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Material de Apoio Pré-Prova ALRS
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SUMÁRIO
Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 3
Direito Administrativo
Profª Tatiana Marcello
DIREITO ADMINISTRATIVO
ÓRGÃO: ENTIDADE:
NÃO tem personalidade jurídica! TEM personalidade jurídica!
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DIREITO ADMINISTRATIVO | TATIANA MARCELLO
As funções de confiança (FC), exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo,
e os cargos em comissão (CC), a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições
e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e as-
sessoramento.
O prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável 1 vez, por igual período.
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, bem como de empregos e funções; po-
rém é permitida a acumulação, excepcionalmente, quando houver compatibilidade de horários,
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (teto):
a) a de 2 cargos de professor;
b) a de 1 cargo de professor com 1 técnico ou científico;
c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
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DIREITO ADMINISTRATIVO | TATIANA MARCELLO
3. ATOS ADMINISTRATIVOS
Vamos memorizar?
4. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
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DIREITO ADMINISTRATIVO | TATIANA MARCELLO
Obs.: NEPOTISMO agora é considerado ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da Administração – nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral
ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma
pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo
em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e
indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com-
preendido o ajuste mediante designações recíprocas.
Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, conta-
dos a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a
permanência.
MALVADÃO DA IMPROBIDADE
Só conduta dolosa terá sanção,
Nepotismo é violação,
É de 8 anos a prescrição
UOOOOOOOO
8 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Português
Prof. Carlos Zambeli
PORTUGUÊS
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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI
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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI
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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI
GABARITO
01. A 02. D 03. D 04. C 05. A 06. B 07. D 08. C 09. D 10. E 11. A
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Legislação Aplicada
Prof. Guilherme Koenig
LEGISLAÇÃO APLICADA
OBSERVAÇÕES:
1. Não se reverte servidor com mais de 70 anos!
2. Na readaptação o servidor passa por estágio experimental de no mínimo 90 dias
3. Lembre das 3 hipóteses de recondução. Nas duas que servidor retorna para o cargo anterior,
ele deve ser ESTÁVEL no cargo antigo.
4. Na reintegração o servidor é indenizado do tempo que estava demitido de forma inválida.
5. A nomeação é a única forma de provimento originária, inclusive quando servidor é nomeado
em cidade distinta de onde reside NÃO ganha ajuda de custo!
6. O aproveitamento faz o servidor retornar da disponibilidade (a qual paga ao servidor durante a
inatividade remuneração proporcional ao tempo de serviço).
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LEGISLAÇÃO APLICADA | GUILHERME KOENIG
OBSERVAÇÕES:
1. Readaptação e recondução são formas de provimento também.
2. Demissão necessita de prévio processo administrativo.
3. Exoneração não é uma sanção disciplinar.
DIREITOS E VANTAGENS:
Vencimento: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo efetivo exercício do cargo, correspon-
dente ao padrão fixado em lei
Remuneração: vencimento do cargo acrescido das vantagens pecuniárias estabelecidas em lei.
→ DIVISÃO DAS INDENIZAÇÕES: Ajuda de custo / Diárias / Indenização Transporte
#Lembrar na prova:
Ajuda de custo é para mudança de domicílio, a requerimento da administração (não a pedido do
servidor), de caráter permanente. É limitada a 3 meses da REMUNERAÇÃO do servidor.
Diárias são para afastamento temporário da sede, superiores a 50 km da lotação do servidor, para
fazer curso, missão ou trabalho no interesse da administração. Serve para custear alimentação e
pousada, mas se não tiver pouso no local recebe 50% do valor (pré-determinado em lei).
REGIME DISCIPLINAR:
São penas disciplinares:
I – repreensão;
II – suspensão;
III – demissão;
IV – cassação de disponibilidade;
V – cassação de aposentadoria;
VI – multa;
VII – destituição de cargo em comissão ou de função gratificada ou equivalente.
→ Na aplicação das penas serão consideradas a natureza e a gravidade da infração, os danos resul-
tantes para o serviço público, as circunstâncias agravantes/atenuantes e os antecedentes fun-
cionais do servidor.
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Direito Constitucional
Prof. Daniel Sena
DIREITO CONSTITUCIONAL
Liberdade de Manifestação do Pensamento é um dos temas mais discutidos nos últimos tempos
e a banca poderá aproveitar para cobrar isso na sua prova!
Art. 5º, IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
Liberdade de Reunião é um tema muito cobrado em prova. Geralmente os requisitos para o exer-
cício desse direito são alvo das questões.
Art. 5º, XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, inde-
pendentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada
para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Inviolabilidade Domiciliar é sempre uma ótima pedida para prova de concurso.
Art. 5º, XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consenti-
mento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, du-
rante o dia, por determinação judicial;
Inviolabilidade das Comunicações também é um dos dispositivos mais cobrados. Dependendo do
nível da prova, poderá ser cobrado o texto puro da Constituição ou até mesmo a jurisprudência
do STF.
Art. 5º, XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e
das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma
que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
Extradição é sempre um ótimo tema.
Art. 5º, LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entor-
pecentes e drogas afins, na forma da lei;
Art. 5º, LII – não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
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DIREITO CONSTITUCIONAL | DANIEL SENA
Não poderíamos deixar de fora os remédios constitucionais, no caso, minha aposta vai para o
Mandado de Segurança Coletivo:
Art. 5º, LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funciona-
mento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
Atenção para o mais novo direito individual: direito à proteção de dados pessoais.
Art. 5º, LXXIX – é assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive
nos meios digitais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 115, de 2022)
Fique ligado na novidade inserida pela emenda 131/23 com as novas regras de perda de nacionali-
dade.
Sobre Organização do Estado, minha aposta ficará com o artigo 27 da CF que trata de regras aplicá-
veis as Assembleia Legislativa dos Estados.
Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação
do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos
quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
§ 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras
desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de
mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.
§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legisla-
tiva, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para
os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e
153, § 2º, I.
§ 3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços
administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.
§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.
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DIREITO CONSTITUCIONAL | DANIEL SENA
Minha aposta sobre esse tema será para as regras de acumulação de cargos públicos:
Sobre o Poder Judiciário deixarei duas apostas: as garantias dos membros previstas no artigo 95 e a
nova regra de permuta inserida no artigo 93 pela Emenda 130/23:
Art. 93, VIII-B – a permuta de magistrados de comarca de igual entrância, quando for o caso, e
dentro do mesmo segmento de justiça, inclusive entre os juízes de segundo grau, vinculados a dife-
rentes tribunais, na esfera da justiça estadual, federal ou do trabalho, atenderá, no que couber, ao
disposto nas alíneas "a", "b", "c" e "e" do inciso II do caput deste artigo e no art. 94 desta Constitui-
ção; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 130, de 2023)
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DIREITO CONSTITUCIONAL | DANIEL SENA
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Legislação Aplicada
Prof. Luan Sanchotene
• Princípios:
I – valorização do conhecimento e desempenho;
II – incentivo à qualificação funcional contínua;
III – racionalização da estrutura de cargos, considerando:
a) a complexidade das atividades e as atribuições do cargo;
b) os graus de responsabilidade e de formação profissional;
c) a quantidade de cargos compatível com as atividades desenvolvidas no local de lotação.
• Conceitos do Plano de Cargos:
I – Grupo: mesmo nível de escolaridade;
II – Vencimento Básico: retribuição pecuniária;
III – Nível: posição na carreira vertical conforme a letra;
IV – Quadro de Pessoal: o número de cargos;
V – Vagas: número disponível de cargos;
VI – Progressão: a evolução do servidor público na carreira;
VII – APD: o instrumento utilizado para aferição das condições do servidor público no exercício
de suas atribuições.
• Progressão na carreira, objetivos:
I – aumentar a eficiência e a eficácia quanto ao resultado do trabalho;
II – oferecer perspectivas de melhorias salariais e da qualidade de vida;
III – incentivar a qualificação profissional.
Além de ficar 2 anos em cada nível, precisa somar 70% dos pontos dos seguintes quesitos:
• Participação em cursos oferecidos pela Escola ou autorizados pela ALRS;
• Avaliação Periódica de Desempenho;
• Participação em Grupo de Estudo, Sindicância, Força-Tarefa (se designado).
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LEGISLAÇÃO APLICADA | LUAN SANCHOTENE
*Ocorrem no mês de maio e toma por base o desempenho nos 2 últimos exercícios.
Punições durante o período avaliado:
• Suspensão = vedada a progressão;
• Advertência = perde 15% da nota final;
• Repreensão = perde 20% da nota final.
Adicional de Qualificação:
II – 16,5% – título de Doutor;
II – 13% – título de Mestre;
III – 11,5% – certificado de Especialização;
IV – 9% – título de graduação em curso de nível superior.
Não são cumulativos
Não pode ser o já utilizado como requisito para ingresso
Pós-graduação lato sensu de no mínimo 360 horas
Instituições de ensino reconhecidas pelo MEC
Níveis hierárquicos:
I – órgãos superiores, subordinados diretamente à Mesa (órgão diretivo): Presidência, 1ª Se-
cretaria, Procuradoria e Ouvidoria;
II – órgãos de direção executiva, subordinados diretamente à:
a) Presidência: Gabinete da Presidência e Superintendência-Geral;
b) Superintendência-Geral: Superintendências;
III – órgão de assessoramento, subordinado diretamente à SG: GAE;
IV – órgãos de execução, subordinados diretamente às Superintendências: Departamentos;
V – órgãos de apoio, subordinados diretamente aos Departamentos: Divisões
Superintendência-Geral:
I – exercer a direção geral da Casa;
II – implementar, de acordo com a orientação da Presidência, a política administrativa na As-
sembleia Legislativa;
III – orientar as atividades das Superintendências;
IV – normatizar os procedimentos administrativos e padronizar os fluxos de trabalho;
V – coordenar as ações da Polícia Legislativa.
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LEGISLAÇÃO APLICADA | LUAN SANCHOTENE
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LEGISLAÇÃO APLICADA | LUAN SANCHOTENE
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LEGISLAÇÃO APLICADA | LUAN SANCHOTENE
Sessões plenárias:
• Preparatórias: antes da instalação da 1ª e da 3ª sessão legislativa de cada legislatura.
• Ordinárias: terças, quartas e quintas-feiras às 14h (Mesa pode alterar horário), com duração de
4h.
• Extraordinárias: dias diversos das ordinárias.
• Solenes: comemorações, homenagens, posse Governador e Vice, posse dos Deputados e insta-
lação da Legislatura.
• Especiais: para ouvir autoridades públicas, Governador e Secretário.
Proposições legislativas:
• I – PEC: 1/3 dos Dep., Governador, 1/5 das Câmaras e iniciativa popular (aprovação em 2 tur-
nos, por 3/5 dos Deputados);
• II – PLC (MA) e PL: Deputado, Comissão, Mesa, Governador, TJRS, MPRS, TCERS, DPERS e cida-
dãos;
• IV – projeto de decreto legislativo: qualquer Deputado ou Comissão;
• V – projeto de resolução: qualquer Deputado ou Comissão;
• VI – emenda; Mesa, Líder, Deputado ou Comissão;
• VII – recurso: observar o regimento;
• VIII – requerimento; ler 194, dos requerimentos escritos;
• IX – mensagem retificativa: Governador do Estado, o Presidente do Tribunal de Justiça, o Pro-
curador-Geral de Justiça, o Presidente do Tribunal de Contas do Estado, o Defensor Público-
-Geral e os Presidentes das Câmaras Municipais.
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Raciocínio Lógico-
Matemático
Prof. Marcos Luciano
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
PORCENTAGEM
TAXA PERCENTUAL: Antes de entender como funciona o cálculo de porcentagens, iremos conhecer
como representar uma taxa percentual.
Uma taxa percentual �%, pode ser representada das seguintes formas:
Exemplos:
Observação: vale ressaltar que a taxa percentual é uma forma representativa, pois os cálculos são
feitos com o uso das formas centesimal ou decimal.
A IDEIA DO CÁLCULO PERCENTUAL: Ao aplicarmos (multiplicarmos) uma taxa percentual �%, sobre
um valor de referência A, dizemos que o valor B encontrado é uma porcentagem de A. Daí:
Assim:
• A: é chamado de valor de referência, os 100%, um inteiro. É o valor sobre o qual incide a taxa
percentual.
• B: é um valor que representa uma porcentagem de A.
• �%: é a taxa percentual.
As questões de porcentagem podem ser resolvidas através de cálculos diretos da aplicação da taxa
percentual sobre o valor de referência indicado ou também por regra de três.
Observação: as expressões – DE, DO(S), DA(S), DESSE(S), SOBRE – indicam multiplicação. As ex-
pressões citadas aparecem muito nas questões de porcentagem.
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
Dessa forma:
• Valor inicial = Vi;
• Aumento de i%;
Valor final (após o aumento):
V . final = V . Inicial ∙ Fator de aumento ⇒ Vf = Vi ∙ (1 + i)
b) Redução de 𝑖%: O valor final (após a redução) é calculado pelo produto de Vi pelo fator: (100%
– 𝑖%) = (1 – 𝑖). Exemplificando:
Dessa forma:
• Valor inicial = Vi;
• Desconto de i%;
Valor final (após o desconto):
V . final = V . Inicial ∙ Fator de redução ⇒ Vf = Vi ∙ (1- i)
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
DIVISÃO PROPORCIONAL
Processo prático:
1º passo: Somar os valores representativos proporcionais.
2º passo: Dividir a quantia total, pelo resultado anterior (constante de proporcionalidade).
3º passo: Multiplicar cada valor proporcional, pela constante de proporcionalidade.
Processo prático: Iremos utilizar os mesmos passos do processo da divisão diretamente proporcio-
nal, mas antes deveremos inverter os valores proporcionais.
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
REGRA DE TRÊS
É o tipo de problema que envolve grandezas (velocidade, distância, tempo, nº de operários, quanti-
dade de cópias, dificuldade, produção, etc.). Uma regra de três pode ser classificada pela quantida-
de de grandezas envolvidas. Assim:
• SIMPLES – Envolve apenas duas grandezas
• COMPOSTA – Envolve mais de duas grandezas
Importante ressaltar que as grandezas que formam uma regra de três são dos seguintes tipos:
• Grandezas diretamente proporcionais (GDP) – Ao variarmos uma delas, a outra varia nas mes-
mas proporções, ou seja, se uma aumenta, a outra aumenta. Se uma diminui a outra diminui.
No assunto regra de três, indicaremos por setas no mesmo sentido.
• Grandezas inversamente proporcionais (GIP) – Ao variarmos uma delas, a outra varia em pro-
porção contrária. Indicaremos por setas em sentidos contrários.
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
SEQUÊNCIAS OU SUCESSÕES
Sequência ou Sucessão todo conjunto ordenado formado por elementos que podem ser núme-
ros, letras, palavras, figuras entre outros. Em uma sequência os elementos são representados entre
parênteses, sendo que a sequência é indicada por uma letra maiúscula, os elementos por letras
minúsculas e acompanhados por um índice que indica a posição de cada elemento dentro da sequ-
ência. Ou seja,
A = (a1, a2, a3, ... , an – 1, an, ...)
Exemplos:
a) (2; 3; 5; 8; ...)
b) (a; c; b; d; f; e;...)
c) (dominicano; sêxtuplo; ternário; ...)
Vale a pena saber que, as sequências podem ser:
• Finitas ou Limitadas: possui um número finito de elementos;
• Infinitas ou Ilimitadas: possui um número infinito de elementos.
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
PROGRESSÃO ARITMÉTICA – PA
DEFINIÇÃO:
Progressão aritmética é toda sequência em que cada termo, a partir do segundo é igual ao antece-
dente somado de uma constante chamada razão. Exemplos:
a) (3, 7, 11, 15, 19) é uma PA de razão r = 4;
b) (8, 3, – 2, – 7, ..... ) é uma PA de razão r = – 5;
c) (5, 5, 5, 5, ..... ) é uma PA de razão r = 0.
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA – PG
DEFINIÇÃO:
Progressão geométrica é toda sequência em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao ante-
rior multiplicado por uma constante, chamada razão. Exemplos:
a) (1, 3, 9, 27, 81, ...), tem-se a1 = 1 e razão q = 3.
b) (– 32, – 16, – 8, – 4, – 2, – 1/2, ...), tem-se a1 = – 32 e razão q = 1/2;
c) (90, 30, 10, 10/3, 10/9, ...), tem-se a1 = 90 e razão q = 1/3;
d) (18, 3 ,1/2 ,1/12, ...), tem-se a1 = 18 e razão q = 1/6.
e) (2, – 6, 18, – 54, 162, ...), tem-se a1 = 2 e razão q = – 3.
f) (30, 30, 30, 30, 30, ...), tem-se a1 = 30 e razão q = 1.
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
SOMAS DE UMA PG
Em relação à Progressão Geométrica temos dois tipos de soma, que são as seguintes:
A Análise Combinatória é a parte da Matemática que através dos Métodos (Processos) de Conta-
gem visa determina de quantas formas um determinado evento pode ocorrer. Ou seja, visa desen-
volver métodos de raciocínio que nos permitam estabelecer fórmulas para calcular o número de
determinados agrupamentos, formados com os elementos de um dado conjunto exemplo do lança-
mento de dados, jogos de carta, loterias, etc.
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Importante!
1. PFC- Princípio Fundamental de Contagem:
• Regra do E – multiplicação
• Regra do OU – soma
2. Arranjos Simples: problemas em que a ordem importa.
3. Permutações: problemas em que a ordem importa e todos participam
Simples, Com elementos repetidos, Circulares
4. Combinações Simples: problemas em que a ordem não importa.
Fórmulas:
Arranjos Simples:
Permutações Simples:
Permutações Circulares:
Combinações Simples:
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
PROBABILIDADE
PROBABILIDADE DE UM EVENTO
Define-se probabilidade de ocorrência de um evento A de um espaço amostral S da seguinte forma:
Observações:
a) Probabilidade do Evento Certo: p(Certo) = p(S) = 1 = 100%.
b) Probabilidade do Evento Impossível: p(Impossível) = p(ø) = 0.
c) A probabilidade de um evento está sempre compreendida no intervalo de zero a um:
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PROBABILIDADE CONDICIONAL:
A Probabilidade Condicional de um evento B é a probabilidade de tal evento ocorrer, sabendo-se,
tendo que um evento A, já ocorreu, aconteceu. É calculada através da fórmula:
LÓGICA PROPOSICIONAL
PROPOSIÇÃO:
É toda sentença (conjunto de palavras e símbolos) declarativa (afirmativa), que exprime um
pensamento de sentido completo, e que pode assumir um valor lógico, ou seja, pode ser classificada
como verda¬deira (V) ou falsa (F), mas não ambos.
Reconhecendo uma proposição:
• Sentença declarativa (afirmativa positiva ou negativa);
• Sentido completo (verbo);
• Pode assumir uma valoração (valor lógico): verdadeira ou falsa, mas não ambos.
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
EQUIVALÊNCIAS DO CONDICIONAL:
São duas regras importantes.
• p → q ⇔ ~q → ~p: inverte a causa com o efeito nega ambos – 1ª regra
• p → q ⇔ ~p ∨ q: nega a causa, mantém efeito e troca o se ..., então ... pelo ou – 2ª regra
Exemplo:
a) Se sou casado, então sou feliz. Separando – causa: sou casado e efeito: sou feliz – podemos
escrever as regras:
• 1º regra: inverte → nega: Se não sou feliz, então não sou casado.
• 2º regra: nega ou mantém: Não sou casado ou sou feliz.
b) Se não passo, então não estudo. Separando – causa: não passo e efeito: não estudo – podemos
escrever as regras:
• 1º regra: inverte → nega: Se estudo, então passo
• 2º regra: nega ou mantém: Passo ou não estudo.
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO | MARCOS LUCIANO
PROPOSIÇÃO
EXEMPLO INICIAL NEGAÇÃO EXEMPLO DA NEGAÇÃO
CATEGÓRICA
Algum A não é B, ou Algum homem não é educado; ou
Todo homem é
Todo A é B Pelo menos um Pelo menos um homem
educado
A não é B não é educado
Algum homem é educado; ou
Nenhum homem é Algum A é B ou
Nenhum A é B Pelo menos um homem
educado Pelo menos um A é B
é educado
Algum homem é
Algum A é B Nenhum A é B Nenhum homem é educado
educado
Algum homem não é
Algum A não é B Todo A é B Todo homem é educado
educado
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Realidade
Sócio-Política-Histórica
Prof. Fabrício Müller
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REALIDADE SÓCIO-POLÍTICA-HISTÓRICA | FABRÍCIO MÜLLER
AQUÍFERO GUARANI
O Aquífero Guarani, constituído pelas formações Botucatu e Pirambóia, é o maior manancial de
água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da Amé-
rica do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área
de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai
(58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de
Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O Aqüífero Guarani pode alcançar espessura de até 450 metros nas áreas centrais da Bacia, espes-
sura bastante variada tanto pelo fato de seu contato superior não ter uma superfície regular, quan-
to por apresentar freqüentemente contatos com os basaltos da formação Serra Geral. A recarga
do aqüífero está limitada áreas de e através da drenagem de zonas de fissuras dos basaltos locais
situados no interior da bacia. A água infiltrada para o aqüífero apresenta um fluxo geral para Oeste
e para os basaltos localizados na área imediatamente superior. Entretanto, a maior parte do escoa-
mento subterrâneo é drenada para os rios como escoamento básico, ainda na área de recarga.
40 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
REALIDADE SÓCIO-POLÍTICA-HISTÓRICA | FABRÍCIO MÜLLER
A maior parte da água existente hoje nas porções confinadas do Aqüífero Guarani é oriunda da
infiltração da água meteórica ocorrida há centenas ou milhares de anos nas áreas de afloramento.
Devido ao longo tempo de contato da água com as rochas e também por contribuições de pequena
recarga advinda das camadas superiores de basalto, espera-se maior teor de minérios das águas à
medida que se distancia das áreas de recarga. Esse fato só não é mais intenso devido aos arenitos
que formam o aqüífero não serem ricos em sais e minerais.
O relevo do estado do Rio Grande do Sul possui diversas formas ocasionadas por diferentes moti-
vos, desde o litoral a campanha há variedades de solos, rochas, altitude, ações do ambiente que ao
longo de milhões de anos definiram as feições que hoje estão a mostra na superfície. As principais
formas que o relevo toma, ou as principais unidades geomorfológicas, do Rio Grande do Sul são
Planalto Meridional, Cuesta do Haedo, Depressão Central, Escudo Sul-rio-grandense e Planície Cos-
teira.
1. Planalto: constituído predominantemente de áreas de campos limpos e pastagens; campos su-
barbustivos; florestas de encosta; florestas do Alto Uruguai; zona agrícola de uso intensivo de
verão e inverno e zona agrícola de uso intensivo de verão.
2. Cuesta do Haedo: constituído predominantemente de áreas de campos limpos e pastagens;
campos subarbustivos e zona agrícola de uso intensivo de verão.
3. Depressão Central: constituído predominantemente de áreas de campos limpos e pastagens;
zona agrícola de uso intensivo de verão e zona agrícola de culturas diversificadas.
4. Escudo Sul-Rio-grandense: áreas de campos subarbustivos e de campos mistos com ocorrência
de matas-galerias e de encostas.
5. Planície Costeira: áreas de depósitos arenosos e cordões de dunas; lagoas e lagunas; zona agrí-
cola de uso intensivo de verão e zona agrícola de culturas diversificadas.
À nordeste encontram-se as maiores altitudes do Planalto, chegando a alcançar 1.398m no Monte
Negro em São José dos Ausentes. Suas bordas correspondem à chamada Serra Geral.
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Os biomas são definidos pelo IBGE como “um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo
agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições
geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade
biológica própria.” Segundo o Mapa dos Biomas do Brasil, elaborado pelo IBGE e pelo Ministério do
Meio Ambiente, o país possui 5 grandes biomas. O de maior extensão é o da Amazônia que abrange
49,29% do território brasileiro e uma área aproximada de 4.196.943 km². O menor bioma é o do
Pantanal com uma área aproximada de 150.355 km² ou 1,76% do território do Brasil. No RS, em
função da diversidade de clima, solos e relevo há a formação de distintos ecossistemas derivados de
dois grandes biomas: a Mata Atlântica e o Pampa.
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O domínio do bioma Mata Atlântica, que pode ser definido pela presença predominante de vegeta-
ção florestal, se estende por cerca de 37% do território gaúcho, ocupando a metade norte do esta-
do, embora atualmente restem somente 7,5% de áreas remanescentes com alto grau de fragmen-
tação em relação a cobertura vegetal original. Cerca de 2.931.900ha destas áreas remanescentes
encontram-se protegidas desde 1993, constituindo a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica do RS.
Já o Bioma Pampa, cuja ocorrência no Brasil é restrita ao Rio Grande do Sul, ocupa a metade sul do
estado se estendendo por 63% do território gaúcho. Define-se por um conjunto de vegetação de
campo em relevo predominante de planície que se estende também pelo Uruguai e Argentina e é
marcado pela presença de grande diversidade de fauna e flora ainda pouco conhecida. É conside-
rado atualmente o segundo bioma mais ameaçado do país, atrás apenas do bioma Mata Atlântica.
O clima é do tipo subtropical úmido com verões quentes e uma pequena área, localizada na região
nordeste, em altitudes mais elevadas, com verões amenos. A média anual varia entre 14°C e 22°C.
Bem distribuída ao longo do ano, a precipitação pluviométrica acumula anuais que variam de 1.000
milímetros a mais de 2.000 milímetros. As chuvas são cada vez mais concentradas em um curto es-
paço de tempo, intercaladas com períodos de estiagem.
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O Rio Grande tem o total de 86 rios sendo que os que mais se destacam são os rios: Lagoa dos Pa-
tos, Lagoa Mirim, Rio das Antas, Rio Santa Maria, Rio Piratini, Represa Passo Real, Lagoa Mangueira,
Rio Caí e também 3 rios que ficam na linha de fronteira Uruguai e Argentina, e uma lagoa que fica
na linha de limite com Santa Catarina.
Em destaque o Rio Grande do Sul tem a maior parte da água doce que fica localizada para o lado
leste do RS, que é a Lagoa dos Patos. Basicamente, dos grupos de água, os que correm para o Atlân-
tico e os que correm para o Rio Uruguai. Embora as nascentes dos Rios Taquari e Jacuí originam-se
nessa região todos se apresentam encaixados com corredeiras e quedas da água, possuindo eleva-
do potencial e energético, que em grande parte já é utilizado.
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As bacias hidrográficas atuais da região sul do Brasil, aparentemente começaram a ser implantadas
no terciário inferior, com a instalação de condições climáticas de maior unidade, a rede de drena-
gem dessa região. Após sua gênese e evolução, influenciada em partes pelos fatores.
Os rios mais importantes do Rio Grande do Sul: Uruguai; Ijuí; Jacuí; Caí; Taquari; Ibicuí; Pelotas; Ca-
maquã; e Sinos.
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1) O estado possui os dois biomas, Mata Atlântica e Pampa, com menor superfície de remanes-
centes no Brasil (7,9% e 36%), conforme dados oficiais do Ministério do Meio Ambiente. O Rio
Grande do Sul também é o estado que apresenta menor quantidade e extensão de Unidades
de Conservação (2,6%) entre os três estados da Região Sul. As Metas da Biodiversidade 2020,
assinadas pelo Brasil com mais de 190 países da Convenção da Diversidade Biológica, preveem
17% de cada território com áreas protegidas.
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2) O estado possui 280 espécies da fauna ameaçadas e 804 espécies da flora ameaçadas, números
que cresceram desde a década passada.
3) O RS possui três rios entre os dez mais poluídos do Brasil (rio Gravataí, rio do Sinos e rio Caí),
o que contribui em muito para a perda de qualidade de abastecimento de água na Região Me-
tropolitana, além do aumento dos fenômenos de florescimento de cianobactérias no rio-lago
Guaíba.
4) O sistema de monitoramento da qualidade do ar está totalmente sucateado na Região Metro-
politana. O processo de autolicenciamento e automonitoramento por parte de empresas é ina-
dequado, pois diminui o controle do Estado e a alimentação de dados isentos e confiáveis para
a gestão ambiental.
5) No campo, há uma conversão acelerada de vegetação dos Campos Sulinos em lavouras, com
um aumento exagerado e sem limites do modelo baseado nas monoculturas de soja transgê-
nica e de outros grãos para exportação, muitas vezes com uso indiscriminado de agrotóxicos e
outros insumos, com uso acentuado de recursos hídricos, comprometendo a saúde dos agricul-
tores e da sociedade, dos alimentos, das abelhas, dos rios e da saúde dos ecossistemas.
6) Crescimento desordenado de urbanização na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul e do
Litoral Norte, sem controle e planejamentos necessários, comprometendo a qualidade ambien-
tal. A extinção da Metroplan é um processo de desregulamentação deliberado que permite a
expansão sem regras e que acarretará múltiplos novos problemas.
7) Crescimento das espécies exóticas invasoras, segundo fator de perda de biodiversidade.
8) Apagão ambiental, pela fragilização do corpo técnico dos órgãos e setores de meio ambiente
estaduais (Fepam, FZB, DBio) e nacionais (Ibama, ICMbio), com desestruturação do Sistema Es-
tadual de Proteção Ambiental, sem controle e repasse indiscriminado de responsabilidades às
prefeituras.
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9) Unidades de Conservação sofrendo grave descaso de parte do governo, com desfalque de téc-
nicos gestores, sem equipe de apoio, com escassez de guarda-parques, falta de equipamentos,
sem recursos e com graves conflitos em suas áreas de amortecimento.
10) O DetranRS encaminha para reciclagem anualmente 3,2 mil toneladas de veículos em final de
vida. Também supervisiona a reutilização de peças usadas. Desde 2015, mais de 370 mil veícu-
los em final de vida passaram pelos 476 Centros de Desmanches de Veículos (CDVs) credencia-
dos.
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ÍNDIO GUARANI
Os índios Guarani formam o maior povo em quantidade de indivíduos a viver no Brasil. Eles são ori-
ginários do tronco da família linguística tupi-guarani.
No Brasil, os guaranis vivem nos estados brasileiros do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Rio
Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pará, Santa Catarina e Tocantins, somente no País, há
57 mil indivíduos, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Também há indígenas guaranis vivendo na Argentina, Bolívia e no Paraguai, a maior parte dos guarani
vive na Bolívia, onde há 78,3 mil indivíduos. No Paraguai existem 41, 2 mil e na Argentina 6,5 mil.
No Rio Grande do Sul A nação Guarani era dividida em três grandes grupos:
• Tapes – habitavam a zona oeste e centro-oeste do estado e seriam os futuros índios missionei-
ros.
• Arachanes – habitavam a banda oeste da Lagoa dos Patos.
• Carijós ou Patos – habitavam o litoral norte do Rio Grande do Sul e Porto Alegre.
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IMIGRANTES
Em 1740 chegou à região do atual Rio Grande do Sul o primeiro grupo organizado de povoadores.
Vindos da ilha dos Açores, contavam com o apoio oficial do governo, que pretendia que se instalas-
sem na vasta área onde anteriormente estavam situadas as Missões.
Mas as dificuldades de transporte fizeram com que terminassem por se fixar na área onde hoje está
Porto Alegre, a capital do Estado.
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A primeira colonização maciça, após a tentativa feita com os açorianos, ainda no século XVIII, acon-
teceria, no Rio Grande do Sul, a partir de 1824, quando começaram a chegar os colonos alemães.
Nos primeiros cinquenta anos de imigração foram introduzidos entre 20 e 28 mil alemães no Rio
Grande, a quase totalidade deles destinados à colonização agrícola.
Essa primeira grande colonização alteraria a ocupação de espaços, levando gente para áreas até en-
tão desprezadas. Introduziria também outras grandes modificações. Até então, a classe média bra-
sileira era insignificante, e se concentrava nas cidades. Os colonos alemães iriam formar uma classe
de pequenos proprietários e artesãos livres, em uma sociedade dividida entre senhores e escravos.
O governo brasileiro, convencido dos benefícios da imigração, enviou em 1822 à Europa o major
Georg Anton von Schäffer para de recrutar interessados em emigrarem para o Brasil. O major viajou
primeiramente a Hamburgo negociando para estabelecer contrato e enviar emigrantes para o Brasil
primeiramente com o Grão-Ducado de Mecklenburg-Schwerin e depois com Birkenfeld, pertencen-
te ao Ducado de Oldenburgo.
Para convencer os interessados, o governo brasileiro acenou com uma série de vantagens:
1. Passagem à custa do governo;
2. Concessão gratuita de um lote de terra de 78 hectares;
3. Subsidio diário de um franco ou 160 réis a cada colono no primeiro ano e metade no segundo;
4. Certa quantidade de bois, vacas, cavalos, porcos e galinhas, na porção do número de pessoas
de cada família;
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Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias na região das Serras gaúchas e esperava-se
atrair 40 mil imigrantes alemães, para que ocupassem a região. Porém, as notícias de que os ale-
mães estavam enfrentando problemas no Brasil fizeram com que cada vez menos imigrantes vies-
sem do Império Alemão. Isso obrigou o governo a procurar por uma nova fonte de imigrantes: os
italianos. A partir de 1875, chegaram os primeiros grupos, vindos de Piemonte e Lombardia, e de-
pois do Vêneto, e se instalaram nas colônias Conde d’Eu (atualmente a cidade de Garibaldi), Dona
Isabel (atualmente a cidade de Bento Gonçalves) e Caxias. Ali eles passaram a viver da plantação de
milho, trigo e outros produtos agrícolas; porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a
vinicultura a principal economia dos colonos italianos.
De 1875 a 1914, entre 80 a 100 mil italianos foram introduzidos no Rio Grande do Sul. A colonização
italiana foi efetuada no planalto ao norte, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães.
No decorrer do século XX, houve grandes migrações dentro do estado do Rio Grande do Sul. Muitas
famílias italianas abandonaram as serras e se espalharam por todo o estado.
No alto das serras sulistas nasceu um Brasil peculiar. Os índios que habitavam a região foram ex-
pulsos de suas terras para dar espaço à chegada dos italianos. Ali, os imigrantes criaram vilarejos
que remetem àqueles encontrados no norte da Itália. Nas regiões altas do Sul, surgiu um Brasil com
influência italiana. O Rio Grande do Sul possui o Talian como patrimônio linguístico aprovado ofi-
cialmente no estado.
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Os primeiros imigrantes judeus chegaram no Rio Grande do Sul já no século XIX, com os alemães.
Em 1904 chegaram os primeiros, que se estabeleceram perto de Santa Maria. Lá receberam lo-
tes de terra, moradia, dois bois, duas vacas, cavalo e dinheiro até a primeira colheita. As crianças
aprenderam português nas escolas, com outras crianças rio-grandenses. Saldadas suas dívidas, os
judeus mudaram-se para Santa Maria, preferindo radicar-se em zona urbana.
Mais tarde novos imigrantes judeus aqui chegaram, morando, nos primeiros anos, em núcleos co-
loniais, deslocando-se, mais tarde, para os centros urbanos, onde se fixaram como comerciantes.
A segunda geração procurou outras profissões, como médico, engenheiro, professor, advogado e
arquiteto. Radicaram-se em cidades como Santa Maria, Erechim, Passo Fundo e Porto Alegre.
Os negros entraram no Rio Grande do Sul com os primeiros casais povoadores de Rio Grande e com
alguns oficiais militares, na condição de escravos. Mais tarde, alguns estancieiros, donos de sesma-
rias, também trouxeram escravos.
Na região de colonização alemã e italiana, não foi utilizado o trabalho do escravo, devido a uma
lei que proibia o trabalho do negro como tal. É na charqueada que a presença do negro escravo se
destaca.
A presença do negro também se fez presente nas lutas rio-grandenses, defendendo a propriedade
do seu senhor dos ataques dos espanhóis, nas lutas pelas fronteiras rio-grandenses e na Revolução
Farroupilha. Aos negros escravos que se alistassem às tropas republicanas eram oferecidas cartas
de alforria. Mesmo lutando ao lado dos brancos pelo mesmo ideal, os acampamentos de guerra
dos negros eram separados daqueles ocupados pelos brancos; além disso, ao negro era proibido o
uso de armas de fogo.
Nas cidades antigas, o negro escravo fazia a maior parte do serviço que hoje é feito por máquinas:
puxava água dos poços ou trazia das fontes, abastecia a casa de alimentos e lenha, cozinhava, lava-
va, passava roupa, fiava, tecia e costurava à mão; carregava cargas, cuidava de animais domésticos.
Os negros escravos eram carpinteiros e marceneiros; nos estabelecimentos comerciais, trabalha-
vam nos depósitos e não atendiam no balcão. Assim como aconteceu em todo o pais, aqui no Rio
Grande do Sul também houve quilombos (lugares onde negros escravos fugidos viviam). Existiram
quilombos na Serra de Tapes, perto de Pelotas, e na região do Litoral Norte.
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Um novo processo migratório, formado sobretudo por africanos e caribenhos, começa a vingar no
Rio Grande do Sul – onde imigrantes italianos, alemães e poloneses se instalaram aos milhares no
século 19. Muitas daquelas famílias europeias se fixaram em matagais despovoados na Serra, no
Vale do Taquari e no Norte, dando início às principais colonizações do Estado.
As regiões cresceram, cidades como Caxias do Sul, Lajeado e Passo Fundo se tornaram pujantes
polos industriais e hoje são ponta de lança do ciclo encabeçado por 11,5 mil estrangeiros negros
– vindos não de zonas rurais, como seus antecessores, mas do meio urbano, e com pelo menos o
Ensino Médio no currículo escolar.
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A maioria dos novos imigrantes vem por conta própria, ingressando de forma ilegal. Depois fazem
o pedido de refúgio, instrumento legal para um estrangeiro permanecer no Brasil, alegando perse-
guições políticas (caso de Bangladesh e de Gâmbia) ou questões humanitárias (caso do Haiti, em-
pobrecido mesmo antes do terremoto que o devastou, em janeiro de 2010). Mas o maior motivo
das migrações é econômico, sobretudo em relação a Gana, Senegal e República Dominicana: seus
habitantes querem é fugir da falta de trabalho e de dinheiro.
Fluxos migratórios – No geral, a imigração no RS remete à importante contribuição dos alemães,
italianos, portugueses e espanhóis, entre outros povos imigrantes do final do século XIX e início do
século XX, para a identidade cultural gaúcha. No entanto, a partir de 2017, o estado tem recebido
novos fluxos migratórios mais relevantes.
Os acordos de residência Brasil/Uruguai e para nacionais dos Estados Partes do Mercosul e Países
Associados estão associados ao registro de mais de 11 mil migrantes no RS. A Lei da Imigração de
2017 e a Portaria Interministerial n.12 de 2019, que trata da concessão de autorização de residên-
cia humanitária para cidadãos haitianos, são dispositivos legais que amparam e favorecem a resi-
dência de migrantes no RS.
A partir de abril de 2018, o governo brasileiro implementou uma política de interiorização para
administrar o fluxo de venezuelanos no Brasil. Somente essa estratégia no âmbito da Operação
Acolhida, sua resposta humanitária, que permite às pessoas refugiadas e migrantes venezuelanas,
de maneira voluntária, irem de Roraima para outros estados do Brasil, possibilitou a integração de
mais de 16 mil venezuelanos no Rio Grande do Sul.
Uma população predominantemente jovem, na faixa entre 18 e 39 anos, e com maior proporção
de pessoas negras são algumas das principais características dos imigrantes do Rio Grande do Sul.
Oriundos principalmente de países como Haiti, Uruguai, Argentina e Venezuela, estão espalhados
por todo o Estado, com maior concentração em grandes cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul e
Canoas, além de regiões de fronteira, como Chuí e Santana do Livramento.
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Segundo o estudo, o RS registrou 27 conflitos em 2022, mesmo número que havia sido levantado
em 2021. No Brasil, foram 158 casos do tipo no ano – ou seja, os conflitos registrados em território
gaúcho correspondem a 17% do total nacional.
Segundo o relatório, houve ainda, em 2022, quatro assassinatos de indígenas no RS, 26 mortes de
crianças indígenas entre 0 e 4 anos, e 78 casos de terra indígena com alguma pendência adminis-
trativa.
De acordo com Roberto Liegbott, ex-coordenador regional do Cimi e um dos organizadores da pes-
quisa, três razões podem explicar o alto nível de conflitos no estado pelo segundo ano consecutivo:
arrendamentos ilegais em áreas de reserva, episódios de violência durante processos de tentati-
va de retomada de territórios originários, normalmente durante acampamentos ou ocupações, e,
principalmente, processos de demarcação não concluídos.
“Em grande maioria, os procedimentos de demarcação das comunidades não tiveram conclusão.
Isso gera insegurança jurídica, o que acaba propiciando conflito entre não-indígenas interessados
nessas terras e indígenas, que não conseguem ter pleno usufruto dessa terra”, explica.
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Na matriz de geração de energia elétrica do Rio Grande do Sul, de acordo com dados de 2022,
58,6% correspondem à hidreletricidade (Usinas Hidrelétricas de Energia, Pequenas Centrais Hidre-
létricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas), 18% à termeletricidade (Usinas Termelétricas de Ener-
gia¹), 17,6% à energia eólica (Centrais Geradoras Eolielétricas) e 5,7% à energia solar (Usinas Fo-
tovoltaicas), demonstrando o avanço da diversificação com a presença de fontes alternativas de
energia. Esta diversificação teve início com a ampliação da utilização de gás natural e de biomassa
como fontes de energia e está baseada, mais recentemente, na expansão da energia eólica e na
instalação de novos projetos de aproveitamento de energia solar, o que tem assegurado melhorias
na relação entre produção, importação e consumo no estado com o acréscimo dos chamados con-
sumidores livres e produtores independentes.
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1. Metrópoles – centros urbanos que caracterizam-se por seu grande porte e por fortes relaciona-
mentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área de influência direta. Possui três sub-
-níveis: Grande Metrópole Nacional, Metrópole nacional e Metrópole.
2. Capitais Regionais – centros urbanos com alta concentração de atividades de gestão, mas com
alcance menor em termos de região de influência em comparação com as Metrópoles. Possui
também três subdivisões: Capital Regional A, Capital regional B e Capital Regional C.
3. Centro Sub-Regionais – centros com atividades de gestão menos complexas, com áreas de in-
fluência de menor extensão que as das Capitais Regionais. Subdivididos em dois grupos: Centro
Sub-Regional A e Centro Sub-Regional B.
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4. Centros de Zona – nestas as cidades caracterizam-se por menores níveis de atividades de ges-
tão, polarizando um número inferior de Cidades vizinhas em virtude da atração direta da popula-
ção por comércio e serviços baseada nas relações de proximidade. Estão subdivididos em Centro
de Zona A e Centro de Zona B.
5. Centros Locais – cidades que exercem influência restrita aos seus próprios limites territoriais,
apresentam fraca centralidade em suas atividades empresariais e de gestão pública, geralmente
tendo outros centros urbanos de maior hierarquia como referência para atividades cotidianas de
compras e serviços de sua população, bem como acesso a atividades do poder público e dinâmi-
ca empresarial.
No Rio Grande do Sul a capital representa o mais alto nível nesta classificação. A rede de Porto Ale-
gre se caracteriza por uma importante centralidade da Capital dentro de seu Estado, mas também
por um número expressivo de níveis hierárquicos intermediários. No total, a rede de Porto Alegre
possui seis Capitais Regionais: as Capitais Regionais B do Arranjo Populacional de Caxias do Sul/ RS
e do Município de Passo Fundo (RS), acompanhadas pelas Capitais Regionais C dos Arranjos Popu-
lacionais de Lajeado/RS, Santa Cruz do Sul/RS, Santa Maria/RS e Pelotas/RS. Há ainda um número
elevado de Centros Sub-Regionais (39 centros urbanos). A rede da Capital gaúcha apresenta uma
série de Centros Sub-Regionais e mesmo Centros Locais que se reportam diretamente à Capital, ig-
norando as Cidades de centralidade intermediária. Essa situação é particularmente pronunciada na
metade sul do Estado, caracterizada por uma densidade populacional mais baixa. Na porção norte,
de maior fragmentação territorial dos Municípios, ainda há redes de Centros Locais subordinados a
Centros Sub-Regionais. Contudo, estes últimos – como o Arranjo Populacional de Santo Ângelo/RS
e os Municípios de Santa Rosa (RS), Ijuí (RS) e Cruz Alta (RS) – se ligam a Porto Alegre contornando
as Capitais Regionais mais próximas. A rede de Porto Alegre se restringe ao território do próprio
Estado.
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Entre os principais estilos arquitetônicos europeus presentes no Rio Grande do Sul, destacam-se:
a) Estilo Neoclássico: surge na Europa no final do século XVIII e início do XIX, inspirado na arquite-
tura da Grécia e de Roma. Esse estilo é caracterizado por elementos como colunas, frontões e
proporções harmônicas. No Rio Grande do Sul, exemplos de arquitetura neoclássica podem ser
encontrados em prédios públicos como o Palácio Piratini, em Porto Alegre;
b) Estilo Enxaimel: estilo típico da Alemanha, caracterizado pelo uso de estruturas de madeira
entrelaçadas, preenchidas com barro ou tijolos. No Rio Grande do Sul, esse estilo é bastante
presente em cidades como Gramado e Nova Petrópolis e Panambi;
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c) Estilo Art Nouveau: surge na Europa no final do século XIX e início do século XX, e é caracteriza-
do pela utilização de formas curvas e sinuosas, elementos florais e ornamentos. No Rio Grande
do Sul, exemplos de arquitetura Art Nouveau podem ser encontrados em prédios como o Hotel
Majestic, em Porto Alegre;
d) Estilo Eclético: mistura de diferentes estilos arquitetônicos europeus, criando uma arquitetura
que é uma síntese de várias influências. No Rio Grande do Sul, muitos prédios históricos são
exemplos de arquitetura eclética, como o Theatro São Pedro, em Porto Alegre.
Além desses estilos, também é possível encontrar influências de outras culturas na arquitetura do
Rio Grande do Sul, como a arquitetura colonial portuguesa presente em cidades como Pelotas, Rio
Pardo e São Miguel das Missões. A preservação desses patrimônios não é apenas para manter vivo
o seu legado, mas também, fomentar a valorização cultural e o incentivo do turismo local e regio-
nal, contribuindo assim, para o desenvolvimento econômico das cidades.
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Redação
Profª Luana Schonarth
REDAÇÃO
Essas perguntas te colocarão imediatamente numa perspectiva crítica e reflexiva; e essa é uma das
características mais importantes do gênero. Aquele que lê uma redação deve compreender quais
são as opiniões, os posicionamentos, os conhecimentos sobre o assunto discutido.
MACROESTRUTURA E MICROESTRUTURA
Ao escrever uma redação, é necessário considerar diversos fatores para que, ao receber o texto, o
corretor tenha uma boa experiência leitora. Dentre os fatores que fazem parte desta composição,
é possível citar questões mais voltadas à superfície do texto, como estrutura, número de linhas,
letra, rasuras. Ainda, de forma mais complexa, questões voltadas à discussão desenvolvida, como
apresentação do tema, argumentos, coesão textual. Essas diferentes formas de enxergar o texto
são formalmente chamadas de MACROESTRUTURA e de MICROESTRUTURA. Na sequência, há a
explicação pontual dos termos:
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MACROESTRUTURA TEXTUAL
É necessário saber que TUDO na REDAÇÃO leva o leitor a um determinado entendimento sobre o
texto que é lido: desde o formato da letra do candidato até a quantidade de parágrafos que com-
põe o texto. Essas questões mais externas e superficiais são estudadas dentro dos conceitos de
MACROESTRUTURA textual. Seguem considerações importantes para aplicação na redação:
1. MARGEM: é preciso respeitar as margens da folha, tanto do lado direito quanto do lado es-
querdo. Caso seja necessário, para não sobrar espaços, nem ultrapassar a margem da folha,
separe a palavra adequadamente e faça a translineação.
2. ESPAÇO INICIAL DE PARÁGRAFO: observar se os espaços estão bem marcados no início de cada
parágrafo (de 1 cm a 1,5 cm), de forma a evidenciar o começo de cada parte do texto (introdu-
ção, desenvolvimentos e conclusão).
3. LETRA: garanta a legibilidade do seu traço, respeitando uma formatação padrão, ou seja, a mes-
ma configuração de letra do início ao fim da REDAÇÃO. Quanto ao tamanho da letra, destaca-se
que muito pequena atrapalha a fluidez da leitura em razão da dificuldade da decodificação; em
contrapartida, se muito grande, pode aparentar texto prolixo, com abordagem superficial.
4. RASURA: não há um critério específico que diminua pontos em razão de rasuras no texto. En-
tretanto, sabe-se que uma REDAÇÃO extremamente rasurada não é bem recebida pelo corre-
tor. Caso aconteça um erro no ato de passar a redação a limpo, o recomendado é traçar uma
linha bem suave em cima da palavra e escrevê-la novamente. Exemplo: Readçao Redação.
5. TAMANHO DOS PARÁGRAFOS: sabendo que a REDAÇÃO tem até 30 linhas como número má-
ximo, é possível estabelecer uma média de número para cada etapa do texto. Introdução: 6
linhas; desenvolvimento: 9 linhas cada (2 Ds); conclusão: 6 linhas. Salienta-se também a neces-
sidade de haver uma harmonia relacionada ao tamanho dos parágrafos, formando um corpo
textual consistente.
6. PERÍODOS: para maior fluidez e clareza do texto, é preferível desenvolver períodos curtos, não
ultrapassando, em geral, três/quatro linhas do parágrafo.
7. ESTÉTICA FINAL: antes de entregar a redação, é importante rever todas as questões até aqui
mencionadas, de forma a conferir a beleza externa do texto, averiguando se, aos olhos supra-
textuais, ele está apresentável.
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A partir de um bom PROJETO DE TEXTO, o corretor precisa identificar que as partes da redação
(introdução, desenvolvimentos e conclusão) estão interligadas, que você planejou os argumentos,
a forma de defesa do ponto de vista e o fechamento da discussão antes de começar a escrever, sa-
bendo, portanto, a melhor ordem para elas.
Além disso, vale destacar que os argumentos percorrem um caminho previamente organizado pelo
candidato. Embora sejam, de fato, aprofundados nos parágrafos de desenvolvimento, os argumen-
tos selecionados são apresentados na introdução, discutidos nos desenvolvimentos e resgatados
na conclusão.
Para que isso ocorra, antes fazer o rascunho da redação, é necessário, como mencionado anterior-
mente, projetar o texto, ou seja, selecionar os argumentos, as informações e os exemplos para que
a defesa ocorra. Isso atribui potência à redação, mostrando que o candidato compreende e executa
os processos de composição textual.
PARÁGRAFO DE INTRODUÇÃO
O primeiro parágrafo da redação tem a função primordial de apresentar o tema, de deixar claro
qual é a discussão pretendida pela banca. A importância desta parte está na clareza do entendi-
mento e da apresentação do tema, visto que, se o tema não for apresentado de forma completa, o
candidato tem a redação zerada. Em suma, o esperado é que o corretor saia deste parágrafo ciente
das discussões que estão por vir. Como garantir uma INTRODUÇÃO de qualidade:
1. Contextualizar o tema com um repertório alusivo à discussão pretendida. (facultativo)
2. Mencionar, necessariamente, a FRASE TEMÁTICA apresentada na proposta de redação.
3. Conter, sempre que possível, uma antecipação dos argumentos selecionados para os parágrafos
de desenvolvimento. Essa antecipação deve ser resumida, garantindo que, ao ler os parágrafos
que seguem, o corretor compreenderá que há uma relação entre aquilo que foi apresentado na
introdução e aquilo que está sendo desenvolvido ao decorrer do texto.
PARÁGRAFO DE DESENVOLVIMENTO
De início, é importante esclarecer que não há uma regra que determine quantos parágrafos de de-
senvolvimento precisam ser feitos na redação. No entanto, considerando as 30 linhas que a banca
disponibiliza para escrita e a necessidade de conseguir argumentar de forma profunda, é recomen-
dado fazer DOIS parágrafos de DESENVOLVIMENTO.
Interessante salientar que esta é a única parte duplicada do texto. Isso significa, especialmente,
que há a necessidade de pensar estrategicamente sobre a relação que os parágrafos que integram
esta parte terão entre si. Ao escolher dois argumentos, por exemplo, o candidato deve determinar
qual relação que as discussões têm entre si: causa e consequência, adição, adversidade. Isso é ma-
terializado pelos conectivos de início de parágrafo que são utilizados justamente para estabelecer a
relação entre as partes.
A função básica do desenvolvimento é aprofundar a discussão. O candidato tem esses dois parágra-
fos para discutir sobre os argumentos selecionados e fazer o leitor compreender, por meio da sua
explicação trabalhada, que aquela pauta é realmente relevante à temática proposta pela banca.
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PARÁGRAFO DE CONCLUSÃO
A conclusão tem como responsabilidade finalizar as reflexões desenvolvidas pelo redator. Aqui, dois
movimentos são imprescindíveis: RESGATAR O TEMA PROPOSTO e FAZER UM FECHAMENTO DOS
ARGUMENTOS DESENVOLVIDOS. Dentro dos preceitos teóricos do texto dissertativo-argumentati-
vo, existem algumas possibilidades de construção do parágrafo de conclusão.
São elas:
a) Mencionar o tema novamente e resgatar os argumentos discutidos nos parágrafos de desen-
volvimento, fazendo apenas uma paráfrase, ou seja, dizendo, de forma resumida, com outras
palavras, o que foi dito nos desenvolvimentos.
b) Mencionar o tema novamente e resgatar os argumentos discutidos nos parágrafos de desen-
volvimento de forma AVALIATIVA, evidenciando o posicionamento do candidato. Isso ocorre
com a inserção de modalizadores que expressam a opinião do redator, explicitando se os pon-
tos desenvolvidos são positivos ou negativos, se contribuem ou se prejudicam o contexto em
questão.
c) Mencionar o tema novamente e resgatar os argumentos discutidos nos parágrafos de desen-
volvimento de forma PROBLEMATIZADORA, ou seja, propondo uma intervenção, uma forma de
amenizar as situações conflitantes desenvolvidas ao longo da redação. Para que essa técnica
seja utilizada com segurança, o candidato precisa identificar se o tema propicia este fechamen-
to. Caso seja, por exemplo, ao longo do texto, dissertado sobre os benefícios de uma questão,
este tipo de fechamento de torna inviável, incoerente com a proposta.
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a) Sobre o tema:
• A frase temática pode trazer uma abordagem geral – apresentando um assunto – e deixar o
recorte temático para o candidato fazer.
• Também há situações de recortes temáticos já feitos pela banca, ou seja, temas apresentados
de forma específica, os quais exigem ainda mais atenção por parte do candidato para um não
afastamento da discussão.
• Importante observar qual é a abordagem do tema: positiva (que destaca a importância/as con-
tribuições), neutra (que possibilita o candidato mostrar posicionamento) ou problematizadora
(que reforça as perspectivas negativas, os prejuízos, os problemas). Captar esses direcionamen-
tos ajuda a selecionar argumentos mais pertinentes à discussão.
b) Sobre os argumentos:
• O texto dissertativo é composto, geralmente, por dois parágrafos de desenvolvimento. Assim,
é necessário escolher dois argumentos para desenvolver, organizando uma discussão por pará-
grafo.
• Evitar argumentos genéricos, amplos, pois isso mostra uma falta de entendimento e de domí-
nio da discussão. O ideal, então, é optar por argumentos mais específicos ao tema.
• Observar se os argumentos selecionados são condizentes com o tema abordado e se ajudam a
compreender a discussão pretendida pela proposta.
• Organizar, no ato de seleção dos argumentos, uma relação lógica entre os dois parágrafos de
desenvolvimento. As mais tradicionais: causa e consequência, adição, adversidade.
• Deixar o argumento selecionado bem evidente no primeiro período de cada desenvolvimento,
de forma que o corretor finalize a leitura do parágrafo conseguindo resumir (em razão da clare-
za da apresentação) qual é o argumento ali defendido.
• Ao selecionar o argumento defendido, a preocupação deve estar em como defendê-lo. O foco
de correção está na qualidade da defesa, e não simplesmente no quão diferente e original é o
argumento selecionado para discussão.
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-mail e demais programas com fins específicos que permitem diálogos imediatos entre funcionários
e clientes. Logo, os brasileiros tendem a ganhar ainda mais oportunidades de emprego pelo fato de
não haver barreiras geográficas que impeçam a execução do serviço e, concomitantemente, haver a
implementação de ferramentas digitais que viabilizam essa dinâmica de trabalho.
Além disso, vale atentar ao fato de, mesmo havendo fatores positivos, a falta de domínio dos
recursos tecnológicos dificulta a dinâmica do trabalho. A partir disso, cabe destacar que a internet,
criada em 1969, nos Estados Unidos, mesmo trazendo inúmeros benefícios à sociedade, ainda não
é de conhecimento de todos, o que faz com que modalidades laborais modernas, como o domici-
liar, não se configurem como realidade para todos os brasileiros. Isso ocorre porque, muitas vezes,
as escolas não oportunizam, desde a infância, um acesso instruído às ferramentas tecnológicas. En-
tão, ressalta-se a importância de tornar possível o acesso e a instrução desses recursos a todos, de
forma que haja pessoas habilitadas aos trabalhos com recursos tecnológicos e virtuais.
Portanto, conforme abordado, a configuração do trabalho a distância merece reflexão. Para
que haja a compreensão desse contexto, a sociedade precisa dar atenção tanto à otimização do
tempo que essa modalidade de serviço oferta quanto à necessidade de conhecer as ferramentas
necessárias para a execução das tarefas, visto que é uma realidade atual e gera empregos e cresci-
mento ao país.
Fonte: acervo pessoal.
1. LEIA COM ATENÇÃO A PROPOSTA DE REDAÇÃO. Tudo o que a banca coloca na proposta de
redação (parágrafo introdutório, textos motivadores, comando temático) faz parte da proposta
e vai te ajudar a compreender a discussão pretendida. Assim, na leitura deste material, marque
as palavras importantes que ajudam a compreender a temática e identifique que caminho a
banca deseja que você percorra. Isso está em palavras. Lembre-se de que a proposta disponibi-
liza sinônimos das palavras do tema e argumentos para serem desenvolvidos na redação.
2. NÃO PULE ETAPAS. A escrita de qualquer redação exige uma construção por etapas.
São elas:
a) Leitura completa da proposta de redação e marcação dos pontos principais.
b) Organização do projeto textual, selecionando argumentos para os parágrafos de desenvol-
vimento, possíveis defesas do ponto de vista e informações que conversem com a discus-
são.
c) Rascunho: após selecionar as partes mais importantes do seu texto, você vai, de fato, es-
crevê-lo na íntegra, colocando as ideias já selecionadas nos lugares específicos do texto e,
claro, fazendo a costura dessas frases e desses parágrafos.
d) Revisão: você, após práticas de redação, sabe quais são as suas fragilidades. Então, antes
de passar a redação a limpo, é necessário lê-la de forma a procurar possíveis erros de or-
dem gramatical e estrutural.
Na sequência, um checklist importante para a sua revisão:
• Há uma redação construída com 1 parágrafo de introdução, 2 de desenvolvimentos e 1 de
conclusão? SIM
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Lembre-se de que a porta abra para aqueles que não para de bater.
Força, responsabilidade e coragem para viver a experiência que você escolheu!
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