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Estudo Hidrológico - Compredra
Estudo Hidrológico - Compredra
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 1
2 INFORMAÇÕES GERAIS............................................................................................................... 2
2.1 IDENTIFICAÇÃO DOS EMPREENDEDORES......................................................................................2
2.2 IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE EXTRAÇÃO E ALVO DESTE ESTUDO HIDROGEOLÓGICO...............2
2.3 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO..................................................................................................3
3 OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS...................................................................................................... 6
4 METODOLOGIA.......................................................................................................................... 7
4.1 DELIMITAÇÃO DAS MICROBACIAS.................................................................................................7
4.2 DETERMINAÇÃO DAS DESCARGAS DAS MICROBACIAS PELO MÉTODO RACIONAL.......................7
4.3 DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DO EXTRAVASADOR.........................................................7
5 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO.....................................................................................8
5.1 DESCRIÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDO..............................................................................................8
5.2 CARACTERÍSTICAS PLUVIOMÉTRICAS..........................................................................................10
5.3 CARACTERÍSTICAS DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL.....................................................................11
6 RESULTADOS OBTIDOS............................................................................................................. 12
6.1 MÉTODO RACIONAL....................................................................................................................12
6.1.1 Coeficiente de escoamento superficial...............................................................................12
6.1.2 Intensidade da Chuva........................................................................................................12
6.1.3 Cálculo da descarga líquida...............................................................................................12
6.2 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES.....................................................................................13
7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.................................................................................................. 16
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................... 16
9 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DOS TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO
HIDROLÓGICO................................................................................................................................... 17
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA............................................................................................................. 18
LISTA DE TABELAS
EMPREENDEDORES
Razão Social: Areia Compedra Ltda – ME
Nome Fantasia: Areia Compedra
CNPJ: 05.840.436/0001-02
Endereço: Rodovia Dourados/Itahum, km 38 - Zona Rural
Município/UF: Dourados/MS
CEP: 79.670-000
Responsável pela empresa: Jandira Garboça Rosin
Técnico Responsável: Milton Medeiros Saratt
Razão Social: Mineradora Nossa Senhora Aparecida Ltda - ME
Nome Fantasia: Mineradora Nossa Senhora Aparecida
CNPJ: 10.712.191/0001-78
Endereço: Rodovia Dourados/Itahum, km 36 – A - Zona Rural
Município / UF: Dourados/MS
CEP: 79.804-970
Responsável pela empresa: Silvestre Olivo Rupolo
Técnico Responsável: Michel Bechtejew
ÁREA DE ESTUDO
Titular: Areia Compedra Ltda – ME
Processo: DNPM nº 868.061/2004 e 868.356/2016
Áreas: 34,54 ha e 6,18 ha
Substância mineral lavrada: Areia
Local: Fazenda Sucuri Mirim e Feixo, Cervo Galheiro,
São Martinho
Município/UF: Dourados/MS
Titular: Mineradora Nossa Senhora Aparecida Ltda
Processo: DNPM nº 868.191/2013
Área Total: 49,86 ha
Substância mineral lavrada: Areia
Local: Fazenda Coqueiro
Município/UF: Dourados/MS
O objetivo do presente Estudo Hidrológico é definir a estrutura a ser adotada para garantir a
estabilidade do talude que separa as duas lagoas geradas pela atividade de extração de areia por
duas empresas, a Areia Compedra e a Mineradora Nossa Senhora Aparecida, atendendo no mínimo a
um episódio de chuva secular.
Também objetiva a definição da faixa de preservação onde não poderá ocorrer a lavra,
acompanhado de cronograma de execução.
Cabe aqui destacar que a instalação dessa estrutura, que no caso corresponde a um
dispositivo de extravasamento, é considerada uma medida de suma importância para manter o fluxo
natural de escoamento da água superficial e evitar o rompimento dos taludes dos areeiros em
períodos de alta pluviometria, devido à subida repentina do nível d’água, além de evitar danos a
terceiros e principalmente, ao meio ambiente.
Ambas as atividades de extração de areia continuarão sendo realizadas em circuito fechado,
sendo que o sistema extravasor apenas será operante quando ocorrer um índice pluviométrico alto
na região, que por sua vez será responsável pela elevação do nível da lâmina d’água nos lagos,
ocasião em que o extravasor será necessário para evitar danos ao talude que separa os dois lagos e
ao meio ambiente.
Visando definir o método para garantir a estabilidade dos taludes que separam os dois lagos
supracitados o presente estudo fez uma delimitação das microbacias contribuintes na área,
determinou a descarga líquida e dimensionou as tubulações que deverão complementar o sistema
extravasor existente, considerando um episódio de chuva secular, conforme solicitado pelo item 2 do
ofício n° 492/DNPM/MS-2017.
Para cálculo da vazão transportada pela tubulação existente foi adotada a equação de
Manning, que leva em consideração o Diâmetro do tubo existente, a Declividade do terreno e o
Coeficiente de Rugosidade de Manning que representa as rugosidades e irregularidades do material
do qual o conduto é formado, conforme pode ser observada na fórmula a seguir:
( ) xi
8 /3 1/ 2
0,312 x D
Q=
n
Sendo:
Q = Vazão (m³/s); D = Diâmetro da tubulação (m);
Para o dimensionamento da tubulação que será utilizada como extravasor também foi
adotada a equação de Manning, mas nesse momento foi levada em consideração a Vazão de
Contribuição (calculada pelo Método Racional). A seguir a fórmula utilizada:
( )
3
Qxn 8
D=
0,312 x √ i
Sendo:
D = Diâmetro da tubulação (m); n = Coeficiente de Manning;
Q = Vazão (m³/s); i = Declividade (m/m).
Na Figura 5.1 podem ser observadas as delimitações das microbacias e lagos gerados pela
atividade de extração de areia.
Para caracterizar o regime pluviométrico da área de estudo foi utilizado o artigo Intensidade-
duração-frequência de chuvas para o estado de Mato Grosso do Sul (SANTOS et al. 2009), que
desenvolveu equações de chuvas intensas para o Estado a partir de séries históricas de dados
pluviométricos diários, obtidos dos Sistema de Informações Hidrológicas da Agência Nacional de
Águas.
Para a área de estudo foi adotada a equação de chuva do município de Dourados/MS,
estação n° 2255004, devido à proximidade geográfica. O cálculo da intensidade da chuva foi feito a
partir da seguinte fórmula:
0,1669
881,2518 x Tr
I= 0,7419
(t+ 10)
Sendo:
I = intensidade pluviométrica (mm/h)
Tr = Tempo retorno (anos);
t = tempo de duração da chuva;
Na Tabela 5.2 são apresentados os valores obtidos a partir da equação utilizada para cálculo
de intensidade de chuvas intensas, com duração entre 5 e 120 minutos, e períodos de retorno de 10,
15, 20, 25, 50 e 100 anos.
A área de estudo foi considerada como sendo não urbanizada, com solo arenoso e
declividade média inferior a 2%, então conforme foi apresentado na Tabela 5.3, foi adotado o
valor de 0,10.
0 , 05 x 81 , 29 x 408 , 47 3
Q MB= =4 ,61 m /s
360
( ) x 0 , 05
8 /3 1/ 2
0,312 x 0,200 3
Q= =0,1060 m /s
0,009
A partir do cálculo realizado é possível afirmar que o sistema extravasor de cada lago,
composto por 2 tubos de 8” é capaz de transportar 0,2121 m³/s.
Com base no cálculo anterior é possível calcular a tubulação que deve ser instalada de
maneira a complementar a tubulação existente. A primeira etapa é subtrair a vazão que pode
ser transportada pelo sistema instalado da vazão de contribuição de cada Microbracia.
3 3 3
Q A =QMA −0,2121 m /s → 2,9819 m /s−0,2121 m /s=2,7698 m ³ /s
3 3 3
QB =Q MB−0,2121 m /s → 4,6116 m /s−0,2121 m /s=4,3995 m³ /s
( )
3
2,7698 x 0,013 8
D MA= =0,7803 m
0,312 x √ 0 , 05
( )
3
4,399 5 x 0,013 8
D MB= =0,9282 m
0,312 x √ 0 , 05
Figura 6.1 – Seção na área do talude entre os dois areeiros, mostrando a posição dos tubos.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
EMPRESA
Razão Social: Hidrosul Ambiental Serviços Geológicos Ltda
CNPJ: 07.190.897/0001-02
Endereço: Rua Pedro Celestino, nº 50
Bairro Monte Líbano
CEP: 79.004-560
Município/UF: Campo Grande / MS
Telefone: (67) 3324-4636
e-mail: hidrosul@hidrosulambiental.com.br
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome: Milton Medeiros Saratt
Profissão: Geólogo
CREA/MS: 1977-D
Nome: Michel Nottbeck Bechtejew
Profissão: Geólogo
CREA/MS: 18145-D
APOIO TÉCNICO
Nome: Osmair Simões
Profissão: Engenheiro Sanitarista e Ambiental
CREA/MS: 20348-D
TUCCI, C. E. M.; SILVEIRA, André L. L.; ... [et al.]. Hidrologia: ciência e aplicação - 4ª ed. 6ª
reimpressão – Porto Alegre: Editora da UFRGS/ABRH. 2014.