Como Se Procede A Coleta de Dados No Âmbito Linguístico

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO-BENGUELA

DEPARTAMENTO DE LETRAS MODERNAS

TIC
COMO SE PROCEDE A COLETA DE DADOS NO
ÂMBITO LINGUÍSTICO

ELEMENTOS DO GRUPO Nº3

Alberto Faustino
António David
António Kalepete Mateus
António Mateus
António Tchitongo
Fernando Cambiete Ngala
Fernando D.Q. Santana
Guilherme Cativa Aurélio
Teresa Tomás Martins

Especialidade: Ensino Da Língua Portuguesa

Período: Pós-Laboral

Benguela, aos 19 de Janeiro de 2023


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO-BENGUELA

DEPARTAMENTO DE LETRAS MODERNAS

TIC
COMO SE PROCEDE A COLETA DE DADOS NO
ÂMBITO LINGUÍSTICO

O DOCENTE

__________________________________

Eurico Belo, MSc.

Benguela, aos 19 de Janeiro de 2023


AGRADECIMENTO

Agradecemos a Deu, em primeiro lugar, pela vida e ao professor da cadeira e aos


nossos colegas que de forma directa ou indirecta contribuíram para que esse trabalho se
tornasse um facto
ÍNDICE

AGRADECIMENTO........................................................................................................3
INTRODUÇÃO.................................................................................................................6
COLECTA DE DADOS....................................................................................................7
Como são realizadas as colectas de dados em pesquisa?..................................................7
COMO SE PROCEDE A COLECTA DE DADOS NO ÂMBITO LINGUÍSTICO........8
Questionário......................................................................................................................8
Entrevista...........................................................................................................................8
Observação directa............................................................................................................9
Tipos de observação directa..............................................................................................9
Requisitos para um bom observador.................................................................................9
CONCLUSÃO.................................................................................................................11
REFERÊNCIAS..............................................................................................................12
INTRODUÇÃO

A pesquisa é uma das melhores ferramentas na construção do


conhecimento. Com ela é possível investigar, de forma sistemática, problemas
que afectam organizações públicas e privadas, questões sociais, eleitorais e
trabalhos científicos. Porém, para que uma investigação por pesquisa seja
efectiva, não adianta apenas se prender às perguntas e respostas: é preciso
seguir uma metodologia, um passo a passo, para que o resultado seja
confiável. Dessa maneira, a pesquisa vai passar pela definição do problema e
da amostra, da metodologia a ser usada, colecta de dados e análise dos
resultados.

Uma das fases mais importantes é justamente a colecta de dados em


pesquisa, porque é esse o momento crítico de todo o processo. Bem ou mal
feito, essa etapa acaba influenciando todas as demais.

6
COLECTA DE DADOS

A colecta de dados é uma actividade que permite na obtenção de dados por parte
do pesquisador, baseando-se em diversas fontes de evidências. A mesma captura
informações referente ao problema proposto, permitindo, dessa forma, que o
pesquisador conheça mais a fundo as opiniões e percepções do universo a ser estudado.

Como são realizadas as colectas de dados em pesquisa?

Para compreendermos o que é colecta de dados em pesquisa, deve-se ter em


mente que a investigação pode ser realizada de diversas formas: questionários,
entrevistas, grupo focal, observação ou análise documental.

Outro ponto importante na colecta de dados em pesquisa é definir se os


formulários vão seguir o método quantitativo ou qualitativo. Na primeira opção a
primeira apresenta números que comprovam os objectivos gerais. Por exemplo:

Das 500 pessoas entrevistadas, 30% concluíram o ensino superior.

Já o método qualitativo permite ao pesquisador compreender o estudo no


detalhe. Pegando o exemplo acima, é possível descobrir os motivos que levaram os 70%
a não concluir ou entrar em uma faculdade. A partir deste pressupostos, elabora-se um
formulário, que é uma espécie de questionário que contém perguntas a serem feitas aos
entrevistados, dentro do recorte populacional de cada objectivo.

Com as perguntas devidamente elaboradas, o pesquisador está pronto para ir ao


campo com o fim de colectar dados de sua pesquisa. Essa pode ser realizada por meio
de formulários em papel entregue aos participantes ou por outras vias, bem como com o
aplicativo de pesquisa, que é a utilização da tecnologia a favor da eficiência e da
praticidade das investigações de campo1.

1
Daniel, disponível em: https://www.datagoal.com.br/coleta-de-dados-em-pesquisa/. Acessado no dia 19
de Janeiro de 2023

7
COMO SE PROCEDE A COLECTA DE DADOS NO ÂMBITO
LINGUÍSTICO

A colecta de dados no Âmbito linguístico procedem-se por meio de


questionários, entrevistas, observação directa, grupos focais.

Questionário

Por meio de questionário, o pesquisador elabora uma sequência de perguntas que


o servirão de guia para a sua investigação. No caso de fazer uma colecta de dados no
âmbito linguístico por exemplo, o pesquisador deve elaborar questões centradas na
linguagem e suas manifestações, variação linguística, sintaxe gerativa, fonética e
fonologia, aquisição e línguas de sinais.

Por isso que construir questionários não é uma tarefa fácil e que aplicar tempo e
esforço adequados para a construção do questionário é uma necessidade, um factor de
diferenciação favorável. Não existe, no entanto, uma metodologia padrão para o
projecto de questionários, porém existem recomendações de diversos autores com
relação a essa importante tarefa no processo de pesquisa científica2.

Entrevista

A entrevista, nas suas diversas aplicações, é uma técnica de interacção social,


interpenetração informativa, capaz de quebrar isolamentos grupais, individuais e sociais,
podendo também servir à pluralização de vozes e à distribuição democrática da
informação.

Na verdade, entrevistamos porque temos interesse nas histórias de outras


pessoas. Este seria o principal motivo de se realizar uma entrevista. Temos interesse
pelo outro, por suas histórias, reflexões, ordenamentos dos fatos e acontecimentos 3. A
entrevista, entretanto, permite correcções, esclarecimentos e adaptações que a torna
sobremaneira eficaz na obtenção das informações desejadas4.

2
PARASURAMAN, A. Marketing research. 2. ed. Addison Wesley Publishing Company, 1991, p.47
3
SEIDMAN, I. E. Interviewing as qualitative research. A Guide for Researchers in Education and the
Social Sciences. Columbia: Teachers College Press, 1991, p.12
4
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1994, p.34

8
Observação directa

A observação directa é uma técnica de colecta de dados que utiliza os sentidos


para compreender determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e
ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos que se desejam estudar. Ajuda a
identificar e obter provas a respeito de situações sobre as quais os indivíduos não têm
consciência, mas que orientam seu comportamento (MARCONI; LAKATOS, 1990). A
técnica de observação directa permite realizar essa tarefa de forma sistemática e
estruturada, valendo-se de roteiros para registo das observações.

Tipos de observação directa

As formas mais utilizadas de observação directa são:

1. identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que


ocorrem no ambiente em estudo e procura registar o máximo de ocorrências que
interessa ao seu trabalho, sendo necessário construir um relacionamento de confiança
para evitar o mínimo de alteração no ambiente.

2. não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que


ocorrem no ambiente em estudo e procura registar o máximo de ocorrências que
interessa ao seu trabalho, porém a comunicação e a informação sobre o trabalho em
andamento são feitas somente ao término da visita.

3. sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no


conhecimento dos aspectos que são significativos para alcance dos objectivos da
observação. Esta forma requer algum conhecimento do problema em estudo para
permitir estabelecer as categorias que guiarão a análise da situação.

4. assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de registo.


Geralmente, em visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de observação para formar
juízo de valor e aumentar o entendimento sobre o objecto auditado. As informações
obtidas podem ou não ser registadas formalmente.

Requisitos para um bom observador

9
O observador treinado deve ser capaz de colectar informações exactas, válidas e
confiáveis (BRASIL, 2010). Acredita-se que a observação não é um meio confiável de
obter informação por uma só razão: seres humanos são observadores não confiáveis. O
simples fato de uma pessoa possuir os cinco sentidos funcionais, visão, paladar,
audição, olfacto e tato não a torna um observador preparado. Esta realidade, porém,
pode ser enfrentada com treinamento disciplinado e preparação rigorosa dos
observadores e deve incluir a prática de escrita descritiva; a prática e a disciplina da
anotação de campo; a arte de saber separar detalhe de supérfluo, sem comprometer a
informação. Esta preparação envolve dimensões intelectuais, físicas, psicológicas e
materiais e requer do observador, concentração, paciência, sensibilidade, sentido alerta e
resistência física. (PATTON, 1987)

Grupos focais

Os grupos focais é uma metodologia de entrevista onde ocorre uma exposição


oral específica e espontânea dos envolvidos. Esta técnica fomenta interacções de um
grupo sobre um tema proposto, juntamente com os debates suscitados entre os
participantes. Os grupos focais, ainda, representam uma fonte que intensificam o acesso
às informações acerca de um fenómeno, seja pela possibilidade de gerar novas
concepções ou pela análise e problematização de uma ideia em profundidade.

CONCLUSÃO

10
A colecta de dados de pesquisa no âmbito linguística é o processo pelo qual o
pesquisador colecta e mensura as informações que dizem respeito a linguagem e a sua
manifestação.

REFERÊNCIAS

11
Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de Auditoria Operacional - manop.
Brasília: TCU, 2010.

Daniel, disponível em: https://www.datagoal.com.br/coleta-de-dados-em-


pesquisa/. Acessado no dia 19 de Janeiro de 2023

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São


Paulo: EPU. 1994

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa.


2.ed. São Paulo: Atlas, 1990.

PARASURAMAN, A. Marketing research. 2. Ed. Addison Wesley Publishing


Company. 1991.

PATTON, Michael Quinn. How to use qualitative methods in evaluation.


California: Sage Publications, 1987.

SEIDMAN, I. E. Interviewing as qualitative research. A Guide for Researchers


in Education and the Social Sciences. Columbia: Teachers College Press. 1991

12

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