VISÃO GERAL

“
O que as pessoas chamam
de empreendedorismo
Empreender, geralmente, é uma atividade solitária.
Especialmente se for o caso de empreendedoras e
empreendedores com pouco ou nenhum recurso.

real brasileiro, está Felizmente, existem associações e organizações que

trabalham em rede, conectando negócios, pessoas, causas
muito atrelado ao e investimentos. Isso proporciona um ambiente com

empreendedorismo relacionamentos extremamente estratégicos, pois, ao

estabelecer relações de cocriação e compartilhamento
por necessidade, mas de valores pode-se potencializar fortalezas e preencher

precisamos fomentar lacunas que, isoladamente, não seriam preenchíveis.

o empreendedorismo Por meio desse empreendedorismo em rede em espaços

colaborativos, onde a criatividade e as expertises são
por oportunidade. A trocadas entre as pessoas, surgem até mesmo novas
‘sevirologia’ ajuda a oportunidades de negócio.

gente a sobreviver, mas Além disso, cada vez mais a sociedade anseia por
entender os códigos do organizações que voltem seu olhar para ações pensadas
no coletivo. Tal comportamento não se deve apenas ao
empreendedorismo nos novo perfil de consumidores (cada vez mais exigentes e
permite criar legados. conscientes) mas, principalmente, ao fato de compreender

”
que nossos atos impactam não somente a nós mesmos, mas
a tudo que nos está direta ou indiretamente conectado. A
Adriana Barbosa atual crise da Covid-19 mostrou para a sociedade que unir
forças é o caminho certo para amenizar desigualdades
sociais.
O número de empreendedores é crescente no país e vem
É a partir desse contexto que nosso estudo de caso
impulsionado por diversas questões (econômicas, sociais,
surge, visto que Adriana Barbosa iniciou seu maior
ambientais, a busca por melhor qualidade de vida etc.). No
empreendimento completamente sem recursos, mas
entanto, muitos ainda não dispõem de recursos financeiros
motivada por uma causa que uniu milhares de pessoas em
suficientes, de conhecimento de gestão, ou mesmo de
torno de um mesmo propósito e em busca de um movimento
ferramentas que possam lhes ajudar a tirar a ideia do papel
contínuo de aprimoramento do seu modelo de gestão.
e perdurar por muito tempo.
Da sevirologia à profissionalização, ela fez a Feira Preta se
Você se reconhece ou convive com pessoas que seguem
tornar um evento reconhecido dentro e fora do Brasil por
motivadas a empreender, mas o cenário de escassez ainda é
seu impacto, lucratividade e engajamento, e atualmente o
um impeditivo para que o crescimento se solidifique? De um
projeto circula aproximadamente R$ 4 milhões e soma um
modo geral, já parou para pensar se seu empreendedorismo
público de mais de 150 mil pessoas. A protagonista é uma
é feito mais por necessidade do que por oportunidade? Se
das principais referências do empreendedorismo, capaz de
há algum incômodo ao refletir sobre isso, este estudo de
ensinar a todos os interessados como escalar e erguer um
caso vai lhe ajudar.
negócio de alto impacto.

2
SOBRE A EMPREENDEDORA

“
Eu empreendo de um
ponto zero, trago questões
roupas suas e de amigas e montar um brechó. Também começou a
participar de feiras e percebeu uma oportunidade: a feira poderia
ser o espaço de exposição de produtos e produtores negros.

intuitivas e, quando eu Em 2002, fundou a Feira Preta, que logo ficou conhecida como

observo isso, de certa forma um dos maiores eventos de cultura negra da América Latina. Em
18 anos, a feira percorreu mais de 8 estados brasileiros, reunindo
os saberes ancestrais, um cerca de 170 mil pessoas e movimentando cerca de R$ 5,5 milhões

deles é essa cultura da como resultado da venda de produtos e serviços pelos mais de 700
expositores que divulgaram seus produtos. Ao trazer o modelo
negociação, do mercado. da feira para o ambiente digital, o sucesso se ampliou a ponto de

Então, ao olhar a minha impactar em torno de 1 milhão de pessoas.

bisavó, a minha história, Em 2019, Adriana inaugurou a PretaHub - aceleradora de

a história de muitas empreendedorismo negro no Brasi - como a consolidação de

todos esses anos de atuação com pesquisas, mapeamento e
mulheres negras, eu impulsionamento do empreendedorismo e consumo negro do

vejo essa perspectiva de Brasil, reunindo dados e conhecimento empírico sobre os temas.

empreendedorismo.

”
Adriana Barbosa
Adriana Barbosa é uma mulher de negócios que aprendeu desde
cedo a lidar com a escassez de recursos para atingir seus objetivos.
Ela nasceu em uma família matriarcal humilde e, desde jovem,
sonhou em criar condições para fortalecer o empreendedorismo
da periferia, mas teve que enfrentar a falta de oportunidades, o
preconceito racial, seus problemas de autoaceitação e a falta de
conhecimento sobre o mundo corporativo para fazer o negócio
dar certo e se tornar uma das 51 personalidades negras mais
influentes do mundo.
O sucesso de seu empreendimento, que une propósito e negócios
de uma maneira sólida, possibilitou a Adriana a conquista de
diversos prêmios e reconhecimentos: em 2017, ela foi eleita uma
das 51 personalidades negras mais influentes do mundo pela
premiação mundial reconhecida pela ONU, a MIPAD. Em 2019,
venceu a categoria “Troféu Grão” do Prêmio Empreendedor Social,
promovido pela Folha de São Paulo, com a aceleradora PretaHub,
e foi vencedora da categoria Empreendedorismo e Negócios
do Prêmio Cláudia 2019, recebendo o troféu das mãos de Luiza
Trajano, do Magazine Luiza.

Adriana tem 43 anos, é mãe e tem em seu DNA a marca do

empreendedorismo da sua família matriarcal: bisneta de uma
quituteira e neta de uma empregada doméstica que sempre
mostraram abundância criativa na hora de resolver os problemas.
Quando criança, ela já ajudava sua família na venda de salgados
e, na juventude, começou a trabalhar para ajudar em casa. Após
passar por alguns empregos pouco promissores, decidiu pegar

3
TEMA ATUAL E NECESSÁRIO
É cada vez maior o número de empreendedores no mundo,
especialmente após os novos comportamentos de consumo e
desafios das economias pós-crise instaurada pela pandemia
de Covid-19. Mais do que isso, no Brasil a situação tem sido
diretamente influenciada pelas crises econômicas acentuadas
desde 2014, pela polarização do país, pela desigualdade social,
pela digitalização e pelo impacto do modelo mental das gerações
Y e Z.
Ocorre que muitos desses novos empreendedores ainda iniciam
sua atuação na escassez e/ou com poucos recursos, basicamente
pautados pela “sevirologia”. A Sevirologia é a arte de se virar
para sobreviver, como fazem milhões de brasileiros diariamente.
Porém, ao longo do tempo tal modelo não se sustenta e, inclusive,
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
confirmam que a maioria das empresas no país não supera 10 anos
de vida, e um terço delas fecha após 2 anos.
O que será que falta a tanta intuição e boas ideias? Essa reflexão
leva à importância do método. Para criar valor, é fundamental
encontrar seu próprio modelo de acordo com os recursos dos
quais se dispõe. Além disso, é importante entender como a criação
de valor revela resultados a longo prazo a partir das necessidades
dos clientes, fornecedores e funcionários. Trata-se de uma visão
estratégica essencial para o crescimento sustentável, que constrói
economias mais fortes, padrões de vida mais elevados e mais
oportunidades para os indivíduos.
Além disso, quando se pensa em recursos é comum suprir essa falta
com a participação e investimentos de terceiros ou aceleradoras.
Porém, essa decisão também precisa ser estratégica e fazer
parte do plano de negócios. Sem realizar conexões e parcerias
ganha-ganha, o alcance e a manutenção do engajamento não se
sustentam. As redes de relacionamento são um passo anterior ao
capital para ampliar as oportunidades de atuação da empresa.
E é nesse sentido que a protagonista deste estudo de caso se torna
peça-chave no processo de aprendizagem proposto. Adriana
aponta que transformar sonhos em realidade requer capacitação,
modelo de gestão e saber se relacionar, pois um ecossistema
de negócios integrado tende a ser menos vulnerável a fatores
externos.
Tal entendimento foi adquirido na prática, pois Adriana
também começou a empreender na escassez. Ela, que não tinha
conhecimento de negócios, iniciou sua jornada por meio do que
4
denomina ser a arte de se virar (sevirologia). Assim, conseguiu
avançar no seu propósito empreendendo na escassez, tanto de
recursos financeiros quanto técnicos e de público (dilema cultural
do segmento escolhido).
A partir dos fracassos por causa da falta de conhecimento em
gestão, a protagonista reconheceu a importância de aprender os
códigos do empreendedorismo e, então, se formou uma grande
mulher de negócios. Ela compreendeu que seu maior desafio
sempre foi alinhar propósito à sustentação financeira.
Por isso, Adriana representa uma grande parcela de brasileiros
que querem ou precisam empreender, mesmo faltando recursos
técnicos e financeiros. Com sua experiência, você poderá
encontrar suas próprias soluções para construir seus negócios e
gerar impacto no mercado e na sociedade.
Seu perfil e história contam com elementos essenciais para o
sucesso ao empreender:
• o autodesenvolvimento como vetor do seu modelo de
liderança e influência no mercado;
• a gestão estruturada com foco no crescimento do negócio e
seus potenciais novos desafios;
• a construção de redes de relacionamento (que endossou
a importância da causa por meio de investimentos e
reconhecimento, como o apoio da Unilever);
• a busca por formas de monetizar sua proposta de valor (que
tornou o propósito financeiramente sustentável);
• a ampliação e digitalização do seu modelo de negócio (que
culminou na maior edição da Feira Preta, impactando 1
milhão de visitantes virtuais).
Portanto, a partir da desconstrução de sua trajetória, este estudo
de caso visa contribuir com os empreendedores que buscam
encontrar seu método para desenvolver novas soluções e garantir
a perenidade do negócio. Esta será uma jornada de conhecimento
prática, crescente e acessível a todos que vivenciam cenários
restritivos (mas que, ainda assim, desejam empreender e construir
seu legado).
ESTRUTURA DO PROJETO

6 módulos que constituem a narrativa do estudo de

caso de Adriana Barbosa, “Na cara e na coragem”:

SOLUÇÕES INICIAIS DE NEGÓCIOS COM

POUCOS RECURSOS

ESTRATÉGIAS DE MONETIZAÇÃO
PARA ESCALAR

CONSTRUÇÃO DE REDES
DE VALOR

A INTELIGÊNCIA ADAPTATIVA
DO GESTOR

ORIENTAÇÕES PARA O
CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

CONEXÕES DIGITAIS: OPORTUNIDADES

PARA POTENCIALIZAR O NEGÓCIO

5
 EXPECTATIVAS DO ESTUDO DE CASO

Para auxiliar o aluno a conhecer as competências necessárias para empreender e gerar

valor a partir da escassez, analisamos com profundidade a bem-sucedida trajetória de
Adriana Barbosa e da PretaHub (aceleradora que hoje inclui a Feira Preta entre suas
atividades) e decodificamos os principais aspectos de sua atuação. Com isso, o projeto foi
elaborado contemplando as seguintes entregas:

Premissas para a gestão em cenários Princípios das redes de

de escassez relacionamentos para ampliar ganhos

Alternativas para otimizar o Pontos de atenção para o

engajamento dos stakeholders planejamento do crescimento

Fontes de recursos financeiros de Aspectos da gestão de negócios de

acordo com cada perfil de negócio alto impacto

Papel da liderança para estratégias

de escala

6
 METODOLOGIA

Para aprender sobre como empreender na escassez de recursos a partir da

trajetória de Adriana Barbosa, você conta com:

6 episódios documentais 6 aulas com a empreendedora

6 aulas com especialistas 6 live classes

12 exercícios práticos para 1 atividade especial de

aplicação no mundo real conclusão

7
TRILHA DE ESTUDOS

Módulo 1 - Soluções iniciais de negócios com poucos recursos

Episódio 1: A arte de se virar O que o aluno vai aprender:

Adriana Barbosa vem de uma família matriarcal humilde e se tor- • O que é sevirologia
na uma das maiores líderes do empreendedorismo no Brasil. Da
• A descoberta dos objetivos de um negócio
observação da cena black paulistana e de um insucesso surge o
insight para criar a reconhecida Feira Preta. Na cara e na cora- • Desafios do início da trajetória empreendedora
gem, foi buscar formas de transformar a prática de “se virar” para na escassez
sobreviver em uma estratégia de aprendizado.

Aula com o empreendedor 1: O adeus à sevirologia: primeiros O que o aluno vai aprender:
passos do empreendedorismo
• O modelo de empreendedorismo por necessidade
A trajetória empreendedora de Adriana se iniciou na escassez,
• Visão de Adriana sobre os pilares da gestão
tanto de recursos financeiros quanto de conhecimentos técnicos
e sobre gestão. E essa condição se assemelha à de muitos outros • Caso prático de um negócio com poucos recursos
empreendedores. Nesta aula, você vai aprender a visão da prota-
gonista sobre a estrutura básica de um negócio, a fim de reduzir
vulnerabilidades e posicioná-lo no mercado.

Aula com especialista 1: Como começar um negócio do zero O que o aluno vai aprender:
na escassez: da ideia aos primeiros resultados
• Como mapear o público-alvo/pesquisas de mercado
Uma das primeiras competências que o empreendedor deve de-
• Elementos essenciais para desenvolver o MVP (mínimo
senvolver é o processo antecessor ao abrir um negócio. No Bra-
produto viável)
sil, seis a cada dez negócios fecham com menos de cinco anos de
atividade e grande parte disso se deve à falta de planejamento e • Como priorizar recursos para abrir o negócio
conhecimento do mercado. Por isso, nesta aula você entenderá
as premissas para construir um empreendimento do zero com
robustez, mesmo sem ter tantos recursos iniciais.

Liveclass 1: Jornada da Trilha Empreendedora | Se virar para O que o aluno vai aprender:
acontecer: Como empreender do zero
• Quem é Adriana Barbosa
Na primeira etapa desta jornada, conheceremos um pouco mais
• Desafios da gestão na escassez
sobre o perfil de Adriana Barbosa, uma mulher de negócios ca-
paz de mobilizar milhares de pessoas. Você vai entender as bases • Como adaptar um projeto aos códigos do
da trilha empreendedora da protagonista, que hoje é considera- empreendedorismo
da uma das mulheres mais influentes do afroempreendedorismo
em virtude de sua habilidade de buscar soluções e oportunida-
des mesmo em cenários de escassez.

8
TRILHA DE ESTUDOS

Módulo 2 - Estratégias de monetização para escalar

Episódio 2: Método amplificado O que o aluno vai aprender:

A primeira Feira Preta teve muito mais público do que o espe- • O princípio do ecossistema da Feira Preta
rado e o crescimento obrigou Adriana a buscar um método na
• A visão ampliada sobre o potencial do negócio
sevirologia para lidar com a burocracia e com um obstáculo ines-
perado: a “expulsão” da Benedito Calixto. A terceira edição da • A parceria como estratégia
Feira fracassa e Adriana busca apoio na aceleradora Artemísia
para estruturar melhor sua atuação no mercado.

Aula com o empreendedor 2: O modelo de negociação de O que o aluno vai aprender:

Adriana: como vender o seu projeto
• Competências do empreendedor para atrair sócios/
Adriana passou a compreender que o cuidado ao negociar e se investidores
relacionar com outras pessoas e empresas poderia trazer resul-
• Estratégias para vender um projeto
tados positivos mais rapidamente, tanto no âmbito da lucrativi-
dade quanto da visibilidade e influência do negócio no mercado. • Características do sucesso do case Artemísia
Nesta aula, você vai aprender as competências que constituíram
o modelo de negociação da protagonista e contribuíram para a
conquista de investimento externo ao projeto.

Aula com especialista 2: Como definir o seu modelo de O que o aluno vai aprender:
monetização para profissionalizar o negócio
• Entenda os perfis de negócios e tipos de investimentos
No início dos negócios, principalmente quando os recursos são
• Como estruturar a gestão financeira da organização com
escassos, geralmente quem administra as finanças é o próprio
poucos recursos
empreendedor. Pensando nisso, esta aula apresenta ferramen-
tas e conteúdos para que o idealizador do negócio consiga en- • Como buscar recursos e investimentos para ganhar
contrar seu método para estruturar a gestão financeira e, dessa escalabilidade
forma, discernir qual o perfil de seu empreendimento caso dese-
je buscar por investimentos.

Liveclass 2: Jornada da trilha empreendedora - Etapa 2: O que o aluno vai aprender:

Encontrando um método para rentabilizar projetos em
fase inicial • A visão sobre o modelo de negócio
• Elementos para analisar novas fontes de recursos
Na segunda etapa desta jornada, entenderemos os elementos
que transformaram a gestão de Adriana para uma condução mais • A capacitação para buscar potenciais investidores
profissional do negócio. Você vai conhecer as alternativas que
ela buscou ao perceber que precisaria tornar seu modelo mais
rentável, além de compreender como aprimorar suas habilidades
para conquistar novos recursos.

9
TRILHA DE ESTUDOS

Módulo 3 - Construção de redes de valor

Episódio 3: (Des)perrengues O que o aluno vai aprender:

Ao viver o momento mais sublime de sua vida, Adriana arruma • A reflexão sobre o papel do empreendedor para a
emprego em uma empresa multinacional, mas vive um drama continuidade do negócio
de consciência por ter abandonado “sua missão”. Ela larga o em-
• O auge da Feira Preta
prego e volta a administrar a Feira Preta, que dá sinais de franco
crescimento. Contudo, em 2016, quebra e precisa repensar sua • A retomada da essência empreendedora de Adriana
trajetória pessoal e profissional.

Aula com empreendedor 3: A estratégia e o cenário por trás O que o aluno vai aprender:
da Feira Preta
• Como conquistar parcerias e alavancagem do negócio
O sucesso da Feira Preta também trouxe novos desafios de ges-
• O antes e depois do mercado da Feira Preta
tão a Adriana. A cada edição do evento, cresciam o número de
visitantes, impactos e problemas vinculados a essas novas di- • Desafios da gestão em relação ao ecossistema
mensões. Nesta aula, você vai aprender as iniciativas que a pro-
tagonista implementou para alavancar o negócio e os dilemas e
respectivas alternativas oriundos do crescimento.

Aula com especialista 3: Como ganhar escala: a criação de O que o aluno vai aprender:
valor em redes
• O que é a cocriação de valor
Um fator crucial para o sucesso de qualquer empreendimento é
• Ferramentas e recursos digitais para fortalecer redes de
o engajamento. Para tanto, é importante construir redes em que
negócios
o ponto comum é o propósito, a fim de que as pessoas e organiza-
ções produzam resultados de maneira colaborativa. Nesta aula, • Como desenvolver um plano de comunicação visando criar
você aprenderá como uma comunicação pautada na cocriação valor e lucro
de valor permite o maior engajamento da sua rede e resultados,
inclusive quanto a vendas.

Liveclass 3: Jornada da trilha empreendedora - Etapa 3: O que o aluno vai aprender:

Estratégias de comunicação para engajamento e construção
de redes • Aspectos da estrutura de redes de negócios
• Como mapear os canais de comunicação mais acessíveis
Na terceira etapa desta jornada, conheceremos os elementos
que contribuíram para o fortalecimento da Feira Preta como • O autoengajamento para cativar stakeholders
uma rede de negócios. Você vai descobrir as estratégias que
Adriana implementou para engajar públicos (a fim de aumentar
a percepção de valor da Feira) e o exercício que ela fez ao decidir
se dedicar exclusivamente ao projeto.

10
TRILHA DE ESTUDOS

Módulo 4 - A inteligência adaptativa do gestor

Episódio 4: O reconhecimento O que o aluno vai aprender:

Adriana faz contas e tenta resolver as questões relativas à falên- • Aspectos de superação de uma redução econômica
cia, inclusive fazendo uma redução em seu padrão de vida. Para
• A importância da capacitação e de constantes parcerias
dar a volta por cima, ela inicia uma jornada de conversas com
empresários, empreendedores e mentores, buscando mais capa- • O entendimento sobre o capital social
citação e novas parcerias. Adriana entende que precisa se tornar
de fato uma mulher de negócios e vive um sucesso inesperado:
é eleita uma das 51 personalidades negras mais importantes do
mundo. A entrega do prêmio seria feita na presença de Barack
Obama.

Aula com o empreendedor 4: A empreendedora na crise: O que o aluno vai aprender:

reflexões da líder Adriana Barbosa
• Pontos de atenção que antecedem o declínio
Apesar de ser um momento delicado, a crise veio acompanhada
• O processo introspectivo para identificar novas
de uma oportunidade ímpar para Adriana desenvolver sua lide-
oportunidades e soluções
rança e buscar novas soluções para dar continuidade ao negó-
cio. Nesta aula, você vai aprender os elementos que auxiliaram a • Ferramentas de suporte para o autoconhecimento
protagonista a analisar os erros que a levaram à crise, bem como
compreender como driblar a subjetividade para estruturar o ne-
gócio de modo mais estratégico.

Aula com especialista 4: Como avaliar e agir diante dos riscos O que o aluno vai aprender:
do crescimento do negócio
• Competências e recursos para adaptar o planejamento
Uma competência essencial para o empreendedor moderno é
• Como estabelecer redes de relacionamentos
saber adequar os objetivos estratégicos do negócio ao longo do
tempo. Em muitos casos, isso faz com que o gestor perca o con- • A cocriação para o crescimento e reinvenção do negócio
trole da situação e não consiga lidar com o crescimento. Nesta
aula, discorreremos sobre como desenvolver competências e
redes de relacionamentos para monitorar e antever potenciais
desafios do negócio.

Liveclass 4: Jornada da trilha empreendedora - Etapa 4: O que o aluno vai aprender:

Quebrei: a inteligência emocional como solução para os
insucessos • A importância do autodesenvolvimento
• Como encontrar um método para lidar com o fracasso
Nesta quarta etapa, Adriana reflete sobre os desafios e neces-
sidades ao vivenciar a quebra da Feira Preta. Você entenderá • Como lidar com a autocobrança e a cobrança dos demais
como a inteligência emocional de um líder é capaz de lhe forne-
cer a habilidade de lidar com as situações que envolvem os riscos
do negócio, especialmente em períodos que demonstram que
tudo pode dar errado.

11
TRILHA DE ESTUDOS

Módulo 5 - Orientações para o crescimento sustentável

Episódio 5: (In)Constante vanguarda O que o aluno vai aprender:

Adriana percebe que conquistou um importante capital em • O olhar para novos mercados
termos de capacitação, de liderança e de networking e resolve
• A estratégia por trás do propósito para a obtenção de
usá-lo para colocar a Feira Preta de volta aos trilhos do suces-
resultados
so. Motivada por integrar seus projetos e transformá-los em
algo de maior relevância e impacto, Adriana lança as bases do • Novos desafios da gestão de Adriana
PretaHub e monta a Casa PretaHub.

Aula com o empreendedor 5: Propósito x sustentação O que o aluno vai aprender:

financeira: o case PretaHub
• A estratégia por trás da PretaHub
Após adquirir experiência com os altos e baixos do negócio,
• A coerência entre o propósito e os objetivos do negócio
Adriana enxerga a necessidade de transformar sua atuação para
sustentar financeiramente o propósito que a direcionava. Nesta • Entendendo a representatividade do ecossistema
aula, você vai aprender a estratégia por trás do desenvolvimen-
to da aceleradora PretaHub, que permitiu à protagonista atingir
novos públicos e ampliar o impacto e representatividade de seu
negócio no mercado.

Aula com especialista 5: Como gerir negócios rentáveis de O que o aluno vai aprender:
alto impacto
• O que são negócios de alto impacto
Um dos maiores diferenciais de um negócio é o quanto seu im-
• Como alinhar o propósito a uma estratégia lucrativa e
pacto é positivo na sociedade. Porém, existem empreendimen-
sustentável
tos em que o seu core business é orientado para causas ou bene-
fícios ao meio ambiente, concomitante à geração de lucro. Nesta • Como desenvolver novas soluções para a expansão
aula, aprenda como atrelar propósito às estratégias de uma ges-
tão sustentável, possibilitando ampliar a análise de viabilidades
econômicas e soluções para expandir seu negócio sem perder a
essência inicial.

Liveclass 5: Jornada da trilha empreendedora - Etapa 5: Como O que o aluno vai aprender:
fortalecer o negócio com lucratividade e propósito
• A estratégia para o propósito virar negócio
Nesta quinta etapa, Adriana dá um passo muito importante em
• Análises e processos de geração de valor
relação à sustentação do seu negócio a longo prazo, com a cria-
ção da PretaHub. Você entenderá como a protagonista fortale- • Oportunidades e soluções para ampliar a atuação
ceu a estratégia da organização a partir do seu propósito para
ampliar seus resultados, além de garantir que fossem rentáveis.

12
TRILHA DE ESTUDOS

Módulo 6 - Conexões digitais: oportunidades para potencializar o negócio

Episódio 6: No reduto digital O que o aluno vai aprender:

Como milhares de homens e mulheres de negócios no mundo, • O baque da crise Covid-19 nos negócios
Adriana precisou se reinventar na pandemia. A crise, porém, ser-
• A nova Feira Preta virtual
viu como uma janela de oportunidades e, em sua forma virtual,
a Feira Preta atingiu um milhão de consumidores. A PretaHub e • Expectativas sobre a continuidade da PretaHub
sua fundadora buscam novos caminhos para continuar sua histó-
ria de sucesso e impacto.

Aula com o empreendedor 6: A reinvenção da Feira Preta: O que o aluno vai aprender:
uma estratégia digital
• A adequação de um evento físico para o digital
Com o advento da pandemia e a demanda por novas formas de
• Alternativas para se relacionar com novos públicos
consumo, em um primeiro momento a integração ao ambiente
digital tornou-se condição de sobrevivência para a Feira Preta. • Como estruturar um modelo de negócio rentável a
No entanto, tal adaptação permitiu o acesso a outros públicos e longo prazo
a ampliação dos objetivos do projeto. Nesta aula, a partir da ex-
periência de Adriana, você vai aprender a estratégia necessária
para a digitalização do negócio e como lidar com o novo universo
trazido por tal mudança.

Aula com especialista 6: Como digitalizar seu modelo de negó- O que o aluno vai aprender:
cio com poucos recursos
• Implementando a digitalização no seu negócio
Nesta aula, procuramos desmistificar a ideia de que para se ter
• Como lidar com mercados mais conscientes e engajados
sucesso no digital é imprescindível realizar altos investimen-
tos, como o exemplo da trajetória de Adriana. Você conhecerá • Como acessar a economia de redes para dar força ao
algumas ferramentas de engajamento e formas de digitalizar negócio
seu negócio, sempre com a premissa de construção de redes
que criam valor.

Liveclass 6: Jornada da trilha empreendedora - Etapa 6: O que o aluno vai aprender:

Como levar seu modelo de negócio para o digital com baixos
investimentos • O momento de adaptar um negócio essencialmente offline
• Desafios da gestão de um novo modelo de negócio
Nesta sexta e última etapa, Adriana reconfigura o modelo de ne-
gócio da Feira Preta (originalmente ocorrendo de modo presen- • A visão necessária para fortalecer o legado
cial) e se vê diante de um novo mundo de oportunidades e desa-
fios. Você entenderá como a protagonista repensou os objetivos
e metas do projeto e as bases que sustentam a continuidade do
negócio, mesmo em cenários desconhecidos.

13
TRILHA DE ESTUDOS

EXERCÍCIO DE CONCLUSÃO

Construa um plano para desenvolver redes

estratégicas de relacionamento em seu negócio
Após aprender sobre os elementos que possibilitam a construção de um negócio sólido em meio a recursos
escassos, apresentados a partir da história da protagonista Adriana Barbosa e da evolução de seus empreen-
dimentos, o aluno será capaz de elaborar um plano para construir redes de relacionamento que fomentem o
crescimento da organização e ampliem suas oportunidades de atuação. O plano envolverá a elaboração de
uma estrutura com objetivos, ações, métricas de monitoramento, definição de papéis e responsabilidades e um
fórum para a consolidação e revisão dos resultados integrados.

14
MATERIAIS COMPLEMENTARES
GUIA
Alternativas para se montar um negócio com recursos limitados
Nem todo empreendedor possui uma condição financeira
favorável e conhecimentos em gestão e negócios ao iniciar
sua jornada, número que tem crescido consideravelmente nos
últimos anos. Mas é possível planejar mesmo em situações não
tão estruturadas. Por essa razão, este material apresentará
algumas competências para encontrar modelos alternativos
INFOGRÁFICO
Premissas para implementar a cocriação de valor
Quando se pensa em inovação e na busca por novas soluções de
negócios, a cocriação torna-se praticamente um fator crítico de
sucesso. No entanto, muitas vezes esse processo é minimizado
por parecer algo simples, uma vez que está pautado pela questão
aparentemente comum de otimizar as entregas de valor de
para atuar, quaisquer que sejam os recursos disponíveis,
abandonando a informalidade da sevirologia. Para ilustrar como
ocorre a busca por novas soluções de maneira satisfatória,
serão compartilhados breves cases que obtiveram sucesso
nessa empreitada.
acordo com as necessidades dos clientes. Por isso, este material
trará alguns princípios que possibilitam nortear a organização
para de fato implementar o modelo cocriativo junto aos seus
stakeholders e não apenas gerar valor rapidamente, mas também
alta qualidade e impacto que se sustentem ao longo do tempo.
15
ESPECIALISTAS
“
Há um paradigma que quem
empreende deve saber sobre
tudo. Mas, se imagino que
tenho complementaridades,
tenho algo interessante que
alguém precisa, o outro tem
algo que pode contribuir com
o processo e, aí sim, o negócio
pode crescer melhor.
” ”
Marcela Quiroga
Profissional com mais de 30 anos de
vivência na área de vendas, atuou por 27
anos na Natura Cosméticos em São Paulo,
Bahia e Sergipe, gerenciando equipes de
venda e atendimento. É Empreendedora,
Palestrante e Diretora da Rede Mulher
Empreendedora. Tem sua marca pessoal
baseada em relacionamentos e desen-
volvimento de pessoas e negócios. Forma-
da em Comunicação Social com ênfase em
Marketing pela Anhembi Morumbi, com
passagem pelo MBA da ESPM.
16
“
Simplesmente não há mais
vantagens competitivas
duradouras como no passado
e qualquer vantagem que o seu
negócio tiver possui prazo de
validade. Todo empreendedor
precisa entender que se você
continuar fazendo a mesma
coisa durante muito tempo,
alguém vai engolir.
Nicolas Giffoni
Nicolas Giffoni é um empreendedor in-
conformado e que gosta de desafios.
Apaixonado pelo ensino e pelos estudos,
fundou o IEEP para revolucionar a forma
como fazemos educação corporativa no
Brasil. Tem formação em Scrum Product
Owner pela Scrum Alliance, em Estraté-
gias Disruptivas pela Harvard Business
School Online, em liderança pela SIUC
Leadership Development Programa, em
Agile Talent pela IC Agile e em Dynamic
Profiling pela X-Stream Leadership Group.
ESPECIALISTAS

“
Quando se resolve um
problema no âmbito do óbvio,
esse problema é resolvido
numa superfície rasa,
não é possível descobrir a
verdadeira causa do problema
e é por isso que ele volta a

”
aparecer.
Paola Tucunduva

Paola é Sócia-Diretora da Evolution Train-

ing e da Rotovic Lavandaria, Coach e Pal-
estrante. Graduada em Administração de
Empresas pela Fundação Getúlio Vargas,
Pós-Graduada pelo CEAG – FGV finanças
e marketing.

É Professora da Fundação Dom Cabral

FDC, Facilitadora do Empretec-Sebrae,
programa comportamental desenvolvi-
do pela ONU para empreendedores e
possui 15 anos de experiência em gestão
do negócio.

17
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Tive que compreender
as minhas limitações
e as minhas
subjetividades, coisas
muito individuais como
pessoa física, mas que
interferiam na figura
jurídica, nas minhas
relações e negociações.
Adriana Barbosa