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GESTÃO DE INFORMAÇÕES EM
SERVIÇOS HOSPITALARES
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São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2022
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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou
transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo
fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de
informação, sem prévia autorização, por escrito, da Platos Soluções Educacionais S.A.
Conselho Acadêmico
Alessandra Cristina Fahl
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Revisor
Carla Fernanda Tiroli
Editorial
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Márcia Regina Silva
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-5356-213-4
2022
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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SUMÁRIO
Apresentação da disciplina
Objetivos
• Compreender a relação entre a Revolução Industrial
e a gestão de informação.
Após uma análise rápida, você percebe que o título que estava faltando
na planilha é “Temperatura em °C dos pacientes internados na Unidade
de Cuidados Intensivos (UTI) triados para abertura de protocolo de sepse”
e que ela foi enviada pelo profissional de saúde que gerencia o protocolo
de sepse da UTI do hospital. Neste momento, você passa a compreender
que o item “valor” trata da temperatura em °C e que o item “protocolo” diz
respeito à abertura (S = SIM) ou não (N = NÃO) do protocolo gerenciado.
Agora esses dados têm um significado para você, sendo compreendidos
como informações. Quando interpretamos as informações contidas na
planilha, com base na relação entre a temperatura corporal e a abertura
(ou não) do protocolo gerenciado para os pacientes com suspeita de sepse
e utilizamos essas informações para a gestão de recursos, por exemplo,
você está acessando e produzindo conhecimento para o arcabouço de
conhecimento organizacional.
3. A qualidade da informação
Mas, o que você deve avaliar para classificar uma informação como de
qualidade? Existem vários sistemas de classificação da qualidade da
informação, a seguir apresenta-se o referencial teórico de Sordi (2015
apud AKKARI, 2018), que definiu as quinze dimensões relacionadas à
qualidade da informação, suas características e seus atributos (SORDI,
2015 apud AKKARI, 2018, p. 28-33):
4. A gestão do conhecimento
Com base no que já estudou nesta Leitura Digital, você já deve estar se
perguntando sobre qual a relação entre a gestão de conhecimento e o
sucesso das organizações de saúde.
Referências
AKKARI, A. C. S. Gestão do conhecimento e da tecnologia da informação.
Londrina, PR: Editora Educacional, 2018.
MOTTA, K. F.; PONCETTI, A. F. U.; ESTEVES, R. Z. O impacto da tecnologia da
informação na gestão hospitalar. Revista de Saúde Pública do Paraná, v. 2, p. 93-
102, jul. 2019. Disponível em: http://doi.org/10.32811/25954482-2019v2supl1p93.
Acesso em: 21 mar. 2022.
PINOCHET, L. H. C. Tecnologia da Informação e Comunicação. Rio de Janeiro, RJ:
Elsevier, 2014.
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Aplicação de sistemas de
informação em saúde na gestão
hospitalar
Autoria: Fernanda Maria de Miranda
Leitura crítica: Carla Fernanda Tiroli
Objetivos
• Compreender o conceito de Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs).
2. Segunda fase: de 1960 até o fim dos anos 1970. Fase marcada
pela implementação de sistemas mais complexos, principalmente
de SIG. O objetivo principal era a eficiência organizacional, e
a orientação dos sistemas passou a ser o fornecimento de
informações.
Referências
AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL. Tecnologias de
informação e comunicação – TIC: sistemas aplicados a saúde humana. Cadernos
Temáticos TICs. Brasília, DF: ABDI, 2010.
ARMELIN, D. A. Sistemas de informação gerencial. Londrina, PR: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2016. 240p.
BRASIL. Política Nacional de Informação e Informática em Saúde. Brasília,
DF: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/politica_nacional_infor_informatica_saude_2016.pdf. Acesso em: 30
mar. 2022.
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Objetivos
• Identificar a evolução histórica da tecnologia da
informação e comunicação na saúde.
Referências
AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL. Tecnologias de
informação e comunicação – TIC: sistemas aplicados a saúde humana. Cadernos
Temáticos TICs. Brasília, DF: ABDI, 2010.
CAETANO, R. et al. Desafios e oportunidades para telessaúde em tempos da
pandemia pela COVID-19: uma reflexão sobre os espaços e iniciativas no contexto
brasileiro. Cad. Saúde Pública, v. 36, n. 5, p. e00088920, 2020. Disponível em:
http://doi.org/10.1590/0102-311X00088920. Acesso em: 10 abr. 2022.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFORMÁTICA EM
SAÚDE. Prontuário Eletrônico: a certificação de sistemas de registro eletrônico
de saúde. Brasília, DF: CFM; SBIS, 2012. Disponível em: http://www.sbis.org.br/
certificacao/Cartilha_SBIS_CFM_Prontuario_Eletronico_fev_2012.pdf. Acesso em: 12
abr. 2022.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 1.643, de 26 de agosto de
2002. Define e disciplina a prestação de serviços através da Telemedicina. Brasília,
DF: CFM, [2022]. Disponível em: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/
resolucoes/BR/2002/1643. Acesso em: 11 abr. 2022.
LEITE, S. H. F.; TAVARES, D. M.; BACHEGA, S. J. Utilização de um health information
system (HIS) para criação de base de dados. Brazilian Journal of Development,
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Objetivos
• Introduzir a ética em saúde.
Nos hospitais, a nova LGPD tem sido motriz para diversas reflexões e
mudanças sobre como coletar e gerenciar os dados dos usuários de
saúde. Isso se dá pelo entendimento básico da nova LGPD de que toda
operação envolvendo dado pessoal é considerada tratamento de dados
e, para que haja qualquer gestão desta informação, deve-se haver a
autorização do titular do dado, com vistas para rígidas penalizações
para os que não fizerem cumprir a lei. Neste sentido, é importante
compreender alguns conceitos básicos dispostos no Quadro 1:
f. Certificação digital.
Para finalizar essa Leitura Digital, baseado nos itens estudados até aqui,
é possível sugerir uma lista de boas práticas relacionadas à gestão da
informação.
Referências
BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Dispõe sobre a Lei Geral de
Proteção de Dados. Brasília, DF: Presidência da República, [2022]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm. Acesso
em: 19 abr. 2022.
COHEN, C. Questões de bioética clínica: pareceres da Comissão da Bioética do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Rio
de Janeiro, RJ: Elsevier, 2007.
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPITAIS. Guia LGPD para o setor hospitalar:
orientações para implementação das adequações necessárias à aplicação da
nova lei geral de proteção de dados (LGPD) em hospitais. Brasília, DF: FBH, 2020.
Disponível em: https://www.fbh.com.br/wp-content/uploads/2021/02/Guia-LGPD.
pdf. Acesso em: 20 abr. 2022.
HINTZBERGEN, J. et al. Fundamentos de Segurança da Informação: com base na
ISO 27001 e na ISO 27002. Rio de Janeiro, RJ: Brasport Livros e Multimídia, 2018.
VACCA, J. R. Practical Internet Security. Nova Iorque: Springer, 2006.
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