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Trabalho final de Ciências Sociais

Texto: Bauman, Z.; May, T. Aprendendo a pensar com a sociologia. Cap. 9:


“Os negócios na vida cotidiana: consumo, tecnologia e estilos de vida”. RJ: ED.
Zahar, 2010.

Professor(a): Rejane Prevot.

Turma: Biblioteconomia bacharelado – 1º período (matutino).

Grupo: Igor Gomes, Alissandra Santos, Iasmin Rocha, Vivian Agostinho e


Gabriel Costa.

Questão I:

De forma direta e didática, os autores exemplificam, demonstram e alertam


sobre a influência que sofremos em relação ao marketing pesado de todos os
meios de comunicação e como isso afeta e corresponde ao nosso ciclo social.

Questão II:

Além da dependência sobre os outros cargos, as mudanças tecnológicas irão


forçar que o indivíduo mude suas habilidades, elas se tornarão obsoletas
conforme a tecnologia vai avançando. Para a sociedade irá acarretar uma
maior demanda de consumismo e dependência tecnológica, pois dependendo
da tecnologia que você compre denota seu status social, e as mudanças
tecnológicas crescem mais rápido induzindo a compra mais frequente.

Questão III:

Cortar a grama com aparatos modernos, tirar poeira da casa com um aspirador
automático móvel, lavar as louças ao colocar os pratos e talheres na lavadeira,
cozinhar comida instantânea com um prático forno micro-ondas, etc. O ponto
do autor se baseia no fato de que novas tecnologias tornam certas habilidades
obsoletas, você não precisa saber varrer porque um robô faz isso e não é
necessário saber usar uma foice para cortar a grama porque existem máquinas
mais práticas. Enquanto isso, o desenvolvimento de novas tecnológicas obriga
certos indivíduos a se adaptarem a elas e adquirirem novas habilidades, é
preciso saber como operar o aparador de grama moderno, se torna necessário
a existência de técnicos capazes de fazer a manutenção do robô que aspira o
chão ou da lavadeira autônoma e a pessoa precisa saber programar o micro-
ondas para que ele esquente a comida na temperatura e tempo necessário
para o preparo. Novas tecnologias desmerecem certas habilidades enquanto
criam demanda para o surgimento de outras.
Questão IV:

Na perspectiva dos autores, o papel do consumo e da publicidade para as


sociedades contemporâneas é que o consumo seja o centro da vida social dos
indivíduos. O consumo muda a relação como as pessoas se ver e como elas
se projeta para a sociedade. Em que o consumo deixou de se uma
sobrevivência física e passou a se parte que estrutura e organiza a vida social
das pessoas. Onde entra o papel da publicidade com a mensagem
aparentemente da “liberdade de escolha”, no qual dá sustentação à “soberania
do consumidor”. Nas sociedades contemporâneas em que estamos inseridos, o
ato do consumo tornou-se praticamente inato para nós. A busca pelo novo é
essencial, constante e fundamental para movimentar o consumo. A linguagem
publicitária além do seu conteúdo conceitual tem um verdadeiro poder lúdico de
despertar a ansiedade pelo novo. Para os autores o objetivo fundamental do
consumo na sociedade de consumidores, mesmo sendo pouco mencionado e
discutido pelo público, é a de elevar a condição dos consumidores à de
mercadoria vendáveis, isto é, induzir o consumidor a divulgar o produto sem a
percepção disto. Nosso estilo de vida atual começa a perder seu encanto e já
não nos traz satisfação. A publicidade caminha nesse sentido de induzir esse
processo em que se fundem necessidades e desejos em que, se não
satisfeitos, levarão os consumidores à frustração de suas aspirações. Nas
sociedades contemporâneas as pessoas só conseguem desenvolver sua
identidade, consumido e sendo consumidas. O consumo de certo produto
aumenta o valor da sua própria imagem para os outros.

Questão V:

Eles compreendem que o mercado amplamente livre contribui para a


desigualdade social, pois, segundo eles, o trânsito constante de bens materiais
e a mente compulsiva de consumo exclui as pessoas mais pobres, porque os
mesmos não possuem capital para estarem emparelhados materialmente com
todas as “tendências” e “inovações” do momento, sofrendo até um certo
“preconceito social” por não terem estas coisas, como é citado no texto o
exemplo da criança que não tem o tênis da moda e o bullying que sofre na
escola. Além disso, eles citam que em um mercado amplamente livre os
problemas advindos disso não são responsabilidade de ninguém não tendo um
grande órgão regulador, então por exemplo, um problema com um consumidor
ou um problema de anomia social advindo do funcionamento do mercado não
seria obrigação dele (das empresas) resolverem, o que afeta principalmente os
consumidores mais pobres que são a massa, então tendo uma regulação
estatal ficaria mais fácil dos consumidores se aglomerarem e conseguirem
resolver as suas questões ou problemas, pois teriam a quem direcionar as suas
insatisfações.

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