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MUS Ciclo 1 - Elab
MUS Ciclo 1 - Elab
HABILIDADE: Reconhecer os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, especialmente da vida
cotidiana, tocando e cantando de modo expressivo em práticas musicais
diversas.
OBJETIVO(S) DE APRENDIZAGEM: Cantar/ experimentar a linguagem musical rítmica e melódica em brinquedos
cantados, vivenciando variações de tempo musical rápido/ lento e da fraseologia repetição e variação das frases
musicais.
DURAÇÂO: 2 a 4 aulas
Xote da Alegria – A alegre música do nordeste brasileiro
Contextualização: 1 aula
Apresentar para a turma trechos de xotes. Explicar brevemente a história do xote e sua importância na cultura
brasileira, como representatividade da identidade nordestina.
Músicas sugeridas:
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
A atividade deve ser feita EM GRUPO. Quando os estudantes estiverem mais familiarizados com a música,
apresentar a variação rítmica do xote, a partir da linha da zabumba, porque é simples, com apenas 4 batidas, usando
PERCUSSÃO CORPORAL. Começar a cantar num andamento mais lento e incentivar que eles criem coletivamente a
percussão corporal de acordo com a Linha da Zabumba: TUM TÁ TUM TUM. Quando perceber que estão mais seguros,
acelerar o andamento e assim sucessivamente. Propor mesclar a percussão corporal com uma movimentação corporal criada
por eles durante a execução da música para que haja uma variação no decorrer da performance.
Avaliação: 1- 2 aulas
Conversar com os alunos como foi o processo de criação da percussão e movimentação corporal. Registrar no
caderno as etapas da criação, da movimentação e percussão corporal através de desenhos e/ou escrita.
Recursos: caixa de som, instrumentos musicais (sanfona, zabumba, agogô, pandeiro), ou midi e fotos deles, caderno, corpo.
Observação:
DURAÇÂO: 4 aulas
Sons da Escola
Contextualização: 1 aula
Apresentar aos alunos o conceito de Paisagem Sonora, de Murray Schaeffer, a partir de imagens de lugares
diversos, levando em consideração que este conceito trata da observação do que acontece sonoramente em volta de nós.
Sugestões imagéticas
· Floresta
· Urbana ou da cidade
· Praia
Desafiar os alunos a identificarem os sons, os ruídos que estes lugares têm através de palavras ou imitação dos sons.
Em seguida, faremos uma lista colaborativa do que podemos ouvir quando estamos nestes lugares.
Em seguida, pedir aos alunos que fechem os olhos por 1 minuto, fiquem em absoluto silêncio e tentem ouvir
atentamente os sons que estão pelo ambiente escolar. Cada criança terá a oportunidade de falar o que percebeu sobre a
paisagem sonora na escola. Após este momento, propor um jogo para identificar se o SOM pertence à paisagem sonora da
escola, ou não. O jogo deverá acontecer após dividir EM GRUPOS de quatro alunos. Organizar, concomitantemente com os
alunos, as regras do jogo e suas formas de pontuação. A última proposta é compor, com os alunos, uma música baseada em
sons da escola por intermédio de uma partitura criativa, com desenhos que fazem parte do ambiente escolar.
Sugerir a execução da partitura criativa a partir dos grupos de quatro alunos e fazer o registro no caderno, através
de desenhos.
HABILIDADE: Destacar os elementos constitutivos da música (duração, altura, timbre, intensidade), tocando e
cantando de modo expressivo canções, músicas, brinquedos cantados e de roda, jogos e brincadeiras musicais.
Iniciar fazendo um jogo de adivinhas para os alunos descobrirem sobre qual tema será a aula.
Adivinhas sugeridas
Conversar sobre as características da pipoca, preferências, como pode ser feita e associar aos elementos constitutivos da
música. Apresentar a música Pipoca, de Kitty Driemeyer e propor a percussão corporal desta música em colaboração dos
alunos e o canto coletivo, explorando um ESPAÇO EXTERNO DA ESCOLA. Conversar sobre o andamento da música e
sua duração (som curto da explosão da pipoca, o andamento mais rápido da música, por exemplo).
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Dar outros sentidos para a palavra pipoca sem ser alimentação: flor, pipoca de trio elétrico, verruga e sugerir entre
outros. Apresentar a música Pipoca, do Ara Ketu, explicando a homenagem feita às pipocas (fãs) do carnaval baiano.
Explicar o gênero musical Axé e sua importância na Bahia e na cultura brasileira, deixar livre para que os alunos
experienciem o ritmo contagiante do axé. Em seguida, fazer a apreciação musical da música Pipoca Moderna.
Versões sugeridas:
Banda Pífanos de Caruaru, Carlos Malta (instrumental), Gilberto Gil (instrumental), Mestre Ambrósio, Caetano
Veloso.
Explicar que a princípio era uma música instrumental, composta pela Banda Pífanos de Caruaru. Apresentar os
instrumentos usados nas gravações desta música (pífanos, zabumba, tarol, pandeiro, reco-reco, voz). Mostrar as variações
dos elementos constitutivos da música nesta canção com exemplos práticos. Fazer o Jogo da Pipoca, ditado de duração,
pipoca crocante: poc, pipoca murcha: pooooooc, a ser representado no caderno com a seguinte legenda: pipoca crocante
(ponto), pipoca murcha (traço). Após o ditado, propor uma composição a partir do tema pipoca (pode ser empregado
qualquer significado da palavra), usando uma versão instrumental da música, usando sucata para percutir e utilizando a voz.
Avaliação: 1- 2 aulas- Cada equipe apresenta para a outra a composição que fizeram.
Contextualização: 1 aula
Recitar parlendas variadas para os estudantes. Antes, recomendar que prestem atenção para ver se conhecem as
parlendas que ouvirão. Depois, converse com eles, pergunte se gostaram das parlendas e se conhecem brincadeiras com elas.
Investigar se conhecem outras parlendas, além das apresentadas. Recitar com a turma as parlendas mostradas e as que eles
compartilharam com ênfase e ritmo.
Parlendas Sugeridas
Desenvolvimento: 1 aula
Escolha uma parlenda que ainda não foi usada e dramatiza, cantando, recitando e improvisando com ritmo.
Convidar a turma a repetir com você. Dividir EM GRUPOS de cinco, cada grupo irá apresentar esta parlenda com
improvisos próprios para seus colegas. Escolher trava línguas para a turma sonorizar em coletivamente usando figuras
variadas.
Sugestão de sonorização
Quadrado: palmas / triângulo: batida de pés / círculo: batida no peito / coração: estalo
Em seguida, a turma fará o registro travas línguas e a sonorização no caderno, através da letra da parlenda
apresentada e partitura criativa com desenhos, sinais etc.
Avaliação: Conversar com a turma sobre o processo de composição e dramatização (descobertas, dificuldades,
desenvolvimento).
Observação: A apresentação das parlendas musicadas e dramatizadas deverão acontecer em QUALQUER ESPAÇO DA
ESCOLA.
HABILIDADE: Identificar práticas musicais diversas reconhecendo os usos e as funções da música em diversos
contextos de circulação, especialmente da vida cotidiana.
Perguntas sugeridas
· Criança trabalha?
· Conhecem algum deficiente auditivo?
· Quem nasce na Alemanha é o quê?
Em seguida, perguntar se alguém sabe quem foi Beethoven, se a turma conhece alguma música dele e conte
descontraidamente, mostrando imagens da história de vida de Beethoven; seu sobrenome significar horta de beterrabas; o
fato dele ser de uma família de músicos; ter aprendido a tocar instrumentos desde bem novinho; de ter começado a trabalhar
com 11 anos; os instrumentos que tocava e usava em suas composições; sua profunda dedicação aos estudos que o levou ao
sucesso em Viena. Contar as dificuldades que passou a ter quando começou a perder a audição e suas maiores e mais
famosas composições. Imagens sugeridas para contação de história: Beethoven, Instrumentos que tocava, Partitura
original de alguma obra, Viena.
Desenvolvimento: 1 aula
Músicas sugeridas
Avaliação: Os alunos irão expor suas produções e compartilhar o que quiseram dizer.
HABILIDADE: Destacar os elementos constitutivos da música (duração, altura, timbre, intensidade), tocando e
cantando de modo expressivo canções, músicas, brinquedos cantados e de roda, jogos e brincadeiras musicais.
DURAÇÂO: 4 aulas
Roda Africana- Wish Ta tuja
Contextualização: 1 aula
Conversar com os alunos sobre as influências culturais africanas na cultura brasileira. Explicar a importância da
Roda Africana, como geradora de amizade, acolhimento, e reconexão com o passado, sendo parte essencial da vida para
comunidades africanas. Apresentar a brincadeira. Acompanhe meus pés: Forma-se um círculo em volta do líder. O líder
deve cantar uma música e bater palmas no meio da roda. Quando ele parar em frente a outra pessoa, esta deverá imitar os
movimentos feitos pelo líder. Se não conseguir, o líder continua e tenta com outra pessoa novamente, até ser substituído.
Recomenda-se música e ritmo africano. A brincadeira pode ser repetida inúmeras vezes.
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Sentar-se em roda com a turma e apresentar a música Wish ta tuja. Explicar que é uma música africana sobre um
rio e a importância que os rios têm para o continente africano. Cantar frase por frase até a turma aprender. Propor uma
PERCUSSÃO CORPORAL com levada africana para compor a canção.
Instrumentos sugeridos
· Kabuletê
· Caxixi
· Tambor
Avaliação: 1 aula
Organizar a turma para uma performance da música para a escola. Registrar a letra da música no caderno e desenhar uma
roda africana.
Perguntas sugeridas
Mostrar alguns mapas para os alunos explicando a sua importância e funcionalidade. Propor aos alunos a confecção do
mapa da sala de aula e de acordo com as instruções da turma, desenhar o mapa.
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Organizar um passeio pela escola para que os estudantes possam atentar para os sons do cotidiano escolar em
ambientes distintos, como pátio, cozinha, corredores e refeitório. Atentar para os sons naturais, advindos da natureza
(miados, vento, pássaros, água, latidos etc.), produzidos por máquinas (ventilador, bebedouro, geladeira etc.), instrumentos
musicais ou objetos. Produzir com a turma, dividida EM GRUPOS de 5 alunos, mapas sonoros de cada ambiente da escola,
utilizando legendas, desenhos, sinais, que indiquem onde encontramos cada som na escola.
Avaliação: 1 aula
Após a reunião dos mapas em um mapa só, cada grupo irá apresentar o ambiente que desenhou fazendo os sons
com SUCATA. Expor o mapa sonoro na escola.
DURAÇÂO: 2 aulas
Funga Alafia! Boas-Vindas Africana
Contextualização: 1 aula
Iniciar a aula comentando sobre os diferentes costumes que as pessoas de outros países têm quando recebem
visitas. Como é no Brasil? Em sua casa?
Costumes Sugeridos
Desenvolvimento: 1 aula
Apresentar a música Funga Alafia para a turma. Explicar que é uma música de acolhimento, que demonstra
confiança, um verdadeiro gesto de afeto. Interpretar a música fazendo os gestos característicos da canção africana e pedir
que a turma repita.
Funga Alafia axe axe . Dar 4 passos para a esquerda, bater palmas
Funga Alafia axe axe . Dar 4 passos para a direita, bater palmas
Funga Alafia axe axe – 2 vezes. Mãos para a direita- 4 vezes. Mãos para a esquerda – 4 vezes
Funga Alafia axe axe. Mãos nos olhos, mãos estendidas para a frente
Funga Alafia axe axe. Mãos no coração- mãos estendidas para a frente
Funga Alafia axe axe. Juntar as palmas das mãos- mãos estendidas para a frente
Quando a turma tiver aprendido a canção, dividir EM GRUPOS. Um grupo usará PERCUSSÃO CORPORAL para
percutir, enquanto a outra equipe canta e faz os gestos. Acompanhar o processo de desenvolvimento da percussão corporal e
trabalhar variações de andamento.
Avaliação: As equipes se apresentarão e, em seguida, registrarão no caderno através de desenhos ou escrita o que
apreenderam durante a aula.
Contextualização: 1 aula
Começar a aula com som ambiente de repentes, mostrando imagens da literatura de Cordel e de xilogravuras e
fazer algumas perguntas.
Perguntas sugeridas
· Cordel da Família
· Marmelo, o jacaré banguelo
· Carnaval da bicharada
· Embolada do Rodrigo
· Embolada da verdura
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Compor com a turma um pequeno repente e depois produzir com eles, um pequeno Cordel coletivo (mínimo de
duas estrofes, e quatro versos em cada), de tema livre, em uma folha de cartolina. Com INSTRUMENTOS DE
PERCUSSÃO aproveitar para ler e percutir, ao mesmo tempo, o repente criado. Incentivar que a turma cante os versos,
improvisando com percussões corporais. Dividir a turma EM GRUPOS de quatro alunos, com dois estudantes falando dois
versos, enquanto os outros dramatizam e percutem, numa estrutura de embolada.
Avaliação: 1 aula
Registrar, em caderno, o Repente e o Cordel coletivo (se quiser pode fazer o formato cordel e expor), colorir
figuras de xilogravura e conversar com os alunos sobre o processo criativo de criação do Cordel e apresentação do Repente.
Recursos: Cartolina, cadernos, caneta, cordéis para ilustrar a aula e instrumentos de percussão.
HABILIDADE: Usar vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo
individual, coletivo e colaborativo, tocando e cantando de modo expressivo composições e improvisações musicais,
sonorização de histórias, entre outros,
OBJETIVO(S) DE APRENDIZAGEM: Interpretar e apresentar canções explorando o repertório de músicas
brasileiras.
DURAÇÂO: 4 aulas
Coco!? Para cantar, dançar e brincar.
Contextualização: 1 aula
Adivinhas sugeridas
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Compartilhar a origem do Coco de roda, que surgiu através do elo dos costumes africanos e indígenas. Segundo o
Folclore, o Coco de roda nasceu do canto dos tiradores de coco no Nordeste e que era um canto dos trabalhadores que se
transformou em dança. Em um ESPAÇO EXTERNO DA ESCOLA, formar uma roda e ensinar os passos básicos da
Ciranda de Coco.
Passos Sugeridos
· Bater o pé direito na frente, voltar e descansar com o esquerdo (repetir quantas vezes forem necessárias),
andamento lento para todos conseguirem acompanhar.
· Bater o pé direito na frente e, ao mesmo tempo bater palma, voltar e descansar com o pé esquerdo.
· Miudinho: bater os pés no chão com força, como se estivesse amassando algo.
Associar os passos ao som de uma Ciranda de coco.
Cirandas Sugeridas
Avaliação: 1 aula
Contextualização: 1 aula
Começar a aula perguntando se conhecem o trabalho de um compositor musical. Acolher todas as respostas e então
explicar o trabalho de um compositor com o auxílio de imagens e/ou vídeos e os instrumentos que ele pode usar para
compor. Apresentar uma música acumulativa, e ensinar parte por parte, utilizando os gestos pedidos na canção. Quando
estiverem mais seguros, acelerar o andamento.
· Crocodilo
· Velha a fiar
· Lá em casa
Desenvolvimento: 1 aula
Dentro da SALA DE AULA, propor que a turma faça uma composição acumulativa colaborativa. Receber as
sugestões de temas. Assim que o tema for escolhido, cantarolar uma frase original que remeta ao tema e pedir que os
estudantes compartilhem palavras que façam sentido para o tema e que irão compor a música. Enquanto isto, aja como
escriba da turma, escrevendo a letra no quadro. Deixar livre para quem quiser dar sugestões de palavras. Distribuir
INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO para que possam percutir enquanto cantam.
Temas sugeridos
Avaliação: Registrar a música composta pela turma no caderno e pedir que ilustrem a canção.
Contextualização: 1 aula
Começar a aula mostrando imagens e/ou vídeos de Rodas de Jongo. Explicar que é uma dança brasileira e africana
que foi trazida para o Brasil por negros escravizados. Contar que esta dança é uma tradição que ainda hoje resiste.
Apresentar os instrumentos percussivos que são usados em Rodas de Jongo.
Instrumentos Sugeridos
· Tambor
· Cuíca
· Candongueiro
· Caxambu
Desenvolvimento: 2 a 3 aulas
Propor uma Roda de Jongo à turma, explorando um ESPAÇO EXTERNO DA ESCOLA. Explicar que a rítmica é
fundamental e pedir que se batam palmas. Compartilhar os passos básicos do Jongo, em sentido anti-horário e pedir que
repitam EM GRUPO.
Passos Sugeridos
Avaliação: 1 a 2 aulas
Desafiar a turma a escrever colaborativamente adivinhas. Formar uma Roda de Jongo cantando as adivinhas feitas
pela turma partindo de uma melodia característica do Jongo. Registrar no caderno as adivinhas e o desenho da Roda de
Jongo da turma.
Contextualização: 1 aula
Iniciar a atividade mostrando algumas imagens (objetos, animais, criança chorando, elementos da natureza etc.) e
perguntar se a turma conhece os sons feitos por eles. Incentivar que usem partes do corpo para imitarem os sons. Explicar
que os sons são fundamentais em filmes, televisão, no rádio e que há uma atividade específica para isto, que é a Sonoplastia.
Os recursos utilizados pela sonoplastia variam, como: percussão corporal, músicas, efeitos acústicos, sucatas, ruídos,
inclusive, utensílios domésticos. Propor uma atividade rápida com os estudantes usando poemas de Vinícius de Moraes, em
que a turma fará os sons todas as vezes que for solicitada.
Poemas Sugeridos
· O Pato
· O Relógio
· O Peru
Desenvolvimento: 1 aula
Em SALA DE AULA, encorajar a turma a criar uma história sonorizada coletiva. Pode partir das imagens já
utilizadas ou por um tema escolhido pela turma. Aja como escriba da turma e após a construção da história trabalhar as
sonorizações com PERCUSSÃO CORPORAL. Desafiar a turma a contar a história sonorizada em grupo primeiramente e,
depois, dividindo em pequenos grupos para que executem cada sonorização.
Avaliação: Formar um círculo com os estudantes e conversar como foi o processo de criação, o que gostaram, não gostaram
etc. Registrar no caderno a história sonorizada feita colaborativamente pela turma substituindo o nome pelos desenhos das
palavras sonorizadas.
Recursos: Imagens, Poemas de Vinícius de Moraes, Quadro branco ou Cartolina, canetas e caderno.
DURAÇÂO: 4 aulas
Rap + Samba= Família!
Contextualização: 1 aula
Começar a aula com diversas imagens de formações distintas de famílias e fazer algumas perguntas, em SALA DE AULA.
Perguntas Sugeridas
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Em seguida, falar que Família é um tema recorrente na música brasileira, inclusive no Samba, gênero musical mais
conhecido no Brasil e que o representa no exterior. Fazer a apreciação musical de “A grande família”, interpretada por
Dudu Nobre. Propor uma PERCUSSÃO CORPORAL, inspirada nos instrumentos musicais: bumbo e chimbal.
Percussão Sugerida
· Mão esquerda no peito; estalo com a mão direita; estalo com a mão esquerda; mão direita no peito.
Começar num andamento mais lento e cantando a capella. Só acelerar o andamento quando perceber que estão mais
seguros. Desafiar a turma a fazer uma união entre Rap e Samba, usando a composição coletiva feita pela turma e a música
“A grande família”. Acolher as ideias para fazer um arranjo e pot-pourri simples, mas que se delimite a diferença dos
gêneros.
Avaliação: 1 aula
Realizar com a performance do arranjo do Rap com o Samba. Conversar com eles sobre a experiência que tiveram e o que
acharam das atividades.
HABILIDADE: Identificar práticas musicais diversas reconhecendo os usos e as funções da música em diversos
contextos de circulação, especialmente da vida cotidiana.
DURAÇÂO: 2 aulas
Bingo dos Sons e outras brincadeiras!
Contextualização: 1 aula
Começar a aula propondo uma brincadeira: “Que som é este?”. Nesta brincadeira a turma ouvirá sons e terá que identificá-
los.
Sons Sugeridos
· Carro
· Violão
· Passarinho
· Choro
· Vento
· Batida na porta
Colocar os sons para tocar e incentivar que adivinhem quais ouviram. Ao final da brincadeira, explicar que são sons que
costumamos ouvir em nosso cotidiano e que permeiam nossa trajetória de vida. Coletivamente listar os sons que mais
escutam no cotidiano e separar por categorias. Exemplo: violão (instrumento musical), passarinho (animal), vento (natureza)
etc.
Desenvolvimento: 1 aula
A próxima atividade será realizada em SALA DE AULA. Desafiar os alunos a participarem de um Bingo de Sons. Separar a
turma em DUPLAS. Preparar cartelas diferentes com pelo menos 6 imagens sonoras em cada ou distribua folhas de ofício,
peça que dobrem em 6 partes e a partir de uma lista de pelo menos 20 sons diversos, escolham aleatoriamente 6 sons que
querem e escrevam o nome (ou desenhem) nos espaços. Explicar que a dinâmica acaba quando a dupla completar toda
cartela, identificando os sons ouvidos. Em seguida propor que a turma realize um jogo, em que um estudante fique de olhos
fechados e tente adivinhar qual o INSTRUMENTO MELÓDICO OU PERCUSSIVO o colega está tocando.
Avaliação: Conversar com a turma, analisar em conjunto as facilidades e dificuldades das brincadeiras, qual delas mais
gostaram e compartilhar sons que não conheciam.
Recursos: Caixa de som, folhas de ofício ou cartelas para bingo, midi de sons diversos e lápis.
Observação: Os sons usados no bingo podem ser os mesmos da lista coletiva feita pela turma.
Contextualização: 1aula
Começar a aula fazendo a apreciação musical de uma canção de Luiz Gonzaga. Músicas sugeridas: Asa Branca / Que nem
jiló / Olha pro céu Após a apreciação musical, fazer alguns questionamentos para a turma e acolher as respostas de todos
que quiserem responder.
Perguntas Sugeridas:
· Que tipo de música acabamos de ouvir?
· Quem gosta de Forró?
· Quem sabe cantar ou dançar uma música de Forró?
Explicar para a turma as origens do Forró, que é um ritmo musical nascido no nordeste brasileiro. A palavra Forró também
significa um baile, ou festa com música. Forró é a redução da palavra “forrobodó”, que significa farra, confusão. Além de
ser um gênero musical, também é uma forma de dançar, normalmente tocado por um trio instrumental: Sanfona, Zabumba e
triângulo. Mostrar imagens e/ou vídeos dos principais instrumentos utilizados no forró. Compartilhar, que apesar de ter
surgido no nordeste, alcançou todo Brasil a partir de 1950 e fez muito sucesso.
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Em seguida, mostrar uma imagem de Luiz Gonzaga e perguntar se o conhecem. Comentar que é o cantor e compositor da
música que ouviram no início da aula e contar a história de vida e carreira de Luiz Gonzaga, oralmente ou através de
imagens e/ou vídeos, mostrando que ele foi o “Rei do Baião” (explicar que o Baião é uma vertente do forró). Desafiar a
turma a fazer o ritmo do Baião através de PERCUSSÃO CORPORAL.
Percussão Corporal Sugerida: Começar cantando: Tum Tum Tá Tum Tum Tá / Primeiro Tum: mão direita no peito /
Segundo Tum: mão esquerda no peito/ Tá: palma
Repetir o processo em andamento mais lento para que todos consigam acompanhar e ir acelerando gradativamente, até
perceber o grupo mais seguro para ir adiante e acrescentar a letra e a melodia de uma das músicas de Luiz Gonzaga.
Músicas Sugeridas :Sabiá / ABC do Sertão / Respeita Januário.
Reforçar quantas vezes for preciso até a percussão corporal se adequar à música. Separar em GRUPOS DE 5 ALUNOS para
que aperfeiçoem e façam as improvisações que quiserem.
Avaliação: 1 aula- Os grupos se apresentarão uns para os outros e registrarão no caderno a percussão corporal e a letra da
música.
Contextualização: 1 aula
Iniciar a aula indagando a turma se eles sabem quais foram os primeiros habitantes do Brasil. Deixar livre para que
respondam. Explicar que os indígenas foram os primeiros habitantes do país e que, mesmo com todas as misturas étnicas
que tivemos, ainda mantemos algumas tradições culturais indígenas.
Tradições Sugeridas
Propor a brincadeira Heiné Kuputisü, muito popular entre o povo Kalapalo, no Alto Xingu (Pará). A brincadeira consiste em
resistência e equilíbrio, pois os participantes devem percorrer um trecho previamente demarcado utilizando somente um pé
(como o Saci Pererê). O vencedor será o participante que for mais longe, sem usar os dois pés, deixando claro que não é
permitido trocar de pé no meio do caminho.
Desenvolvimento: 1 aula
Desafiar a turma a participar de uma brincadeira cantada, que além de ser uma brincadeira indígena, também é uma espécie
de cumprimento a alguém. O nome da brincadeira é Po Hamek. Em um ESPAÇO EXTERNO, MAS DENTRO DA
ESCOLA, formar uma roda com os estudantes. Usar os PÉS E AS PALMAS para trabalhar a célula rítmica da brincadeira.
Depois que a turma estiver mais segura, introduzir as palavras “guirerré” e “pauamé” concomitantemente com os pés e as
palmas. Cantar a música para a turma em um momento de apreciação musical. Letra: Gri erehé gri erehé, pó hamék pó
hamék, pó hamék gri erehé, gri erehé pó hamék. Pronúncia: (grirerré grirerré, pauamé pauamé, pauame grirerré, grirerré
pauamé). Trabalhar a dinâmica da música e o andamento, prevalecendo a disposição em roda. Se for possível, acrescentar
variações da percussão corporal em uma proposta coletiva com a turma.
Avaliação: Registrar em caderno a letra da canção e o desenho da brincadeira que fizeram. Conversar com a turma sobre as
descobertas indígenas e o que apreenderam durante as atividades.
Contextualização: 1 aula
Convidar a turma a sentar em roda e conversar sobre as danças mais conhecidas na nossa região. Acolher as respostas e/ou
as demonstrações. Explicar que vão conhecer músicas que foram feitas do outro lado do Brasil, na região Norte. Se possível
mostrar a região Norte em um mapa, imagens do Pará, Amazonas, entre outros estados. Fazer a apreciação musical e deixar
livre para improvisos e movimentações corporais. Explicar que Carimbó é uma dança e gênero musical do Pará.
Músicas sugeridas
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Apresentar a música “A dança do Carimbó”, de Pinduca, primeiro como apreciação musical, depois, ensinar verso por verso
da canção, atentado para o timbre e andamento característico do Carimbó, até a turma aprender. Formar uma roda e
adicionar os movimentos descritos na música e os passos básicos do Carimbó.
Passos sugeridos
· Meninas: simulam o balançar de uma saia longa com as mãos girando. Também
colocar as mãos na cintura, movimentando- se em roda. /Meninos: Os braços podem ficar para trás, quando for rodar,
levantar uma das mãos, movimentando- se em roda.
Dividir a turma em DUAS EQUIPES. Enquanto uma equipe irá cantar e percutir com os lápis, a outra vai cantar e dançar
em roda explorando um ESPAÇO EXTERNO, DENTRO DA ESCOLA.
Avaliação: 1 aula
Apresentação das turmas, registro no caderno da música “Dança do Carimbó”, de Pinduca. Desenho de um dos
instrumentos característicos do gênero musical no caderno.
Observação: Alguns movimentos do Carimbó são inspirados nos de animais, como passo carimbó do peru, macaco e
jacaré que podem ser incorporados no momento da roda, seguindo a tradição indígena.
Contextualização: 1 aula
Começar a aula contando que o tema é folclore e, que através do canto e da dança, a turma fará uma viagem por regiões do
Brasil. Fazer uma apreciação musical de Catira.
Músicas sugeridas: Batuque de viola /Dois com Dois é Quatro / A dança da viola
Mostrar vídeos e/ou imagens da Catira e fazer algumas perguntas para a turma:
Perguntas Sugeridas
· Esta dança lembra alguma outra dança? /Sabe o que é palmeado e sapateado? /A música caipira te lembra algo?
Qual a diferença entre viola e violão?
Contar a história da Catira, relacionar sua história com a Música Caipira. Explicar que tem características africanas,
indígenas e europeias. Mais comum em cidades pequenas, sendo conhecida como cultura sertaneja. O instrumento
predominante é a viola e as letras das músicas caipiras falam sobre amor e cotidiano no campo. É importante ressaltar que a
Música caipira e a Catira são usadas largamente em festas juninas. Mostrar a viola, instrumento característico, através de
imagens ou in loco, explicar o que são “Modas de Viola”, também chamadas de canções caipiras.A diferença entre viola e
violão é: a viola é menor, tem 5 pares de cordas que são tocadas aos pares e seu timbre é agudo e metálico.
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Apresentar a música “Catira do Passarinho” à turma deixando livre, o momento de apreciação musical para dançarem,
cantarem, percussão corporal. Explicar e relacionar a letra da música com os pássaros João de Barro e Sabiá Laranjeira.
Ensinar letra e melodia trabalhando os elementos constitutivos da música e incentivando o acento caipira. Propor à turma
que ao som da “Catira do Passarinho” formem roda e batam palmas e os pés, num ESPAÇO EXTERNO, DENTRO DA
ESCOLA. Desenvolver de maneira gradativa o ritmo das palmas e do sapateado usando PERCURSSÃO CORPORAL.
Dividir a turma em GRUPOS DE 6, formando pares em duas filas, um de frente para o outro, cantando, fazendo batidas dos
pés e mãos, intercalados por pulos. Desafiar os grupos a criarem variações rítmicas, partindo dos movimentos básicos da
Catira.
Avaliação: 1 aula
Enquanto os grupos se apresentam uns para os outros, a turma cantará a música e baterá palmas, marcando o ritmo básico,
para que os outros façam variações. Registrar no caderno a letra da “Catira do Passarinho” e o desenho da viola caipira.
Observação: É possível enriquecer as aulas sobre Catira, propondo a criação da segunda voz, nas repetições de frases da
canção e deslocamento lateral: dois passos para um lado e dois passos para o outro e deslocando-se para a frente e pela
diagonal.
HABILIDADE: Destacar os elementos constitutivos da música (duração, altura, timbre, intensidade), tocando e
cantando de modo expressivo canções, músicas, brinquedos cantados e de roda, jogos e brincadeiras musicais.
DURAÇÂO: 4 aulas
Cirandas, cirandinhas e músicas com Villa Lobos
Contextualização: 1 aula
Contar que a aula é sobre um músico nascido no Rio de Janeiro: Heitor Villa Lobos. O pai de Villa Lobos foi seu primeiro
professor, que começou a estudar bem criança, mas Villa Lobos aprendeu vários instrumentos sozinho. Mostrar imagens
e/ou vídeos de Villa Lobos e dos instrumentos utilizados por ele durante a vida (se possível levar algum pessoalmente).
Instrumentos sugeridos: Clarinete /violoncelo (na verdade uma viola adaptada pelo pai) / Violão /Piano
Explicar que Villa Lobos mudou-se para o interior e isto mudou a sua vida. Ele aprendeu não só a escutar os sons da
natureza, mas também brincadeiras cantadas. Então, ele se dedicou a pesquisar e guardar todas estas músicas. Perguntar se
conhecem algumas delas que serão executadas para apreciação musical.
Músicas sugeridas: Sambalelê /Sapo jururu /Cai, cai balão / Pai Francisco
Realizar um momento de canto e movimentação corporal com uma das músicas escolhidas, em seguida propor que
brinquem de roda com a canção.
Desenvolvimento: 2 a 4 aulas
Explicar que Villa Lobos viajou muito pelo Brasil e pelo mundo. Na viagem que ele fez para França descobriu que lá havia
aula de música nas escolas e quando voltou ao Brasil, se esforçou para que acontecesse aqui também e conseguiu. Fazer a
apreciação musical da Ciranda “Passa, Passa Gavião”, explicando que esta versão é somente instrumental. Apresentar a
brincadeira Passa, Passa Gavião com a versão de Villa Lobos. Formar uma roda e apresentar a Cirandinha “Zangou -se o
cravo com a Rosa”. Cante a versão original para que percebam a diferença. Desafiar a turma a acompanhar a rítmica da
música, usando BEXIGAS. Começar com um andamento mais lento e ir aumentando gradativamente conforme a segurança
for aumentando. Após esta atividade, mostrar a música “Trenzinho Caipira”, comentar que ele não só fazia música
instrumental e que ela conta a viagem de um trenzinho caipira com um menino. Ensinar verso por verso com atenção às
variações de intensidade e andamento. Propor que façam, colaborativamente, uma percussão corporal criativa para
acompanhar a canção cantada. Após esta atividade, agir como escriba da turma e desenhar a percussão no quadro. A
atividade deverá ser realizada em GRUPO.
Avaliação: 1 aula
Dividir a turma em DUAS EQUIPES, e organizar uma apresentação entre eles. Enquanto um grupo faz o vocal, outro fará a
percussão corporal autoral. Registrar no caderno a letra de “Trenzinho Caipira” e desenhar Villa Lobos e alguns de seus
instrumentos.
Recursos: Caderno, caixa de som, caderno, bexigas, imagens de Villa Lobos e instrumentos.