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1. Introdução
A palavra "Logística" tem origem da palavra francesa "Logistique" que significa "a
arte de planear".
clientes dos clientes, ou os clientes finais, no final da cadeia logística prolongada assim
como empresas que fornecem serviços a outras empresas da cadeia logística. Estas
fornecem serviços em logística, finanças, marketing e informações tecnológicas.
Produtores
Distribuidores
Clientes
Fornecedores de serviços
Todos estes fornecedores estão integrados nas operações dos produtores, distribuidores,
retalhistas e consumidores da cadeia logística.
A teoria foi desenvolvida em 1928 por Ludwig Von Bertalanffy, que definiu
sistemas como: “ um conjunto de elementos em integração”. Outros autores “um
conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que
interagem formando um todo unitário e complexo”.
Como todo o sistema, a empresa, deve ser vista como um organismo vivo, ou seja,
como um Sistema aberto.
Sistema aberto – é aquele que permanece em constante relação com o ambiente externo;
Exemplos:
O corpo humano
O sistema de transporte
A empresa
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A empresa para ser vista como um sistema aberto, implica em realizar acções
transparentes, límpidas e cristalinas, dos seus negócios, nas suas operações cotidianas
de entradas, processamentos e saídas e respectivos relacionamentos. Para atender este
requisito de sistema aberto, devem ser envolvidos todos os escalões da empresa,
evidentemente respeitando o tipo e forma de distribuição de informações.
As pessoas, a sociedade e o mundo como um todo, estão passando por
constantes mudanças, aumentando seu grau de exigência, aceitabilidade e conceito de
qualidade, exigindo das empresas, facilidade de flexibilização, dinamismo, capacidade
de gestão situacional, planeamento, competência estratégica e aptidão de adaptação de
seus processos e sistemas, tornando-os abertos para resistir ao alto nível de agitação
ambiental.
Nos sistemas empresariais fechados não existem permutas da empresa com o
meio ambiente externo que está a sua volta, as mesmas são insensíveis e indiferentes a
qualquer influência ambiental, não integrando-se ou interagindo com o mundo,
inviabilizando sua existência. O conceito de Sistema Fechado segue a mesma idéia, é
isolado, hermético, independente e sem abordagem sistêmica, sem receber influência
qualquer ao mesmo e também sem permitir influenciar o meio ambiente externo.
Frequentemente os sistemas fechados estão vinculados a um modelo de gestão
autoritária.
Nos sistemas empresariais abertos existem permutas da empresa com o meio
ambiente externo que está a sua volta, as mesmas são dependentes e necessitam da
influência ambiental externa, plenamente integradas e interagindo com o mundo,
viabilizando sua existência e perenidade.
Neste caso, o conceito de Sistema Aberto também tem relações de troca e
interdependência dos demais sistemas a sua volta, com abordagem sistêmica e
possibilitando receber influências e influenciar os outros sistemas externos a ele.
As empresas devem ser sistemas abertos, com integridade, planeamento,
normas, procedimentos, regras, envolvimento das pessoas, tudo de forma estruturada
e organizada, possibilitando uma dinâmica de funcionamento sistêmico e integrativo.
Os sistemas abertos propiciam muitos facilitadores na condução cotidiana, na
manutenção e crescimento da empresa, favorecendo e destacando:
A gestão e administração participativa;
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Qualidade
Qualidade do produto subentende qualidade na concepção e desenvolvimento, qualidade na produção
e qualidade após venda. A decisão ao nível da qualidade prende-se com: definir normas e especificações,
formar pessoal e o controlo da qualidade planeada. Trata-se de uma área das operações para a qual é
decisivo o apoio de toda a organização, desde o mais alto nível da empresa.
A Qualidade realiza-se quando se produz a interacção entre o bem e o
consumidor.
Processo
O processo de decisão diz respeito ao modelo físico para produzir, em particular o tipo de
tecnologia, os fluxos do processo, o desenho e a implantação das instalações e todos os aspectos
relacionados com a componente física da instalação. A decisão a este nível é particularmente importante,
pois é no processo que o investimento é mais elevado e que as opções escolhidas devem observar a
estratégia de longo prazo para o negócio que se pretende desenvolver.
Capacidade
Este aspecto lida com as formas de disponibilizar a capacidade adequada, no sítio certo e na
altura certa. A longo prazo, o planeamento da capacidade implica não só a dimensão das instalações, mas
tamb ém a dimensão dos recursos (p.e. humanos) a afectar às operações.
A curto prazo, a programação da utilização dos diversos recursos constitui de igual forma uma
componente de planeamento da capacidade.
Stocks
Trata-se da gestão do fluxo de materiais ao longo do processo produtivo. As decisões relativas
aos “stoks” prendem-se com: o que encomendar; quanto encomendar; e quando encomendar.
Os sistemas de gestão de “stocks” são usados para administrar a compra de matérias primas, a
fabricação de produtos intermédios e de produtos finais.
Força de Trabalho
A gestão dos recursos humanos é uma das componentes fundamentais das operações: por mais
automatizado que seja o processo produtivo, nada é feito sem as pessoas que produzem.
As decisões relativas à gestão do pessoal prendem-se com os processos de selecção, contratação,
despedimento, formação, supervisão, compensação e motivação.
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É muito importante para a logística que ela seja realizada dentro de custos
planeados. Dessa forma, o profissional de logística, deve sempre fazer uma análise
criteriosa dos custos envolvidos no processo logístico de forma a manter o seu
equilíbrio. Por isso, estudar-se-a o comportamento dos principais custos da logística.
O que buscamos na logística não é somente minimizar o custo de transporte, de
stock ou de processamento do pedido, mas sim minimizar a soma desses três custos.
Invariavelmente, os custos de Transporte e de stock se comportam de maneira inversa,
quando um aumenta o outro diminui.
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A organização deve sempre buscar minimizar o custo global de logística que atende ao
nível de serviço contratado pelo cliente. Dessa forma, a organização deve trabalhar para
buscar o equilíbrio de custos. Várias análises de custos podem ser feitas e devem ser
analisadas.
Produção ou
Venda
1. Desenvolvimento do produto:
Começa quando a empresa encontra e desenvolve a ideia de um novo produto.
Normalmente compreende a pesquisa do produto, o desenho e o desenvolvimento do
produto (em alguns sistemas complexos podem haver várias sub-etapas de
desenvolvimento do produto), o projeto do produto e o planeamento da fabricação e
marketing para a introdução.
2. Introdução:
Começa com a produção do produto, seguindo-se com o seu lançamento no
mercado pela primeira vez. A introdução leva tempo e o crescimento das vendas tende a
ser lento, demorando, às vezes, muitos anos antes de entrarem num estágio de
crescimento. É um período delicado devido aos obstáculos iniciais que devem ser
vencidos. Buzzell identificou as seguintes causas do crescimento lento de produto
alimentícios:
Demora na expansão da capacidade de produção.
Problemas técnicos para a correção de imperfeições.
Demora em tornar o produto disponível aos clientes.
Distribuição inadequada dos produtos em pontos de venda.
Resistência dos clientes quanto a mudança dos padrões de comportamento.
Geralmente os níveis de produção não atingem grandes dimensões. Os custos de
produção e de distribuição tendem a ser elevados e poderão refletir em aumento de
preços de venda do produto com consequente lucro mínimo. As empresas dirigem seus
esforços para aqueles compradores que estão mais preparados para comprar, geralmente
os grupos de renda mais elevados. Os preços praticados no mercado tende a ser alto por
razão de:
À taxa relativamente baixa de output
Problemas tecnológicos ainda não superados
Despesas elevadas com propaganda, imprescindível na obtenção do crescimento
se a empresa optar por um preço baixo, pode propiciar margens menores de lucro, no
entanto, pode desencorajar os concorrentes potenciais a entrarem no mercado. Nesta
fase o preço alto somente se justifica se o produto tiver qualidade superior ou quando
não é possível a concorrência de produtos similares, por um curto espaço de tempo. Se a
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empresa optar por uma “explosão de vendas” logo no início da fase de introdução,
poderá sacrificar o ganho a longo prazo em nome do lucro a curto prazo e nesse caso,
terá de reformular constantemente os preços, as promoções e o marketing nas fases
posteriores do ciclo de vida do produto, porque as chances de construir e manter a
liderança do mercado são menores, a não ser que trabalhe muito bem desde o início da
fase.
Esta fase talvez seja a mais importante para a empresa, porque os custos geralmente
são altos e a possibilidade de ganhos reduzida. Assim, os estudiosos de marketing,
trabalhando com preço e propaganda, idealizaram quatro estratégias para a etapa da
introdução:
a) Estratégia de perfil elevado - Preço alto e propaganda alta
A empresa cobra um preço alto, a fim de recuperar o máximo possível o lucro
unitário e ao mesmo tempo gasta com propaganda um valor alto a fim de convencer o
mercado dos méritos do produto, ou tentar mudar o padrão de comportamento do
cliente. A justificativa disso é que um custo alto aumenta a chance de maior penetração
do produto no mercado; os consumidores em potencial ainda não conhecem o produto;
aqueles que conhecem pagam o preço pedido; a empresa deseja formar uma
concorrência de marca do produto.
b) Estratégia de penetração seletiva - Preço alto e propaganda baixa
A empresa cobra um preço alto, a fim de recuperar o máximo possível o lucro
unitário e os gastos com propaganda objetiva reduzir os custos com marketing. Essa
combinação permite aumentar s lucro das vendas. Isso faz sentido, em função de: o
mercado é relativamente limitado em tamanho; a maioria do mercado conhece o
produto; os clientes em potencial podem pagar o preço exigido; há pouca ameaça de
uma concorrência em potencial.
c) Estratégia de penetração antecipada - Preço baixo e propaganda alta
O produto é lançado com um preço baixo, porém as despesas de propaganda são
altas. Essa estratégia pode proporcionar o ritmo mais rápido de penetração do produto
no mercado.
As hipóteses de sua adoção, são justificadas pelo seguinte: o mercado é grande em
tamanho; os clientes não conhecem bem o produto; a maioria dos compradores são
sensíveis ao preço; há uma forte concorrência em potencial; os custos unitários de
produção são reduzidos face a escala de produção e com a experiência de tecnologia
acumulada pela produção.
d) Estratégia de perfil reduzido - Preço baixo e propaganda baixa
Tanto o preço de lançamento é baixo como as despesas de propaganda. O preço
baixo encoraja a aceitação rápida do produto pelo mercado. A empresa pode manter
despesas de propaganda baixos, aumentando o lucro unitário. Por outro lado os custos
diminuem, em função da elevação da produção. A empresa acredita que a procura seja
elástica quanto ao preço e inelástica quanto à propaganda. Essa estratégia é justificada
quando: o mercado for grande; o mercado conhece o produto; o mercado é sensível ao
preço; se houver concorrente em potencial.
5. Declínio:
Nesse período as vendas tendem a sofrer forte queda, devido ao surgimento de
novos produtos substitutivos no mercado, forçando os preços para patamares inferiores,
com aumentos de custos unitários e consequente redução de lucros. As vendas começam
a declinar vertiginosamente, por inovações tecnológicas, mudanças nos gostos dos
consumidores, aumento da competição doméstica pela entrada de concorrentes
estrangeiros. Muitas empresas se retiram do mercado, os canais de distribuição são
abandonados. A inadequação às exigências e preferências do mercado pode causar
insatisfação dos clientes e consumidores e ofuscar a imagem da empresa, e ainda,
atrasar a busca agressiva por produtos substitutos, ou seja, afetam negativamente a
rentabilidade atual da empresa e enfraquece sua posição futura.
Kotler (1965, p.107-118), estabelece a seguinte estratégia durante a etapa de declínio do
ciclo de vida do produto:
1. Identificação dos produtos fracos - Consiste em adotar medidas que
identifiquem os produtos menos rentáveis e tentam reverter o processo, isto é, as
equipas de marketing, pesquisa e desenvolvimento, finanças e de produção fazem uma
revisão dos produtos fabricados e de acordo com a tendência do mercado quanto a
tamanho, participação, preço, custos, lucros, e retorno sobre investimento, identificam
aqueles produtos que devem ser mantidos, modificados e abandonados.
2. Determinação da estratégia de marketing - Harrigan (1980, 165-176),
analisando as empresas, observou que algumas abandonam o mercado mais rapidamente
que outras, dependendo do nível de barreiras à saída. As que permanecerem terão,
então, oportunidade de aumentar suas vendas e obterem maiores lucros. Em um estudo
estratégico de empresas com o ciclo de vida de seus produtos declinantes, ele distinguiu
as seguintes possibilidades para aumentar o ciclo do estágio:
Aumentar o investimento da empresa, dominando sua posição competitiva.
Manter o nível de investimento da empresa até que as incertezas sejam
resolvidas.
Descartar os grupos de clientes e consumidores não rentáveis.
Fortalecer os investimentos naqueles nichos mais rentáveis.
Recuperar ao máximo o investimento da empresa para recompor, rapidamente, a
posição de caixa.
Desacelerar rapidamente a produção, com o fim de livrar dos ativos de maneira
mais vantajosa possível.
decidir se liquida a marca rápida ou lentamente. Deve também decidir sobre o nível de
stock de componentes e sobre os serviços a manter para os consumidores.
O conceito do ciclo de vida do produto é de grande utilidade em diferentes tipos de
tomada de decisões por parte dos administradores. Como instrumento de previsão é de
limitada utilidade, porque os históricos de vendas apresentam, na prática, várias formas
e as etapas do ciclo de vida duram períodos variados. Como um instrumento de
planeamento, o conceito do ciclo de vida é bastante útil na caracterização dos aspectos
principais de marketing de cada etapa e na indicação das melhores alternativas de
estratégias disponíveis para a empresa nesses estágios.
Como um instrumento de controlo, o conceito do ciclo de vida do produto
permite a empresa medir, ainda que de forma geral, como um produto está se
comportando em relação a outros melhores sucedidos estabelecendo comparações com
aqueles que foram lançados no passado.
Demonstração do Resultado
Receita de Vendas ........................ 120.000,00
(-) Custos /Despesas Variáveis .... (64.500,00)
(=) Margem de Contribuição Total.. 55.500,00
(-) Custos /Despesas Fixos........... (28.000,00)
(=) Lucro Líquido ........................ 27.500,00
determinada marca, normalmente com um preço alto, geralmente com um ciclo de vida
já definida, para entrar em declínio, reduzindo demasiadamente seu preço com o
lançamento de outro modelo. Verifica-se que essas alterações no produto, normalmente
geram um novo produto, com algumas excepções (no exemplo prático)
3- QUALIDADE
Mason também define qualidade como conformação aos requisitos. "Qualidade não é
apenas o que nós fazemos, mas o que nós fazemos e que pode ser visto e aplicado por
todos dentro da organização".
Porém, um produto pode atender a todos os requisitos de projecto e, mesmo assim, não
ser adequado na visão do cliente. No mercado actual, o cliente é rei, e se o produto não
estiver de acordo com as suas expectativas, ele pode optar por outras marcas.
Por isso, Caplan diz que um sistema de qualidade deve objectivar maximizar a
satisfação do cliente, assegurar a conformação dos requisitos e buscar
lucratividade para o negócio.
A era da qualidade surgiu a partir de 1980 com a revolução provocada pelos produtos
japoneses, que ganharam o mercado americano com preços mais acessíveis e qualidade
superior. Nesta época, empresas começaram a tomar consciência da necessidade de
desenvolver a indústria americana, no sentido de tornar seus produtos competitivos
mundialmente. A qualidade passou a ser vista como ponto estratégico fundamental para
o crescimento e sobrevivência de várias indústrias.
Hoje, grande parte das empresas admite possuir algum tipo de programa de qualidade.
Ferramentas de análise estatística de processos, análise de valor, círculos de controlo da
qualidade, qualidade total, gerenciamento de processos, análise de pareto, sistemas de
produção Just-In-Time, passam a fazer parte do cotidiano das empresas na sua busca por
melhor qualidade, produtividade e lucratividade.
Porém, o que funcionou muito bem para os japoneses na década de 80, não parece ser
totalmente efetivo no ocidente. Muitos programas de qualidade encontram resistências
por parte dos recursos humanos, quando não existe preparação e educação anterior à
implantação de mudanças. Outros apresentam bons resultados operacionais como
redução do tempo de ciclo, cumprimento de prazos, maior produção por hora, etc.
Porém, não proporcionam retorno quanto aos altos investimentos realizados para o
cumprimento do programa.
Segundo Juran, custos da qualidade são aqueles custos que não deveriam existir se o
produto saísse perfeito da primeira vez. Juran associa custos da qualidade com as falhas
na produção que levam a retrabalho, desperdício e perda de produtividade.
Assim, a falta da qualidade gera prejuízo, pois quando um produto apresenta defeitos, a
empresa gasta novamente para corrigir tais defeitos e o custo de produção de uma peça
defeituosa pode até dobrar. Estes custos provenientes de falhas no processo produtivo
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fazem parte dos custos da qualidade e servem para medir o desempenho dos programas
de melhoria nas organizações.
Os custos de controlo são aqueles necessários para garantir que o produto saia perfeito.
Já os custos da falha de controlo são devidos a falhas que podem ser detectadas na linha
de produção, antes que o produto saia da empresa ou mesmo depois que o produto já se
encontra no mercado. A seguir apresentar-se-á a classificação dos custos da qualidade
segundo o modelo de Feigenbaum:
Custos de Prevenção: são todos os custos incorridos para evitar que falhas aconteçam.
Tais custos tem como objetivo controlar a qualidade dos produtos, de forma a evitar
gastos provenientes de erros no sistema produtivo. São considerados custos de
prevenção:
- Planeamento da qualidade;
- Treinamento;
- Controlo de processo;
- Relatórios de qualidade;
- Controlo do projeto;
- Gerenciamento da qualidade;
- Estudo de processos;
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- Informação da qualidade;
- Outros.
- Inspecção de Matéria-prima;
- Inspecção e teste;
- Testes de equipamento;
- Avaliação de stocks;
- Operações de laboratório;
- Manutenção e setup;
- Testes de produção.
Falhas internas: Os custos das falhas internas são todos aqueles incorridos devido a
algum erro do processo produtivo, seja ele falha humana ou falha mecânica. Quanto
mais cedo erros são detectados, menores serão os custos envolvidos para corrigi-los.
Alguns exemplos de falhas internas são:
- Refugos;
- Retrabalho;
- Retestes;
- Paradas;
- Esperas;
- Falhas do fornecedor;
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- Atendimento a reclamações;
- Material devolvido;
Neste contexto, custos da qualidade são então obtidos através de sistemas de custeio
baseados em actividades. Itens de custos da qualidade podem ser divididos em
actividades relacionadas com a prevenção da qualidade para os custos de controle e
falhas internas e externas com as atividades realizadas na empresa que não adicionam
valor aos produtos ou serviços para os custos da falta de controlo. A identificação e
cálculo dos itens de custos exige alguns ajustes no sistema de custos para adequar-se à
realidade de cada empresa.
Alguns requisitos importantes devem ser cumpridos quando da obtenção dos itens de
custos da qualidade. Primeiramente, o conceito de qualidade da empresa, assim como a
sua cadeia de valores devem ser bem definidos, a fim de possibilitar a identificação de
actividades que levam a insatisfação do consumidor e que não colaboram para a alcance
dos objectivos estratégicos da empresa. A identificação dos itens de custos é uma
importante fase na obtenção dos custos da qualidade e deve ser analisada
cuidadosamente. Além disso, novos itens de custos da qualidade podem ser adicionados
de acordo com o desenvolvimento do programa de melhoria contínua da empresa.
NORMAS
INTERNACIONAIS
(ISO)
NORMAS REGIONAIS
(Ex: Mercosul )
NORMAS NACIONAIS
NORMAS DE ASSOCIAÇÃO
NORMAS DE EMPRESAS
Pirâmide da normalização
A ISO série 9000 compreende um conjunto de cinco normas (ISO 9000 a ISO 9004).
Entretanto, estas normas oficializadas em 1987, não podem ser consideradas normas
revolucionárias, pois elas foram baseadas em normas já existentes, principalmente nas
normas britânicas BS5750.
Além destas cinco normas, deve se citar a existência da ISO 8402 (Conceitos e
Terminologia da Qualidade), da ISO 10011 (Diretrizes para a Auditoria de Sistemas da
Qualidade), ISO 14000 (para a gestão ambiental) e de uma série de guias ISO
pertinentes à certificação e registro de sistemas de qualidade.
Para esse efeito existem normas internacionais que através dum processo complexo de
registos e procedimentos protocolados, permite a demonstração de que foi seguido um
processo de tratamento adequado, e simultaneamente garantir que os limites para as
emissões foram respeitados. A ISO (International Standard Organisation) é uma
federação mundial de organismos nacionais de normalização, integrando Comités
Técnicos, envolvendo organizações governamentais e não governamentais. As normas
ISO 9000 são destinadas à implementação dum sistema de qualidade. Iremos apresentar
alguns conceitos definidos pela ISO para as normas 9000, seguindo os Conselhos do
Comité ISO/TC 176, (ISO TC/176):
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“As normas do sistema da qualidade identificam os aspectos que podem ajudar uma
empresa a satisfazer as exigências dos clientes, não tendo por objectivo impor algo
totalmente novo.
Os sistemas da qualidade têm a ver com a avaliação de como e porquê as coisas são
feitas, escrever como as coisas são feitas e registar os resultados para mostrar que
foram feitas. Um sistema de qualidade, por si próprio, não conduz automaticamente à
melhoria dos processos de trabalho ou da qualidade do produto, nem resolve todos os
seus problemas. Não devem confundir-se as normas de sistemas de qualidade com as
normas de produto.
A norma ISO 9001 expõe as exigências a satisfazer quando a actividade de uma
empresa envolve concepção. A norma ISO 9002 estabelece as exigências
equivalentes quando a empresa não se dedique à concepção e desenvolvimento. A
norma ISO 9003 é o modelo equivalente para os casos em que não se exigem
controlo da concepção e controlo do processo.
As normas ISO 9000 podem ser utilizadas por qualquer tipo de empresa, seja ela grande
ou pequena, de caráter industrial, prestadora de serviços ou mesmo uma empresa
governamental.
Deve ser enfatizado, entretanto, que as normas ISO série 9000 são normas que dizem
respeito apenas ao sistema de gestão da qualidade de uma empresa, e não às
especificações dos produtos fabricados por esta empresa. Ou seja, o fato de um produto
ter sido fabricado por um processo certificado segundo as normas ISO 9000 não
significa que este produto terá maior ou menor qualidade que um outro similar.
Significa apenas que todos os produtos fabricados segundo este processo apresentarão
as mesmas características e o mesmo padrão de qualidade.
Portanto, as normas ISO não conferem qualidade extra a um produto (ou serviço),
garantem apenas que o produto (ou serviço) apresentará sempre as mesmas
características. Os princípios básicos das normas de ISO 9000 são uma organização com
documentação acessível, ágil, que tenha equipamentos limpos e em bom estado.
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Mas um dos aspectos mais importantes é o da auditoria interna. A empresa deve ser
constantemente auditada, estar sempre se Auto averiguar, para descobrir defeitos e
promover as ações preventivas e corretivas para que eles não se repitam. Enfim, vai
montar um sistema de qualidade que faça com que o empregado não se perca dentro da
sua própria função. Agindo assim, tem condições de atender à demanda, sabe onde estão
as coisas, tem tudo documentado e, acima de tudo, tem uma administração que está
comprometida com a qualidade.
As normas ISO 9001, 9002 e 9003 aplicam-se em situações contratuais, que exijam
demonstração de que a empresa fornecedora é administrada com qualidade. A aplicação
das normas parte dos seguintes princípios:
As empresas que adotam os regulamentos da ISO 9000 têm maior credibilidade frente a
outras empresas e aos seus clientes, uma vez que suas normas foram elaboradas por
representantes de diversos países, do mundo inteiro. Se a empresa adotar as normas ISO
série 9000 e dispuser de documentação que comprove isto, ela demonstrará que
administra com qualidade e, portanto, garante qualidade de seus produtos e serviços.
3.6.3- VANTAGENS
É sólida;
Tem reputação;
Evita perca de mercado;
Tem responsabilidade civil;
Sua margem de queixas e reclamações é pequena;
Redução das perdas de produção;
Menos reprocessamento, reparo e trabalho;
Menor número de reposições.
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Para o meio-ambiente:
Evita a poluição.
Para a sociedade:
Todos estes indicadores de melhoria são frutos das normas ISO 9000, uma vez que há
uma clara definição de “o que fazer, como, para que, quando, onde e quem deve fazer”.
Ações preventivas também passam a ser desenvolvidas rotineiramente, visando reduzir
as ações corretivas decorrentes de inspeção e fiscalização.
3.6.4- CARACTERÍSTICAS
Envolve a alta administração: é muito comum nas empresas que o esforço da Qualidade
seja relegado somente ao processo fabril e colocado nas mãos de uma chefia de controle
da Qualidade ou similar. Desta forma a alta administração abre mão das suas
responsabilidades em relação ao assunto. A ISO 9000 as obriga participar do Sistema da
Qualidade.
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A primeira é contratando um recurso externo (por exemplo, uma consultoria) para fazer
todo o trabalho de definição, formalização e incorporação à empresa. É de rápida
implantação, funciona bem a curto prazo e mantém os funcionários liberados para as
suas atividades rotineiras porém, normalmente, é muito cara, não havendo garantias de
que o Sistema criado seja absorvido pela cultura existente. O nível de comprometimento
dos funcionários tende a ser baixo.
3.6.6- Razões que levam uma empresa a implantar o ISO série 9000
Competitividade (“ou nos enquadramos ou quebramos”): embora não tão eficaz quanto
a primeira, consegue-se de um modo geral chegar à conscientização da alta
administração.
Modismo (“temos que dançar o que está tocando”): a menos eficaz de todas,
normalmente não se chega a alcançar o objetivo maior, que é a conscientização da alta
administração e aí, então, o processo é abandonado no meio do caminho.
4- TIPOLOGIA DA PRODUÇÃO
Produção Uniforme
Produção Múltipla
Nesta produção a empresa fabrica mais do que um produto, utilizando várias matérias-
primas.
Produção Contínua
Neste tipo de produção as máquinas estão dedicadas ao produto a fabricar o que, não
permite grande flexibilidade. Tem como objetivo evitar a criação de estrangulamento da
produção de cada uma das máquinas. É exemplo deste tipo de produção as indústrias
petroquímicas e as cimenteiras.
Produção Descontínua
A implantação das máquinas é realizada por oficinas funcionais que agrupam máquinas
em função do tipo de tarefas que executam. Neste tipo de produção as máquinas são
capazes de realizar um grande número de operações que não são específicas para um
determinado tipo de produto o que lhe dá uma grande flexibilidade. É assim difícil
equilibrar as tarefas, o que provoca grandes níveis de estoque.
Produção em Série
Neste processo não há ordens de produção e é difícil obter custos, por lotes de produção
ou por funções. As empresas assim limitam-se a calcular o custo global da produção do
mês e a dividi-lo pelo número de unidades produzidas, obtendo deste modo o custo
unitário de cada produto.
Produção Simples
Produção Complexa
Produção Única
Produção Ininterrupta
Produção Multiforme
FIM