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Thayane Oliveira

Parasitologia- 1° Ciclo - 3°Período 1

❤ TERMINOLOGIAS:
➥ Agente etiológico: é o agente causador, ou responsável pela origem da
doença (vírus, bactérias, fungos, protozoários..) = patógeno
➥ Habitat: é o ecossistema, local ou órgão onde determinada espécie ou
população vive.
➥ Hospedeiro: é um organismo que alberga o parasito
➥ Hospedeiro definitivo: é o que apresenta o parasito em fase de
maturidade/ adulta ou reprodução sexuada
➥ Hospedeiro intermediário: é aquele que apresenta o parasito em fase
larvária ou de reprodução assexuada
➥ Parasitismo: é a associação entre seres vivos onde existe unilateralmente de
benefícios, no qual um é beneficiado e outro prejudicado
➥ Parasito estenoxeno: é o que parasita espécies de vertebrados muito
próximas.
➥ Parasito eurixeno: é o que parasita espécies de vertebrados muito
diferentes
➥ Parasito heteroxênico: é o que possui hospedeiro definitivo e intermediário
➥ Parasito monoxeno: é o que possui apenas o hospedeiro definitivo.
Ex.: Enterobius vermiularis, A.lumbricoides.

❤ TAENIA SOLIUM E TAENIA SAGINATA


A teníase, popularmente conhecida como “solitária”, é uma doença causada
pela presença da forma adulta de Taenia solium ou Taenia saginata no
intestino delgado do homem.

Agente Etiológico: Taenia Solium e Taenia Saginata


Hospedeiros
Intermediário: suíno e o bovino da T. solium e T. saginata, respectivamente.
Definitivo: Homem
Manifestações Clínicas: é frequentemente assintomática, sendo a infecção
percebida pela eliminação de proglotes do verme. Nos casos sintomáticos a
teníase pode causar dor abdominal, náusea, debilidade, perda de peso, apetite
aumentado, diarréia e constipação.
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Transmissão: a teníase por T. solium é adquirida por meio da ingestão de carne


de porco crua ou mal cozida que contém as larvas císticas (cisticercos) e a
teníase por T. saginata ocorre pela ingestão de carne bovina crua ou mal cozida
que contém os cisticercos
Diagnóstico: baseia-se no encontro de proglotes nas fezes.

Ciclo

Ciclo Heteroxeno
Ciclo Eurixeno

❤ CISTICERCOSE: inflamação tecidual ocasionada pela Taenia Solium, em seu


estágio larval.
Vias e modos de infecção:
- Heteroinfecção → ingestão acidental de ovos do parasita (água,
alimentos contaminados..);
- Autoinfecção externa que é fecal-oral;
- Autoinfecção interna que ocorre por movimentos antiperistálticos ou
vômitos
→ deve-se realizar a observação dos pacientes quanto aos hábitos alimentares,
questão sanitária, proveniente de qual local, higiene pessoal.
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Hospedeiros
Definitivo: Homem
Intermediário acidental: Homem
Agente etiológico: Larva da Taenia Solium
Meio de transmissão: Ingestão de ovos da Taenia Solium (ovos presente
em água, alimentos)
Vias de Infecção: heteroinfecção, autoinfecção externa e interna
Complicações relacionadas: Neurocisticercose
Diagnóstico: exame de imagem (TC, RAIO-X, RESSONÂNCIA)
Ação patogênica: patogenicidade depende da localização e estado do
parasito (reação tanto local, quanto à distância/mecânica); carga
parasitária; sensibilidade do hospedeiro
Ciclo
Heteroxeno
Thayane Oliveira
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❤ASCARIS LUMBRICOIDES:
Conhecido como ascaridíases, ‘’lombriga’’
Agente etiológico: Ascaris lumbricoides
Habitat: alças jejunais (verme adulto), já a larva tem processo migratório
Transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos contendo
L2 e L3. Ovos de A. lumbricoides
Tipos de ovos: fértil, infértil e descorticados
Larva infectante (que vai desenvolver-se no solo): larva 3
Ciclo
- É do tipo monoxênico, ou seja, possuem um único hospedeiro
- A migração das larvas pelos alvéolos pode indicar Síndrome de Loeffler
(pneumonia com febre, tosse, dispneia, manifestações alérgicas,
bronquite e eosinofilia). Na tosse com muco pode ter sangue e larvas.
Estas manifestações geralmente ocorrem em crianças e estão ligadas ao
estado nutricional e imunitário
- Tem parte do ciclo que acontece fora do intestino, é o ciclo no pulmão
(transformação de L4 e L5) → denominado ciclo de Loss
Thayane Oliveira
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Ciclo da Ascaris: Ovo fertilizado eliminado com as fezes → ovo contendo L1→
ovo contendo a L2→ ovo contendo a L3 → Infecção do homem com ovo
contendo L3
- Forma infectante: L3
- Transmissão: ingestão de alimentos contaminados com ovos contendo
L3
- Trajetos das larvas no homem: ovo chega → estômago (acidez do
estômago eclodem os ovos) → intestino → circulação (larva) → fígado →
coração → pulmão (no pulmão passa de L3 para L4) → alvéolos →
traqueia → faringe → ID
- Parasito permanece em constante movimento para não ser ‘’arrastado’’
pelos movimentos peristálticos.
- Sintomatologia: desconforto abdominal, náuseas, vômitos, diarreia,
perda de peso
- Áscaris errático: quando está em outro locais, que não no seu local
habitual; o que leva a esse deslocamento pode ser ocasionado por
alguma irritação, seja por alimentos ou drogas.
- anticorpos não-funcionais: L4 e L5 realizam a produção desses
anticorpos, que servem para indicar que há uma infecção.
- Hospedeiro: homem

❤ ENTEROBIUS VERMICULARIS:
Também conhecida como Enterobíase, Oxiuríase ou “Oxiúros”
Agente etiológico: Enterobius vermicularis
Hospedeiro definitivo: Homem
Habitat: intestino grosso humano (vermes adultos), pode estar aderido ou livre
Transmissão:
- Heteroinfecção: ovos que estarão depositados sobre alimentos ou até
mesmo contidos na poeira irão atingir um novo hospedeiro
- Autoinfecção externa: quando as crianças levam os ovos retirados da
região perianal até a boca, como em crianças que têm o hábito de
chupar os dedos
- Autoinfecção indireta: esses mesmos ovos presentes em alimentos ou na
poeira atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou.
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- Retroinfecção: as larvas que sofreram eclosão na região perianal,


penetram novamente no ânus e migram por todo o trajeto do intestino
grosso até chegarem ao ceco, onde irão se transformar em vermes
adultos.
Diagnóstico clínico: queixa de prurido anal relatado pelo paciente,
principalmente noturno e contínuo.
Diagnóstico laboratorial: por meio de técnicas, sendo a fita adesiva
(transparente) ou método de Graham
Ciclo: monoxênico (possui um único hospedeiro para que seu ciclo seja
completado); A fêmea = saquinho de ovos
Thayane Oliveira
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❤ TRICHURIS TRICHIURA:
Conhecida com Tricuríase
Agente etiológico: Trichuris trichiura
Hospedeiro definitivo: Homem
Habitat: intestino grosso, principalmente no ceco.
Transmissão: fecal-oral, pela ingestão de água e alimentos contaminados por
fezes contendo os ovos maduros, contendo as larvas do parasita. E, também,
pelo contato direto da mão contaminada com a mucosa oral.
Sintomas: insônia, perda de apetite, diarreia, dor abdominal,tenesmo
(sensação de não evacuar completamente), prolapso retal
Diagnóstico: detecção de ovos do parasita nas fezes do hospedeiro e na
visualização do verme adulto;
Diagnóstico laboratorial: exame parasitológico de fezes - EPF
Ciclo: monoxênico (apenas um hospedeiro para se completar – no caso, o ser
humano)

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