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Aspectos Criminais CDC
Aspectos Criminais CDC
São Luís – MA
2022
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SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO............................................................................................... 3
2.1- BREVE HISTÓRICO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO.............................4
2.2- ASPECTOS CRIMINAIS DO CÓDIGO DO CONSUMIDOR .......................6
3- CONCLUSÃO.................................................................................................12
REFERÊNCIAS .................................................................................................13
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1.INTRODUÇÃO
De acordo com Eliana Passarelli (2002), apud Murilo Nogueira (2006, p. 11):
Diante disso, após o século XVIII, iniciou-se uma relação de consumo mais
moderna, sobretudo no aspecto da impessoalidade, isto é, o fornecedor tinha
necessidade de clientes e os clientes a necessidade de adquirir produtos. Somado a
isso uma produção regular e constante. No período da Revolução Industrial e a
introdução do uso das máquinas no dia a dia na vida do Homem, iniciou-se um
acelerado processo de evolução das relações de consumo. Diante disto, segundo
pesquisa de Monique Mosca (2008, p. 12/13):
sociedade de massa. Neste contexto, João Batista de Almeida (2011, p.18) afirma
que:
De acordo com artigo 63, pode-se notar que não somente as ações constarão
como sanções penais, mas também a omissão, obviamente com penas atenuadas,
porém, deixa claro que deixar de fazer algo também é passível de sanções penais.
Este crime, infelizmente, é um dos mais comuns no Brasil, uma vez que decorre
também de condutas fraudulentas. Com o intuito de economizar dinheiro e fugir de
fiscalizações, os empresários que cometem este crime colocam em risco a vida de
vários funcionários e da população em geral. Este comportamento ocorre também
porque na maioria das vezes os presidentes das empresas não estão no dia a dia da
firma, ou seja, o funcionário operacional da cadeia mais baixa que é prejudicado,
podendo perder sua vida.
Nota-se que apesar de não haver penas de reclusão, este crime está
diretamente ligado ao crime disposto sobre as práticas abusivas e enganosas
previstas no Código: §1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou
comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer
outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito
da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e
quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
João Batista de Almeida (2008), apud Fábio e Simone Figueiredo (2009, 387),
esclarece que a publicidade enganosa por comissão vicia a vontade do consumidor,
que, iludido, acaba adquirindo produto ou serviço em desconformidade com o
pretendido. A falsidade está diretamente ligada ao erro, numa relação de causalidade.
De acordo com Leonardo Roscoe Bessa (2009, p. 369), que “[...] o crime só
ocorre quando, sem autorização do consumidor, há emprego de peças ou
componentes usados. Assim, se a peça não as especificações do fabricante, mas
nunca foi usada, não se configura o delito do art. 70”.
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS