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FUNDAMENTOS DE

CONTABILIDADE
Unidade 1 - Evolução do conceito de
Contabilidade

GINEAD
Unidade 1
Evolução do conceito
de Contabilidade

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vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, venda,

compartilhamento e distribuição.
Habilidades

• Discutir o conceito de contabilidade, bem como sua evolução his-


tórica.

Descritores de desempenho

• Explicar a história da Contabilidade do Mundo Antigo ao Mundo


Moderno.

• Descrever o conceito de contabilidade.

• Descrever a evolução histórica do ensino da Contabilidade no Bra-


sil.

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Apresentação da Unidade
Caro aluno, seja bem-vindo à nossa primeira unidade!
A fim de que você tenha um sólido embasamento para compreender o que está por vir,
é importante conhecer um pouco da história da Contabilidade.
Nesta unidade, vamos observar de que maneira o registro simples de números em
operações básicas (como a soma) evoluiu para técnicas avançadas que hoje nos
permitem identificar, por exemplo, se vale a pena investir em uma empresa ou não,
analisando os seus registros contábeis. Vamos conhecer também o método de ensino
da Contabilidade em nosso país, para compreendermos a estruturação lógica do
conhecimento contábil.
Bons estudos!

1.1 História da Contabilidade: do Mundo Antigo


ao Mundo Moderno

A Contabilidade é tão antiga que se confunde com a história da humanidade. Por conta
disto, alguns historiadores apontam que, antes mesmo que o homem entendesse a
escrita, a matemática e os controles com os quais estamos acostumados hoje em
dia estavam presentes em pinturas que registravam a quantidade de coisas que lhe
pertenciam.
O homem primitivo evoluiu e os grupos que habitavam as cavernas passam a viver de
forma segregada, constituindo as primeiras famílias que, agora, não mais vivem da
caça. Surgem, então, as primeiras formas rudimentares de agricultura, em que cada
um passa a cuidar de sua propriedade, que, posteriormente, seria herdada pelos seus
filhos e assim sucessivamente. Ante a necessidade de administrar essas situações,
surgia também a necessidade de controle.
Os primeiros relatos de Contabilidade propriamente dita e de forma escrita remetem ao
Egito antigo, onde surgem, por meio do papiro e do cálamo, as primeiras anotações. Por
esse motivo, alguns autores atribuem a condição de implantadores da Contabilidade
aos egípcios. Neste momento, não podemos nos esquecer de que, naquela época, não
existia ainda o termo “crédito” e que todas as movimentações eram efetuadas por
meio de escambo.
Podemos entender a evolução da Contabilidade por meio de quatro períodos distintos:
no Mundo Antigo, no Mundo Medieval, no Mundo Moderno e no Mundo Científico.

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Figura 1.1: Modelo de papiro - espécie de papel em que eram feitos os pri-
meiros registros contábeis

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

1.1.1 Contabilidade no Mundo Antigo


Essa fase compreende o período que começa com os registros nas cavernas e vai até
o advento dos números hindu-arábicos, que gradativamente substituem os números
romanos. A principal contribuição de tal mudança foi a introdução do 0 (zero) no
sistema numérico.
O período é também marcado pelas constantes guerras no Norte da África, local onde
se encontravam os principais estudiosos do assunto. Muitos deles empreenderam
fuga para a Europa, tendo a Itália como porta de entrada, para onde levaram consigo o
conhecimento. Assim, passaram a ensinar aos europeus tudo o que entendiam sobre
o controle do Patrimônio, principalmente aos italianos.

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Com o passar do tempo, em meados do ano de 1202 d.C., surge um dos primeiros
livros que tratam do assunto de forma mais consistente: trata-se do “Livro do Ábaco”
(Liber Abacci), cujo autor é o italiano Leonardo Fibonacci.
Esse matemático foi responsável pela introdução dos algarismos arábicos, os números
que conhecemos, na Europa.

Atenção
O ábaco é um objeto de madeira, composto de uma
moldura retangular com bastões horizontais que
representam as posições das casas decimais (uni-
dade, dezena, centena, milhar, unidades de milhar,
dezenas de milhar, centenas de milhar, unidades de
milhão). Em cada bastão há dez “bolinhas” deslizan-
tes.

Figura 1.2: Ábaco

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

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1.1.2 Contabilidade no Mundo Medieval
Nesse período, têm início o aperfeiçoamento e a expansão da Contabilidade. Os
avanços foram uma consequência natural das atividades do capitalismo, nos séculos
XII e XIII. O estilo de vida capitalista tinha por objetivo a acumulação de riquezas, o que
alterou as relações de trabalho então conhecidas.
O trabalho escravo passa a ser encarado como algo a ser combatido, cedendo espaço
ao conceito de trabalho assalariado. Por sua vez, os registros tornaram-se mais
complexos.
No intervalo que se estende dos anos de 1202 a 1404, diversos documentos sobre
Contabilidade foram redigidos até que a obra de Frei Luca Pacioli, “A Contabilidade por
Partidas Dobradas” (Tratactus de Computis et Scripturis), fosse publicada. Essa obra
trata a Contabilidade por meio do método das partidas dobradas, no qual, para cada
valor registrado a débito, terá que haver também um mesmo valor a crédito.
Para alguns autores, Frei Luca Pacioli é considerado o pai da Contabilidade, em virtude
do legado por ele deixado com o Método das Partidas Dobradas (também conhecido
como o Método dos Números Positivos e Negativos). Esse método é utilizado até os
dias de hoje e ainda não se concebe registros de Contabilidade que não por meio de
tal mecanismo.
Pacioli viveu na Itália entre os anos 1445 e 1517. Era um frei franciscano, discípulo e
amigo de Leonardo da Vinci, com quem trocava experiências acerca de Geometria e
Aritmética. Podemos considerar que, com Pacioli, tivemos o início da era moderna da
Contabilidade.

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Figura 1.3: Homenagem a Leonardo da Vinci – estátua em Milão/Itália

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

1.1.3 Contabilidade no Mundo Moderno


Em virtude da invasão de Constantinopla, a Modernidade é também um período de
intenso ingresso de sábios bizantinos na Itália, que foi tomada pelos turcos em meados
de 1453.
Outro fato relevante desse período é o momento em que ocorrem as grandes
descobertas de novos mundos pelos europeus. Em 1492, Cristóvão Colombo chega à
América e, em 1500, Pedro Álvares Cabral aporta na costa do Brasil.
Não menos importante que os fatos relatados é a reforma religiosa, que fez com que
muitos protestantes perseguidos na Europa optassem por migrar para a América,
trazendo consigo conhecimentos de Contabilidade. Essa migração foi muito importante
para o desenvolvimento dos Estados Unidos da América após sua independência da
Inglaterra em 1776.
Tais conhecimentos só se tornaram possíveis devido ao surgimento das primeiras
escolas voltadas às Ciências Contábeis na Europa, principalmente na Itália. Até então,
qualquer um podia fazer Contabilidade ao seu bel-prazer, conforme as necessidades
se apresentavam e sem um regramento.

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1.1.4 Contabilidade no mundo científico
Pascal inventa a calculadora, instrumento que facilita e confere mais certeza aos
cálculos contábeis. Na América, os imigrantes, que, em sua maioria, fugiram da Europa
trazendo consigo conhecimentos contábeis, já entendiam que a Contabilidade não
mais podia ser concebida sem um mínimo de conhecimento acerca do assunto.

Figura 1.4: Blaise Pascal: matemático francês e criador da primeira calculadora

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

Curiosidade
A primeira calculadora tinha em seu interior, como
elemento essencial, uma roda dentada construída
com 10 "dentes". Cada "dente" corresponde a um
algarismo, de 0 a 9. A primeira roda da direita cor-
responde às unidades, a segunda a sua esquerda
corresponde às dezenas, a seguinte às centenas e
assim sucessivamente.
Fonte:http://www.engquimicasantossp.com.
br/2012/09/historia-da-calculadora.html

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A primeira escola de Contabilidade de que se tem registro data de 1840 e era chamada
de Escola Lombarda ou Administrativa. Seu surgimento se dá com a publicação do
livro “La Contabilità Applicata alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, de Francesco
Villa.
Com isto, começa a exigência pela normatização da atividade. Já não se faz mais
Contabilidade atendendo somente às necessidades pessoais; demanda-se um
conhecimento mais aprofundado do assunto, obtido por meio das escolas de
Contabilidade que começam a proliferar.
Nos Estados Unidos, é criado o American Institut of Certified Public Accountants (
Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados), órgão que tem por objetivo
regrar as funções contábeis.
Ao comparar o referido órgão norte-americano com o que acontece no Brasil, podemos
destacar o papel do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). É esse conselho que
coordena e emite pareceres técnicos que norteiam a profissão contábil.
Conheceremos as demais entidades de classe da profissão contábil à medida que
avançarmos em nossos estudos!

1.2 Conceito de contabilidade


Muitos são os conceitos que podem ser atribuídos às Ciências Contábeis. Alguns a
entendem como a ciência das “contas”, outros como a ciência dos guarda-livros do
governo, preocupados única e exclusivamente com as questões que envolvem os
tributos. Há, ainda, quem compreenda a Contabilidade como uma ciência patrimonial.
Para Ribeiro (2013, p. 10), a Contabilidade é uma ciência que possibilita o controle
permanente do patrimônio das empresas e complementa:

A principal finalidade da Contabilidade é fornecer informações sobre o Patrimônio, infor-


mações essas de ordem econômica e financeira, que facilitam as tomadas de decisões,
tanto por parte dos administradores ou proprietários como também daqueles que preten-
dem investir na empresa.

A Contabilidade estuda o patrimônio sob duas perspectivas, a saber:

• Qualitativa: o estudo da composição patrimonial de acordo com a nature-


za de cada item.

• Quantitativa: refere-se ao valor monetário dos componentes patrimoniais.

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Portanto, acompanhando a evolução do pensamento contábil, o patrimônio era
considerado, além do dinheiro em espécie, tudo aquilo que as empresas possuíam:
as máquinas registradoras, mercadorias, os balcões, vitrines de exposição, armários
e prateleiras.
Atualmente, o conceito evoluiu e o patrimônio engloba não só todos bens da empresa
como também os direitos (valores a receber) e obrigações (valores a pagar). Não se
preocupe, pois, estudaremos melhor o tema à medida que avançarmos em nossos
estudos!

Reflita
Agora que você conhece o conceito de patrimônio,
que tal listar seus bens? Registrar e acompanhar a
movimentação dos bens é uma das funções da Con-
tabilidade, usando uma técnica que estudaremos
mais tarde denominada Escrituração.

Entendemos a história dos números e a evolução do registro; compreendemos


o conceito de Contabilidade e conhecemos um pouco de como essa disciplina é
lecionada. Mas por quê? Para quem a Contabilidade é importante?
Primeiro vamos entender quais os tipos de informações geradas pela Contabilidade.

• Informações operacionais: é o registro da rotina da empresa ao contabili-


zar, por exemplo, o número de colaboradores, a quantidade de vendas, o
número de clientes cadastrados e quanto estes consomem etc.

• Informações gerenciais: são resultantes das decisões tomadas por gesto-


res a partir das informações operacionais.

• Informações financeiras: retratam o desempenho da organização, a lucrati-


vidade e a sua capacidade de honrar suas dívidas (liquidez).

Os usuários interessados nessas informações podem ser divididos em dois grupos,


conforme ilustrado na figura a seguir:

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Figura 1.5: Usuários das informações contábeis

Fonte: Elaborada pelas autoras (2018).

Yamamoto, Malacrida e Paccez (2011) resumem o entendimento do Pronunciamento


Contábil Básico, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), sobre as
informações contábeis:

O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patri-


monial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que
sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão
econômica. (YAMAMOTO; MALACRIDA; PACCEZ, 2011, p. 3)

1.2.1 A Lei nº 6.404/76 e a Contabilidade no Brasil


A Lei nº 6.404/76 trata da apresentação das demonstrações contábeis para fins de
atendimento aos usuários dessas informações. Ela norteia o conjunto de informações
que devem ser apresentadas: balanço patrimonial, demonstração do resultado,
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, demonstração dos fluxos de caixa,
demonstração do valor adicionado e notas explicativas, quando necessário. Também
indica para que servem tais informações e a maneira como devem ser apresentadas.
Em 2007, surge a Lei nº 11.638 que visa modernizar e complementar a Lei nº 6.404/76
para adequação ao cenário internacional, trazendo, entre outras contribuições, uma
nova estrutura ao Balanço Patrimonial.
Vale ressaltar que essas leis são consideradas os balizadores da Contabilidade no
Brasil, de tal modo que alguns autores relacionam sua criação com a consolidação da
disciplina em nosso país.

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1.3 Evolução histórica do ensino da
Contabilidade no Brasil
Entende-se como marco inicial da Contabilidade no Brasil a chegada da Família Real
Portuguesa, no ano de 1808. Outros fatos marcantes dessa época são a implantação
do Erário Régio ou Tesouro Geral, no ano de 1761, e a criação do Banco do Brasil, em
1809.
Nesse período, os contadores preocupavam-se única e exclusivamente com a
arrecadação dos impostos para o governo, muito em virtude de a maioria ser funcionário
direto da família real. Esse fato confunde as pessoas até os dias de hoje, quando
muitos ainda entendem o profissional contábil como um mero cobrador de impostos.
Por outro lado, é importante estabelecer regras para a identificação do patrimônio
das pessoas e organizações como forma de proporcionar distribuição equitativa na
cobrança e distribuição dos impostos.
Vários acontecimentos consolidaram a Contabilidade no Brasil, dentre as quais
destacamos:

• A criação da Escola de Comércio Álvares Penteado, em São Paulo, no ano


de 1902;

• A inauguração da Faculdade de Economia e Administração da Universida-


de de São Paulo (FEA/USP), em 1946;

• A emissão da Resolução CFC 750/1993, que trata dos Princípios Funda-


mentais de Contabilidade, alteradas pela Resolução 1.282/2010, que pas-
sa a tratá-los somente como Princípios de Contabilidade;

• A emissão da Resolução CFC 1.055/05, que cria e dá regramento ao Comi-


tê de Pronunciamentos Contábeis, criado para convergir as normas brasi-
leiras de Contabilidade às normas internacionais; e

• O advento da Lei nº 6.404/1976, que dispõe sobre as sociedades por


ações. Tal lei foi alterada pela Lei nº 11.638/07.

Yamamoto, Malacrida e Paccez (2011) resumem em sua obra, “Fundamentos da


Contabilidade”, o caminho da contabilidade no Brasil:

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No Brasil, a contabilidade vem passando por um processo intenso de mudanças, com a
adoção gradativa de normas internacionais de contabilidade, as quais sofreram mudan-
ças significativas e ainda continuam sendo alvo de novas alterações. A convergência,
contudo, passa por desafios técnicos para a implementação das normas e por mudança
de filosofia, de postura e de pensamento, envolvendo aspectos legais, culturais, organiza-
cionais e educacionais. (YAMAMOTO; MALACRIDA; PACCEZ, 2011, p. 2)

Percebemos que, para os autores, a educação tem um papel importante no processo de


mudanças que sofre a Contabilidade e, a partir daqui, conheceremos como a disciplina
passou a ser difundida em nosso país. Como vimos, o pontapé inicial ao seu ensino
formal é dado no século XIX, com o advento das aulas de comércio, as quais evoluem
para o ensino comercial em si, abrangendo cursos profissionalizantes até a primeira
instituição de ensino superior. Observe na imagem a seguir as datas conhecidas de
cada marco:

Figura 1.6: O ensino da Contabilidade no Brasil

Fonte: Elaborada pela autora (2018).

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Antes mesmo da primeira universidade inaugurada em 1946, no Rio de Janeiro, em
1905 é criada a Academia de Comércio do Rio de Janeiro, por meio do Decreto nº
1.339. Apesar de não ter finalidade didática, a academia foi declarada uma instituição
de utilidade pública, cujos diplomas provenientes de quaisquer de seus cursos,
passariam a ter reconhecimento oficial.
Assim sendo, a Academia concedia dois títulos:

• Formação geral: tinha conteúdo prático e habilitava os estudantes nas fun-


ções de guarda-livros, perito e nas atividades da área da Fazenda.

• Nível superior: habilitava os estudantes para os cargos de agentes-consul-


tores, funcionários dos Ministérios das Relações Exteriores, atuários das
companhias de seguros e chefes de estabelecimento bancário.

Atualmente, a disciplina de Contabilidade é ofertada em praticamente todas as escolas


de nível superior. A oferta do nível de especialização também é ampla. A função do
contador está amplamente difundida e consolidada no Brasil com a participação de
órgãos reguladores, legislação própria, concursos públicos para a função etc. Araújo
(2009) elenca as possibilidades de especialização na área Contábil: Contabilidade
Geral, Contabilidade Comercial, Contabilidade de Custos, Contabilidade Agrícola e da
Pecuária, Contabilidade das Instituições Financeiras, Contabilidade Pública, Auditoria
Interna e Auditoria Externa.
Para finalizar, é fundamental que todo profissional saiba que a escolha da especialização
é algo pessoal, pois deve estar atrelada à área de conhecimento com a qual o profissional
mais se identifique.

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Síntese

Chegamos ao final de nossa primeira unidade. Esperamos que tenha despertado em


você a curiosidade sobre a Contabilidade depois de conhecer a sua evolução e o seu
papel na história!
Percorremos quatro grandes períodos relevantes para a Contabilidade:

• Mundo Antigo: vimos que no Egito Antigo surgem o papiro e o cálamo para
as primeiras anotações; até este momento havia somente os números ro-
manos; vimos a introdução do 0 (zero) no sistema numérico. Conhecemos
o ábaco que é utilizado até hoje para facilitar os cálculos.

• Mundo Medieval: o novo estilo de vida baseado na acumulação de rique-


zas (patrimônio) traz a necessidade de organizar os registros mais com-
plexos: surge o método das Partidas Dobradas!

• Mundo Moderno: a Contabilidade toma forma com o surgimento das pri-


meiras escolas e com sua estreia no campo científico; Pascal nos brinda
com a invenção de sua máquina de calcular.

• Brasil: os contadores iniciaram suas atividades arrecadando e controlan-


do os impostos para a família Real. A disciplina se consolida com a criação
e inauguração de faculdades, a emissão das resoluções CFC 750/1993 e
CFC 1.055/2005 e o advento da lei que trata sobre sociedades por ações.

Saiba Mais
Para ampliar os conhecimentos sobre as Ciências
Contábeis, sugerimos que você assista ao vídeo
“História da Contabilidade”. Ele apresenta a evolução
da contabilidade desde os primórdios até os dias de
hoje, com destaque para a história das Ciências Con-
tábeis no Brasil. Confira: <http://www.youtube.com/
watch?v=qw5wbbPwXTg>.

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Referências

ARAÚJO, I. P. A. Introdução à Contabilidade: atualizada em conformidade com a Lei nº


11 638/2007. São Paulo: Saraiva, 2009. 3.ed.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade Básica Fácil. 29. ed. ampl. e atual. São Paulo: Saraiva,
2013.

YAMAMOTO, M. M.; MALACRIDA, M. J. C.; PACCEZ, J. D. Fundamentos da


Contabilidade: a nova Contabilidade no contexto global. São Paulo: Saraiva, 2011.

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