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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Administração Pública

IMPORTÂNCIA DO COMERCIO GLOBAL PARA ECONOMIA


MOÇAMBICANA

Bablu António Ali: Cód. 96220559

Lichinga, Março de 2024


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Administração Pública

IMPORTÂNCIA DO COMERCIO GLOBAL PARA ECONOMIA MOÇAMBICANA

Trabalho de Campo da disciplina de


Tecnologia de Informação e Comunicação a
ser submetido na Coordenação do Curso de
Administração Pública do ISCED.
Tutor: Msc.

Bablu António Ali: Cód. 96220559

Lichinga, Março de 2024


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Índice

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4

1.1. Contextualização ..................................................................................................................... 4

1.2. Objectivos ............................................................................................................................... 4

1.2.1. Objectivo geral ................................................................................................................ 4

1.2.2. Objectivos específicos ..................................................................................................... 4

1.3. Estrutura do Trabalho .............................................................................................................. 4

CAPÍTULO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 5

2.1. Principais conceitos do Crescimento e Desenvolvimento económico .................................... 5

2.2. Diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico .................................................. 5

2.3. PVD ......................................................................................................................................... 5

2.4. Teoria do Desenvolvimento Económico ................................................................................. 6

2.5. Diferenças entre Desenvolvimento Económico nos PVD’s .................................................... 6

2.6. Alguns indicadores demográficos em análise ......................................................................... 7

2.7. Moçambique e o Desenvolvimento Económico ...................................................................... 7

CAPÍTULO III: CONCLUSÃO.............................................................................................................. 8

4. Referencias Bibliográficas .................................................................................................................. 9

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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

A importância do comércio global para a economia moçambicana é um tema de grande


relevância, considerando o papel fundamental que as trocas internacionais desempenham no
desenvolvimento econômico e na integração do país na economia mundial. Moçambique, como
muitos outros países em desenvolvimento, depende significativamente do comércio global para
impulsionar seu crescimento, atrair investimentos estrangeiros e diversificar sua base produtiva.

1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral

 Analisar e compreender o impacto do comércio global no crescimento e


desenvolvimento econômico de Moçambique, considerando os desafios e
oportunidades decorrentes dessa integração na economia mundial.

1.2.2. Objectivos específicos


 Avaliar o papel do comércio internacional na promoção do crescimento econômico
de Moçambique, identificando os setores-chave beneficiados por essa integração;
 Examinar as políticas comerciais adotadas por Moçambique e seu impacto na
promoção de um comércio global mais justo e equitativo.

1.3. Estrutura do Trabalho

O trabalho está estruturado por três capítulos e por último a referência bibliográfica, temos no
primeiro capítulo a introdução onde foi destacado a contextualização e os objectivos, em
seguida tem o capítulo 2 que se encontra o desenvolvimento do trabalho, temos o capítulo 3
que se encontra a conclusão do trabalho e por último tem-se a referência bibliografia.

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CAPÍTULO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Principais conceitos do Crescimento e Desenvolvimento económico


De acordo com Ellery (2000), o conceito de "desenvolvimento" tem suas raízes históricas na
Revolução Industrial, um marco que impulsionou mudanças significativas nos instrumentos de
trabalho e nos processos produtivos, resultando em um aumento sem precedentes na produção
de bens e serviços. Esse aumento na produção possibilitou a satisfação crescente das
necessidades, levando ao surgimento de sociedades de abundância e bem-estar geral.

Ellery destaca que, dada a natureza abrangente do desenvolvimento econômico, o termo não
deve ser simplesmente equiparado ao crescimento da renda per capita ou ao crescimento
econômico.

2.2. Diferença entre crescimento e desenvolvimento econômico


Bresser (1986) traz uma distinção importante entre crescimento e desenvolvimento econômico.
Ele destaca que, embora frequentemente mencionados juntos, esses dois conceitos possuem
diferenças significativas. Segundo o autor, o crescimento econômico refere-se ao aumento
quantitativo da produção, o que gera enriquecimento, mas não necessariamente resulta em
melhorias nas condições de vida da sociedade.

Esta distinção é crucial para compreender a natureza do progresso econômico. Bresser ressalta
que o crescimento econômico, muitas vezes medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), é apenas
um aspecto do desenvolvimento, pois não necessariamente se traduz em avanços sociais e
qualidade de vida para a população.

2.3. PVD
Klemens (1972) descreve de forma precisa a situação dos países em desenvolvimento, também
conhecidos como países emergentes. Ele destaca que esses países apresentam indicadores
sociais e econômicos medianos, o que os coloca em um estágio intermediário entre as nações
desenvolvidas e os países subdesenvolvidos. Esta caracterização reflete a realidade de que o
padrão de vida e a economia nesses países não atingiram níveis tão avançados quanto nas
nações desenvolvidas.

No contexto econômico, Klemens aponta que as economias dos países em desenvolvimento


estão em constante evolução, porém ainda são bastante dependentes do setor secundário e do
setor primário.

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2.4. Teoria do Desenvolvimento Económico
Inovação

Schumpeter, renomado teórico da economia, destacou elementos essenciais para o


desenvolvimento econômico, incluindo inovações, a ação do empresário inovador e o uso do
crédito bancário. Segundo sua teoria, a mudança econômica é impulsionada pela inovação, que
por sua vez promove o desenvolvimento.

Ele enfatizou que a inovação é a força motriz por trás do desenvolvimento econômico e que os
empresários inovadores desempenham um papel crucial nesse processo, impulsionando a
inovação tecnológica e, consequentemente, o crescimento econômico.

Intervecionismo Estatal

Wallich (1969) ressalta o crescente interesse na doutrina de Schumpeter, especialmente em


relação aos desafios do crescimento econômico em países subdesenvolvidos. Ele destaca a
importância do Estado como agente promotor, assemelhando-se ao papel de empreendedor
descrito por Schumpeter, e o efeito demonstração.

Como neo-schumpeteriano, Wallich propõe adaptar a teoria do desenvolvimento de


Schumpeter para incluir o Estado como empreendedor, importador de tecnologia e financiador
do crescimento, ampliando suas funções tradicionais de planejamento e coordenação do
desenvolvimento.

Independência econômica

Prebisch (1949) enfatiza a industrialização como estratégia fundamental para introduzir o


progresso técnico nos países subdesenvolvidos, visando melhorar a qualidade de vida das
populações atrasadas. Através da industrialização, a produtividade é impulsionada, resultando
em aumento da poupança e redução das disparidades internas nos países periféricos, assim
como em relação às economias dominantes externas.

2.5.Diferenças entre Desenvolvimento Económico nos PVD’s


Furtado (1967) destaca as grandes disparidades de desenvolvimento no mundo atual, com a
concentração de riqueza em países desenvolvidos e a presença de pobreza em países em
desenvolvimento. Esses dois grupos são frequentemente referidos como países desenvolvidos
(PD) e países em desenvolvimento (PED), respectivamente.

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No entanto, Furtado ressalta que essa distinção nem sempre é precisa, pois muitas vezes
confunde os conceitos de crescimento econômico e desenvolvimento humano. O crescimento
econômico refere-se à produção de riqueza material por um país ou região, geralmente avaliada
pelo Produto Interno Bruto (PIB) ou pelo Produto Nacional Bruto (PNB).

2.6. Alguns indicadores demográficos em análise


A citação de Peter (1978) destaca os contrastes demográficos entre países desenvolvidos e em
desenvolvimento, evidenciando grandes diferenças nas características das populações e nos
indicadores socioeconômicos. Essa análise nos leva a refletir sobre as disparidades
significativas que existem entre esses dois grupos de países e as consequências dessas
diferenças em áreas vitais como saúde, educação e cultura.

Nos países desenvolvidos, a população tende a ser mais envelhecida, com um crescimento
natural reduzido ou mesmo negativo, enquanto a esperança média de vida é elevada e a taxa de
mortalidade é baixa. Isso está associado aos avanços científicos e tecnológicos no campo da
saúde, juntamente com uma rede hospitalar densa e de qualidade que oferece boas condições
de atendimento à população.

2.7. Moçambique e o Desenvolvimento Económico


Tomazzoni (2009) descreve que a situação do desenvolvimento humano em Moçambique,
conforme indicado pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), reflete desafios
significativos em termos de qualidade de vida, acesso a oportunidades e desenvolvimento
sustentável.

A posição de Moçambique como o nono país menos desenvolvido do mundo, de acordo com o
IDH, destaca a necessidade contínua de esforços para melhorar as condições socioeconômicas
e promover o bem-estar da população. Embora haja uma melhoria marginal na posição de
Moçambique no índice, demonstrando progresso relativo, é importante reconhecer que o ritmo
de melhoria do IDH tem desacelerado ao longo do tempo, conforme indicado pela taxa média
de crescimento anual.

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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO

Findado o presente trabalho pude concluir que a gestão do conhecimento procura redefinir o
perfil do profissional na era do conhecimento. O trabalhador na sociedade do conhecimento
deve se fazer receptivo a aprender de forma não convencional e a trabalhar cooperativamente a
fim de atingir soluções inovadoras. É preciso uma nova dinâmica na formação continuada, para
que as pessoas permaneçam produzindo e em condições de acompanhar as transformações da
organização e da sociedade.

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4. Referencias Bibliográficas

Tomazzoni, E.L.(2009), Turismo e desenvolvimento regional: dimensões, elementos e


indicadores. Caxias do Sul – RS: EDUCS.

Ellery Jr, Roberto, G. V (2000). Modelo de Solow, Resíduo de Solow e Contabilidade do


Crescimento. São Paulo: MAKRON Books. 848 páginas.

Schumpeter. J. A (1961). Capitalismo, Socialismo e Democracia. (Editado por George Allen e


Unwin Ltd., traduzido por Ruy Jungmann). — Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 488
p.

Furtado, C (1967). Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Companhia


Editora Nacional.

Sachs, I. (2004) Desenvolvimento Includente, Sustentável, Sustentado. Rio de Janeiro:


Garammond & SEBRAE.

Bresser, P. (1986) Lucro, Acumulação e Crise. São Paulo: Editora Brasiliense.

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