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FACULDADE DE PETROLINA – FACAPE

PROFESSOR:

Claudemiro de Vilaça

DISCENTES:

Julio Cesar Da Silva Almeida

Ladyjane Souza Silva

Maria Milene Damasceno

Vivian Williane Souza Rocha

O QUE É FEMINISMO
Sociologia

O feminismo busca promover a igualdade de gênero lutando contra a opressão e


desvalorização. O tema aborda questões como disparidade salarial, representação política
e diversos movimentos que tem como objetivo buscar uma sociedade mais justa para as
mulheres.
As lutas das primeiras vozes, neste movimento, eram revolucionarias, mas para
aquelas que se recusavam a obedecer às ordens superiores, sofriam punições severas que
iam de banimento à morte. Acreditavam que homens e mulheres poderiam ser iguais, e
defendiam a ideia de que a inferioridade da mulher se dava unicamente pela falta de sua
educação. Desta forma, em vários momentos da história, foram reivindicadas as mesmas
oportunidades de formações intelectuais para as mulheres.
Além da luta pelo direito de voto, as pioneiras do movimento feminista também
abordaram questões como direitos trabalhistas, acesso à educação e igualdade salarial. No
entanto, apesar dos progressos ao longo do tempo, esses temas ainda representam
desafios para o feminismo. Mesmo com as medidas legais e políticas adotadas para
enfrentar essa disparidade, as diferenças salariais persistem, devido à desigualdade
estrutural da mulher na sociedade.
O feminismo contemporâneo está cada vez mais abrangente em suas abordagens,
reconhecendo que a igualdade não se limita apenas ao direito ao voto, mas também
abrange questões como saúde reprodutiva, violência contra a mulher e representatividade.
Dessa forma, para alcançar essas reivindicações, o movimento vem evoluindo e
desenvolvendo novas estratégias de atuação. Uma dessas táticas inclui a formação de
grupos exclusivamente compostos por mulheres, nos quais ocorrem trocas de
experiências e ideias. O objetivo desses espaços é quebrar o isolamento e desconstruir os
estereótipos de gênero que se baseiam na crença de uma suposta inferioridade feminina,
sustentada por argumentos biológicos infundados. Essa é uma forma de opressão
enraizada em séculos de cultura patriarcal, na qual o homem detém o poder de decisão
sobre a família. Esse fenômeno é sustentado através da disseminação de uma ideologia,
que ensina desde a infância sobre os papéis e comportamentos tidos como apropriados
para cada gênero, reforçando frequentemente a concepção de superioridade masculina e
submissão feminina. Essa perspectiva é observada em instituições sociais, mídia, religião
e outras áreas da cultura, o que afeta diversos aspectos da vida cotidiana da mulher,
moldando as relações sociais, as expectativas de comportamento e até mesmo as políticas
públicas.
O feminismo inicia sua trajetória no Brasil em 1932, e tem o direito de voto como
sua primeira conquista, mesmo atravessando uma conjuntura política que impedia
qualquer tipo de manifestação de cunho reivindicatório. O grupo conseguiu incluir um
número significativo de mulheres nas campanhas nacionais, tais como a da anistia ( que
destacava a emergência enfatizada pelas mulheres), a do petróleo ,o da mobilização nas
associações de bairro e o da paz mundial. Mesmo não sendo estes de cunho propriamente
feminista.
O espaço encurtou ainda mais em 1964, pois o país passou a sentir as
consequências do regime militar, que impedia qualquer tipo de organização de
movimentos populares. Mesmo assim, foi perceptível a participação de algumas mulheres
nas manifestações de oposição àquela ditadura.
Em mil novecentos e setenta e cinco o grupo ressurge com os primeiros atos de
transcendência, pois nesse ano foi fundado o movimento pela a anistia, que se iniciou em
São Paulo e introduziu a mulher na esfera pública. Esta data foi considerada o ano
internacional da mulher, e esse feito colaborou com a promoção da primeira semana de
debates sobre as condições femininas, trazendo a presença de representantes da ONU e da
ABI.
Pouco depois foram editados os jornais feministas, Brasil Mulher e Nós Mulher,
que se pôs a serviço da organização das mulheres, reivindicando direitos, questionando as
relações de poder e introduzindo-as em movimentos populares.
Progressivamente o feminismo veio tomando força no Brasil, conscientizando a
sociedade sobre a desvalorização, a discriminação e a violência física. Mostrando que a
figura feminina não pode ser tratada como objeto e construindo uma história contemplada
de resistências, conquistas e derrotas, mas sempre com a luta pela a igualdade e respeito à
pessoa, e com o intuito de superar as relações hierárquicas entre homens e mulheres.
O feminismo político é um movimento diversificado, mas seu objetivo comum é
desafiar e transformar as estruturas e o sistema que perpetua a desigualdade de gênero,
visando uma sociedade inclusiva para todos.
REFEFRENCIAS

ALVES, Branca moreira. PITANGUY, Jacqueline. O QUE É FEMINISMO. São Paulo:


Abril Cultura/Brasiliense.

YOUTUBE. PRECISAMOS ROMPER COM OS SILÊNCIOS: DJAMILA


RIBEIRO. [s.l:s.n.]. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6JEdZQUmdbc

YOUTUBE. GRADA KILOMBA: DESCOLONIZANDO O CONHECIMENTO.


[s.l:s.n.]. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=iLYGbXewyxs&t=6s

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