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Etica III 2022 Celia
Etica III 2022 Celia
Quelimane
2022
Universidade Licungo
Quelimane
2022
Índice
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. A ÉTICA DEALASDAIR MACINTYRE................................................................4
2.1. Biobibliografia de Alaisdir Macintyre....................................................................4
2.2. Principais obras do filósofo....................................................................................4
3. ÉTICA DAS VIRTUDES..........................................................................................5
4. OS três estágios do desenvolvimento lógico das virtudes.........................................6
4.1. As práticas...............................................................................................................6
4.2. A Tradição..............................................................................................................7
4.3. A Unidade Narrativa da Vida Humana...................................................................7
5. Virtude, um Substrato da Racionalidade...................................................................9
6. ÉTICA TELEOLÓGICA.........................................................................................10
6.1. A Reabilitação da Ética Teleológica.....................................................................10
5. Relevância da ética de Alaiscidir Mancietyre para a Sociedade Actual..................12
5. CONCLUSÃO.........................................................................................................14
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJECTIVOS:
Geral
Específicos:
“Macintyre é considerado por muitos intelectuais como um dos pensadores que tem
escrito, de uma forma mais inteligente e informada, sobre ética, que para hoje constitui
uma das vozes mais autorizadas e singulares na área da ética” (Macinyre, p. 26. 2004).
Crítico radical do projeto iluminista moderno e defensor ferrenho da ética clássica das
virtudes, o pensamento maduro de Alasdair MacIntyre encontra-se expresso no
chamado “Projeto After Virtue”, iniciado em 1981. Profundamente influenciado pelo
pensamento filosófico de Aristóteles e de Tomás de Aquino, o filósofo escocês
conseguiu, numa obra notável, comentar e continuar a filosofia de Aristóteles e de
Aquino e, simultaneamente, construir uma teoria ética singular e inovadora.
A ética das virtudes é uma abordagem filosófica que entende a noção de virtude
como fundamental para o empreendimento ético. Para essa perspectiva, o valor de uma
ação moral diz respeito à vontade do sujeito, quando esta é reta e esclarecida e ele está
suficientemente informado sobre a natureza de seus desejos e sobre os seus objetos. “As
virtudes são compreendidas como as disposições do caráter moral do sujeito ou como as
formas de orientação da sua vontade” (Macintyre, 2004, p. 59). Assim, a ética das
virtudes se interessa prioritariamente pelo caráter virtuoso do ser humano e por suas
motivações íntimas.
Ou seja, ela é uma abordagem ética que entende a noção de virtude como a
noção primeira a partir da qual derivamos nossos juízos morais. A ética das virtudes
pergunta primeiramente “que traços de caráter tornam uma pessoa boa”, para só então
perguntar “qual é a coisa certa a fazer”. Para essa abordagem ética, portanto, os fatos
são anteriores às noções de dever e consequência na apreciação moral, deixando de
localizar o centro irradiador do valor moral no agir para localizá-lo no ser daquele que
age. Nesse sentido, a ética das virtudes constitui-se numa alternativa teórica às éticas
deontológicas e consequencialistas, na medida em que fornece uma descrição atraente
da motivação moral, enfatizando o papel das qualidades pessoais na apreciação moral.
da vida humana como uma ordem narrativa, e o terceiro, na descrição do que constitui
uma tradição moral.
4.1. As práticas
O autor entende a prática como sendo algo mais do que um exercício físico ou
Intelectual, pois estes podem ser realizados sem que haja um envolvimento moral da
parte do agente, elas estão necessariamente vinculadas ao exercício de uma ou mais
virtudes,englobando intenção e acção.
4.2. A Tradição
A tradição não se opõe à crítica, ela é permeável à crítica, ela é mesmo o lugar
da crítica, como podemos identificar na seguinte passagem: todo raciocínio acontece
dentro do contexto de algum modo de pensamento tradicional, transcendendo por
intermédio da crítica e da invenção, as limitações do que até então se pensava dentro
daquela tradição; isso é tão verdadeiro com a relação à física moderna, quanto com
relação à lógica medieval, Tradições quando vivas contêm continuidade de conflitos.
(Macintyre, 2001).
Enxergar a vida humana como uma narrativa dotada de início, meio e fim,
proporciona uma referência histórica para as virtudes, assim como demanda do
indivíduo que esteja consciente do fim ou dos fins aos quais está direccionando a sua
própria vida.Esta estrutura teleológica teria sido desconstruída ao longo da
modernidade, e com ela a ideia de que a unidade narrativa não é algo que alguém
precise lutar para ter, mas uma forma necessária para a existência humana.
O papel das virtudes nesse contexto é reestabelecer uma nova relação entre o ser
humano e a natureza, na qual sejamos responsáveis não só por nós, mas também pelas
diversas formas de vida com as quais partilhamos o mesmo destino, devido ao poder
que sobre elas detemos. Diante disso, faz-se necessário, então, o acréscimo de um
terceiro conjunto de virtudes à tipologia apresentada por MacIntyre: além das virtudes
da independência e da dependência reconhecida, existem ainda as virtudes da
responsabilidade compartilhada.
6. ÉTICA TELEOLÓGICA
O filósofo do escocês defende que os juízos morais não são simples juízos que o
dos valores. Dizer que determinada acção é boa é bem diferente de dizer, por exemplo,
que beber"coca-cola" é bom. Ou seja, os juízos morais não são simples expressões de
preferências, eles possuem um conteúdo objectivo. Os juízos morais são consequências
de juízos de fato.
juízo valorativo. Dizer que talrelógio não atrasa é um juízo de fato, mas dizer que pelo
motivo dele nunca atrasar ele émelhor ou é um bom relógio é um juízo de valor.
5. CONCLUSÃO
Alasdair Macintyre é considerado um dos autores que tem escrito, de uma forma
mais inteligente e informada, sobre ética, nos dias actuais e constitui uma das vozes
mais autorizadas e singulares neste domínio. Este pensador por sua vez foi influenciado
pelas reflexoes filosoficas de Aristóteles e São Tomás de Aquino.
Defende é que os juízos morais não são simples juízos de valor, enxerga a
retomada de uma ética de virtudes para a contemporaneidade como saída do profundo
pessimismo resultante da admissão do fracasso do projecto iluminista de justificar
racionalmente da moralidade, que insiste em eleger uma moral universalmente válida e
fundamentada exclusivamente pela razão.
As suas abordagens são de estima relevância para a sociedade actual, pois ele
trata da moralidade e das virtudes como um meio que garante a socialização e a boa
relação entre os homens dentro da sociedade. Ele compreende as virtudes como as bases
fundamentais que guiam a moralidade dos homens e a sua conduta.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS