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Matéria: 100 BIZUS para Área Policial –

Agentes e Delegados de Polícia


Professor: João Pedro
BIZUS
Prof. João Pedro

APRESENTAÇÃO

Olá, amigos! É com grande prazer que faço parte dessa equipe
inovadora e competente do Curso Exponencial! Sou João Pedro, advogado e
especialista em Direito Público. Elaboro vários cadernos de questões inéditas
no Exponencial e minha missão, nesse material, é te auxiliar na reta final de
estudos, com dicas rápidas e objetivas, sem enrolação!
O princípio de Pareto (também conhecido como regra do
80/20) afirma que, para muitos eventos, aproximadamente 80% dos
efeitos vêm de 20% das causas. Aplicando tal princípio aos concursos
públicos, pode-se dizer que 20% do conteúdo do edital são capazes de
responder a 80% das questões. Pensando nisso, surgiram os BIZUS,
para facilitar sua vida nas disciplinas de Direito.
Nesse PDF, para você que estuda para área Policial, elaborei 100
BIZUS GRÁTIS. Direito Administrativo, Constitucional, Civil, Penal e
Processo Penal. Teremos BIZUS de todas elas!
As dicas foram retiradas da lei, da doutrina, da jurisprudência e de
questões de provas anteriores. São frases certeiras, com alto potencial de
cobrança em sua prova. Tudo foi elaborado com o objetivo de facilitar o
entendimento e agilizar sua revisão. Um material de leitura rápida, no
qual você pode estudar semanas, dias ou momentos antes da prova.
Procure ler cada bizu 3 (três) vezes antes de sua prova. Faça grifos e
destaques em suas dúvidas, nas diferenças entre os institutos e nas
exceções. Assim, você fixará o conteúdo e certamente acertará muitas
questões em sua prova.
Contem comigo nessa jornada! Estarei à disposição.
Sem mais delongas, vamos aos BIZUS!

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Sumário

1. Administrativo ......................................................................................................................... 4
2. Constitucional .......................................................................................................................... 6
3. Civil e Empresarial.................................................................................................................... 9
4. Penal ...................................................................................................................................... 11
5. Processo Penal ....................................................................................................................... 13

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1. Administrativo

1) O órgão competente para apreciar recurso administrativo em


processo disciplinar está autorizado a modificar a decisão recorrida,
inclusive para agravar a situação do recorrente.

2) No caso de parceria a ser firmada entre a administração pública e


organização da sociedade civil, se não houver transferências
voluntárias de recursos, deverá ser utilizado o instrumento jurídico
estabelecido em lei denominado acordo de cooperação.

3) Somente as pessoas administrativas, seja qual for seu nível


federativo ou sua natureza jurídica, podem participar do capital das
empresas públicas.

4) De acordo com o princípio fundamental da descentralização, é


possível descentralizar atividades da administração federal para
empresas privadas. Descentralização por OUTORGA ou SERVIÇOS
transfere a titularidade do serviço, e a por DELEGAÇÃO ou
COLABORAÇÃO transfere a sua mera execução.

5) É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do


tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de
contratos firmados com o Poder Público.

6) É possível a participação estatal em sociedades privadas, com capital


minoritário e sob o regime de direito privado.

7) Autarquias têm sua criação e sua extinção submetidas a reserva


legal, podendo ter sua organização regulada por decreto.

8) Órgãos superiores:

a) não gozam de autonomia administrativa nem financeira;


b) estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma
chefia;
c) são considerados, dentre outras hipóteses, órgãos de comando.

9) Os recursos destinados ao consórcio público devem ser devidamente


previstos na lei orçamentária de cada consorciado ou em seus
créditos adicionais, sob pena de exclusão do consórcio, após prévia
suspensão.

10) É denominado contrato de rateio o ajuste celebrado, em cada


exercício financeiro, entre entes participantes de consórcio público,
para fins de alocação de recursos necessários ao desempenho das
atividades do consórcio.

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11) Considerando que servidor público de determinada autarquia federal


tenha solicitado ao setor técnico daquela entidade a emissão de
parecer para subsidiar sua tomada de decisão, caso seja adotado
como fundamento para a decisão, o referido parecer passará a
integrar o ato administrativo decisório.

12) O ato administrativo somente poderá ser realizado de forma válida se


o agente responsável pela sua elaboração tiver poder legal para
praticá-lo.

13) O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser
convalidado discricionariamente pela autoridade competente para sua
prática, caso em que ficará sanado o vício de incompetência.

14) Os atos administrativos negociais são também considerados atos de


consentimento, uma vez que são editados a pedido do particular
como forma de viabilizar o exercício de determinada atividade ou a
utilização de bens públicos.

15) Atos enunciativos não são passíveis de revogação.

16) Os efeitos prodrômicos do ato administrativo são efeitos atípicos que


existem enquanto perdura a situação de pendência na conclusão
desse ato.

17) Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos


fundamentais do ato administrativo, sem os quais este se torna nulo.

18) Instrução é ato administrativo unilateral editado pelos Ministros de


Estado.

19) O ato que aplica determinada sanção a um servidor público configura


exemplo de ato constitutivo, que se caracteriza por criar, modificar ou
extinguir direitos.

20) O não respeito à FORMA vicia o ato, tornando-o passível de


invalidação.

21) A autoexecutoriedade, como atributo, admite exceções, como nas

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2. Constitucional

22) A democracia brasileira é SEMIDIRETA, OU REPRESENTATIVA


OU PARTICIPATIVA.

23) As disposições meramente declaratórias, que instituem direitos,


imprimem existência legal aos direitos reconhecidos, e as disposições
assecuratórias, que instituem as garantias, limitam o poder, em
defesa dos direitos.

24) Os Direitos e Garantias Fundamentais são divididos em cinco


grupos, que são:

- DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS;


- DOS DIREITOS SOCIAIS;
- DA NACIONALIDADE;
- DOS DIREITOS POLÍTICOS;
- DOS PARTIDOS POLÍTICOS.

25) O poder constituinte originário gera e organiza os poderes do Estado,


instaurando o próprio Estado constitucional.

26) A proteção dos limites materiais ao poder de reforma constitucional


não alcança a redação do texto constitucional, visando sua existência
a evitar a ruptura com princípios que expressam o núcleo essencial
da CF.

27) Considere que lei editada sob a égide de determinada Constituição


apresentasse inconstitucionalidade formal, apesar de nunca de ter
sido declarada inconstitucional. Nessa situação, com o advento de
nova ordem constitucional, a referida lei não poderá ser recepcionada
pela nova constituição, ainda que lhe seja materialmente compatível,
dado o vício insanável de inconstitucionalidade. A lei para ser
recepcionada, precisa ter compatibilidade formal e material com
relação a Constituição que estava em vigor quando a lei foi editada. A
lei que nasce inconstitucional permanece inconstitucional.

28) Proposta de emenda constitucional a respeito da extinção do voto


obrigatório pode ser objeto de deliberação do Congresso Nacional.

29) A CF contempla hipótese configuradora do denominado fenômeno da


recepção material das normas constitucionais, que consiste na
possiblidade de a norma de uma constituição anterior ser
recepcionada pela nova constituição, com status de norma
constitucional.

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30) Embora, conforme a CF, a lei orgânica municipal esteja subordinada


aos termos da Constituição estadual correspondente, esta última
Carta não pode estabelecer condicionamentos ao poder de auto-
organização dos municípios.

31) Se a competência para a prestação de determinado serviço público


for atribuída aos estados federados de forma privativa, então a
prestação desse serviço não poderá ser exercida pela União nem
pelos municípios.

32) Os estados-membros, mediante LEI COMPLEMENTAR, podem instituir


regiões metropolitanas, constituídas por agrupamentos de
municípios, para integrar a organização, o planejamento e a execução
de funções públicas de interesse comum.

33) Caso o Poder Judiciário local esteja sendo coagido, o Tribunal de


Justiça respectivo deverá solicitar ao STF que requisite a intervenção.
O STF, se entender cabível, requisitará a intervenção federal
ao Presidente da República, que estará obrigado a decretá-la,
pois se cuida de hipótese de requisição.

34) Além das competências legislativas remanescentes, a Constituição


Federal de 1988 enumerou algumas competências aos estados-
membros, como, por exemplo, a criação, a incorporação, a fusão e o
desmembramento de municípios, por meio de lei estadual, dentro do
período determinado por Lei Complementar Federal.

35) Compete privativamente à União legislar sobre: direito civil,


comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo,
aeronáutico, espacial e do trabalho.

36) São de observância obrigatória para os Estados, devendo ser


reproduzidas nas Constituições estaduais, as normas constitucionais
federais relativas às imunidades parlamentares.

37) Em relação ao processo legislativo e às garantias processuais penais


do chefe do Poder Executivo federal, temos que nem todas as
primeiras são de observância obrigatória pelos Estados, ao passo que
as garantias são exclusivas do Presidente da República.

38) A Constituição Estadual não pode prever regras sobre crimes de


responsabilidade do Governador; tal competência incumbe somente à
União.

39) A intervenção da União nos Municípios localizados em territórios


federais NÃO poderá ocorrer em caso de necessidade de pôr termo a
grave comprometimento da ordem pública. Essa é uma causa de
intervenção da União nos Estados.

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40) À luz das normas constitucionais de repartição de competências


legislativas entre os entes federativos cabe à União estabelecer
normas gerais em matéria de legislação tributária, cabendo aos
Estados o exercício da competência suplementar.

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3. Civil

41) Navios e Aeronaves, embora passíveis de hipoteca, NÃO


DEIXAM de ser móveis.

42) A responsabilidade civil do incapaz pela reparação dos danos é


subsidiária, condicional, mitigada e equitativa.

43) A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só


produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela
imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à
abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha
dos bens, como se o ausente fosse falecido.

44) Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida,


se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à
insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos
credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.

45) Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as


normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

46) Prescreve em cinco anos, a contar do dia seguinte ao do vencimento


da prestação, o prazo para a cobrança de taxa condominial ordinária
ou extraordinária constante em instrumento público ou particular.

47) O dolo essencial torna o negócio jurídico anulável, enquanto que o


dolo acidental somente obriga à satisfação das perdas e danos.
48) O terceiro que exercer coação que vicie o negócio jurídico responderá
integralmente pelas perdas e pelos danos causados ao coacto, ainda
que a parte a quem aproveite a coação dela tenha ou deva ter
conhecimento.

49) É NULO o negócio jurídico quando a lei taxativamente o declarar nulo,


OU PROIBIR-LHE A PRÁTICA, SEM COMINAR SANÇÃO.

50) Falou em Dolo de Aproveitamento => Estado de Perigo

51) Falou em DesproporcionaL => Lesão

52) A sentença que declara a ausência da pessoa natural deve ser


submetida a registro público.

53) Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se


constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se
invalida o negócio jurídico.

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54) Por não se admitir a posse dos bens incorpóreos, tais bens são
insuscetíveis de aquisição por usucapião.

55) Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra


seus assistentes ou representantes legais que derem causa à
prescrição ou à decadência ou que não as alegarem oportunamente.

56) O direito de requerer a anulação do registro de partidos políticos por


defeito do referido ato decai em três anos, contados a partir da
publicação de sua inscrição no registro.

57) Embora a renúncia da prescrição seja admitida pelo Código Civil


brasileiro, esse ato abdicativo somente poderá operar após a
consumação da prescrição e desde que não acarrete prejuízo para
terceiros.

58) Transgênero pode alterar seu prenome e gênero no registro civil


mesmo sem fazer cirurgia de transgenitalização e mesmo sem
autorização judicial.

59) São hipóteses de emancipação a concessão dos pais, ou de um deles


na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz,
ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; o
casamento; o exercício de emprego público efetivo; a colação de grau
em curso de ensino superior; e o estabelecimento civil ou comercial,
ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria.

60) A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.

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4. Penal

61) É isento de pena o agente que, por doença mental ou


desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

62) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em


virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento
mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento.

63) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a
este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

64) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter


pessoal, salvo quando elementares do crime.

65) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição


expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo
menos, a ser tentado.

66) A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-


aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto,
salvo necessidade de transferência a regime fechado.

67) O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou


obras públicas.

68) O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato


definido como crime doloso, se frustrar os fins da execução ou se,
podendo, não pagar a multa cumulativamente aplicada.

69) O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da


liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua
integridade física e moral.

70) O trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos


os benefícios da Previdência Social.

71) O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser recolhido a


hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro
estabelecimento adequado.

72) A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é


aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da
liberdade.

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73) Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à


situação econômica do réu.

74) No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se


do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-
se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime,
da personalidade do agente e da reincidência.

75) Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica


dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente
as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de
aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se
primeiro aquela.

76) No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e


integralmente.

77) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro


anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o
condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões de saúde
justifiquem a suspensão.

78) As penas que correspondem a infrações diversas devem somar-se


para efeito do livramento condicional.

79) O juiz poderá revogar o livramento se o liberado deixar de cumprir


qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for
irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que
seja privativa de liberdade.

80) Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e,


salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime
anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que
esteve solto o condenado.

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5. Processo Penal

81) O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por


procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou
oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade
policial.

82) O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

83) Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo


para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver
recebido as peças de informações ou a representação.

84) A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo


de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

85) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos


autores do crime, a todos se estenderá.

86) O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem


que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

87) Na ação penal, a renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os


meios de prova.

88) Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar


fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver
sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

89) Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em


território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela
prevenção.

90) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o


foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o
lugar da infração.

91) No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será


competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último
residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será
competente o juízo da Capital da República.

92) No processo penal, o juiz formará sua convicção pela livre apreciação
da prova produzida em contraditório judicial, não podendo
fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos
colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas.

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93) São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo penal, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas
constitucionais ou legais.

94) Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão
do acusado.

95) Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem


desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a
falta.

96) No interrogatório, em processo penal, o silêncio, que não importará


em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.

97) Em processos penal, o silêncio do acusado não importará confissão,


mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento
do juiz.

98) Segundo o Código de Processo Penal, dar-se-á habeas corpus sempre


que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou
coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição
disciplinar.

99) O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu
favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

100) Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de


violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto
assinado pelo juiz.

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