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Relatório AL1.1
Relatório AL1.1
Grupo: 5
Leonor Simões, n.º: 15
Martim Fernandes, n.º: 17
Sofia Silva, n.º: 23
Sofia Santos, nº24
Professor:
Sérgio Andrade
Disciplina:
Física e Química A
19 de abril de 2023
Resumo
Através desta experiência, que consiste em largar um carrinho ao longo de um plano inclinado onde está
preparada uma célula fotoelétrica conectada a um cronómetro digital, iremos determinar a relação entre a
variação de energia cinética do centro de massa do veículo com a distância percorrida pelo carrinho ao longo
do plano. Assim, o carrinho foi largado em diferentes posições distanciadas umas das outras, para aferir como
a distância à célula fotoelétrica influencia a variação da energia cinética, que corresponde à energia cinética
inicial, uma vez que a velocidade inicial é 0 m/s.
Esta atividade laboratorial permitiu-nos aferir que as duas variáveis são diretamente proporcionais, e até
calcular a inclinação do plano por métodos indiretos, através do teorema da energia cinética.
A experiência foi realizada com o máximo de rigor possível nas circunstâncias e foi realizada 3 vezes a partir
de cada marcação de distância, de modo a diminuir os erros experimentais.
Objetivos
Aferir como a variação de energia cinética do centro de massa de um veículo se relaciona com a distância
percorrida por este sobre um plano inclinado.
Introdução
Esta experiência visa aferir a relação da variação da energia cinética com a distância percorrida sobre um
plano inclinado num determinado corpo, neste caso um veículo. Esta relação é estabelecida pela velocidade a
que o veículo desce a rampa, condicionada pela distância que percorre, uma vez que quanto maior a distância
percorrida, maior a velocidade, e consequentemente maior a energia cinética do centro de massa quando
passa pelo sensor.
Para a realização desta experiência utilizamos as seguintes fórmulas:
1 𝑑
𝐸𝑐 = 𝑚𝑣 2 ∆𝐸𝑐 = 𝐸𝑐𝑓 − 𝐸𝑐𝑖 𝑣 =
2 ∆𝑡
Procedimento experimental
1-Preparamos o plano inclinado e todos os materiais necessários para a experiência.
2- Verificamos a incerteza de leitura de todos os instrumentos utilizados.
3- Medimos a massa do veículo utilizado na experiência.
4-Medimos o diâmetro do pin inserido no carrinho, representando o centro de massa, com a craveira digital.
5-Preparamos a célula fotoelétrica e o cronómetro digital, e pusemos o carrinho em posição.
6-Realizamos a experiência de largar o carrinho a partir de cada marcação na fita métrica 3 vezes, de modo a
aumentar a fiabilidade dos resultados e diminuir os erros, e registámo-los.
7- Largamos o carrinho a partir de 5 distâncias diferentes.
8-Registamos todos os dados numa tabela.
9-Desmontamos o equipamento experimental e arrumamos o material de laboratório.
Material Utilizado
• Célula Fotoelétrica
• Balança digital
• Craveira digital
• Cronómetro digital
• Plano inclinado com uma fita elétrica de lado
• Suporte universal
• Veículo/carrinho com pin na parte superior
Observações
Resultados e análise
0,15
0,1
0,05
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 d/m
Figura 1: representação gráfica da relação entre a variação da energia cinética e a distância percorrida
A análise dos resultados da experiência permitiu-nos aferir que a variação da energia cinética é tanto maior
quanto maior for a distância percorrida pelo veículo, uma vez que a energia cinética é diretamente proporcional
ao quadrado da velocidade do veículo, que é por sua vez diretamente proporcional à distância percorrida.
Assim, podemos observar no gráfico e na tabela de resultados que quanto maior a distância percorrida, menor
o intervalo de tempo e maior a variação de energia cinética.
A posição 1 é da qual o veículo parte a maior distância da célula fotoelétrica, sendo consequentemente o
ensaio em que a variação da energia cinética é maior, 0,22J. A posição 5 é a mais próxima da célula
fotoelétrica, tendo consequentemente a menor variação de energia cinética, 0,12J.
Equação da reta: ∆Ec = 0,26d - 0,012
A ordenada na origem (b) é 0,012, embora teoricamente devesse ser 0, uma vez que quando a distância
percorrida é 0 a variação da energia cinética é nula. O valor deve-se provavelmente a erros experimentais
inevitáveis na experiência ou falta de rigor.
O declive da reta é positivo uma vez que quanto maior a distância percorrida (x) maior a variação da energia
cinética (y).
∆Ec=Px d
Com os resultados da experiência, pudemos concluir que a variação da energia cinética é de facto dependente
da distância percorrida, sendo as variáveis diretamente proporcionais.
Tendo calculado a variação de energia cinética, podemos saber também o trabalho das forças resultantes que
atuam no corpo, que neste caso é apenas o peso. O trabalho do peso é dado pela expressão 𝑊𝑃 = 𝑚𝑔𝑑 𝑠𝑖𝑛𝜃,
logo podemos também calcular a inclinação da rampa.
∆𝐸𝑐 = 𝑊𝐹𝑟 = 𝑊𝑃 mgd sinϴ = ∆𝐸𝑐 <=> 0,50357 x 9,8 x 0,9 x sinϴ = 0,22 <=> sinϴ=0,049 <=> ϴ = 2,8o
Pudemos assim concluir que o quociente entre a variação da energia cinética e a distância percorrida, o declive
da reta, corresponde aproximadamente à intensidade da componente eficaz da única força que atua no corpo,
que representa a constante entre as duas variáveis diretamente proporcionais.
Concluímos também que a inclinação do plano era de aproximadamente 2,8o.
Referências bibliográficas
Fiolhais, M., Fiolhais, C., Ventura, G., 10F-Física A- 10ºano, Texto editores, 2021
Apêndices
g≈9,8 m/s2
m=503,57g=0,50357 kg
sin-1(0,049) =2,8o
Regras gerais para o relatório
A seguir são resumidas as regras básicas e também algumas sugestões a respeito do relatório: