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FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
2

Antonio Palmeira de Araujo Neto

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
1ª edição

São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2022
3

© 2022 por Platos Soluções Educacionais S.A.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou
transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo
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Revisor
Arthur Gonçalves Ferreitra

Editorial
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Márcia Regina Silva
Paola Andressa Machado Leal

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


_____________________________________________________________________________
Araujo Neto, Antonio Palmeira de
Fundamentos de sistemas de informação / Antonio
A663f
Palmeira de Araujo Neto. – São Paulo: Platos Soluções
Educacionais S.A., 2022.
34 p.

ISBN 978-65-5356-300-1

1. Sistemas de informação. 2. Conceito de informática.


3. Dado e informação. I. Título.
CDD 004
_____________________________________________________________________________
Evelyn Moraes – CRB 010289/O

2022
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
4

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SUMÁRIO

Apresentação da disciplina ___________________________________ 05

Conceitos básicos de tecnologia da informação ______________ 07

O computador ________________________________________________ 18

Redes de computadores, sistemas operacionais e segurança da


informação ___________________________________________________ 29

A tecnologia da informação e as suas aplicações______________ 40


5

Apresentação da disciplina

Os sistemas de informação e as tecnologias da informação, de forma


geral, representam uma grande fonte de vantagem competitiva para
os negócios. Hoje, praticamente todas as organizações utilizam estes
sistemas e tecnologias, não somente para manter as suas operações
funcionando, mas, também, para estabelecer as suas estratégias.

Motivados por este contexto, o objetivo geral desta disciplina é favorecer


a compreensão sobre o uso dos sistemas de informações dentro das
organizações e na vida das pessoas.

Iniciaremos a disciplina apresentando os conceitos básicos de


informática e da tecnologia da informação. Avançaremos na
compreensão do que vem a ser dado, informação e conhecimento, além
de uma abordagem da evolução histórica dos computadores.

Em seguida, continuaremos na temática voltada para computadores,


mencionando os seus componentes básicos e as suas estruturas
internas, destacando funcionando do hardware e do software.

Também será contemplado nesta disciplina um estudo sobre as


redes de computadores e os sistemas operacionais, considerando a
importância destes dois elementos para a operação de um sistema de
informações e das aplicações utilizadas de forma geral.

Finalizaremos a disciplina apresentando os principais aplicativos


utilizados na automatização de tarefas dentro de um escritório. As
aplicações mencionadas envolvem o trabalho com planilhas eletrônicas,
a edição de textos e criação de apresentações baseadas em slides.
6

Enfim, convido você a mergulhar neste mundo dos sistemas de


informações, indispensáveis para todos os profissionais dos dias de
hoje.
7

Conceitos básicos de tecnologia


da informação
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto
Leitura crítica: Arthur Gonçalves Ferreira

Objetivos
• Apresentar os conceitos básicos de informática e
Tecnologia da Informação.

• Diferenciar dados, informação e conhecimento.

• Apresentar a evolução histórica dos computadores.


8

1. Conceitos básicos de tecnologia da


informação

Ao longo da História, observamos uma série de mudanças e


transformações que geraram o progresso e o desenvolvimento para
a sociedade. Um dos maiores fatores que influenciaram e ainda
influenciam estas mudanças é justamente a Tecnologia da Informação
que reinventou a maneira como executamos muitos processos do nosso
cotidiano. Mas, o que vem a ser esta tecnologia da informação? Quais
foram realmente as mudanças impulsionadas por ela?

Ao fim desta Leitura Digital, você conseguirá responder a estas e outras


indagações voltadas para o mundo da informática, da computação e da
Tecnologia da Informação.

1.1 Fundamentos da Tecnologia da Informação

Na segunda metade do século XX, quando do surgimento dos primeiros


computadores, a sociedade começou a enxergar os primeiros passos na
utilização da Tecnologia da Informação nas organizações. No início, era
tudo muito rudimentar e incipiente, sem contornos estratégicos na sua
utilização.

Até o próprio nome Tecnologia da Informação não era muito utilizado.


Os termos mais comuns para se referir a esta nova área em surgimento
nas empresas era área de informática ou computação. Quando as
estruturas tinham uma boa organização, as empresas e as pessoas
chamavam de Centro de Processamento de Dados (CPD).

Por volta da década de 1960, a tal área de informática ou CPD tinha


como principal objetivo favorecer o trabalho com grandes massas de
dados, que inevitavelmente demandavam muita mão-de-obra. A solução
utilizada na época baseava-se na computação centralizada, em que
9

existia um computador central que executava todo o processamento e


armazenamento de dados. Este computador era chamado de mainframe.
Existia, também, terminais de usuário interligados ao mainframe. Estes
terminais não tinham capacidade de processamento e armazenamento,
por isso eram chamados de terminais burro.

Nesta época, o desenvolvimento de software era pouco profissionalizado


e de forma geral o número de pessoas qualificadas para trabalhar com
informática e computação nesta época eram bem reduzidos. Claro que
tudo atentava contra a qualidade da tecnologia oferecida.

Na década de 1970 houve algumas evoluções, fruto das melhorias


no desenvolvimento de soluções computacionais e de sistemas de
informação mais robustos, além do estabelecimento dos processos
da engenharia de software. Também a mão de obra voltada para o
ambiente tecnológico começou a aumentar e se especializar mais. É
nesta época, também, que surgem os computadores pessoais.

Na década de 1980, o crescimento das redes de computadores e o


início da ideia de integração de sistemas de informação, por meio das
soluções de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP–Enterprise
Resource Planning) foram trazidos para o foco da área de informática.

Por volta do início da década de 1990, a computação centralizada vai


perdendo o seu vigor de décadas anteriores e cede lugar à computação
distribuída, por meio dos servidores (computadores com grande
capacidade de controlar e gerenciar recursos computacionais em uma
rede). Tudo isso é proporcionado pelo crescimento assustador das redes
de computadores e da internet (mais próximo do final da década).

Ainda na década de 1990, percebemos que as empresas começaram a


conferir importância estratégica para a área de informática. Foi neste
período que se tornou comum se referir a ela como área de Tecnologia
da Informação (IT – Information Technology) e passou-se a exigir a
10

utilização de boas práticas em sua gestão, por meio de framework como


o Information Technology Infrastructure Library (ITIL®)

Chegando até a década de 2000 e o início deste século, podemos afirmar


que trilhamos um caminho em que não há mais volta. A TI nos dias
de hoje é plenamente utilizada pelas empresas, pelos governos, pelas
pessoas em praticamente todas as atividades do cotidiano.

Hoje é inconcebível um só modelo de negócio sem utilizar ferramentas


de TI. Além de agregar valor, ela exerce papeis de grande importância
por justamente trabalhar com um dos ativos mais valiosos que as
pessoas carregam. Este ativo é a informação, que vem por meio dos
dados e que geram o conhecimento. Mas, como podemos definir TI?

Tecnologia da Informação pode ser definida como um conjunto de


recursos, técnicas, ferramentas, dentre outros, responsáveis pelo
processamento da informação em vista do aumento das capacidades
humanas.

Por meio da TI é possível: automatizar processos de negócios; aumentar


a velocidade na execução de tarefas; aproximar as pessoas que estão
distantes; criar e aproveitar oportunidades; favorecer a redução de
custos por meio da maior eficiência na execução de atividades; dentre
outros.

É comum enxergarmos a TI a partir da sua infraestrutura tecnológica


que é formada por: hardware; software; banco de dados; e redes
de computadores. A partir de uma visão mais holística, podemos
afirmar que integram a infraestrutura de TI também as pessoas e os
procedimentos executados (STAIR; REYNOLDS, 2015).

Definindo melhor os recursos tecnológicos da infraestrutura de TI,


podemos dizer que o hardware é a parte física do computador na forma
de dispositivos que proporcionam a entrada, saída e processamento
11

de dados. Já o software é a parte lógica do computador na forma de


instruções e códigos que permitem o funcionamento dos dispositivos
físicos.

Os outros dois componentes são os bancos de dados e as redes


de computadores. Os bancos de dados representam o recurso que
permite o agrupamento, organização e armazenamento dos dados de
um sistema de informação. As redes de computadores representam o
aparato de elementos físicos e protocolos que permite a interligação e
comunicação entre computadores (STAIR; REYNOLDS, 2015).

1.2 Dado, informação e conhecimento

Para melhor compreender as ferramentas de TI, é necessário diferenciar


os conceitos de dado, informação e conhecimento. Gonçalves (2017)
define dados como:

[...] um conjunto de valores ou ocorrências em um estado bruto, ou seja,


podem ser inúmeros e não relacionados entre si, portanto precisam de
tratamento para que virem ou uma informação e, então, descrevam as
características de um evento aleatório. (GONÇALVES, 2017, p. 17)

Os dados representam a matéria para a criação da informação e é


considerado por especialistas da área de TI como o “new oil”, ou seja, o
novo petróleo. Isto porque os dados em sua forma bruta nada revelam,
mas quando refinados (como o petróleo) podem se transformar em
informação. Os dados podem ser encontrados em formatos variados. O
Quadro 1 apresenta estes formatos.

Quadro 1 – Formato dos dados


Tipo de dado Formato
Dados alfanuméricos. Números, letras e outros caracteres.
Dados em áudio. Sons, ruí dos ou tons.
Dados de imagem. Imagens gráficas e figuras.
12

Dados de vídeo. Imagens ou figuras em movimento.


Fonte: adaptado de Stair e Reynolds (2015, p. 5).

Para melhor exemplificar o conceito de dado, considere uma sequência


de números: 6, 8, 10 e 2. E considere também uma sequência de nomes:
Danilo, Lorena, Guilherme e Pedro. O que podemos afirmar sobre estes
números e estes nomes? Nada! Isto porque eles representam dados,
que por si só nada revelam.

Ao relacionarmos os dados, por meio de um processo de refinamento


e consequentemente entregarmos valor a partir deles, chegamos
à informação. Gonçalves (2017, p.17) define informação como “um
conjunto de dados organizados, que nos trazem uma mensagem sobre
um evento ou fenômeno.”

Voltemos a considerar o exemplo com os dados numéricos e os


nomes mencionados. Poderíamos dizer que os números 6, 8, 10 e 2
representam as notas que retratam o desempenho dos alunos Danilo,
Lorena, Guilherme e Pedro em uma prova matemática. Observe
que agora temos a informação, ou seja, temos algo que revela uma
mensagem com valor agregado.

As informações representam algo de grande importância para as


organizações e para as pessoas. A utilização adequada das informações
baliza a melhor tomada de decisão, a eficiência em processos e a eficácia
de soluções. Por isso, o Instituto de Governança em Tecnologia da
Informação (ITGI – Information Technology Governance Institute) menciona
que as informações dentro do contexto organizacional precisam atender
a critérios, que estão descritos no Quadro 2.
13

Quadro 2 – Critérios da Informação


Critério de qualidade Descrição
da informação
Efetividade. Refere-se ao alto grau de importância da informação
para os processos de negócio entregue no tempo
e modo correto, consistente e utilizável.
Eficiência. Refere-se ao uso mais produtivo possível
da informação com recurso.
Confidencialidade. Refere-se ao impedimento da divulgação
indevida da informação.
Integridade. Refere-se à inteireza da informação,
que atestam a sua validade.
Disponibilidade. Refere-se à disponibilização da informação a partir
do momento em que ela é demanda pelo negócio.
Conformidade. Refere-se ao atendimento dos aspectos de
compliance e regulamentação que os processos
de negócios e as informações estão sujeitas.
Confiabilidade. Refere-se à entrega da informação
apropriada solicitada pelo negócio.
Fonte: adaptado de ITGI (2007, p. 28).

A partir das informações, chegamos ao conhecimento. Stair e Reynolds


(2015, p. 6) definem conhecimento como “a consciência e compreensão
de um conjunto de informações e maneiras como essas informações
podem ser úteis para apoiar uma tarefa específica ou para chegar a uma
decisão.”

Tomemos novamente o nosso exemplo de dados numéricos e os


nomes de pessoas que conduziram a informação das notas das
provas de matemática dos alunos Danilo (Nota: 6), Lorena (Nota: 8),
Guilherme (Nota: 10) e Pedro (Nota: 2). Observando estas informações,
o conhecimento extraído, ou seja, o valor percebido nos remete para
um desempenho baixo do aluno Pedro e uma excelente desempenho
do aluno Guilherme. A partir disso percebemos (pelo conhecimento
adquirido) que o aluno Pedro precisa estudar muito mais, e o aluno
Guilherme tem tido uma excelente estratégia de estudo, podendo
permanecer com ela.
14

Desta forma, chegamos ao entendimento de que os dados levam


a informação. Percebemos, também, que a informação nos leva ao
conhecimento. Esta ideia está apresentada na Figura 1.

Figura 1 – Dado, informação e conhecimento

Fonte: adaptada de Carvalho (2012, p. 11).

1.3 Evolução histórica dos computadores

Os computadores sempre se configuraram como a forma mais tangível


de enxergar a TI, justamente por ser ele (composto de hardware e
software) o responsável pela entrada, processamento e saída das
informações. O termo computador, na sua raiz, é oriundo da tarefa que
envolve cálculos. Assim, quando mencionamos o nome computador, é o
mesmo que dizer calculador.

Sobre os termos computador, calculador, contador e outros


semelhantes, Turing (2019, p. 6) menciona:

Historicamente, computar era resolver problemas, principalmente quando


esses problemas envolviam cálculos científicos complexos. A computação
costuma ser considerada um aspecto da matemática, já que a computação
antiga era, em geral, aritmética. Às vezes a aritmética se resume à
15

contagem, mas contar é apenas um aspecto da computação. Esse é o


problema. Tudo bem saber que em meu campo há 12 animais de pasto,
mas preciso de mais informações, especificamente se há carneiros no
campo além de ovelhas, quantos cordeiros há e quando nasceram e assim
por diante; essas informações não vêm prontamente com a contagem.
(TURING, 2019, p. 6)

É interessante esta percepção, porque nos remete para os primeiros


computadores, que eram as antigas calculadoras, como por exemplo,
o Ábaco (desenvolvido em 2500 a.C.) e a Pascalina (desenvolvida em
1642). Claro que estes simples dispositivos não eram as máquinas com
requinte de modernidade dos dias de hoje, mas representavam sim as
primeiras ideias de um computador.

No século XIX, encontramos uma nova evolução destes computadores.


Foram os inventos do engenheiro e matemático Charles Babbage que
criou e implementou a máquina diferencial (calculadora de funções do
3º grau), além de apresentar a ideia (não implementada totalmente)
da máquina analítica (considerada uma calculadora que trabalhava
baseada em uma programação). Todas estas soluções incipientes
de computadores integram uma era na evolução dos computadores
chamada de geração zero.

Por volta da década 1950, inicia-se a primeira geração dos


computadores, com a criação do Electronic Numerical Integrator and
Calculator (ENIAC). Ele é considerado o primeiro computador eletrônico
e utilizava as válvulas semicondutoras na construção dos seus circuitos
eletroeletrônicos. Uma curiosidade sobre o surgimento do ENIAC é que
ele foi desenvolvido nos Estados Unidos no contexto de guerras e a sua
finalidade era melhorar os cálculos balísticos.

Muitos outros computadores foram criados ainda nesta primeira


geração, no entanto, é importante acrescentar que as dificuldades
no desenvolvimento e operação destes sistemas computacionais
16

eram enormes. Tudo isto cooperou para que na década de 1950, as


organizações ainda não percebessem a importância da computação.

Bem próximo do início da década de 1960, inicia-se a segunda


geração dos computadores, que tinha no transistor o dispositivo
semicondutor base para sua construção. Os transistores consumiam
uma energia muito menor que as válvulas, além de terem dimensões
extraordinariamente reduzidas cooperando com a eficiência no uso das
soluções computacionais. É nesta época que empresas como a IBM e a
DEC começam a se estabelecer e a oferecer soluções de computadores
para as organizações.

Antes do fim da década de 1960, graças a evolução da engenharia


eletrônica, chegamos a terceira geração dos computadores, trazendo
soluções baseadas em circuitos integrados. Esta evolução, possível a
partir de técnicas de microeletrônica, encapsulou dezenas e centenas de
transistores em um único chip (circuito integrado) favoreceu ainda mais
a redução do tamanho dos computadores.

É nesta geração que começam a ser desenvolvidos os primeiros


computadores pessoas, por exemplo: kenbak-1 (desenvolvido em 1971);
Micral (desenvolvido em 1973); Altair 8800 (desenvolvido em 1975); e
Apple I (desenvolvido em 1976).

Partindo agora para a quarta geração dos computadores, encontramos


as soluções computacionais produzidas a partir de circuitos integrados
com alto grau miniaturização. Se na geração anterior era possível
encapsular dezenas e centenas de transistores, agora são milhares,
diminuindo ainda mais o tamanho dos computadores.

Chegando aos dias de hoje percebemos uma variedade de


computadores e utilizado por praticamente todas as pessoas. Até
agora já mencionamos os mainframes, os servidores, os computadores
pessoais, mas é possível citar também os computadores que satisfazem
17

o desejo de mobilidade das pessoas, por exemplo os notebooks, os


tablets e os smartphones.

Os notebooks começaram a ser comercializados na década de


1980. O primeiro recebeu o nome de Osborne I e tinha um peso de
aproximadamente 10 kg, além de não utilizar bateria. Os notebooks
foram se modernizando e variações deles foram surgindo como por
exemplo os netbooks (que surgiram por volta de 2008) e os tablet (que
se popularizaram a partir das primeiras versões do Ipad da Apple e do
Galaxy Tab da Samsung, ambos lançados em 2010).

O smarthpone, considerado um aprimoramento dos antigos telefones


celulares, além de um computador, surgiu na década 1990. O primeiro
smartphone recebeu o nome de Simon e foi desenvolvido pela IBM
em 1994. E este desejo de mobilidade faz com que cada vez mais as
pessoas procurem as soluções computacionais que utilizam notebooks e
smartphones.

Referências
CARVALHO, Fábio C. A. de. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pearson, 2012.
GONÇALVES, G. R. B. Sistemas de informação. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
Information Technology Governance Information. ITGI. COBIT 4.1. Rolling Meadows,
2007.
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. São Paulo:
Cengage Learning, 2015.
18

O computador
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto
Leitura crítica: Arthur Gonçalves Ferreira

Objetivos
• Apresentar os componentes básicos de um
computador.

• Diferenciar sinais de informação analógicos e


digitais, além das suas representações.

• Apresentar as funcionalidades do hardware e do


software em uma infraestrutura de TI.
19

1. O computador

O computador é a forma mais tangível de enxergar a utilização


da Tecnologia da Informação na vida das pessoas. Ele está muito
próximo do cotidiano da sociedade, e bons exemplos são: a utilização
de desktops e notebooks no ambiente de trabalho; a utilização
de smartphones e tablets no contexto pessoal; a utilização de
supercomputadores para cálculos militares e previsão do tempo;
o emprego de servidores para controlar e gerenciar redes de
computadores e fazer funcionar a internet; dentre outros.

Ao observar o funcionamento de qualquer que seja o computador,


sempre nos vêm o questionamento, principalmente quando temos
pouco conhecimento em informática, acerca da sua construção e do seu
funcionamento.

Este, então, será o objetivo desta Leitura Digital. Apresentar o


funcionamento do computador e os seus componentes, que de
maneira geral são constituídos pelo hardware (parte física do sistema
computacional) e pelo software (parte lógica do sistema computacional).

Começaremos com o hardware, mencionando a sua importância e os


seus elementos básicos. Passaremos pelo software, abordando os seus
conceitos, classificações e tipologias. Finalizaremos esta Leitura Digital
com um conteúdo voltado para sistemas analógicos e sistemas digitais,
explicando as suas diferenças.

1.1 Hardware

A tangibilidade de um elemento facilita muito a compreensão de


realidades que nos cercam. Neste sentido, o hardware é o componente
do sistema computacional mais bem compreendido pelo fato de ser
tangível. Por isso, Gonçalves (2017, p. 38) menciona que “hardware é o
20

equipamento físico, o que você consegue tocar, é tangível, nele você tem
a opção de realizar a entrada dos dados, o processamento e a saída dos
sistemas de informação”. Assim, sem um hardware não podemos utilizar
um sistema de informação, dentro de uma concepção tecnológica.

O hardware é composto basicamente por quatro componentes básicos:


unidade central de processamento; memória; dispositivos periféricos de
entrada e saída; e barramentos. Estes componentes podem ser vistos a
seguir.

Figura 1 – Componentes do hardware

Fonte: adaptada de Marçula e Benini Filho (2019, p. 51).

Comecemos pelo primeiro componente, chamado de unidade central


de processamento ou processador. Ele atende também pelo acrônimo
em inglês CPU (Control Processing Unit) e é considerado o núcleo central
do sistema computacional, tendo por objetivo o sequenciamento e
execução das instruções destinadas ao funcionamento do computador
(STAIR et al., 2021).
21

Por sua vez a CPU é formada por três componentes. São eles: a unidade
de controle (responsável pela coordenação das tarefas executadas pela
CPU); a unidade lógica e aritmética (responsável pela execução dos
cálculos lógicos e aritméticos executados pela CPU); e os registradores
(responsáveis pelo armazenamento interno de alta velocidade da CPU). É
comum chamarmos a unidade lógica e aritmética pelo seu acrônimo em
inglês ALU (Arithmetic Logic Unit). (MARÇULA; BENINI FILHO, 2019).

Partindo agora para o segundo elemento de hardware, encontramos


as memórias. Segundo Stair et al. (2021, p. 113), a “memória fornece ao
processador uma área de armazenamento de trabalho para guardar
instruções e dados do programa.” Portanto, a interação entre memória e
processador é intensa, a fim de que as instruções sejam executadas e os
dados sejam processados.

As memórias podem ser enquadradas naquelas em que há um


acesso direto e aquelas em que há um armazenamento de massa.
Normalmente as memórias de acesso direto operam com uma menor
capacidade de armazenamento, mas tem um acesso muito rápido por
parte do processador. Já as memórias de armazenamento de massa
têm grande capacidade, porém, o tempo de acesso do processador é
relativamente grande.

A Figura 2 apresenta a execução de uma instrução a partir da interação


entre CPU e memória.
22

Figura 2 – Interação entre CPU e memória na execução de uma


instrução

Fonte: adaptada de Marçula e Benini Filho (2019, p. 51).

Para que uma instrução em um computador seja concluída com


sucesso, é necessário o cumprimento de dois passos. O primeiro passo
é chamado de “instrução”, que na Figura 2 envolve o tempo “I”, contendo
a sua captura (da memória para o registrador) e decodificação (dentro
da unidade de controle O segundo passo é chamado de “execução”,
que na Figura 2 envolve o tempo “E”, contendo a execução da instrução
(ocorrida na unidade lógica e aritmética) e o armazenamento (ocorrido
no registrador) (STAIR et al., 2021).

O terceiro elemento do hardware é composto pelos dispositivos


periféricos de entrada e os dispositivos periféricos de saída. Eles são
responsáveis pela interligação do sistema computacional com o mundo
exterior, fazendo com que os dados e as informações transitem entre o
computador e o contexto externo.

Dentre os dispositivos periféricos de entrada, é possível citar: teclado;


mouse; scanner; leitoras de código RFID ou de barras etc. Dentre os
23

dispositivos periféricos de saída, é possível citar: monitor; impressora;


dispositivos de automação para abertura de portas ou execução de
comandos etc.

O último dos elementos de hardware é chamado de barramento, que


Marçula e Benini Filho (2019, p. 117) mencionam como “o percurso
principal dos dados entre dois ou mais componentes de um sistema
de computação.” Por meio deles é possível o fluxo de dados entre os
elementos de um sistema computacional.

1.2 Software

Chegamos agora ao segundo elemento de um computador, que é a sua


parte lógica. Ela é chamada de software. Segundo Gonçalves (2017),
software:

[...] consiste em instruções detalhadas e pré-programadas que controlam e


coordenam os componentes (Hardware). Também pode ser definido como
uma sequência de instruções escritas para serem interpretadas por um
computador, com o objetivo de executar tarefas específicas. (GONÇALVES,
2017, p. 38)

Eles podem ser classificados em software de sistemas e software de


aplicação. O primeiro tem o objetivo de coordenar as tarefas e funções
do hardware e outros programas do sistema computacional. O segundo
tem o objetivo de auxiliar e suportar o usuário em alguma necessidade
(MARÇULA; BENINI FILHO, 2019).

O principal exemplo de software de sistemas é o próprio sistema


operacional utilizado pelos computadores. Na utilização de desktops e
notebooks, é comum encontramos os sistemas operacionais Windows®
e Linux. Na utilização de smartphones e tablets, é comum encontramos
os sistemas operacionais Android® e IOS.
24

Além dos sistemas operacionais, encontramos também os programas


utilitários como softwares sistemas. Eles têm o objetivo de dar
manutenção ou corrigir eventuais problemas no sistema computacional.
Por exemplo: programas de compactação de dados; sistemas de
monitoramento de redes; antivírus etc.

Partindo para exemplos de softwares de aplicação, encontramos


aqueles destinados à construção de planilhas eletrônicas, processadores
de texto, gestão de compromissos/e-mail, geradores de apresentação,
dentre outros. Aqueles utilizados em rotinas de escritório tem um uso
intenso nas organizações e os mais conhecidos são: Excel®, Word®,
Outlook®, e PowerPoint®.

Stair et al. (2021) mencionam que os softwares de aplicação podem ser


classificados em softwares proprietários (projetado para uma atividade
específica de uma organização) e softwares prontos (também chamado
de software de prateleira, porque é produzido por fornecedores para
necessidades comuns).

O quadro 1 apresenta as vantagens e desvantagens dos softwares


proprietários e os softwares prontos.

Quadro 1 – Diferenças entre o software proprietário e o software


pronto
Software proprietário Software pronto

Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens

É possível obter Pode levar muito O custo inicial é Uma organização


exatamente o que tempo e uma menor porque pode ter que
precisa em termos de quantidade a empresa de pagar por
recursos, relatórios significativa de software pode recursos que não
e assim por diante. recursos para distribuir os custos são necessários
desenvolver os de desenvolvimento e nunca são
recursos necessários. entre muitos utilizados.
clientes.
25

Estar envolvido no A equipe interna de O software O software pode


desenvolvimento desenvolvimento provavelmente não ter recursos
oferece mais controle de sistemas pode atenderá às importantes,
sobre os resultados. ter dificuldade em necessidades exigindo
fornecer o nível básicas de negócios. modificações ou
necessário de suporte Os usuários têm a personalizações
e manutenção oportunidade de futuras. Isso pode
contínuos devido à analisar de forma ser muito caro e,
pressão para avançar mais completa os como os usuários
em novos projetos. recursos existentes eventualmente
e o desempenho serão obrigados
do pacote antes a adotar versões
de comprar. futuras do
software, o
trabalho de
personalização
pode precisar
ser repetido.

É possível modificar o Os recursos e o É provável que o O software


software e adicionar desempenho do pacote seja de alta pode não
recursos com mais software que ainda qualidade porque corresponder aos
facilidade. Isso não foi desenvolvido muitas empresas- atuais processos
pode ajudá-lo a apresentam mais clientes testaram o de trabalho e
neutralizar a iniciativa risco potencial. software e ajudaram padrões de dados.
dos concorrentes a identificar
ou atender às seus erros.
demandas de
novos fornecedores
ou clientes.

Fonte: Stair et al. (2021, p. 149).

Tem crescido muito a ideia de fornecimento de software como um


serviço. Este novo conceito é fundamentando na percepção da entrega
da TI como um serviço, ou seja, não entregamos mais um produto de
software, mas um serviço de software.

Um bom exemplo é o antigo pacote Office da Microsoft®, que era


comercializado como produto e hoje é comercializado como serviço
na forma do Microsoft® 365. Nesta nova visão, o usuário adquire uma
licença de uso do serviço durante um período, por exemplo 1 ou 2 anos.
26

A ideia de software como serviço foi viabilizada pelas tecnologias de


computação em nuvem. Elas viabilizam a utilização de um conjunto
de tarefas voltadas para armazenamento, processamento e utilização
de aplicações por meio de recursos viabilizados em uma rede de
computadores.

O software como um serviço é uma das formas de oferecimento de


soluções em nuvem, sendo chamada muitas vezes de SaaS (Software as
a Service). Existem outras duas chamadas de infraestrutura como serviço
(IaaS–Infraestructure as a Service) e Plataforma como serviço (PaaS –
Plataform as a Service). Stair et al. (2021, p. 150) definem SaaS como “um
modelo de distribuição de software sob o qual um provedor de terceiros
hospeda aplicativos e os disponibiliza para assinantes pela internet”. A
ideia de SaaS pode ser vista na Figura 3.

Figura 3 – SaaS

Provedor do SaaS.

Fonte: Stair et al. (2021, p. 150).


27

1.3 Sinais analógicos e digitais

A concepção moderna dos computadores nos remete à ideia de uma


ferramenta que tenha algumas semelhanças com a pessoa humana.
Observe que os próprios elementos estruturantes do computador nos
fazem automaticamente pensar em um ser humano. Por exemplo,
o processador e a memória parecem lembrar o cérebro. Também
conseguimos facilmente relacionar os dispositivos periféricos de entrada
e saída com os nossos sentidos e com os nossos atuadores.

No entanto, é importante destacar que a forma de “compreensão” tida


pelo computador não é mesma que a nossa. O computador “enxerga”
e “dialoga” internamente nas suas operações considerando o sistema
de numeração binário e, em consequência, disto trabalha com sinais
digitais. Diferentemente do ser humano que pensa, trabalha e age no
mundo de forma analógica.

Assim, começando primeiro a compreender os sinais analógicos,


podemos dizer que eles são caracterizados pela variação infinita de
valores dentro de um espaço de tempo de forma contínua. Segundo
Carvalho (2014), eles normalmente representam o som, imagem e
qualquer medida que varie com o tempo. A Figura 4 apresenta o
exemplo de um sinal analógico.

Figura 4 – Sinal analógico

Fonte: Soares Neto (2018, p.38).

Já os sinais digitais são caracterizados por terem variações finitas e


discretas em um espaço de tempo. A Figura 5 apresenta o exemplo de
28

um sinal digital com apenas dois valores, podendo ser chamados de


valores baixo e alto.

Figura 5 – Sinal digital

Fonte: Soares Neto (2018, p. 38).

Conforme já mencionamos, as representações e medidas que temos


no mundo e da natureza ao nosso redor são praticamente todas
analógicas. Os sensores humanos (audição, tato, paladar, visão, olfato)
são totalmente analógicos também. As medidas reais de temperatura,
de distância, de tempo, de velocidade são analógicas.

Embora natural, este contexto analógico é difícil de ser tratado pelos


computadores. Por isso, há um esforço de sempre digitalizar os
processos executados nos sistemas computacionais.

Referências
CARVALHO, L. P. Introdução a sistemas de telecomunicações: abordagem
histórica. Rio de janeiro: LTC, 2014.
GONÇALVES, G. R. B. Sistemas de informação. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P. A. Informática: Conceitos e Aplicações. 5. ed. São
Paulo: Erica: 2019.
STAIR, R. M. et al. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage
Learning, 2021.
SOARES NETO, V. Telecomunicações avançadas e tecnologia aplicadas. São
Paulo: Livros Érica, 2018.
29

Redes de computadores, sistemas


operacionais e segurança da
informação
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto
Leitura crítica: Arthur Gonçalves Ferreira

Objetivos
• Apresentar o recurso redes de computadores e as
formas de utilização nas organizações.

• Compreender o funcionamento dos sistemas


operacionais nos computadores.

• Reconhecer a importância da adequada segurança


da informação em uma organização.
30

1. Redes de computadores, sistemas


operacionais e segurança da informação

A melhor utilização de recursos de Tecnologia da Informação (TI)


contribui com a entrega de valor para as áreas de negócios de uma
organização. Dentre estes importantes recursos, podemos citar as redes
de computadores e os sistemas operacionais.

Especificamente relacionado às redes de computadores, encontramos


um mundo de conhecimentos a serem explorados. Sobre os sistemas
operacionais, também próximos do nosso cotidiano, encontramos outra
senda bem instigante.

Partindo destes motivadores, queremos, com este material textual,


apresentar um pouco do funcionamento das redes de computadores
e dos sistemas operacionais. Também será nosso objeto de estudo a
temática da segurança da informação, considerada preocupação de
primeira ordem dentro das organizações.

1.1 Redes de computadores

No início da era da computação, quando a TI chegou até as


organizações, os computadores tinham o seu uso associado às
necessidades de armazenamento de dados, impressão de documentos,
processamento de dados, dentre outros.

Com o passar do tempo, verificou-se a necessidade de


compartilhamento de recursos computacionais que só era possível por
meio de conexões entre os computadores. Além disso, a necessidade de
comunicação entre os usuários de plataformas de software foi também
crescendo.
31

Tudo isso cooperou para o surgimento das primeiras redes de


computadores, fundamentais nos sistemas de telecomunicações, que
representam um recurso bem mais antigo que as conexões entre
computadores. As telecomunicações são compostas por todo o aparato
que providencia a transmissão de uma mensagem da origem até o
destino, por meio de um meio físico.

Os primeiros sistemas de telecomunicações datam do século XIX e


chegaram com a criação do telégrafo (equipamento de transmitia um
código por meio de sinais elétricos em fios). A grande evolução veio
quase 40 anos mais tarde com o surgimento do telefone, possibilitando
a transmissão de sinais de voz.

Outros fatos interessantes como a transmissão de sinais via ondas


eletromagnéticas, a transmissão via broadcast (rádio e TV), o lançamento
do primeiro satélite (Sputinik criado pelos russos) em 1957, além
do desenvolvimento da engenharia de antenas são considerados
percussores da mais nova forma de telecomunicação (comunicação a
distância) que estava por vir com as redes de computadores.

As redes de computadores representam um conjunto de elementos que


propicia a interconexão de computadores para a transmissão de dados.
Os elementos que compõem uma rede de computadores são: meios
físicos; dispositivos; mensagens; e protocolos.

O primeiro elemento é representado pelas mensagens. Elas são a razão


de existir das redes de computadores e passam por diversos processos,
incluindo sinalização, codificação, segmentação, multiplexação,
modulação, dentre outros.

O segundo elementos é representado pelos dispositivos, que são


classificados em finais e intermediários. Os dispositivos finais são os
mais próximos do usuário e é por meio deles que os usuários mantêm
o contato com as redes de computadores. Dentre exemplos de
32

dispositivos finais é possível citar: desktops; notebooks; impressoras


ligadas em rede; câmeras IP; e telefones IP. Os dispositivos
intermediários interligam os dispositivos finais, atuando como
concentrados, comutadores, roteadores, equipamento de segurança
em uma rede. Dentre exemplos de dispositivos de redes é possível citar:
roteadores; modens; switches; hubs; e pontos de acesso sem fio.

O terceiro elemento é representado pelos meios físicos ou canais de


comunicação que interligam os dispositivos de rede. Eles podem ser
classificados em guiados ou não-guiados. Os meios físicos guiados são
os cabos de pares metálicos, os cabos de fibra ótica e os cabos coaxiais.
O meio físico não guiado por excelência é o próprio ar, que permite a
transmissão de ondas eletromagnéticas.

Os pares metálicos conduzem a informação por meio de sinais elétricos


que são susceptíveis a interferências e ruídos elétricos, embora tenham
uma boa relação custo-benefício. Os cabos de fibra ótica conduzem
a informação por meio de sinais de luz (óticos) em uma fibra de vidro
finíssima, com a grande vantagem de não sofrer interferências e ruídos
elétricos. Os cabos coaxiais conduzem a informação por meio de um
sinal elétrico que se propaga por um cabo com uma blindagem metálica.

O quarto elemento das redes de computadores são os protocolos,


que representam todas as regras e padronizações que precisam ser
seguidas no processo de comunicação. Os protocolos são peças-chaves
no funcionamento das redes de comunicação de dados, e sem eles tudo
tende a se transformar em um verdadeiro caos. A Figura 1 apresenta o
exemplo de uma grande rede de computadores.
33

Figura 1 – Exemplo de uma grande rede de computadores

Fonte: Forouzan e Mosharraf (2013, p. 536).

Na Figura 1 encontramos pelos menos dois dispositivos de rede de


grande importância. O primeiro é o roteador, que é responsável pela
determinação do caminho, ou seja, executa o processo de roteamento.
Também encontramos o switch LAN, responsável por fazer a comutação
da mensagem dentro de uma LAN. O switch age de forma inteligente
tendo o conhecimento de cada computador que está interligado em
34

suas portas (conexões) enviando a mensagem de forma rápida e direta


para o host a que se destina.

Observe também na Figura 1 que encontramos em cada uma das redes


interligadas um conjunto de camadas que, na verdade, representam
os protocolos. Nas redes de computadores, encontramos protocolos
que atuam em questões físicas, em questões de enlace de dados, em
questões de rede, em questões de transporte, dentre outros.

É possível também classificar as redes de computadores como: redes


de abrangência local (LAN – Local Area Network); redes de grande
abrangência (WAN – Wide Area Network); redes de abrangência pessoal
(PAN – Personal Area Network); redes de abrangência metropolitana (MAN
– Metropolitan Area Network).

1.2 Sistemas operacionais

O sistema operacional é considerado um software de sistema, sendo


a base de funcionamento das estruturas lógicas de um computador.
Sem um sistema operacional o computador (seja ele desktop, notebook
ou smartphone) não funciona, justamente por ser ele (o sistema
operacional) o responsável por formar uma camada de abstração entre
as aplicações que usuário utiliza e o hardware do computador.

Segundo Marçula e Benini Filho (2019, p. 158) “objetivo principal dos


sistemas operacionais é criar, com eficiência, um ambiente de trabalho,
no sistema de computação, que seja conveniente para o usuário”.
Assim, o sistema operacional tem uma forte relação com cinco aspectos
diferentes, que estão descritos na figura 2.
35

Figura 2 – Elementos relacionados aos sistemas operacionais

Fonte: Marçula e Benini (2019, p. 160).

O sistema operacional proporciona ao usuário uma interface e uma


comunicação entre o funcionamento das suas aplicações (programas)
e o hardware instalado no sistema computacional, gerenciando as suas
operações e o seu acesso. O sistema operacional também mantém um
sistema de arquivos armazenados para desempenhar corretamente
as suas funções (MARÇULA; BENINI FILHO, 2019). Ele é composto por
dois componentes básicos: shell e kernel. O shell representa a interface
do sistema operacional que pode ser vista pelo usuário. O kernel é o
núcleo do sistema operacional, que controla e coordena o hardware do
computador.

Em desktops e notebooks é muito comum a utilização do sistema


operacional da Microsoft chamado de Windows®, embora o Linux
também seja bastante utilizado. Já em smartphones e tablets, os
sistemas operacionais mais utilizados são IOS (para dispositivos
36

fabricados pela Apple) e o Android® (para dispositivos fabricados pela


Samsung, LG, Motorola, dentre outros).

O sistema operacional entra em funcionamento assim que o


computador é ligado, copiando o kernel para a memória principal, e
permanece em operação enquanto o equipamento estiver e operação.
Segundo Marçula e Benini Filho (2019), apresenta as funções exercidas
pelo sistema operacional e as principais envolvem:

• Gerenciamento de processos – controle e escalonamento das


atividades dinâmicas executadas no sistema computacional a
partir da execução dos programas.

• Gerenciamento da memória principal – manutenção dos registros


de memória e da ordem da sua utilização.

• Gerenciamento de arquivos – organização das estruturas utilizadas


para coletar e armazenar dados dos programas ou criados e
utilizados por eles.

• Gerenciamento de armazenamento secundário – gestão do


espaço livre do armazenamento de massa e questões envolvendo
escalonamento, formatação, criação de cluster, dentre outros.

• Gerenciamento do sistema de entrada e saída – controle do


funcionamento dos dispositivos de entrada e saída, além das suas
relações com as aplicações.

1.3 Segurança da informação

A segurança da informação tem ao longo dos últimos anos uma


grande preocupação da alta direção de muitas organizações. Isto se dá
porque grande parte daquilo que é precioso para as empresas está nas
informações armazenadas nos sistemas de computação.
37

A ideia principal da segurança da informação é prover algumas questões


básicas. São elas: sigilo; autenticação; não-repúdio; integridade. O sigilo
está relacionado a necessidade de distanciar a informação de usuários
que não tem autorização de acesso à informação. A autenticação está
relacionada ao conjunto de mecanismos que garantem a identidade
do originador da informação. O não repúdio está relacionado aos
mecanismos que dão legitimidade à informação. E a integridade está
relacionada à inteireza e completude da informação, de forma que não
tenha havido quaisquer alterações indesejadas.

Além da integridade, temos a confidencialidade e a disponibilidade


formado o tripé da segurança da informação nas organizações, também
chamados de objetivos da segurança da informação. A confidencialidade
envolve aspectos de garantia de sigilo aos dados e informação. A
disponibilidade envolve aspectos que fazem com que os dados e
informações estejam disponíveis de forma previsível e adequada.

Este tripé (integridade, confidencialidade e disponibilidade) também


pode ser associado a mais dois fatores (legalidade e autenticidade)
para formar os pilares da segurança da informação. A legalidade nos
remete para a ideia de cumprimento de normas e regulamentação,
por exemplo, no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A
autenticidade nos remete para a ideia de legitimidade da informação.

É sempre importante também em matéria de segurança da informação


pensar na dimensão lógica e na dimensão física. Na dimensão lógica
precisamos pensar no acesso não-autorizado via conexões lógicas de
rede, ações no sentido de burlar permissões concedidas ou não em uma
rede de computadores, dentre outros.

Na dimensão física precisamos pensar em todo o ferramental tangível


que permite a segurança da informação, por exemplo, a utilização
de portas, fechaduras, câmeras de vigilância dentro do centro de
processamento de dados, dentre outros.
38

Todo este aparato é em vista de se evitar as vulnerabilidades (pontos


fracos), que representam as portas de entrada para pessoas e usuários
que não tem boa intenção. Observando as vulnerabilidades percebemos
as ameaças, que representam grande potencial de causar problemas
relacionadas à segurança da informação.

A figura 3 apresenta a relação entre as vulnerabilidades, as ameaças


e mais dois componentes interessantes do universo da segurança da
informação.

Figura 3 – Vulnerabilidades, ameaças, riscos e recursos

Fonte: Machado (2014, p. 91).

Referências
FOROUZAN, B. A.; MOSHARRAF, F. Redes de computadores: uma abordagem
top‑down. São Paulo: McGraw Hill, 2013.
39

MACHADO, F. N. R. Segurança da Informação: princípios e controle de ameaças.


São Paulo: Érica, 2014.
MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P. A. Informática: Conceitos e Aplicações. 5. ed. São
Paulo: Erica: 2019.
STAIR, R. M. et al. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage
Learning, 2021.
SOARES NETO, V. Telecomunicações avançadas e tecnologia aplicadas. São
Paulo: Livros Érica, 2018.
TANENBAUM, A. S. et al. Redes de Computadores. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2021.
40

A tecnologia da informação e as
suas aplicações
Autoria: Antônio Palmeira de Araújo Neto
Leitura crítica: Arthur Gonçalves Ferreira

Objetivos
• Apresentar as aplicações utilizadas na automatização
de escritórios.

• Compreender a utilização de softwares utilizados


para criar e manter planilhas eletrônicas e textos.

• Apresentar aplicativos utilizados na geração de


apresentações.
41

1. A Tecnologia da Informação e as suas


aplicações

Um dos recursos mais importantes da infraestrutura de TI é o software,


que pode ser classificado de duas formas: software de sistemas e
software de aplicação. O software de sistema é responsável pela
coordenação dos recursos de hardware do computador e o melhor
exemplo é o sistema operacional, que funciona como uma camada
de abstração entre os aplicativos dos usuários e os dispositivos físicos
(memória, processador, dispositivos de entrada e saída).

O software de aplicação tem como objetivo o atendimento das


necessidades dos usuários. Eles são utilizados tanto no ambiente
de desktop, quanto em dispositivos móveis, sendo nestes últimos
conhecidos como app ou simplesmente aplicativos.

Dentre os softwares de aplicação ou de aplicativo, possui grande


destaque aqueles utilizados para a automação das rotinas de escritório,
por exemplo, o trabalho com planilhas eletrônicas, a edição de um texto,
ou a criação de apresentações por meio de slides.

É justamente este o nosso objeto de estudo: conhecer os principais


aplicativos utilizados na automatização de escritórios. Vamos começar
com as planilhas eletrônicas, depois passaremos para os processadores
de texto e finalizaremos com o gerador de apresentações.

1.1 Planilhas eletrônicas

Os aplicativos utilizados predominantemente em escritórios e no


cotidiano das pessoas no intuito de desenvolver alguma tarefa
administrativa sempre foram aqueles desenvolvidos pela empresa
Microsoft®. Antigamente, o conjunto de aplicativos criado por esta
empresa era conhecido como Pacote Office®, mas por volta do ano de
42

2020 ele foi transformado em Microsoft® 365, agregando ainda mais


soluções que atendem as necessidades dos usuários.

Uma grande novidade trazida pelo Microsoft® 365 é que, ao invés de


ser comercializado como um produto, ele é agora entregue aos clientes
como um serviço, com uma assinatura que pode ser anual. O usuário
pode escolher a quantidade aplicativos que integra a solução e pode
trabalhar com a versão on-line ou instaladas diretamente no desktop. Os
aplicativos mais conhecidos que forma o Microsoft® 365 são:

• Excel®: utilizado para o desenvolvimento de planilhas eletrônicas.

• Word®: utilizado para criação, edição e formatação de textos.

• PowerPoint®: utilizado para gerar apresentações em slides.

• Outlook®: utilizado para gerenciar compromissos, contatos e


mensagens eletrônicas.

• Teams®: utilizado como plataforma de colaboração on-line entre


membros de uma equipe.

• OneDrive®: utilizado para armazenamento de arquivos na nuvem.

• SharePoint®: utilizado na criação de sites para compartilhamento


de informações e outros recursos.

Conforme Bittencourt (2020), destes aplicativos que formam o


Microsoft® 365, um dos mais conhecidos é o Excel®, que foi lançado
em 1985, ganhando grande penetração no final da década 1980 e
desbancando antigas aplicações de planilhas eletrônicas como o Visicalc,
lançado em 1979, e o Lotus 1, 2 e 3 utilizados na década de 1980.

O Excel® tem a finalidade prover a usuário o trabalho com planilhas


eletrônicas composto por células com uma organização matricial
formada por linhas e colunas. Estas planilhas do Excel® formam uma
43

pasta de trabalho e ficam armazenadas no computador ou na nuvem


(nos casos em que se utiliza a versão on-line do Excel®) na forma de
arquivos com a extensão xlsx.

Para começar a trabalho com o Excel® é necessário tê-lo instalado


localmente, além de possuir um acesso com uma conta válida. Assim,
executa-se o aplicativo da melhor maneira possível, podendo ser por
meio de um atalho na área de trabalho ou utilizando o botão iniciar.

Assim que a janela do programa se abrir o usuário terá a opção de criar


uma pasta de trabalho em branco ou utilizar algum modelo disponível. A
Figura 1 apresenta a janela inicial do Excel®.

Figura 1 – Janela inicial do Excel®

Fonte: captura de tela de Excel.

Ao optar por uma pasta de trabalho em branco, o usuário resolve iniciar


a formatação das suas planilhas do “zero”, como suas preferências e
configurações. A Figura 2 apresenta um fragmento da pasta de trabalho
em branco.
44

Figura 2 – Pasta de trabalho em branco do Excel®

Fonte: captura de tela de Excel.

Observando a Figura 2 encontramos de forma direta a organização


básica de uma planilha por meio da faixa de opções, que é composta por
guias, grupos e comandos. As guias têm finalidades gerais formada por
grupos de comandos. Os grupos de comando apresentam um conjunto
de botões, menus e caixas em vista de configurações específicas na
planilha. As principais guias utilizadas no Excel são:

• Página Inicial: apresenta os grupos de comandos mais básicos de


formatação de planilhas, incluindo ações de copiar, colar, recortar,
configurações de fonte e de alinhamento.

• Inserir: apresenta os grupos de comandos que promovem a


inserção de elementos em uma planilha, tais como tabelas,
suplementos, gráficos, dentre outros.

• Layout de página: apresenta um grupo de comandos que


permitem as configurações de páginas, temas, linhas de grade e
dimensionamento para ajustes.

• Fórmulas: apresenta um grupo de comandos que providenciam o


uso de funções e fórmulas em planilhas.
45

• Dados: apresenta um grupo de comandos que permitem o


trabalho de formatação de dados, além prover o uso de filtros e
classificações em colunas.

• Revisão: apresenta um grupo de comandos que permitem


a revisão de textos, o trabalho com idiomas, comentários e
proteções.

• Exibir: apresenta um grupo de comandos utilizados para melhor


exibição das planilhas, incluindo alteração de zoom, o modo de
exibição de pastas, além do congelamento de painéis.

• Arquivo: apresenta um grupo de comandos utilizados para salvar,


imprimir, compartilhar, publicar e exportar planilhas.

O Excel® pode ser utilizado para as mais diversas atividades que exija
o trabalho com planilhas. A sua utilização básica normalmente está
associada ao uso dos grupos de comandos mais simples das guias
página inicial. A utilização intermediária para pelo conhecimento
mediano de todas as guias.

A prática avançada se configura no conhecimento pleno de todas as


guias, principalmente aquela que envolve funções e fórmulas. Perez
e Andrade (2016, p. 151) mencionam que “funções são fórmulas pré-
definidas utilizadas para cálculos por meio de valores específicos,
chamados argumentos, obedecendo a uma determinada ordem ou
estrutura”.

A utilização de funções é de grande importância para o trabalho com


planilhas eletrônicas cada vez mais eficientes e que auxiliem o trabalho
do usuário. No entanto, é importante destacar que as planilhas
eletrônicas, como o Excel® viabilizam soluções quando temos uma
baixa complexidade no uso de dados. Neste sentido, é importante dizer
que, de forma alguma, o Excel® pode substituir o uso de sistemas de
informação, sob pena que trabalhar com muitos erros.
46

1.2 Processadores de texto

Juntamente com o Excel®, o Word® é considerado dos aplicativos mais


populares no cotidiano dos profissionais. Por meio dele é possível criar,
editar e formatar texto de acordo com as necessidades do usuário.
Devido ao atendimento destas finalidades, o Word® é conhecido como
processador de textos.

A regras de utilização local ou na versão on-line do Word® segue os


mesmos padrões do Excel®. Sendo assim, ao abrir o Word® o primeiro
contato do usuário se dá com uma tela em que há um documento
em branco ou diversos modelos localmente disponíveis e, também,
acessíveis de forma on-line.

A Figura 3 apresenta a janela inicial do Word®. A sua faixa de opções


muito semelhante à do Excel®.

Figura 3 – Faixa de opções do Word®

Fonte: captura de tela de Excel.

Além das guias página inicial, inserir, revisão, exibir e ajuda, que também
existem no Excel®, no Word® encontramos mais cinco guias diferentes:

• Guia desenhar: encontramos grupos de comandos que nos


ajudam a “desenhar” formas em nosso documento.
47

• Guia design: apresenta grupos de comando que nos ajudam a


melhorar o design e formatação do documento.

• Guia layout: apresenta importantes grupos de comandos para


configurar páginas e parágrafos em documentos.

• Guia referências: apresentam grupos de comandos que auxiliam


na inserção de sumários, notas de rodapé, citações, bibliografias e
legendas.

• Guia correspondências: apresentam grupos de comandos que


permitem a criação de malas diretas, envelopes e etiquetas.

Outro detalhe interessante na utilização do Word® reside na utilização


de comandos rápidos via teclado, sem a utilização do mouse ou as
guias da faixa de opção. O Quadro 1 apresenta alguns destes comandos
rápidos utilizados na formatação de textos no Word®.

Quadro 1 – Comandos rápidos para formatação de textos no Word®


Função Comando
Aumentar o tamanho da fonte. Ctrl + Shift + >
Diminuir o tamanho da fonte. Ctrl + Shift + <
Alterar a fonte para negrito. Ctrl + N
Alterar a fonte para Itálico. Ctrl + I
Alterar a fonte para Sublinhado. Ctrl + S
Sublinhar o texto, mas não o espaço entre as palavras. Ctrl + Shift + W
Subscrito. Ctrl + =
Sobrescrito. Ctrl + Shift + +
Alinhar o texto à esquerda. Ctrl + Q
Alinhar o texto à direta. Ctrl + G
Centralizar o texto. Ctrl + E
Justificar o texto. Ctrl + J
Enviar um arquivo para impressão. Ctrl + P
Mostrar parágrafos e configurações do documento. Ctrl + *
Modificar o texto para caixa-alta ou caixa-baixa. Shift + F3
Fonte: elaborado pelo autor.
48

Observe a partir das funcionalidades contidas na faixa de opções,


bem como na utilização de comandos rápidos, as atenções dentro
do Word® são voltadas para a configurações de fontes, páginas e
parágrafos, atestando o conhecimento mediano para quem consegue
adequadamente trabalhar com estes comandos.

1.3 Geradores de apresentação

Complementando a nossa Leitura Digital com as ferramentas do


Microsoft® 365 objeto de estudo, chegamos até o PowerPoint®, que é
um aplicativo direcionado para gerar apresentações na forma de slides.
As semelhanças no que tange a guias, grupos e comandos são bem
perceptíveis quando comparados com o Excel® e o Word®.

Algumas guias importantes encontradas apenas no PowerPoint® são:

• Guia transições: apresenta grupos de comandos utilizados


na configuração de transições dos slides, bem como os seus
intervalos.

• Guia animações: apresenta grupos de comandos para configurar


as animações contidas nos slides.

• Guia design: apresenta grupos de comandos para configurar a


alteração de temas e criação de ideias de design da apresentação.

• Apresentação dos slides: apresenta grupos de comandos utilizados


nos formatos e configurações das apresentações dos slides.

A janela inicial do PowerPoint, com as guias da faixa de opções, pode ser


observada na Figura 4.
49

Figura 4 – Faixa de opções do PowerPoint®

Fonte: captura de tela de PowerPoint.

É importante destacar que assim, como nas outras aplicações do


Microsoft® 365, é possível fazer a inserção dos mais diversos elementos
dentro de um slide. Dentre eles: tabelas, imagens, formas e gráficos.

Referências
BITTENCOURT, P. H. M. Ambientes operacionais. São Paulo: Pearson, 2020.
FERREIRA, M. C. Excel® 2019: Aprenda de forma rápida. São Paulo: Expressa, 2021.
MANZANO, J. A. N. G. Estudo dirigido de Microsoft® Excel 2019: avançado. São
Paulo: Erica, 2019.
PEREZ, C. C. S.; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio
Pardo: Viena, 2016.
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