Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CBIE2012
CBIE2012
gustavo@sedis.ufrn.br, srssaulo@gmail.com,
ricardo.valentim@ufrnet.br, arthurhgr@gmail.com,
eduardogusmao@gmail.com
Abstract. This article shows the results of the development of online tools to improve
usability and navigability in Moodle for students between 35 and 60 years old,
without the distance educational experiences. The proposal of an information
architecture with a specific instructional design of the course show that the forms of
student assessment and provision of content contribute to the performance of these
students. Thus the results indicate a reduction in evasion of over 25% in this mode an
exploitation courses and 96% in overall levels and student achievement.
!
1. Projeto Moodle Interativo
Em dados mais específicos, sabemos que mesmos que os cursos on-line sejam
adequados para atender as necessidades atuais, observa-se que as taxas de evasão são
altas se comparadas aos cursos presenciais, muito em virtude da pouca preocupação
na montagem de um ambiente que se sustente por apresentar ferramentas que
priorizem acessibilidade e se adaptem aos diversos níveis de usabilidade apresentados
pelos usuários de um mesmo curso (M. L. Coelho, 2002).
A partir dessa verificação fizemos a montagem de um projeto para atender um
curso de pós-graduação em nível de extensão de um projeto-piloto levado a cabo pelo
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC) da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), financiado pelo Departamento DST, AIDS e Hepatites
Virais, vinculado ao Ministério da Saúde. Esse projeto tinha como objetivo capacitar
servidores estaduais e municipais, trabalhadores em saúde, para trabalhar como
gestores de seções em núcleos de saúde para combate das DST, AIDS e hepatites
virais.
Por se tratar de um projeto-piloto e de uma parceria específica entre
instituições públicas, além de ser um curso de curta duração, com apenas 200 horas,
fizemos a opção de desenvolvimento básico do ambiente dentro de um objeto que
integrasse uma oferta de conteúdo fácil, previsto pelo curso em conjunto com um
sistema simples de respostas às questões e atividades previstas na plataforma.
Outro fator importante para adotarmos inovações no Moodle no que diz
respeito à sua usabilidade era o fato de termos cursistas com formações diferentes.
Em função do edital de seleção, não houve a preocupação na compreensão dos
diversos níveis de formação, sejam eles médio, superior ou pós-graduação. Em
virtude disso duas características foram estabelecidas para o ingresso desse corpo
discente:
1. A formulação do material impresso deveria ter a mesma identidade
visual que o ambiente virtual
2. O ambiente Moodle deveria ser direcionado para usuários das
faixas entre 40-60 anos, faixa esta claramente com dificuldade de
aprendizagem digital ou sem uma formação básica para acesso a
informações eletrônicas.
O desafio, portanto, era fazer com que a plataforma fosse inteligível a partir do
material impresso, com a mesma identidade visual do livro-texto, mas com um
comportamento direcionado, fazendo com que a experiência anterior do usuário em
navegação de site não influenciasse o seu comportamento no ambiente. Ao mesmo
tempo, buscou-se que aqueles com dificuldade de localização e navegação pudessem
se guiar por um conjunto de soluções pensado no direcionamento na plataforma. Na
Figura 1, vemos uma reprodução do livro-texto na sua estrutura gráfica e identidade
visual com destaque para as paletas de cores, caixas, fontes e destaques gráficos
dados, por exemplo, na abertura das atividades.
!
Figura 5. Transmissão de programas on-line para instrução do aluno como
ferramenta síncrona.
5. Resultados
Com as aplicações de mudança de layout e o estudo e desenvolvimento de uma
arquitetura da informação específica, nosso desafio era minimizar as dificuldades de
interação com o ambiente, reduzir os índices de evasão presentes em função da
dificuldade de acesso, baseados nos relatórios de avaliação feitos pelos próprios
alunos e ratificados pelas respectivas coordenações pedagógicas, e garantir o estudo
on-line dos conteúdos com suas respectivas exigências pedagógicas.
Antes desse estudo e do desenvolvimento dessa arquitetura da informação, os
cursos em nível de extensão apresentavam uma evasão em torno de 46 %, pois cursos
de curta duração realizados para um público de profissionais geralmente não mantêm
grandes índices de acessibilidade e frequência.
Em avaliações feitas nas 3 unidades do curso, tivemos os resultados apontados
na Figura 7, que demonstram a relação entre a expectativa do aluno e a experiência
efetiva. Para itens como relevância, reflexão crítica e compreensão, a experiência
efetiva foi superior à expectativa, corroborando os níveis de compreensão das
atividades e formas de navegação. Dos 340 chamados de dúvidas listados na
plataforma, apenas 12 eram dúvidas de uso ou navegação, demonstrando que para
essa primeira experiência os objetivos foram alcançados.
Figura 7. Avaliação do curso feito pelos alunos.
Referências
A. Rovai, (2003) “In search of higher persistence rates in distance education online
programs”, Internet and Higher Education, vol. 6, pp. 1-16.
J.J. Workman, R.A. Stenard, R. A. (1996). Student support services for distance
learners. DEOSNEWS, (1996). Distance Education Online Symposium Website
http://www.ed.psu.edu/csde/deos/deosnews/deosnews6_3.asp.
S. Carr, (2000) “As distance education comes of age, the challenge is keeping the
students”. The Chronicle of Higher Education.