatório: animais infectados
Transmissão: vetorial, oral, transfusional,
transplantar, vertical (ou congênita) e
acidental
Doença de chagas
Acomete, principalmente,
populações negligenciadas;
Considerada uma das
enfermidades de maior impacto
global com estimativa,
aproximadamente, de infecção de
6 milhões de pessoas, com
incidência de 30 mil casos novos
por ano.
Doença de chagas
Sintomas: febre, mal estar, falta
de apetite, edemas (inchaço)
localizados na pálpebra ou em
outras partes do corpo, aumento
do baço e do fígado e distúrbios
cardíacos.
Fase crônica: portadores
assintomáticos.
*Crescimento do coração e do
aparelho digestivo.
Doença de chagas
Instalação do vetor
migração, degradação do ambiente e
condições socioeconômicas
(habitações em condições precárias
ou perto de matas).
Profilaxia: controle ao vetor
medidas de vigilância sanitária para
manipulação de alimentos, inspeção
sanitária, dentre outros.
Leishmaniose
Gênero Leishmania;
Vivem e se multiplicam nos macrófagos;
Ciclo de vida heteroxênico:hospedeiro definitivo e
intermediário.
leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose
visceral ou calazar;
Vetor: flebotomíneos (mosquito- palha);
Transmissão: picada da fêmea;
A L. tegumentar causa lesões na pele (ulcerações) e a L.
visceral afeta os órgãos internos;
Leishmania tegumentar
Reservatórios: roedores
silvestres, tamanduás e bichos-
preguiça;
Comum em humanos e menos
comum em cães;
Leishmania Visceral
Reservatórios: raposas do campo e
em cachorros;
frequente em cachorros;
Características gerais: Unhas
enormes, pele descamando,
paralisação de membros;
local do vetor: Ambientes quentes,
úmidos e com matéria orgânica.
Profilaxia: controle do vetor
Giardíase

Giardia lamblia
Infecção do intestino delgado;
Comum em locais onde as condições
sanitárias são precárias;
Transmissão: via fecal- oral;
Sintomas: diarreia e dor na região abdominal.
fase crônica: fezes amolecidas e gordurosas,
distenção abdominal, flatulência, perda de
peso e anemia.
Esporozoários
Sem organelas locomotoras nem vacúolos contráteis;
Ex.: Plasmodium sp. causador da malária.
Malária é uma doença infecciosa febril
No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentram
na região amazônica;
Transmitida pela picada da fêmea do mosquito
Anopheles;
Sintomas: calafrios, febre alta e intermitente, dores de
cabeça e musculares, taquicardia e delírios;
SANEAMENTO BÁSICO
Refere-se aos serviços de oferta
de rede de abastecimento de
água potável, rede de coleta e
tratamento de esgoto, manejo de
resíduos sólidos (lixo) e manejo
de águas pluviais.
Transmissão via fecal-oral
Fezes contendo o agente causador da doença
contaminam a água> água contaminada ou
alimentos contaminados transportam o agente
infeccioso.

Medidas profiláticas envolvem a existência de


Saneamento básico; Consumo de água potável
(fervida ou clorada e filtrada); Higienização de
verduras e frutas antes do consumo; Higiene no
geral.
01. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a
filariose e a leishmaniose são consideradas doenças
tropicais infecciosas e constituem uma preocupação para a
saúde pública por ser alto o índice de mortalidade a elas
associado.
Uma medida profilática comum a essas duas doenças é
o(a)
A) incineração do lixo orgânico.
B) construção de rede de esgoto.
C) uso de vermífugo pela população.
D) controle das populações dos vetores.
E) consumo de carnes vermelhas bem cozidas.
Retomando o objetivo
Leishimaniose tegumentar e visceral causada pelo gênero
leishmania;
vetor: mosquito-palha fêmea;
preferência por ambientes sujos, úmidos, com matéria orgânica.
profilaxia para doenças vetoriais: controle do vetor.

Malária é causada pelo gênero Plasmodium;


doença infecciosa febril;
vetor: fêmea do mosquito Anopheles
Ciclo de vida duplo: esporozoítos e merozoítos.
Platelmintos

Invertebrados achatados dorsoventralmente;


Modo de vida livre e parasitária;
Parasitas intestinais: Esquistossomo e tênia
Esquistossomose
Espécie Schistosoma mansoni;
Dimorfismo sexual;
Ciclo de vida: 2 hospedeiros
caramujo (intermediário) e humano
(definitivo);
sintomas: Febre, fraqueza, dor
muscular, tosse, diarreia.
*Após infestação prolongada, surgem
lesões no fígado.
*Intenso inchaço desse órgão (barriga -d´água).
Esquistossomose

Profilaxia: evitar o banho em “lagoas


de coceira”, controle da população de
caramujos.
Teníase
Taenia solium e a Taenia saginata
Hermafroditas;
dois hospedeiros, homem é o definitivo.
Nutrição: absorção através do
revestimento corporal;
Escólex: estrutura de fixação
proglótides: sistema reprodutor feminino
e masculino.
proglótides gravídicas: repleta de ovos,
será liberada nas fezes.
solitárias.
Taenia
Taenia
Teníase
Transmissão da doença: ingestão da
carne de porco ou do boi infectada
por cisticercos.
falta ou precariedade do serviço de
saneamento básico.
sintomas: dores abdominais, perda de
peso, náuseas, vômitos.
profilaxia: saneamento básico
presente, cozimento prolongado das
carnes e inspeção das carnes em
açougues e abatedouros.
Taenia solium
Hospedeiro intermediário: porco;
Presença de uma coroa de ganchos

Taenia solium e Taenia saginata


Transmissão no hospedeiro
intermediário:
ingestão dos ovos> No trato digestivo, as
oncosferas (embriões) são liberadas,
penetram na parede do intestino e caem na
corrente sanguínea, instalando-se, na forma
de cistos (cisticercos), em suas
musculaturas.
Taenia solium e Taenia saginata
Transmissão no hospedeiro definitivo:
ingestão de carne (contendo cisticercos) crua, mal-assada ou malcozida do
hospedeiro intermediário. No intestino delgado, a Taenia desenvagina-se e
prende-se na mucosa. Ali ela se desenvolve até a fase adulta, na qual realizará a
autofecundação.
As proglotes fecundadas (cada segmento com até 80 mil ovos) são eliminadas
com as fezes contaminando o ambiente....
Taenia
saginata

Hospedeiro
intermediário:
boi;
Escólex com
ventosas
cisticercose
Doença grave, contraída pela via fecal-oral.
Ingestão direta dos ovos da Taenia solium através de alimentos
e/ou água contaminada;
Homem é o hospedeiro intermediário do verme;
Os cisticercos são formados no tecido humano, podendo alojar-
se nos olhos, no cérebro e no coração;
Ex.: Se o cisticerco atingir o cérebro pode causar fortes
dores de cabeça, convulsões e até a morte
cisticercose

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