borboleta esforçando-se para sair do casulo. Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas, seu corpo era grande demais para passar por ali. Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças e ficou imóvel. O homem, então, decidiu ajudar a borboleta; com uma tesoura, abriu o restante do casulo, libertando-a imediatamente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, esperando que, a qualquer momento, suas asas se abrissem e ela levantasse vôo. Mas nada disso aconteceu, na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas, incapaz de voar. O que o homem (em sua gentileza e vontade de ajudar) não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura foi o modo escolhido pela natureza para exercitá-la e fortalecer suas asas. (Autor desconhecido)
Sábatha Resende - Psicóloga - CRP 04/32365
instagram.com/instrumentosterapeuticos6 Após ler o texto, vamos fazer algumas reflexões?
Muitas vezes, por excesso de zelo, cercamos o outro,
ficamos o tempo todo atentos, fazendo pelo outro, agindo em seu lugar, decidindo por ele e acabamos impedindo-o de crescer e sequer enxergamos isso.
Será que mesmo acreditando que tal ação é por
generosidade ou por amor, será para o bem do outro? Será que isso é realmente ajudar? Será que gostaria de ver, minha querida borboleta, não conseguir voar?
Ou ainda, em outros momentos, somos o outro,
aquele que deixa que cortem nosso casulo, que permite que o outro faça por mim. Será que você tem deixado que o outro faça aquilo que cabe a você? E como você enxerga essa situação?
Isso faz sentido para você?
Sábatha Resende - Psicóloga - CRP 04/32365
instagram.com/instrumentosterapeuticos6 Com qual personagem você se identifica? O homem ou a borboleta?
Pense: existe alguém que você está
ajudando demais e pode ser que esteja limitando essa pessoa de crescer e se fortalecer? Conte como isso tem acontecido.
Você consegue pensar em maneiras
de ajudar esse outro, não fazendo por ele? Como seria?
Sábatha Resende - Psicóloga - CRP 04/32365
instagram.com/instrumentosterapeuticos6 Com qual personagem você se identifica? O homem ou a borboleta?
Existe alguém que ao ajudar você, tem
o sufocado ou limitado? Como você se sente em relção a isso?
Você tem permitido que cortem seu
casulo, antes do tempo? O que você poderia fazer para modificar essa situação?
Sábatha Resende - Psicóloga - CRP 04/32365
instagram.com/instrumentosterapeuticos6 Sou a Sábatha, sou psicóloga, CRP 04/32365 e elaborei esse recurso com carinho, para utilizar com aqueles pacientes que fazem demais pelo outro, são superprotetores e acabando invadindo espações e limites. E também, para aqueles que se acomodam e não agem, deixando que o outro aja e decida por ele, sem se posicionar ou perceber tal situação, não conseguindo, dessa maneira, crescer. Gosto muito desse texto e reflexão, por isso resolvi compartilhar com vocês.
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