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Memorex PC DF - Rodada 06 - Agente

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aprovação.

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resultado final.

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Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................. 4
LÍNGUA INGLESA .......................................................................................................... 16
CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL ......................................... 18
LEGISLAÇÃO .................................................................................................................... 20
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO ............................................................... 25
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ......................................................... 27
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL .......................................................... 38
NOÇÕES DE DIREITO PENAL................................................................................... 43
NOÇÕES DE DIREITO POCESSUAL PENAL ........................................................ 50
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS ........................................................................ 55
INFORMÁTICA ................................................................................................................ 57
ESTATÍSTICA .................................................................................................................. 61
CONTABILIDADE ........................................................................................................... 63

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
CONCORDÂNCIA VERBAL
O (pronome demonstrativo, podendo ser substituído por “ISSO”) + QUE
- As mulheres tiveram várias conquistas ao longo da vida, o (pronome demonstrativo, como
se fosse ISSO) QUE as deixaram mais preparadas. ERRADA!
- As mulheres tiveram várias conquistas ao longo da vida, o (ISSO) QUE as DEIXOU mais
preparadas. CORRETA!
ISSO= o fato de terem tido várias conquistas.
DICA 02
CASOS PROIBIDOS DO USO DA VÍRGULA

1- Não se usa vírgula entre sujeito e predicado. Termo pode vir intercalado entre
vírgulas, entre o sujeito e predicado.

Ex.: Quem ama não trai.


sujeito predicado

Ex.: As pessoas, que vivem em função do trabalho, não são felizes.  altera o
sentido.

CUIDADO!!! *com vírgula  todas as pessoas  generaliza


*sem vírgula  restritiva é uma parte

2- Não se usa vírgula entre o verbo e seu complemento.

Ex.: Informaram aos funcionários o ocorrido naquela ocasião.


VTDI OI OD Adj. adv.

3- Não se separa por vírgula o nome de seu complemento, nem o nome de seu
adjunto.

Ex.: Um belo dia de calor escaldante (adj. Adn.) é frequente em países de clima
tropical.

Ex.2: A crítica do diretor aos funcionários foi vista como produtiva.


Substantivo adj. Adn. CN
abstrato
DICA 03
VERBO HAVER – SENTIDO EXISTENCIAL
Ex.:
Coisas novas precisam HAVER para que ela se decidisse. ERRADA!

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Coisas novas PRECISAVA HAVER para que ela se decidisse. CORRETA!

objeto. direito oração sem sujeito


OBS.: HAVER: sentido existencial, verbo sempre fica sempre na 3a pessoa do singular e
contamina os verbos auxiliares. Então a impessoalidade do verbo impessoal principal
é transmitida aos verbos auxiliares.
OBS. 2: Toda vez que o HAVER é existencial é caso de oração sem sujeito.
DICA 04
SUJEITO ORACIONAL

Não CABE aos homens julgar as escolhas dos outros.


OI SUJEITO ORACIONAL
OBS.: para identificar o sujeito pergunta: o que? ou quem?
 O que não cabe aos homens? julgar as escolhas dos outros (SUJEITO ORACIONAL)
OBS: toda vez que o sujeito é oracional o verbo sempre fica na 3a pessoa do
singular.
DICA 05

CONCORDÂNCIA LÓGICA  com o núcleo (ou núcleos) do sujeito.

Ex.: A maioria dos trabalhadores GANHA pouco.

núcleo do sujeito adjunto adnominal

DICA 06

CONCORDÂNCIA ATRATIVA  com o termo mais próximo.

Ex.: A maioria dos trabalhadores GANHAM pouco.

DICA 07

CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA/ SILEPSE  com a ideia sugerida pelo termo.

Ex.: A maioria ganham pouco.

JUSTIFICATIVA  A frase para a norma culta não está correta, entretanto caso a pergunta
seja: a referida frase exemplifica concordância ideológica? R: Correta. Explicação: o desvio
de concordância foi motivado pelo sentido coletivo da palavra “maioria” (maioria dá ideia
de mais de um).

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DICA 08

ATENÇÃO! “EM ANEXO” é EXPRESSÃO INVÁRIÁVEL!

Ex.: As petições seguirão em anexo.

TODAVIA, “anexo” tem valor adjetivo, determinante de substantivo e, por isso, VARIA,
concordando com o termo a que se refere, assim como: quite, obrigado, incluso, próprio,
nenhum...

Ex.: Seguem anexas as fotos.


Ex.2: Eles não são nenhuns coitados.

DICA 09

QUE (no sujeito): o verbo concordará com o antecedente*

Ex.: (eu) conhecia as mulheres QUE (SUJEITO) chegaram

VTD OD

DICA 10

Quem (no sujeito): o verbo concordará com o antecedente OU concordará com o


próprio quem na 3a pessoa do singular.

Ex.: fomos nós quem realizou/realizamos o evento

DICA 11

PRONOME DE TRATAMENTO (NO SUJEITO): VERBO E FORMAS AUXILIARES FICAM


SEMPRE NA 3A PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL

OBS: O pronome de tratamento, embora seja de 2a pessoa (refere-se ao ouvinte),


concordam sempre em 3a pessoa.

Ex1.: Vossa Excelência sabe de vossas obrigações.

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Vossa Excelência sabe de suas obrigações.


Ex2.: Preciso dizer a você que te amo.
Preciso dizer a você que o/a amo.
ATENÇÃO! Neste caso não pode usar “LHE”, pois o lhe é OI e o verbo amar é VTD, e não
pode usar o TE, pois ele é 2a pessoa.

DICA 12

HAVER e FAZER (indicando tempo decorrido): sempre na 3a pessoa do singular

Ex.: Já FAZ cinco anos que estou aqui


Ex.: HAVIA semanas que não se falavam
Ex.: VAI FAZER dois anos que estamos aqui.

OBS.: o HAVER e FAZER  são verbos impessoais (ficam na 3a pessoa do


singular)
 Oração sem sujeito.

DICA 13

FENÔMENOS NATURAIS: o verbo fica na 3a singular- oração sem sujeito – verbos


impessoais
Ex.: CHOVEU em várias cidades ontem.

Ex.2: Ventaram folhas para todos os lados  isso não é fenômenos da natureza!
VENTAR, É VENTAR AR.

Ex3. Choveram lágrimas de seus olhos  isso não é fenômenos da natureza!

ATENÇÃO! Se o verbo estiver empregado em sentido figurado, ele concordará


automaticamente com o seu sujeito.
DICA 14

Auxiliares de verbos impessoais: também ficam sempre na 3a pessoa do singular


 a impessoalidade é transmitida para o verbo auxiliar

VERBOS IMPESSOAIS:

- HAVER (EXISTENCIAL)
- HAVER ou FAZER (TEMPO)
-FENÔMENOS DA NATUREZA

Ex.1: PODE HAVER problemas no setor.

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Ex.2: DEVE FAZER uns cinco anos que o conheço.

Ex.3: Conflitos entre gerações até PODE HAVER, mas podemos lidas com eles se
fizermos essa opção.
DICA 15

Regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA – Partícula


apassivadora) + verbo no infinitivo

 O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a incidência


nas bancas é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam com o sujeito.

Ex.: Podem-se resolver conflitos.


PA VTD sujeito
verbo auxiliar verbo principal

Ex2.: Devem-se (PA) discutir os prazos (sujeito)


Verbo auxiliar VTD (verbo principal)

 Ou são principais e apresentam sujeito oracional  vão ficar na 3a pessoa


do singular

Ex.: Pode-se resolver conflitos.

VTD PA SUJEITO ORACIONAL


- Verbo principal
- Quem pode, pode algo VTD

Ex.: Deve-se discutir os prazos.

VTD PA SUJEITO PACIENTE ORACIONAL


- Quem discute, discuta algo VTD

RESUMO: regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA) + verbo no


infinitivo
*Podem participar de dois tipos de construção:

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 O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a


incidência nas bancas é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam
com o sujeito.
OU
 São principais e apresentam sujeito oracional  FICAM na 3a pessoa do
singular.

DICA 16

- Nenhum (a), de/dos/das...  o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, se


esse termo for no sujeito!  NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!*

Ex.: Nenhum de nós quer briga.


Ex2.: Nenhuma delas diz o que pensa

- Cada um(a), de/dos/das...  o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular,


se esse termo for no sujeito! NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!*

Ex.: Cada um de nós tem propósitos.

- Aposto resumitivo  enumeração + pronome indefinido singular  o verbo fica


sempre na 3a pessoa do singular.

Ex.: Amor, dinheiro, amizade, nada lhe agradava.

pronome indefinido resumindo a enumeração

- Um (a) dos/das que: caso de dupla concordância, pode usar tanto o singular ou
plural.

Ex.: Ele foi um daqueles rapazes que contribuiu.


Ex2: Ele foi um daqueles rapazes que contribuíram.

- Mais de um (a): Em regra, essa expressão o verbo é usado no singular.

Ex.: Mais de um rapaz avaliou a cena.

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***Existem duas exceções:


1- Se tiver duplicada: usa o verbo no plural.
Ex.: Mais de um homem, mais de uma mulher estiveram no local.

2- Ou se indicar reciprocidade: usa o verbo no plural.


Ex.: Mais de um aluno se cumprimentaram no dia da prova.
DICA 17

ATENÇÃO NESSE CASO DE CONCORDÂNCIA:


Ex.: Podem até existir conflitos entre gerações
OBS.: quando o verbo principal variar, vai contaminar o verbo auxiliar. Mas quando tiver
locução verbal (verbo principal + verbo auxiliar) somente o verbo auxiliar que vai
ser flexionado, em função do verbo principal.
DICA 18

Verbo PARECER
- Parecer flexionado + infinitivo sem flexão  locução verbal (só o auxiliar varia)
OU
- Parecer sem flexão + infinitivo flexionado  período composto (há dois verbos, dois
fatos declarados. Ex.: oração principal + oração subordinada)

Ex.: Pareciam entender a matéria.


Locução verbal
verbo auxiliar verbo principal

Ex.: Parecia entenderem a matéria  Parecia /que entendiam a matéria.


Ex2.: Os governantes parecem dizer a verdade
Ex3.: Os governantes parece dizerem a verdade.  Parece/ que os governantes
dizem a verdade.
Em resumo: Verbo “Parecer”  Ou o verbo flexiona ou o infinitivo flexiona, NUNCA
OS DOIS AOS MESMO TEMPO.
DICA 19

LEMBRAR E ESQUECER
- Pode ser pronominal ou não. Sendo pronominal leva a preposição e se determina como
verbo transitivo indireto.
EXPLICANDO... Verbos pronominais são aqueles acompanhados por pronomes “me”,
“te” “se”, “nos” (pronomes oblíquos átonos).
Vejam-se os exemplos:
- Esqueci o seu nome  VTD
- Esqueci-me do seu nome  VTI (DE)

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- Lembrou seu endereço  VTD


- Lembrou-se do seu endereço  VTI (DE)
DICA 20

CHAMAR  no sentido de denominar, dar nome admite as seguintes construções.

OD + predicativo do objeto (com ou sem preposição)


OI + predicativo do objeto (com ou sem preposição)

Exs.:

Chamaram-no vigarista.
Chamaram-no de vigarista.
Chamaram-lhe vigarista.
Chamaram-lhe de vigarista.

-VTD - OD
ou + predicativo do objeto com a preposição DE
facultativo.
-VTI - OI(a)

Ex.: Chamou o rapaz de ignorante.


VTD OD predicativo do objeto (qualidade do rapaz)

Ex.2: Chamou o rapaz ignorante  AMBÍGUA  no sentido cognominar ou de


convocar.
VTD OD predicativo do objeto (qualidade do rapaz)

Ex.3: Chamou ao rapaz de ignorante.


VTI OI predicativo do objeto (qualidade do rapaz)

Ex4.: Chamou ao rapaz ignorante.


VTI OI predicativo do objeto (qualidade do rapaz)

OBS: no sentido de cognominar o verbo chamar deve ser usado com uma
preposição para retirar a ambiguidade.

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DICA BÔNUS

DICAS SOBRE SUJEITO

 Não pode ser preposicionado;


 Não pode ser separado do predicado por vírgula;
 Pode vir posposto (depois) ao verbo;
 Para identificá-lo, usa-se O QUE? ou QUEM?;
 Pode ser representado por NOME (tem que ter substantivo), PRONOME ou
ORAÇÃO (tem que ter verbo).
DICA BÔNUS

VERBOS DE LIGAÇÃO: ligam o sujeito a um predicativo do sujeito. Para o verbo ser


de ligação é necessário estar na lista* e ter predicativo do sujeito.

OBS.1: Se não tiver sujeito, não tem verbo de ligação - não pode ser sujeito inexistente. O
sujeito deve ser existente determinado ou indeterminado  Ex.: Era-se feliz no passado.

OBS.2: o verbo de ligação tem que ter sujeito e predicativo do sujeito.

OBS.3: o verbo de ligação pode vir seguido de adjuntos adverbiais e não admite OD,
nem OI.
DICA BÔNUS

CLAREANDO... – VERBOS DE LIGAÇÃO

Ex.: Ela está feliz.

Sujeito: ela.

Predicativo (característica): feliz (variável)  predicativo do sujeito.


verbo “está”: na lista verbo de ligação.

Ex.2: Ela está bem.

Sujeito: ela

Adjunto adverbial de modo: bem (bem não varia, bem é modo de como ela está)
verbo “está”: verbo intransitivo.

***Verbo de ligação (liga sujeito ao predicativo) deve cumprir duas exigências:

*Estar na lista de verbos de ligação:

ser,
estar,
permanecer,
ficar,
continuar,
tornar-se,
parecer,

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viver (no sentido de estar),


andar (no sentido de estar),
virar (no sentindo de tornar-se)

são verbos de ligação quando acompanhado de predicativo do sujeito.


DICA BÔNUS

PREDICADO NOMINAL
* O núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um nome (predicativo
do sujeito). Nesse caso, o verbo funciona como um elo entre o sujeito e o predicado. Veja-
se:
Ex.: A vida é frágil.
Sujeito: A Vida.
Verbo de Ligação: é (ser).
Predicativo do Sujeito: frágil.
DICA... VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICADO NOMINAL + VERBO DE LIGAÇÃO = 0S 3
SEMPRE ANDAM JUNTOS!
DICA BÔNUS

PREDICADO VERBAL
* O núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um verbo significativo
(intransitivo ou transitivo – VTD, VTI, VTDI)
Ex.: Ele comprou (VERBO SIGNIFICATIVO - VTD) três maçãs.
OBS.: Verbo significativo é todo verbo que, fundamentalmente, exprime uma ação, um fato
ou um fenômeno.
DICA BÔNUS

PREDICADO VERBO-NOMINAL
* É um predicado que apresenta dois núcleos: o verbo é sempre significativo e o
predicativo pode ser do sujeito ou do objeto.

Ex.: André respirou aliviado. = PREDICATIVO VERBO-NOMINAL


Sujeito VI Predicativo do sujeito

Ex.2: (nós) Encontramos Lucas desolado. = PREDICATIVO VERBO-NOMINAL

VTD OD Predicativo do objeto

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DICA BÔNUS

TOME NOTA! Existem orações sem sujeito (OU SUJEITO INEXISTENTE), PORÉM
NUNCA SEM PREDICADO!
* CASOS DE ORAÇÃO SEM SUJEITO:
-HAVER com valor existencial;
-HAVER/FAZER/ESTÁ indicando tempo decorrido ou fenômeno natural (Ex.: Está
tarde.);
- Fenômenos naturais;
-Verbo SER indicando data/hora/distância. Ex. são (Verbo intransitivo) duas horas
(adjunto adverbial de tempo)
-Chega de/ basta de/ passa de.
DICA BÔNUS

FIQUEM ATENTOS! Quando os verbos são usados de forma figurada, pode haver
sujeito!
Ex.: Choveram rosas no casamento da Luiza.
DICA BÔNUS

VOZ ATIVA X PASSIVA

- DA VOZ ATIVA PARA A PASSIVA: altera o sentido, mas não altera gramaticalmente
(vice e versa).

- DA VOZ PASSIVA ANALÍTICA PARA PASSIVA SINTÉTICA: não altera nem o sentindo
e nem a gramática.

- Relação existente entre o verbo e o seu sujeito.

- Para passar da VOZ ativa para VOZ passiva  tem que ter OD (VTD ou VTDI)

1- Voz Ativa 2- Voz Passiva 3- Voz Reflexiva

Voz passiva analítica: O menino se cortou.


sujeito OD VTD
O menino pulou o muro pronome reflexivo
Sujeito VTD OD
O muro foi pulado pelo  O menino cortou a si
Sujeito (menino) pratica a menino. mesmo. (pratica/sofre)
ação sujeito locução verbal
Obs.: para ser voz reflexiva
Sujeito (muro) sofreu tem que ter pronome
ação reflexivo. Todo pronome
reflexivo tem função
Voz passiva sintética: sintática de OD ou OI

Pulou-se o muro. (VTD/VTI/VTDI)


PA Sujeito

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PA: Se “partícula
apassivadora!
 (VTD ou VTDI)

Não dá para passar


Ela é linda. para voz passiva!
Suj. VL (verbo de
ligação)

Não dá para passar


para voz passiva!
O dólar caiu.
Sujeito VI

Não dá para passar


para voz passiva!
Gosto de você.
(eu) VTI OI
Suj.

OBS.: Observe-se que a voz passiva sintética é equivalente à voz passiva analítica.
Ex.: Vendem-se carros <=> os carros são vendidos.
*”Carros” é o sujeito paciente.

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LÍNGUA INGLESA

DICA 21
CONJUGAÇÃO – VERBO PRINCIPAL

Observe agora um exemplo de conjugação no presente simples do verbo “to work”.

INFINITIVE INFINITIVO

to work trabalhar
gerund gerúndio

working trabalhando

SIMPLE PRESENT PRESENTE SIMPLES

I – work Eu trabalho

You work Tu trabalhas

He/She/It works Ele(a) trabalha

We work Nós trabalhamos


You work Vós trabalhais
They work Eles(as) trabalham

DICA 22
PLURAL DE SUBSTANTIVOS

O plural de substantivos é feito, via de regra, com a adição da letra “s”:

- car: cars

- teacher: teachers

- book: books

DICA 23
CASO ESPECIAL - PLURAL COM “ES”

Palavras terminadas em S-SH-CH-O-X:

- class > classes

- dish > dishes

- watch > watches

- tomato > tomatoes

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- box > boxes

DICA 24
CASO ESPECIAL - PALAVRAS TERMINADAS EM “Y”

- Se o “y” for precedido de vogal, adiciona-se “s”:


EX.: play > plays [“play” aqui sendo o substantivo “peça de teatro”]

- Se o “y” for precedido de consoante, trocar-se o “y” por “i” e adiciona-se “es”:
EX.: candy > candies

DICA 25

CASO ESPECIAL – PALAVRAS TERMINADAS EM “F” OU “FE”

- Troca-se o “f” ou “fe” por “ves”

* wolf: wolves
* wife: wives
* life: lives
* knife: knives

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CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL

DICA 26

- Historicamente o Distrito Federal foi marcado por possuir um grande número de


habitantes nascidos fora do DF.

- Esse fato é uma consequência evidente da fundação ainda recente da cidade, que surgiu
em função de migrações oriundas de diversas regiões do Brasil.

- A proporção, no entanto, de habitantes nascidos no próprio DF vem aumentando e


segundo a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD), realizada em 2018,
esse grupo finalmente ultrapassou o número de habitantes nascidos fora do DF.

- Segundo o PDAD-2018, 55,3% da população do Distrito Federal informam terem


nascido no próprio DF enquanto 44,7% afirmam terem nascido em outros estados.

DICA 27

O estado com o maior quantitativo de originários residentes no DF é:

- Minas Gerais, com 16,1% dos que responderam a pesquisa;

- Goiás com 12,2%;

- Bahia com 11,1%;

- Piauí com 10,7% e

- Maranhã com 10,6%.

DICA 28

BRAZLÂNDIA (RA IV)

- Anterior à construção de Brasília, BRAZLÂNDIA era um povoado que integrava a área


rural do município goiano de Luziânia, do qual foi desmembrado para se inserir na área
do quadrilátero onde seria transferida a nova capital.

- A origem do nome BRAZLÂNDIA está associada à localização do povoado, próximo à


fazenda da família Braz, às margens da antiga rodovia Goiânia-Planaltina, referência mais
antiga que se tem quanto à sua criação, datada de 1932.

- Quando BRASÍLIA FOI INAUGURADA, a localidade possuía menos de 1.000


moradores.

- Ao longo dos anos, foi sendo povoada e tornou-se uma das maiores produtoras de
hortifrutigranjeiros do Distrito Federal.

DICA 29

SOBRADINHO

- Foi fundada em 13 de maio de 1960, com objetivo de abrigar a população que


participava da implantação da capital e da ampliação da produção agrícola do DF.

- A intenção era construir uma ocupação tipicamente rural na região que, desde o
séc. XIX, já desenvolvia atividades agropecuárias naquelas terras férteis.

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- Quanto à origem do nome, uma das versões faz alusão a um sobrado (casa com dois
pavimentos) que serviu de posto de contagem para controlar o transporte de ouro e
cobrar impostos no séc. XVIII.

- O nome Sobradinho foi dado ao ribeirão que passava na fazenda onde ficava o posto
de contagem e posteriormente denominou a cidade.

- O primeiro estudo urbanístico foi elaborado pelo arquiteto Paulo Hungria Machado
(1958/1959).

- A implantação ocorreu às margens da antiga estrada que ligava Planaltina ao centro da


Capital Federal.

- A PDAD 2018 aponta que a POPULAÇÃO URBANA da RA Sobradinho era de 60.077


pessoas.

DICA 30

CEILÂNDIA (RA IX)

- A cidade surgiu em decorrência da primeira Campanha de Erradicação de Favelas –


CEI, que aconteceu no Distrito Federal, realizada pelo governo local.

- As remoções para a nova cidade foram iniciadas em 27 de março de 1971,


estabelecendo a data de sua fundação a partir da transferência de cerca de 80 mil
moradores das favelas das Vilas do IAPI, Tenório, Esperança, Bernardo Sayão e Morro do
Querosene.

- Hoje, Ceilândia possui uma área urbana de 29,10 Km² e está subdividida em diversos
SETORES: Ceilândia Centro, Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, P Sul, P Norte, Setor O,
Expansão do Setor O, QNQ, QNR, Setores de Indústria e de Materiais de Construção e parte
do INCRA (área rural da região administrativa), setor Privê, e condomínios que estão em
fase de legalização, como o Pôr do Sol e o Sol Nascente.

- A pesquisa aponta que a população urbana da RA Ceilândia era de 432.927 pessoas.

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LEGISLAÇÃO

DICA 31

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Consideram-se policiais civis abrangidos pela Lei 4.878/1965 os brasileiros legalmente


investidos em cargos do Serviço de Polícia Federal e do Serviço Policial Metropolitano.
DICA 32

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer


outra atividade.
DICA 33

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Ressalvado o magistério na Academia Nacional de Polícia e a prática profissional em


estabelecimento hospitalar, neste último caso, para os ocupantes de cargos da série de
classes de Médicos Legista, ao funcionário policial é vedado exercer outra atividade,
qualquer que seja a forma de admissão, remunerada ou não, em entidade pública ou
empresa privada.
DICA 34

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Segundo a Lei nº 4.878/1965, existem duas formas de se realizar a nomeação de um


funcionário policial civil da União ou do Distrito Federal:

 Nomeação em caráter efetivo;


 Nomeação em comissão.

Atualmente, não há que se falar em ocupante de cargo de natureza policial por meio de
nomeação em comissão. Porém, é importante que você conheça o que está expresso na
Lei.
DICA 35

A nomeação em caráter efetivo ocorrerá quando se tratar de cargo integrante de


classe singular ou inicial de série de classes condicionada à anterior aprovação em
curso específico da Academia Nacional de Polícia.

A nomeação em comissão ocorrerá quando se tratar de cargo isolado que, em virtude


de lei, assim deva ser provido.
DICA 36

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

São requisitos para matrícula na Academia de Polícia

 Ser brasileiro
 Ter completado 18 anos de idade

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 Estar no gozo dos direitos políticos


 Estar quite com as obrigações militares
 Ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável
 Gozar de boa saúde, física e psíquica
 Possuir temperamento adequado ao exercício da função policial
 Ter sido habilitado previamente em concurso público de provas ou de provas e títulos

DICA 37

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Ponto de destaque sobre os requisitos para matrícula na Academia de Polícia

A Lei não menciona nada referente a nacionalidade nata ou naturalizada, mas tão
somente exige que o candidato seja brasileiro.
DICA 38

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

São competentes para dar posse:

I - o Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública, ao Chefe de seu


Gabinete, ao Corregedor, aos Delegados Regionais e aos diretores e chefes de serviço que
lhe sejam subordinados;

II - o Diretor da Divisão de Administração do mesmo Departamento, nos demais casos;

III - o Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, ao Chefe de seu Gabinete e aos
Diretores que lhe sejam subordinados;

IV - o Diretor da Divisão de Serviços Gerais da Polícia do Distrito Federal, nos demais casos.
DICA 39

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

O Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública, o Secretário de


Segurança Pública do Distrito Federal e o Diretor da Divisão de Administração do
referido Departamento poderão delegar competência para dar posse.
DICA 40

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Estágio Probatório (Atente-se ao comando da questão na sua prova, se não especificar


marque conforme e Constituição Federal)

Constituição Federal - Aquisição da estabilidade: 03 anos



Lei nº 4.878/1965 - Prazo do estágio probatório: 02 anos

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DICA 41

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Mensalmente, o responsável pela repartição ou serviço, em que esteja lotado


funcionário policial sujeito a estágio probatório, encaminhará ao órgão de pessoal relatório
sucinto sobre o comportamento do estagiário.
DICA 42

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

06 meses antes do término do estágio probatório, o responsável pela repartição irá


informar o órgão responsável, reservadamente, sobre o funcionário, com base nos critérios
previstos em Lei.
DICA 43

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra
ou prestar serviços ao Poder Legislativo ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando
se tratar de atribuição inerente à do seu cargo efetivo e mediante expressa
autorização do Presidente da República ou do Prefeito do Distrito Federal, quando
integrante da Polícia do Distrito Federal.

OBS: ao ler a Lei nº 4.878/1965, ao se deparar com o termo “Prefeito do Distrito Federal”,
leia e entenda como “Governador do Distrito Federal”
DICA 44

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

O funcionário policial que, comprovadamente, se revelar inapto para o exercício da função


policial, sem causa que justifique a sua demissão ou aposentadoria, será readaptado
em outro cargo mais compatível com a sua capacidade, sem decesso nem aumento de
vencimento.

A readaptação far-se-á mediante a transformação do cargo exercido em outro mais


compatível com a capacidade física ou intelectual e vocação.
DICA 45

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

O funcionário policial não poderá ser obrigado a interromper as suas férias, exceto
em virtude de emergente necessidade da segurança nacional ou manutenção da
ordem, mediante convocação da autoridade competente.
DICA 46

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Caso as férias sejam interrompidas, o funcionário terá direito a gozar o período restante
das férias em época oportuna.

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DICA 47

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Ao entrar em férias, o funcionário comunicará ao chefe imediato o seu provável


endereço, dando-lhe ciência, durante o período, de suas eventuais mudanças.
DICA 48

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Segundo à Lei nº 4.878/1965, são vantagens aos quais fará jus o funcionário policial:

 Gratificação de função policial;


 Auxílio para moradia.

DICA 49

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Gratificação de função policial

 É calculada, percentualmente, sobre o vencimento do cargo efetivo do policial, na


forma a ser fixada pelo Presidente da República;

 Quando se tratar de ocupante de cargo ou função de direção, chefia ou assessoramento


com atribuições e responsabilidades de natureza policial, a gratificação será calculada
sobre o valor do símbolo do cargo em comissão ou da função gratificada;

 Não será paga enquanto o funcionário policial deixar de perceber o vencimento


do cargo em virtude de licença ou outro afastamento, salvo quando investido em
cargo em comissão ou função gratificada com atribuições e responsabilidades de natureza
policial, hipótese em que continuará a perceber a gratificação na base do vencimento do
cargo efetivo;

 Irá se incorporar aos proventos da aposentadoria à razão de 1/30 (um trinta


avos) do seu valor por ano de efetivo exercício de atividade estritamente policial.
DICA 50

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Auxílio para Moradia

 Aplicado ao funcionário policial casado

 Quando o funcionário policial for lotado em Delegacia Regional

 Correspondente a 10% do seu vencimento mensal

 Será pago ao funcionário policial até completar 05 anos na localidade em que, por
necessidade de serviço, nela deva residir. Ultrapassado esse período de 05 anos, o
funcionário que continuar ocupando imóvel de responsabilidade da repartição em que servir
indenizará sua repartição da importância correspondente ao auxílio para moradia.

 Pago desde que o policial não disponha de moradia própria

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DICA BÔNUS

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

Para os efeitos da prestação de assistência médico-hospitalar, consideram-se pessoas da


família do funcionário policial, desde que vivam às suas expensas e em sua companhia:

a) o cônjuge;
b) os filhos solteiros, menores de dezoito anos ou inválidos e, bem assim, as filhas ou
enteadas, solteiras, viúvas ou desquitadas;
c) os descendentes órfãos, menores ou inválidos;
d) os ascendentes sem economia própria;
e) os menores que, em virtude de decisão judicial, forem entregues à sua guarda;
f) os irmãos menores e órfãos, sem arrimo.

Continuará sendo considerado familiar do funcionário policial a viúva do policial,


enquanto perdurar a viuvez, e os demais dependentes mencionados logo acima, desde
que vivam sob a responsabilidade legal da viúva.
DICA BÔNUS

Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF

O funcionário policial será aposentado compulsoriamente aos 65 (sessenta e cinco) anos


de idade, qualquer que seja a natureza dos serviços prestados.

Lembrando que a idade de aposentadoria compulsória prevista na Constituição Federal e


na LC 152/2015 é 75 (setenta e cinco) anos.

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO

DICA 51
Questões de Calendários

- semana tem 7 dias. Ela começa em um dia (ex.: quarta) e termina no dia “anterior” (terça
seguinte).

- anos “normais” tem 365 dias, sendo que o mês de fevereiro tem 28 dias.

- nos anos bissextos, temos 29 dias em fevereiro, o que resulta em 366 dias no total.

Os anos bissextos ocorrem de 4 em 4 anos, sempre nos anos que são múltiplos de 4.
DICA 52

Questões de Orientação Espacial e Temporal

- situações nas quais você precisa colocar uma série de eventos em ordem cronológica de
acontecimentos ou ordem espacial de elementos.

- é fundamental que você seja capaz de esquematizar bem o problema apresentado pelo
enunciado. - pontos cardeais (N – norte, S – sul, L – leste e O – oeste) e pontos colaterais
(NE – nordeste, NO – noroeste, SO – sudoeste e SE – sudeste)

DICA 53

Sequências numéricas

- caso os números estejam aumentando, você pode buscar uma regra relacionada com
operações de SOMA ou de MULTIPLICAÇÃO, ou mesmo as duas coisas juntas;

- caso os números estejam diminuindo, você pode buscar uma lógica envolvendo
SUBTRAÇÕES ou DIVISÕES, ou mesmo as duas coisas juntas.

- considere a possibilidade de que a lógica da sequência tenha relação com a sonoridade,


com a formação dos números, com os significados que os números possam passar etc.

- lembre-se: o padrão encontrado deve ser capaz de explicar TODA a sequência!

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DICA 54

Sequências de letras e palavras

- busque uma lógica baseada na posição das letras no alfabeto;

- pense também que as letras podem representar as iniciais de palavras;

- quando as sequências vão pulando letras, é interessante observar quais e quantas letras
são puladas;

- nas sequências de palavras, tome cuidado para encontrar uma lógica que leve a uma
ÚNICA alternativa de resposta;

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 55
Projeto executivo pode ser desenvolvido concomitantemente com a execução do
contrato.

DICA 56
Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes e abertas as propostas, não cabe
desclassificá-los por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos
supervenientes ou só conhecidos APÓS o julgamento.

DICA 57

A inabilitação de licitante em virtude da ausência de informações que possam ser


supridas por meio de diligência, de que não resulte inserção de documento novo ou afronta
à isonomia entre os participantes, caracteriza inobservância à jurisprudência do TCU.

DICA 58

Tomada de Preços

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem


a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Uma das características
da tomada de preços é o cadastramento prévio dos interessados.

DICA 59

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto,


cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade
administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e
o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade em que manifestarem
seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.

DICA 60

Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens


móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer
o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior
a R$ 1.430.000,00 (limite previsto na Lei nº 8.666/93 para compras e serviços na
modalidade tomada de preços), a Administração poderá permitir o leilão.

DICA 61

Modalidades de licitação:

Quanto ao valor: Concorrência, tomada de preços e convite;


Quanto à natureza: Leilão, concurso, concorrência (em casos específicos) e pregão.

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DICA 62

Julgamento Objetivo

Na fase de julgamento das propostas, deverão ser utilizados os critérios estritamente


objetivos definidos pela lei e pelo edital da licitação, não sendo permitido levar em
consideração aspectos pessoais de nenhum licitante.

A lei define previamente quais são os critérios de julgamento (tipos de licitação) e quando
cada um deles será utilizado.

São critérios objetivos e não há liberdade para o agente público escolher qual o critério a
ser adotado, uma vez que a lei define sua utilização. Desse modo, decorre do princípio da
legalidade.

DICA 63

O interessado vencedor da licitação não se manifestando após decurso do prazo fixado no


edital, é facultada à Administração convocar os licitantes remanescentes para
eventual contratação.

DICA 64

FASES DA LICITAÇÃO
Fase Interna
abertura do processo administrativo
especificação do objeto e elaboração do projeto
orçamento estimado
indicação dos recursos orçamentários
elaboração do edital
designação da comissão

Fase Externa
publicação do aviso do edital
impugnação
habilitação
julgamento e classificação
homologação
adjudicação

OBS.: audiência pública para licitações de grande vulto.


DICA 65

É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando


caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou
comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens,
públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação
emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e
ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a
prorrogação dos respectivos contratos;

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OBS: Licitação dispensável é aquela em que o legislador permite que o administrador


opte entre licitar ou contratar diretamente.

Trata-se, portanto, de decisão discricionária da autoridade competente.

DICA 66

DISK LICITAÇÃO:

33176-1430

Para obras e serviços de engenharia

1- modalidade convite: até R$ 330 mil;


2- modalidade tomada de preços: até R$ 3,3 milhões;
3- modalidade concorrência: acima de R$ 3,3 milhões.

Para compras e serviços que não sejam de obras ou de engenharia:

1- modalidade convite: até R$ 176 mil;


2-modalidade tomada de preços: até R$ 1.430.000,00; e
3-modalidade concorrência: acima de R$ 1.430.000,00.

OBSERVAÇÃO:

10% dos valores máximos previstos para a modalidade convite (33mil x 17,6 mil)
= licitação dispensável

5% dos valores máximos previstos para a modalidade convite (compras e serviços que não
sejam de obras ou de engenharia) (8,8mil) = contrato verbal

DICA 67

São três os casos de inexigibilidade (rol exemplificativo):

>> Fornecedor exclusivo (vedada a preferência de marca);

>> Contratação de serviços técnicos de natureza singular (vedada a inexigibilidade para


serviços de Publicidade e divulgação); cai muito!

>> Contratação de músicos ou artistas consagrados pela opinião pública;

Mnemônico

ARTISTA EXNobE

- ARTISTA consagrado;
- Fornecedor EXclusivo
- Profissional/empresa de Notório Especialização.

DICA 68

Regimes de Execução Indireta - o órgão ou entidade contrata com terceiros


mediante qualquer dos seguintes regimes:

• Empreitada por preço global: preço certo para a totalidade do objeto (construção de
uma escola).

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• Empreitada por preço unitário: preço certo de unidades determinadas (pagamento a


cada km de estrada construída, a cada posto de serviço entregue etc).

• Empreitada integral: todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias (uma
escola pronta para funcionar, com as carteiras, quadros, bebedouros, extintores de incêndio
etc).

• Tarefa: pequenos trabalhos por preço certo (mão de obra).

DICA 69

Recurso em sentido estrito - Prazo de 5 dias úteis (2 na modalidade convite) quando


o interessado não concordar com as seguintes decisões: Habilitação/inabilitação de
licitante; Julgamento de proposta; Anulação/revogação de edital Indeferimento de pedido
de inscrição no registro cadastral; Rescisão unilateral de contrato; Aplicação de penas de
advertência, suspensão temporária ou multa

Habilitação e julgamento de proposta: caráter suspensivo, e a licitação só prossegue


após proferida decisão. Nos demais casos, o efeito suspensivo fica a critério da autoridade
competente.

Procedimento – redigido a autoridade superior àquela que proferiu o ato, mas antes esta
tem prazo de 5 dias para reconsiderar sua decisão. Caso não a faça, possui mais 5 dias
para enviar a autoridade superior, e está mais 5 dias para se pronunciar sobre o
assunto.

Representação: Possível quando não cabe recurso hierárquico (em sentido estrito) e
tem os mesmos prazos do recurso.

Reconsideração: Cabível nos casos de declaração de inidoneidade. Dirigido ao Ministro de


Estado ou Secretário Estadual ou Municipal. Prazo de 10 dias úteis para qualquer
modalidade.

DICA 70

O que é projeto básico?

Reúne os elementos que definem a obra, o serviço ou o complexo de obras e serviços que
fazem parte do empreendimento. O objetivo é definir com precisão as características
básicas do empreendimento e o desempenho almejado na obra para que seja possível
estimar o custo e prazo de execução.

É uma fase caracterizada por estudos preliminares, anteprojeto, estudos de viabilidade


técnica e econômica, além da avaliação do impacto ambiental.

O que é projeto executivo?

É a etapa posterior que consiste no conjunto dos elementos necessários e suficientes para
a execução completa da obra ou do serviço, de acordo com a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).

Os componentes da obra, como materiais descritivos, cálculos estruturais, desenhos,


especificações técnicas e executivas, cronograma e planilhas de orçamento, são reunidos
no projeto executivo.

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DICA 71

Alienação de bens da Administração Pública

I – Bens imóveis

1º) existência de interesse público devidamente justificado;

2º) avaliação prévia;

3º) autorização legislativa, para órgãos da administração direta e entidades autárquicas


e fundacionais (são considerados bens públicos, por isso a autorização legislativa);

4º) licitação na modalidade de concorrência, ressalvadas as hipóteses de licitação


dispensada. A fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia
correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.

II - Bens imóveis da Administração Pública derivado de procedimentos


judiciais ou de dação em pagamento

1º) comprovação da necessidade ou utilidade da alienação (motivação do ato);

2º) avaliação dos bens alienáveis;

3º) adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

Não há exigência de autorização legislativa, visto que tais bens imóveis, em verdade,
não pertenciam, originariamente, ao patrimônio público; foram procedentes de créditos da
fazenda pública não pagos por terceiros.

III – Bens móveis

1º) existência de interesse público devidamente justificado;

2º) avaliação prévia;

3º) licitação, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada.

Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não


superior a R$1.400.000,00, a Administração poderá permitir o leilão. Acima disso, deve
ser utilizada a concorrência.

DICA 72

O prazo para o particular lesado ajuizar a ação de indenização é de 5 anos contados da


ocorrência do fato.

De acordo com o entendimento do STF, não são admitidos os institutos da denunciação


à lide e do litisconsórcio nas ações de indenização. Dessa forma, o particular lesado
apenas poderá propor a ação perante a pessoa jurídica que tenha praticado o dano.

DICA 73

Quanto à natureza do órgão controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo


e judicial.

O controle administrativo é aquele exercido pela Administração Pública com base do


poder de autotutela, segundo o qual a Administração deve rever seus atos quando estes
se tornarem inconvenientes/inoportunos (revogação) ou forem verificadas ilegalidades
(anulação). Ainda como decorrência do controle administrativo, a Administração Pública

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atua sobre os atos de pessoas jurídicas que lhe são vinculadas, como as entidades da
Administração Pública indireta, por meio do exercício da tutela administrativa.

O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo sobre os atos dos outros poderes,
muitas vezes com o auxílio dos Tribunais de Contas.

Já o controle judicial é realizado pelo Poder Judiciário, quando seus tribunais avaliam os
atos da Administração Pública de acordo com os princípios a ela atinentes (legalidade,
impessoalidade, moralidade, dentre outros) e demais normas vigentes. Só nas decisões do
Poder judiciário há a definitividade da coisa julgada – decisão definitiva de determinado
litígio.

DICA 74

Segundo a CF/88, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma


integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos


programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão


orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos
e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

DICA BÔNUS

- Quanto ao aspecto a ser controlado podemos classificar o controle em controle de


legalidade e controle de mérito.

O controle de legalidade é realizado tendo como parâmetros a legalidade e as demais


normas vigentes, quando a Administração poderá atuar de ofício (iniciativa própria) ou
provocada por terceiro.

Já o controle de mérito é aquele exercido sempre no âmbito do controle interno com o


objetivo de aferir se determinado ato é ainda conveniente para a sociedade ou deve
ser revisto, respeitados os direitos adquiridos.

- Quanto à amplitude o controle pode ser classificado em hierárquico ou finalístico.

O controle hierárquico é aquele realizado por órgãos dentro do mesmo Poder,


subordinados um ao outro. Esse controle é ilimitado pois o órgão que controla pode avaliar
tanto os aspectos legais quanto o mérito administrativo.

Já o controle finalístico é aqueles realizado pela Administração Pública direta sobre a


indireta, sempre baseado em previsão legal. Aqui dizemos que há vinculação e não
hierarquia entre a Administração direta e a indireta. Esse controle é restrito/limitado
ao previsto em lei.

- Quanto ao momento quando é realizado, podemos classificar o controle em prévio,


concomitante ou corretivo.

O controle prévio, preventivo ou a priori é aquele realizado enquanto os atos que


serão controlados ainda não ocorreram.

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O controle concomitante ou sucessivo é realizando durante a prática do ato.

Por último o controle corretivo, subsequente ou a posteriori é realizado após a


realização dos atos.

DICA BÔNUS

Quanto à iniciativa o controle é classificado em controle de ofício (ex ofício) ou


provocado.

O controle de ofício é realizado quando a Administração Pública atua de forma


espontânea, sem provocação de nenhum agente estranho ao seu corpo funcional. Um
exemplo disso ocorre quando é anulado um ato que se verificou ser ilegal.

No controle provocado algum agente externo à Administração provoca (questiona,


solicita, denuncia, representa) a atuação Estado para que alguma situação seja tratada. A
denúncia de um cidadão ao Ministério Público de que está ocorrendo desvio de recursos
públicos é um exemplo de tal controle.

DICA BÔNUS

Controle do Judiciário e Ministério Público

Foram criados na PEC 45/05 o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do


Ministério Público. Tais conselhos realizam o controle administrativo, financeiro e
disciplinar do Poder Judiciário e do Ministério Público. A diferença é que o primeiro é
órgão do próprio Poder Judiciário e por isso mesmo realiza controle interno. Já o Conselho
Nacional do Ministério Público está localizado fora da estrutura do MP e por isso realiza
controle externo. É importante ressaltar que nenhum dos dois órgãos realiza controle
das atividades típicas (julgamento) do Poder Judiciário.

DICA BÔNUS

Recurso de Ofício

Em certas situações a autoridade que julgou determinada questão é obrigada a remeter


(encaminhar) sua própria decisão a uma autoridade/ órgão revisor. Apesar de ser chamado
de recurso de ofício trata-se de uma remessa forçada/ necessária. É preciso que haja
previsão legal para que a autoridade tome tal providência.

DICA BÔNUS

Os recursos podem ter efeitos devolutivos ou suspensivos. O recurso devolutivo é aquele


onde a matéria é devolvida (encaminhada) para nova análise. No silêncio da lei os recursos
têm efeitos apenas devolutivos.

Os efeitos suspensivos são aqueles que possibilitam que os efeitos da decisão sejam
suspensos até que a nova decisão seja proferida. Para que um recurso tenha tais
características é necessário expressa previsão legal.

DICA BÔNUS

O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo sobre os atos do Poder Executivo e
do Poder Judiciário, esse último apenas na sua função administrativa – O Legislativo não
atua sobre os atos típicos do Poder Judiciário. É um controle externo – um Poder
atuando sobre outro Poder.

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O controle realizado pelo Legislativo sobre a Administração Pública é aquele definido na


CF/88. Não é legítimo que outros atos infraconstitucionais definam outras formas de
controle além das previstas na Constituição.

O controle legislativo divide-se em controle político e controle financeiro, este último


exercido com o auxílio dos tribunais de contas.

DICA BÔNUS

Segundo a CF/88, as comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de


investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos
regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado
Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus
membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas
conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

DICA BÔNUS

O STF considerou inconstitucional norma estadual que previa que o julgamento das contas
da Assembleia Legislativa fosse realizado pela própria Assembleia, pois se trataria de uma
usurpação de competência do TCE do estado.

DICA BÔNUS

O controle judicial é aquele realizado sobre os atos do Executivo, do Legislativo e do


próprio Judiciário no exercício da função administrativa.

No Brasil vigora o sistema inglês ou de monopólio de jurisdição, onde apenas o Poder


Judiciário pode decidir em caráter definitivo os litígios. Define nossa Constituição que a
lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

O controle judicial se limita à análise das ações tendo como referência as normas e
princípios vigentes no direito pátrio. Não poderá, entretanto, aferir o mérito administrativo
nos atos discricionários de outros Poderes. Os atos da Administração Pública que o Judiciário
considerar ilegítimos serão por ele sempre anulados e nunca revogados.
DICA BÔNUS

A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas dos estados inclui-se entre as
hipóteses de controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública.
DICA BÔNUS

Teoria da culpa civil – teoria da responsabilidade subjetiva

Após a superação da distinção entre os atos de império e de gestão para fins de


responsabilização do Estado, emergiu a teoria da culpa civil, ou da responsabilidade
subjetiva.

Por essa teoria, a responsabilidade do Estado dependia da comprovação de dolo ou,


pelo menos, a culpa na conduta do agente estatal. Assim, a responsabilização do
Estado, isto é, o dever de indenizar danos causados a terceiros, dependia da comprovação
de dolo ou culpa (negligência, imprudência ou imperícia), cabendo ao particular
prejudicado o ônus de comprovar a existências desses elementos subjetivos.

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DICA BÔNUS

Teoria da culpa administrativa

A teoria da culpa administrativa, também conhecida como culpa do serviço ou culpa


anônima (faute du servisse) é a primeira teoria publicista, representando a transição
entre a doutrina subjetiva da culpa civil e a responsabilidade objetiva adotada atualmente
na maioria dos países ocidentais.

Por essa teoria, a culpa é do serviço e não do agente, por isso que a responsabilidade do
Estado independe da culpa subjetiva do agente. A culpa administrativa se aplica em
três situações:

a) o serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar;


b) o serviço funcionou mal; ou
c) o serviço atrasou.

Em qualquer uma dessas situações, ocorrerá a culpa do serviço (culpa administrativa,


culpa anônima), implicando a responsabilização do Estado independentemente de
qualquer culpa do agente.

DICA BÔNUS

Teoria do risco administrativo

Pela teoria do risco, basta a relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido
pelo administrado para que surja a responsabilidade civil do Estado, desde que o
particular não tenha concorrido para o dano. Ela representa o fundamento da
responsabilidade objetiva ou sem culpa do Estado.

Essa teoria surge de dois aspectos:

a) a atividade estatal gera um potencial risco para os administrados;

b) é necessário repartir tanto os benefícios da atuação estatal quanto os encargos


suportados por alguns, pelos danos decorrentes dessa atuação (solidariedade social).

Dessa forma, se um particular for prejudicado pela atuação estatal, os danos decorrentes
deverão ser compartilhados por toda a sociedade, justificando o direito à indenização
custeada pelo Estado.

Nesse caso, não é preciso cogitar se o serviço funcionou, se funcionou mal, se demorou ou
se não existiu, uma vez que se presume culpa da Administração. Além disso, não se
questiona se houve culpa ou dolo do agente, se o comportamento foi lícito ou ilícito, se o
serviço funcionou bem ou mal. Basta que seja evidenciado o nexo de causalidade entre o
comportamento estatal e o dano sofrido pelo terceiro para se configurar a responsabilidade
civil do Estado.

Pode-se dizer ainda que se exige a presença de três requisitos para gerar a
responsabilidade do Estado:

a) dano;
b) conduta administrativa – fato do serviço; e
c) nexo causal.

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DICA BÔNUS

Responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros:

• a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público,


independentemente das atividades que realizam;

• as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de


serviços públicos;

• as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por
delegação do Estado – concessão, permissão ou autorização de serviço público).

DICA BÔNUS

Requisitos para a demonstração da responsabilidade do Estado

A responsabilidade objetiva do Estado exige a presença dos seguintes pressupostos:


conduta, dano e nexo causal. Dessa forma, se alguém desejar obter o ressarcimento por
dano causado pelo Estado, em decorrência de uma ação comissiva, deverá comprovar que:
(a) existiu a conduta de um agente público agindo nessa qualidade (oficialidade da
conduta causal); (b) que ocorreu um dano; e (c) que existe nexo de causalidade
entre a conduta do agente público e o dano sofrido, ou seja, que foi aquela conduta
do agente estatal que gerou o dano.

DICA BÔNUS

A teoria do risco administrativo admite as seguintes hipóteses de exclusão da


responsabilidade civil do Estado:

a) caso fortuito ou força maior;


b) culpa exclusiva da vítima; e
c) fato exclusivo de terceiro.

DICA BÔNUS

Os efeitos da ação regressiva movida pelo Estado contra o agente que causou o dano
transmitem-se aos herdeiros e sucessores, até o limite da herança, em caso de
morte do agente.

DICA BÔNUS

Responsabilidade civil por ato legislativo

Em regra, o Estado não responde civilmente pela atividade legislativa, uma vez que
esta se insere no legítimo poder de império. Assim, se a atividade legislativa ocorrer dentro
dos parâmetros normais, ainda que traga obrigações ou restrinja direitos, não há que se
falar em dever de indenizar.

No entanto, existem três hipóteses que o Estado poderá ser responsabilizado civilmente
pelo exercício da atividade legislativa, são elas:

a) edição de lei inconstitucional;


b) edição de leis de efeitos concretos;
c) omissão legislativa.

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DICA BÔNUS

Segundo o entendimento do STF, a responsabilidade civil do Estado pela morte de detento


sob sua custódia é objetiva, com base na teoria do risco administrativo, em caso de
inobservância do seu dever constitucional específico de proteção, tanto para as condutas
estatais comissivas quanto para as omissivas.

DICA BÔNUS

Agente de fato é um gênero que designa formas de investidura na função pública com
alguma irregularidade ou excepcionalidade. Ela se subdivide em:

 agente putativo: aquele que teve uma irregularidade na investidura no cargo, emprego
ou função, mas a sua situação tem aparência de legalidade. Ocorre quando, por exemplo,
um servidor não prestou concurso para um cargo em que isso era necessário, ou não
preenche os requisitos, mas mesmo assim está exercendo o cargo, ou quando exerce as
funções mesmo estando suspenso ou tendo vencido o prazo de sua contratação ou já passou
a idade limite da aposentadoria compulsória;

 agente necessário: é aquele que é investido em situação de extrema emergência, como


um médico que é “convocado” pelo comandante dos Bombeiros ao passar na frente de um
prédio que acabou de desabar.

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 75
Súmula 677 do STF

Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho proceder ao
registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade.
DICA 76
O registro do sindicato no órgão competente é exigência constitucional que não se
confunde com a autorização estatal para a fundação da entidade.
DICA 77
Nos termos da CLT (art. 611), Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter
normativo, ou seja, é fonte do direito do trabalho, pelo qual dois ou mais sindicatos
representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho
aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho,
podendo, em alguns casos, ter inclusive precedência sobre a lei trabalhista!
DICA 78
Colisão de direitos fundamentais

Os direitos fundamentais são dotados de conteúdos nucleares abertos e variados, os quais


são revelados apenas no caso concreto e nas interações entre si ou quando relacionados
com outros valores consagrados na Constituição.

Destarte, os direitos fundamentais entram em colisão entre si, ou podem colidir com outros
valores protegidos constitucionalmente.

Os direitos fundamentais se apresentam com maior frequência na forma de princípios. E,


havendo conflito entre princípios, deve-se buscar a conciliação entre eles, aplicando-se cada
um deles em extensões variadas, conforme a relevância que apresentarem no caso
concreto.

Assim, na busca por soluções conciliadoras diante das colisões de direitos fundamentais,
será necessário o manuseio do princípio da proporcionalidade e da técnica de
ponderação.
DICA 79
Gerações (dimensões) de direitos fundamentais

Primeira geração

1) Nasceram no contexto histórico das Revoluções Liberais do século XVIII;


2) São direitos que visavam impor restrições ao poder absoluto do Estado;
3) São direitos civis (ligados ao valor liberdade) e políticos (que viabilizaram a participação
das pessoas na vida política do Estado);
4) Tais direitos são marcadamente de caráter negativo, pois impõem um dever de
abstenção do Estado, impedindo a intromissão indevida na vida dos indivíduos.

Segunda geração

1) Nasceram no contexto histórico das Revolução Industrial do século XIX;

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2) Exigiam a atuação (um fazer) do Estado para melhorar as condições das classes menos
favorecidas;
3) Instituíram direitos sociais (ligados ao valor igualdade);
4) Tais direitos são de caráter positivo, pois impõem um dever de atuação do Estado para
garantir direitos básicos e as condições mínimas de igualdade para todos.

Terceira geração

1) Nasceram no contexto histórico do pós-Segunda Guerra Mundial (segunda metade do


século XX);
2) Resultaram da reflexão da comunidade internacional a respeito do saldo lamentável dos
conflitos do século XX e da necessidade de proteger as gerações futuras;
3) Instituíram direitos difusos ou metaindividuais (ligados ao valor fraternidade ou
solidariedade);
4) Tais direitos não são titularizados por uma pessoa ou um grupo de pessoas determinado,
mas por toda a coletividade.
DICA 80
Destinatários dos direitos e garantias fundamentais

- Todas as pessoas, nacionais ou estrangeiras (com ou sem domicílio no Brasil), são


possuidoras de todas as prerrogativas básicas que lhe assegurem a preservação da
dignidade.

- As pessoas jurídicas também são titulares de certos direitos e garantias elencados


no texto constitucionais que sejam compatíveis com sua natureza.
DICA 81
Conceito e distinção: “direitos fundamentais” e “direitos humanos”

- Fundamentais são aqueles direitos considerados indispensáveis à existência digna


de todo e qualquer ser humano.

- A ideia de direitos humanos é considerada mais ampla e mais abstrata do que a ideia
de direitos fundamentais. Isto porque os direitos humanos estão relacionados ao gênero
humano como um todo e são válidos para todos os povos, sem distinção.

- Os direitos humanos correspondem aos direitos fundamentais previstos em normas de


Direito Internacional.

- Consideram-se direitos fundamentais o conjunto de direitos e liberdades que foram


institucionalmente reconhecidos e garantidos pelo Estado em seu ordenamento interno.
DICA 82
As regras da fidelidade partidária só são aplicáveis às eleições proporcionais (deputados
e vereadores). Assim, nas eleições majoritárias (Chefes do Executivo e senadores),
pode haver a troca de partido político sem a perda do mandato, não se discutindo justa
causa (ADI n. 5.081, STF).
DICA 83
O povo é o soberano, porque é o dono de todo o poder que legitima o governo democrático.
Esse poder é exercido através do sufrágio e, nos termos da lei, por instrumentos como o
plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.

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DICA 84
Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado: Essa hipótese
de privação é considerada como sendo de perda dos direitos políticos. Vai atingir apenas
o brasileiro naturalizado (nunca o nato!) que tenha sido condenado definitivamente por
uma sentença judicial em razão da prática de atividade nociva ao interesse nacional.

Como o art. 12, § 4º determina que será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro
que tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de
atividade nociva ao interesse nacional, é fácil entender a razão de termos a perda dos
direitos políticos nesse cenário.

Se o indivíduo deixa de ser brasileiro, porque sua naturalização foi cancelada, ele passará
à condição de estrangeiro ou apátrida, perdendo, por isso seus direitos políticos.

O examinador tentará lhe confundir dizendo que a perda dos direitos políticos neste caso
pode ser declarada por ato administrativo, todavia ela só pode ser determinada por
sentença judicial definitiva.
DICA 85
Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos:
Aquele que for condenado criminalmente ficará com seus direitos políticos suspensos,
mas não eternamente! A suspensão vai durar enquanto durarem os efeitos da
condenação.

E, de acordo com a súmula 9 do TSE, a suspensão de direitos políticos decorrente de


condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da
pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.

ATENÇÃO: a suspenção dos direitos políticos só vai ser determinada se houver


condenação criminal (e não cível ou trabalhista ou administrativa), definitiva (e não
condenação recorrível), e ela só vale enquanto durarem os efeitos da condenação (e
não para sempre).
DICA 86
Iniciativa popular para apresentação de projetos de leis (art. 14, III, CF/88): esse é um
instrumento de participação direta da sociedade na produção normativa do Estado pois
permite aos cidadãos dar início ao processo legislativo de lei ordinária ou de lei
complementar, desde que o projeto seja subscrito por pelo menos um por cento do
eleitorado nacional (só cidadãos podem assinar), distribuídos em pelo menos cinco
estados-membros sendo que, em cada um dos estados-membros participantes não se
pode reunir menos que três décimos por cento do número total de eleitores de cada um
deles.
DICA 87
O STF já firmou o entendimento no sentido da inexistência de iniciativa popular para a
apresentação de PEC.
DICA 88
A titularidade dos direitos dos direitos políticos pertence exclusivamente aos cidadãos. Eles
são adquiridos através do alistamento eleitoral.

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Ao alistar-se, o indivíduo passa a gozar de capacidade eleitoral ativa que viabiliza o exercício
do direito subjetivo público de eleger seus representantes, participando (via representação)
do processo político e das ações governamentais.

Alistamento eleitoral, portanto, é o ato por meio do qual o indivíduo habilita-se ao


pleno exercício da cidadania, inscrevendo-se como eleitor perante Justiça Eleitoral.

É o que o torna apto a exercer a capacidade eleitoral ativa.

No Brasil, tanto o alistamento eleitoral quanto o voto são obrigatórios para os


brasileiros alfabetizados maiores de dezoito e menores de setenta anos (art. 14, § 1º,
I, CF/88). Por outro lado, o alistamento e o voto são facultativos para os analfabetos,
os maiores de setenta anos e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos
de idade.
DICA 89
Inalistável é aquele que não pode se alistar como eleitor, isto é, não poderá exercer a
capacidade eleitoral ativa. Nosso texto constitucional proíbe expressamente o alistamento
dos conscritos (que são aqueles brasileiros que estão prestando serviço militar
obrigatório) e dos estrangeiros (art. 14, § 2º, CF/88).
DICA 90
O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os
Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser
reeleitos para um único período subsequente.

Assim, em razão do princípio democrático que busca a alternância de poder, a reeleição é


autorizada uma só vez para o mesmo cargo de chefia do Executivo. Vale ressaltar que
a Constituição não proibiu o indivíduo de exercer o mesmo cargo de chefia no Executivo
três (ou mais) vezes, mas sim que ocupasse o mesmo cargo três vezes consecutivas.
DICA 91
Aquele que já exerceu a chefia do Executivo por dois mandatos subsequentes (eleição e
reeleição) não pode, no terceiro mandato, nem se eleger novamente para a chefia do
Executivo, nem para o cargo de Vice.

Afinal, nos termos do art. 79, CF/88, o Vice é o substituto e sucessor natural do titular.
Então, caso autorizássemos que alguém que já foi chefe do Poder Executivo por dois
mandatos subsequentes se candidatasse ao cargo de Vice no terceiro mandato, estaríamos
promovendo uma burla (uma violação) por via reflexa/indireta do texto constitucional – já
que ele poderia, no terceiro mandato consecutivo, ocupar o cargo do titular por sucessão
(por exemplo, por renúncia do titular eleito).
DICA 92
RE 637.485, Rel. Min. Gilmar Mendes:

O instituto da reeleição tem fundamento não somente no postulado da continuidade


administrativa, mas também no princípio republicano, que impede a perpetuação de uma
mesma pessoa ou grupo no poder. O princípio republicano condiciona a interpretação e a
aplicação do próprio comando da norma constitucional, de modo que a reeleição é permitida
por apenas uma única vez.

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Esse princípio impede a terceira eleição não apenas no mesmo Município, mas em relação
a qualquer outro Município da Federação. Entendimento contrário tornaria possível a figura
do denominado "prefeito itinerante" ou do "prefeito profissional", o que claramente é
incompatível com esse princípio, que também traduz um postulado de
temporariedade/alternância do exercício do poder. Portanto, ambos os princípios –
continuidade administrativa e republicanismo – condicionam a interpretação e a aplicação
teleológicas do art. 14, § 5º, da Constituição.

O cidadão que exerce dois mandatos consecutivos como prefeito de determinado


Município fica inelegível para o cargo da mesma natureza em qualquer outro
Município da Federação.
DICA 93
A CF não impõe nenhuma limitação ao número de reeleições possíveis para os cargos de
deputado federal e de senador da República.
DICA 94
Consoante determina o art. 14, § 6°, para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar
aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

Essa regra de afastamento visa evitar que o candidato faça uso do dinheiro público e
prestígio do cargo para promover sua candidatura ao outro cargo, colocando em nítida
desvantagem os demais concorrentes.

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NOÇÕES DE DIREITO PENAL

DICA 95
No FURTO, a fraude é utilizada pelo agente com o fim de burlar a vigilância da vítima
que, desatenta, tem seu bem subtraído, sem que se perceba; no ESTELIONATO, a fraude
é usada como meio de obter o consentimento da vítima que, iludida, entrega
voluntariamente o bem ao agente – STJ.

DICA 96

SÚMULA 610, STF: “Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que
não realize o agente a subtração de bens da vítima. “

DICA 97

FURTO DE SEMOVENTE DOMESTICÁVELO DE PRODUÇÃO (ART. 155, §6, CP)

§ 6o A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente


domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da
subtração.

ATENÇÃO! PRIMEIRA PEGADINHA!!! Não é qualquer animal, é aquele destinado à


produção. LOGO, se o agente subtrair um gato de estimação não incorrerá na previsão do
citado artigo! Fique esperto! Até mesmo se um porco for mero animal de estimação não
incorrerá!

ATENÇÃO2! A conduto do §6º consiste em FORMA QUALIFICADA DO CRIME DE FURTO


e não causa de aumento!

DICA 98
MUITO CUIDADO!

FURTO QUALIFICADO ROUBO – CAUSA DE AUMENTO DE


PENA
Art. 155, § 4º-A: “A pena é de
reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) Art. 177, § 2º-A, do CP: “A pena
anos e multa, se houver emprego aumenta-se de 2/3 (dois
de explosivo ou de artefato terços):
análogo que cause perigo
comum.” II – se há destruição ou
rompimento de obstáculo
É CRIME HEDIONDO! mediante o emprego de explosivo
ou de artefato análogo que cause
Lei nº. 8072/90 (art. 1º, 1-A, inc. perigo comum.”
IX) (ARTIGO INCLUÍDO PELO
PACOTE ANTICRIME) NÃO É CRIME HEDIONDO!

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DICA 99
"A inexistência de bens ou dinheiro em poder da vítima de roubo não caracteriza
a hipótese de crime impossível, uma vez que o delito de roubo é complexo,
cuja execução inicia-se com a violência ou grave ameaça à vítima." (HC 78.700-SP,
rel. Min. Ilmar Galvão, 16.3.99.)
VISUALIZANDO... CESPE: Três criminosos interceptaram um carro forte e dominaram os
seguranças, reduzindo-lhes por completo qualquer possibilidade de resistência, mediante
grave ameaça e emprego de armamento de elevado calibre. O grupo, entretanto, encontrou
vazio o cofre do veículo, pois, por erro de estratégia, efetuara a abordagem depois que os
valores e documentos já haviam sido deixados na agência bancária. Por fim, os criminosos
acabaram fugindo sem nada subtrair. Nessa situação, ante a inexistência de valores no
veículo e ante a ausência de subtração de bens, elementos constitutivos dos delitos
patrimoniais, ficou descaracterizado o delito de roubo, subsistindo apenas o crime de
constrangimento ilegal qualificado pelo concurso de pessoas e emprego de armas.
ASSERTIVA ERRADA!
DICA 100
SÚMULA 442, STJ: “É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de
agentes, a majorante do roubo.”

EXPLICAÇÃO: No roubo, o concurso de pessoas é CAUSA DE AUMENTO. Já no furto é


QUALIFICADORA!
DICA 101
DANO

Art. 163, CP - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

DANO QUALIFICADO

Parágrafo único - Se o crime é cometido:

I - com violência à pessoa ou grave ameaça;

II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não


constitui crime mais grave;

III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município


ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista
ou empresa concessionária de serviços públicos;

IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:

Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, ALÉM DA PENA


CORRESPONDENTE À VIOLÊNCIA.

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DICA 102
STF: O condômino pode ser sujeito ativo DO CRIME DE DANO, mas se a coisa é fungível
(substituível, como o dinheiro, por exemplo) e o agente deteriora apenas a sua
cota-parte, não há crime, por analogia ao furto de coisa comum.
DICA 103
TOMAR BASTANTE CUIDADO!

O TIPO PENAL DANO É MUITO GENÉRICO, NÃO CAIAM EM PEGADINHAS DE PROVA! Logo,
ocorre tão somente na hipótese de não haver tipificação específica.

Ex.: PICHAÇÃO NÃO SE ENCONTRA NO CRIME DE DANO, POIS TEM TIPIFICAÇÃO


ESPECÍFICA (art. 65 da Lei 9.605/98, crime contra o meio ambiente urbano).
DICA 104

CONSUMAÇÃO DO DANO: consuma-se o delito de dano quando o agente, efetivamente,


destrói, inutiliza ou deteriora coisa alheia, seja ela móvel ou imóvel.

Por se tratar de crime material e plurissubsistente (permite o fracionamento do iter


criminis), ADMITE-SE A POSSIBILIDADE DE TENTATIVA.

Ressalva-se que o resultado, AINDA QUE PARCIAL, CONSUMA A INFRAÇÃO PENAL – não
havendo que se falar em tentativa!

DICA 105

Art. 128, CP - Não se pune o aborto praticado por médico:

*Aborto necessário

I - se NÃO HÁ OUTRO MEIO DE SALVAR A VIDA DA GESTANTE;

*Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento


da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

DICA 106

ADPF Nº. 54: Entende o STF que o aborto de fetos anencéfalos (ou anencefálicos –
aqueles sem cérebro ou com má-formação cerebral) não configura crime.

DICA 107

INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO OU A AUTOMUTILAÇÃO –


ATENÇÃO! ALTERAÇÕES TRAZIDAS PELA LEI Nº. 13.968/2019!

Art. 122, CP. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou


prestar-lhe auxílio material para que o faça:

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

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§ 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio RESULTA LESÃO


CORPORAL DE NATUREZA GRAVE OU GRAVÍSSIMA, nos termos dos §§ 1º e 2º
do art. 129 deste Código:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

§ 2º Se o suicídio SE CONSUMA OU SE DA AUTOMUTILAÇÃO RESULTA


MORTE:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

§ 3º A pena é DUPLICADA:

I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;

II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a


capacidade de resistência.

§ 4º A pena é aumentada até o dobro SE A CONDUTA É REALIZADA POR


MEIO DA REDE DE COMPUTADORES, DE REDE SOCIAL OU TRANSMITIDA EM
TEMPO REAL.

§ 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de


grupo ou de rede virtual.

§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de


natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou
contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário
discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não
pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art.
129 deste Código.

§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de


14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para
a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer
resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121
deste Código.

DICA 108
CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE (Lei nº 13.869/2019)
*AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
*Constituem crimes cometidos por AGENTE PÚBLICO, SERVIDOR OU NÃO, que, no
exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha
sido atribuído.
*As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando
praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a
si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
*A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO
CONFIGURA ABUSO DE AUTORIDADE.

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DICA 109
É SUJEITO ATIVO do crime de ABUSO DE AUTORIDADE qualquer agente público,
servidor ou não, da administração DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de
Território, compreendendo, mas não se limitando a:

I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

II - membros do Poder Legislativo;

III - membros do Poder Executivo;

IV - membros do Poder Judiciário;

V - membros do Ministério Público;

VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

ATENÇÃO! Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei do ABUSO DE AUTORIDADE,


todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade da administração DIRETA,
INDIRETA OU FUNDACIONAL de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e de Território.

DICA BÔNUS

EFEITOS DA CONDENAÇÃO NOS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE

*São efeitos da condenação:

I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo


o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para
reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele
sofridos;

II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período


de 1 (um) a 5 (cinco) anos; (este efeito está condicionado à ocorrência de
reincidência em crime de abuso de autoridade e não é automático, devendo
ser declarado motivadamente na sentença)

III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. (este efeito está


condicionado à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade
e não é automático, devendo ser declarado motivadamente na sentença)

DICA BÔNUS

*As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas


na LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE são:

I - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS à comunidade ou a entidades públicas;

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II - SUSPENSÃO do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo


prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das
vantagens.

ATENÇÃO! As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou


cumulativamente.

DICA BÔNUS
ABUSO DE AUTORIDADE (Lei nº 13.869/2019)

ATENÇÃO!

As responsabilidades CIVIL E ADMINISTRATIVA SÃO INDEPENDENTES da criminal,


não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando
essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

DICA BÔNUS
ABUSO DE AUTORIDADE (Lei nº 13.869/2019)

FIQUE ESPERTO!

FAZ COISA JULGADA EM ÂMBITO CÍVEL, ASSIM COMO NO ADMINISTRATIVO-


DISCIPLINAR, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de
necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no
exercício regular de direito.

DICA BÔNUS
Segundo a Lei 13.869 de 2019, o agente público que decretar medida de privação da
liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses legais comete CRIME
DE ABUSO DE AUTORIDADE.

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, E multa.

ATENÇÃO! Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo


razoável, deixar de:

I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;

II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder


liberdade provisória, quando manifestamente cabível;

III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente


cabível.

DICA BÔNUS
Consoante a Lei 13.869 de 2019, o agente que invadir ou adentrar, clandestina ou
astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas
dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação
judicial ou fora das condições estabelecidas em lei, comete CRIME DE ABUSO DE
AUTORIDADE.

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Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, E multa.

ATENÇÃO! Incorre na mesma pena:

I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o


acesso a imóvel ou suas dependências;

II - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h


(vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).

ATENÇÃO2! NÃO HAVERÁ CRIME se o ingresso for para prestar socorro, ou quando
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de
situação de flagrante delito ou de desastre.

DICA BÔNUS
Comete CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE:

Submeter o preso a interrogatório policial DURANTE O PERÍODO DE REPOUSO


NOTURNO, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente
assistido, consentir em prestar declarações:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, E multa.

DICA BÔNUS
Comete CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE:

Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de instituição


hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha
ocorrido, com o fim de alterar local ou momento de crime, prejudicando sua
apuração:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, E multa, além da pena


correspondente à violência.

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NOÇÕES DE DIREITO POCESSUAL PENAL

DICA 110

MODALIDADES DE FLAGRANTE

1) FLAGRANTE PRÓPRIO, PROPRIAMENTE DITO, VERDADEIRO (ART. 302,


INCS. I E II, DO CPP): Consiste na circunstância em que o indivíduo que está
cometendo a infração penal (inc. I) ou acaba de cometê-la (inc. II). O inc. II
descreve uma situação na qual o agente foi pego “com a mão na massa”, o que quer
dizer que ele acabou de cometer o crime e restou surpreendido no cenário do fato.

2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO, “QUASE REAL”, IMPERFEITO, IRREAL (ART. 302,


INC. III, DO CPP): PALAVRA-CHAVE PARA A PROVA: PERSEGUIÇÃO! Nessa
situação, há uma perseguição pelas autoridades policiais; o agente não é encontrado
por elas, DE IMEDIATO, no local do fato. Há uma busca que termina na prisão do
agente. Nos dizeres do CPP é “perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou
por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração”. Ex.: PM
recebe a notícia da ocorrência de um roubo, vai até o local mencionado, dá início à
perseguição pelos arredores do local do fato e, ao fim, captura o suposto agente.

3) Flagrante presumido, assimilado, ficto (art. 302, inc. IV, do CPP): Nessa
modalidade PRESTEM ATENÇÃO NA PROVA! NÃO HÁ PERSEGUIÇÃO! DICA PARA
NÃO CONFUNDIR COM O FLAGRANTE IMPRÓPRIO!
Nos dizeres do CPP: O AGENTE “é encontrado, logo depois, COM INSTRUMENTOS,
ARMAS, OBJETOS OU PAPÉIS QUE FAÇAM PRESUMIR SER ELE AUTOR DA
INFRAÇÃO”.

DICA 111

MODALIDADES ESPECIAIS DE FLAGRANTE

1) FLAGRANTE ESPERADO: É MODALIDADE VÁLIDA! Trata-se da situação na qual


as autoridades policiais ficam cientes de que será praticado um delito. Assim, desloca-se
até o local no qual este ocorrerá. Dado início aos atos executórios e, mesmo havendo a
consumação, as autoridades procedem à prisão em flagrante.

2) FLAGRANTE PREPARADO OU PROVOCADO: Nessa hipótese, existe uma


instigação da autoridade criminal para que o agente cometa o crime. Há a figura do
agente provocador que cria a situação e o faz cometer o delito. Ora, se a figura que
efetua a prisão é a mesma que cria as circunstâncias para causá-la; a consumação do
delito é IMPOSSÍVEL (configurando-se, assim, crime impossível). SÚMULA 145 DO
STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a
sua consumação. LOGO NÃO É VÁLIDO!

MUITA ATENÇÃO! DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA vêm aceitando referida


modalidade na hipótese em o agente provocar tão somente instiga o indivíduo à prática
do crime com o intuito de prendê-lo por CRIME DIVERSO.
VISUALIZANDO... Exemplo muito comum é o caso de a autoridade policial comprar
droga de um traficante. No ato da compra, o prende, porém não pela venda em si
(crime impossível), mas pela conduta anterior que é “ter consigo para venda”
substância entorpecente. Nessas situações, justifica-se o flagrante preparado, haja vista

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ter sido a instigação e preparação meios para que o delito já consumado fosse
descoberto!

3) FLAGRANTE FORJADO (ARMADO): É ILEGAL! ILÍCITO! Como o próprio nome já


indica consiste naquele armado, realizado com o intuito de incriminar pessoa inocente.
é aquele armado, realizado para incriminar pessoa inocente. Nele, o infrator é o agente
que forja o delito. Ex.: ex-marido que insere drogas nos pertences do ex-mulher,
acionando a polícia para prendê-la em flagrante por tráfico de drogas, para com isso se
vingar da separação.

DICA 112
ATENÇÃO! A apresentação espontânea do acusado à autoridade não impede a
decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza. Todavia, IMPEDE
A PRISÃO EM FLAGRANTE!
DICA 113
No tocante ao indiciamento no âmbito do procedimento policial (indiciado = a pessoa
em relação à qual existe inquérito policial em curso) PODERÁ SER FORMALIZADO DE
FORMA INDIRETA ANTE A NÃO LOCALIZAÇÃO DO INVESTIGADO.
O indiciamento constitui ato próprio do inquérito policial, privativo da autoridade
policial, e somente poderá ser praticado até o recebimento da denúncia. De acordo com
o STJ, O INDICIAMENTO APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA CONFIGURA
CONSTRANGIMENTO ILEGAL, por ser ato próprio da fase inquisitorial (RHC 66.641/SP,
6ª Turma, Rel. Min. Nefi Cordeiro, DJe 10/03/2016).
DICA 114
Informativo 717 STF: “O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, segundo sua
análise técnico-jurídica do fato. O juiz não pode determinar que o Delegado de Polícia
faça o indiciamento de alguém.”
DICA 115
Durante o procedimento de lavratura do auto de prisão em flagrante pela autoridade policial
competente, o condutor responsável pela prisão e condução do preso É O PRIMEIRO A
SER OUVIDO!!!
Art. 304, CPP: Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e
colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de
entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o
acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita,
colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o
auto.
DICA 116
Na falta ou no impedimento do escrivão, QUALQUER PESSOA designada pela autoridade
lavrará o auto de prisão, depois de prestado o compromisso legal.
DICA 117
SÚMULA 347, STJ: O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua
prisão.

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DICA 118
A AUTORIDADE POLICIAL somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja
pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.
ATENÇÃO! Nos demais casos, a fiança será requerida ao JUIZ, que decidirá em 48
(quarenta e oito) horas.
DICA 119

NÃO SERÁ CONCEDIDA FIANÇA

 nos crimes de racismo;

 nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,


terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;

 nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a


ordem constitucional e o Estado Democrático

 aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente


concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a
que se referem os arts. 327 e 328 do CPP ;

 em caso de prisão civil ou militar;

 quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão


preventiva (art. 312, CPP).

DICA 120

QUEBRA DA FIANÇA

Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado:

I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem


motivo justo;

II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do


processo;

III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança;

IV - resistir injustificadamente a ordem judicial;

V - praticar nova infração penal DOLOSA.

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DICA 121
ATENÇÃO! CASO vier a ser reformado o julgamento em que se declarou quebrada a fiança,
a fiança subsistirá em todos os seus efeitos.

DICA 122
ATENÇÃO! O quebramento injustificado da fiança importará:

***na perda de metade do seu valor, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de
outras medidas cautelares ou, se for o caso, a decretação da prisão preventiva.

DICA 123

REFORÇO DA FIANÇA

Art. 340, CPP. Será exigido o reforço da fiança:

I - quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficiente;

II - quando houver depreciação material ou perecimento dos bens


hipotecados ou caucionados, ou depreciação dos metais ou pedras preciosas;

III - quando for inovada a classificação do delito. (FIQUEM ATENTOS!)

Parágrafo único. A fiança ficará sem efeito e o réu será recolhido à prisão,
quando, na conformidade deste artigo, não for reforçada.

DICA 124

Art. 330. A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro,
pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou
municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.

§ 1o A avaliação de imóvel, ou de pedras, objetos ou metais preciosos será feita


imediatamente por perito nomeado pela autoridade.

§ 2o Quando a fiança consistir em caução de títulos da dívida pública, o valor será


determinado pela sua cotação em Bolsa, e, sendo nominativos, exigir-se-á prova de que se
acham livres de ônus.

CESPE: A fiança poderá ser prestada em favor do preso mediante depósito de objetos
preciosos. LOGO, ASSERTIVA CORRETA!

DICA BÔNUS

SÚMULA N. 81, STJ: NÃO SE CONCEDE FIANÇA quando, em concurso material, a


soma das penas mínimas cominadas for superior a dois anos de reclusão.

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DICA BÔNUS

PESSOAL, BASTANTE ATENÇÃO! *****

A REGRA GERAL PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL COMO JÁ DITO NO


MATERIAL É: réu preso 10 dias, réu solto 30 dias.

OBSERVE-SE O ART. 10 DO CPP:

“Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a
partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando
estiver solto, mediante fiança ou sem ela. ”

OCORRE QUE COM O PACOTE ANTICRIME SURGIU O SEGUINTE ARTIGO 3-B, §2º, CPP –
QUE SE INCLUI DENTRE OS ARTIGOS QUE TRATAM DO JUIZ DAS GARANTIAS E
ENCONTRA-SE SUSPENSO CONFORME LIMINAR PROFERIDA NA ADI Nº. 6298!

“§ 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação


da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração
do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não
for concluída, a prisão será imediatamente relaxada. ”

MUITOS ESTÃO DIZENDO QUE O PRAZO PARA A CONCLUSÃO DO IP NO CASO DE


RÉU PRESO SERIA: 10 dias + 15 dias (POSSIBILIDADE DE PRORROGAÇÃO).
CONTUDO, ARTIGO 3-B, §2º, CPP RESTA SUSPENSO E ESTA HIPÓTESE DE PRORROGAÇÃO
NÃO ESTÁ AINDA EM VIGOR! NOSSO POSICIONAMENTO SOBRE OS ARTIGOS SUSPENSOS
DO PACOTE ANTICRIME, BEM COMO AS POSSÍVEIS FORMAS DE COBRANÇA ENCONTRAM-
SE NO MATERIAL BÔNUS!

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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS

DICA 125
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO de 1789

Documento editado no auge da Revolução Francesa, que atribuiu direito aos diversos
estamentos da sociedade francesa. Entre outros direitos foram assegurados direitos de
liberdade.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS de 1948

Resolução editada no pós-2ª Guerra Mundial voltada para a proteção dos direitos
humanos. Foram expressados e discriminados direitos de primeira e de segunda
dimensão. Além disso, há referência aos direitos de terceira dimensão.
DICA 126

O fundamento da proteção diplomática está no suposto dever internacional de todos os


estados de fornecer um tratamento considerado internacionalmente adequado aos
estrangeiros em seu território. Então, o dano ao estrangeiro é um dano indireto ao
Estado de sua nacionalidade.
DICA 127

Todas as pessoas que estiverem em nosso território, tão somente pela condição de
pessoa, devem ter seus direitos e garantias fundamentais respeitados.
DICA 128

REGIME OBJETIVO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS:

Refere-se às várias obrigações dos Estados com os indivíduos que estão sob sua
jurisdição, independentemente da nacionalidade da pessoa.
DICA 129

Os ÓRGÃOS INTERNACIONAIS somente devem atuar de forma subsidiária, quando os


órgãos internos demonstrarem-se ineficientes para promover a tutela dos direitos
humanos.

Antes de provocação do órgão internacional para apuração de violação aos direitos


humanos, é preciso provocar os órgãos internos.

Assim, a atuação dos órgãos internacionais é subsidiária e complementar à atuação


interna do Estado.
DICA 130

Os TRATADOS INTERNACIONAIS podem assumir diferentes posições, perante a


organização hierárquica das normas no direito brasileiro. Após importante evolução
doutrinária, a legislação constitucional e, posteriormente, a jurisprudência conferiram
tratamento diferenciado aos tratados internacionais de direitos humanos.
Conforme atual posicionamento do STF:

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• tratados internacionais de Direitos Humanos aprovados com quórum de emenda


constitucional: possuem status de emenda constitucional, no mesmo patamar
hierárquico da Constituição Federal;

• tratados internacionais de Direitos Humanos aprovados com quórum de norma


infraconstitucionais: possuem status de norma supralegal, em ponto intermediário,
acima das leis, abaixo da Constituição Federal.

• demais tratados internacionais, independentemente do quórum de aprovação:


possuem status de norma infraconstitucional.
DICA 131

SÚMULA VINCULANTE 11

Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou


de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil
e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se
refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
DICA 132

Com base na desconstrução da heteronormatividade, o PNDH-3 recomenda que as


configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBT) sejam reconhecidas e incluídas nos sistemas de informação do serviço
público.
DICA 133

O PNDH-3 recomenda adequar os serviços de acolhimento aos parâmetros aprovados


pelo CONANDA e pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), de modo a eliminar
a longa permanência de crianças e adolescentes em situações de abrigamento.
DICA 134

Entre as principais diretrizes do PNDH-3/2009, no eixo de segurança pública, acesso à


justiça e combate à violência, incluem-se a democratização e modernização do sistema
de segurança pública; a transparência e participação popular no sistema de segurança
pública e justiça criminal; e o combate à violência institucional, com ênfase na erradicação
da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.

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INFORMÁTICA

DICA 135

Em Python uma variável não pode ser criada sem ter um valor inicial. Se queremos
criar uma variável chamada salário, o algoritmo deve ser:

Salário=6500

Pronto. Foi criada a variável salário e atribuído o valor 6500 a ela.

DICA 136

Ao contrário do que acontece em outras linguagens, Python não existe que o desenvolvedor
especifica o tipo da variável. Veja esse algoritmo:

Nome=”Pablo”

Idade=36

A variável Nome será do tipo String e Idade será do tipo Int. Python define o tipo
da variável de acordo com o conteúdo que é a ela atribuído.

DICA 137

Em Python = é operador de atribuição e == é operador de comparação, sendo assim,


se eu quiser testar se a=b eu devo fazer:

a==b

DICA 138

No Microsoft Word, para selecionar um texto, faça o seguinte:

2 cliques – seleciona a palavra

3 cliques – seleciona o parágrafo

1 clique com o CTRL pressionado – seleciona a frase.

Obs.: os cliques devem ser dados sobre qualquer palavra do texto.

DICA 139

É possível salvar uma página da Internet localmente, ou seja, em uma das pastas do
computador, sendo assim, aquela página poderá ser acessada mesmo que o usuário
não esteja conectado à Internet. Esse recurso pode ser usado por meio da opção
SALVAR COMO encontrada nesses navegadores.

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DICA 140

Você sabe o que são Feeds de RSS?

Trata-se de uma tecnologia que te permite saber das atualizações que foram feitas
em uma página sem que você tenha que entrar nessa página.

SEREI MAIS CLARO: imagine que você todos os dias entra em um site de notícias e, dentro
desse, existe uma página apenas com notícias sobre concursos públicos. Para saber se
existe uma nova notícia é necessário que você entre constantemente nessa página, certo?
Pois bem, quando uma página disponibiliza o recurso de RSS, basta que você
cadastre o link do Feed no Outlook e ele mostrará todas as atualizações da página
(nesse nosso exemplo serão novas notícias) no formato de novas mensagens, ou
seja, você terá a sensação de que existe alguém conectado àquela página o tempo todo e
que essa pessoa te manda um e-mail com cada nova notícia inserida. Legal né?

DICA 141

O Windows é um software classificado como Sistema Operacional e esse, por sua


vez, É O PRINCIPAL SOFTWARE DE UM COMPUTADOR.

- Na verdade, o Sistema Operacional pode ser definido como sendo um conjunto de


programas. Nele estão contidos aplicativos, utilitários e um software especial denominado
Kernel.

DICA 142

Os nomes dos arquivos (nomes.extensão) NÃO PODEM TER MAIS do que 260
caracteres e os seguintes caracteres NÃO PODEM SER USADOS NO NOME E NEM
NA EXTENSÃO: “ : < > / \ | ?*.

Os dois últimos caracteres listados (* e ?) são denominados “caracteres curingas”


e são utilizados na busca de arquivos ou pastas que estejam no computador local
ou em um computador da rede.

DICA 143

A criptografia de unidade bitlocker e é um recurso presente no Windows que


permite criptografar uma unidade de disco.

- Usando o sistema BitLocker, não é possível criptografar arquivos individualmente,


sendo possível somente a criptografia de uma unidade inteira.

- É importante ressaltar que só pode ser criptografada a unidade que contém o


Windows instalado. Mesmo que a unidade de disco esteja criptografada, o usuário
conseguirá acessá-la normalmente usando seu login e senha, mas um cracker encontrará
dificuldades ao tentar acessar arquivos do sistema para descobrir a senha do usuário.

DICA 144

Desfragmentador de disco é um utilitário usado para regravação das partes de um


arquivo em setores contínuos do disco, a fim de melhorar o desempenho do
computador. Quando os arquivos são alterados, o Windows tende a salvar essas alterações

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no maior espaço contínuo disponível no disco rígido, que normalmente se localiza em um


cluster diferente das demais partes do arquivo. O objetivo do desfragmentador de
discos é unir as partes dos arquivos em clusters contínuos para que o arquivo seja
acessado mais rapidamente.

É importante saber que o desfragmentador de discos é uma ferramenta para


organização de dados em disco e não para correção de erros, ou seja, caso haja erros
em um disco qualquer, o desfragmentador de discos não os corrigirá.

DICA 145

A Restauração do Sistema é uma ferramenta que permite ao usuário desfazer


configurações realizadas e restaurar o desempenho do computador.

- A restauração do sistema retorna o computador a uma etapa anterior chamada de


ponto de restauração, sem que documentos sejam excluídos.

- As alterações realizadas pela restauração do sistema são perfeitamente reversíveis.

- O Windows criará pontos de restauração sempre que julgar necessário, como antes
de instalação de um software por exemplo, mas o usuário poderá agendar a criação de
um ponto de restauração ou poderá criar seus pontos de restauração
manualmente, sempre que desejar.

DICA 146

O comando Localizar e Substituir, do Word, permite que um texto seja localizado e


substituído por outro.

- Além de texto esse recurso localiza formatações, como por exemplo, localizar
palavras que estejam em negrito.

- Trata-se de um recurso encontrado na Guia Página Inicial.

DICA 147

Quando uma URL ou endereço de e-mail é digitado, O WORD CONVERTE


AUTOMATICAMENTE EM HIPERLINK.

>>> Para acessar um hiperlink é necessário manter a tecla CTRL pressionada


durante o clique.

DICA 148

O LibreOffice.Org é um pacote de aplicativos de escritório que pode ser baixado


gratuitamente através do site www.libreoffice.org.

- Além de serem gratuitos, esses softwares também SÃO LIVRES, ou seja, seus
utilizadores, além de usá-los, podem alterá-los, estudá-los e redistribuí-los da
maneira que quiserem. É uma alternativa à utilização de softwares proprietários como o
Microsoft Office, por exemplo, que, além de não ser livre, também não é gratuito.

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DICA 149

O comando RECARREGAR, presente no menu ARQUIVO do Writer, Carrega


novamente o arquivo atual DESPREZANDO TODAS AS ALTERAÇÕES NÃO SALVAS.

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ESTATÍSTICA

DICA 150
Tipos de Amostragem

✓ Aleatória Simples: elementos são "escolhidos" ao acaso, a probabilidade de um ser


escolhido é a mesma dos outros. Ex.: sorteio dos números da mega-sena.

✓ Por Estratificação: analisa-se a população dividindo-a em subconjuntos (estratos) com


elementos homogêneos, de cada estrato são retiradas amostras aleatórias simples.

✓ Por Conglomerados: parece, mas não é igual a por estratificação. Aqui também
dividimos a população em subconjuntos, mas os elementos dos subconjuntos não mais se
parecem entre si, a homogeneidade se dá entre um subconjunto e outro. Ex. Se a população
é formada pelos vários funcionários de 5 fábricas de celulares. A amostragem "pegaria" os
funcionários de uma dessas fábricas.

DICA 151
Tipos de Amostragem

✓ Sistemática: os elementos são colocados em alguma espécie de "ordem" e selecionam-


se elementos a cada "x".

✓ Por Conveniência: não há critério na seleção dos elementos, selecionam-se os mais


"fáceis".

✓ Por Julgamento: o elemento é escolhido por alguma razão.

✓ Por cotas: a proporcionalidade entre os "tipos" de elementos na amostra é mantida em


relação às da população. a diferença para amostragem estratificada é que os elementos não
são selecionados por uma amostragem aleatória simples.

DICA 152
Amostragem Probabilística x Não Probabilística

 Na amostragem probabilística, não há interferência do responsável na seleção da


amostra (imparcialidade). Há como calcular a probabilidade de cada elemento da população
pertencer a amostra.

 Na amostragem não probabilística, há parcialidade do responsável, também é


chamada de amostra determinística.

 O ideal é que, pelas características do tipo de amostra, você consiga determinar se ela é
probabilística ou não. De qualquer forma os exemplos são:

✓ Probabilística: amostragem aleatória simples, por estratos, por conglomerados e


sistemática.

✓ Não Probabilística: amostragem por conveniência, julgamento e cotas.

 Há situações em que o ideal é uma amostragem Probabilística, e outras em que se encaixa


melhor uma amostra Não Probabilística.

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DICA 153
Teoria da Estimação

 A estimação é uma técnica utilizada para determinar estimativas de parâmetros


populacionais. Neste método, utiliza-se dados amostrais para prever valores de
parâmetros populacionais que ainda não são conhecidos.

✓ ESTIMAÇÃO PONTUAL

 Nesta estimação o parâmetro populacional é obtido através de um único número. Este


número tende a ser bem próximo do verdadeiro valor do parâmetro.
 Existem dois tipos de estimação de um parâmetro populacional: estimação por ponto e
a estimação por intervalo.
 Como é uma estimativa baseada em um único ponto, não é possível julgar a magnitude
do erro que podemos estar cometendo.

✓ ESTIMAÇÃO POR INTERVALO

 Essa estimativa busca determinar um intervalo que possua o valor do parâmetro


populacional, obtendo através desta uma margem de segurança razoável, onde é
possível julgar se estamos ou não cometendo um erro de amostragem.

✓ INTERVALO DE CONFIANÇA

 Na estimativa por intervalo de confiança é possível determinar dois limites para a


amostragem populacional, ou seja, temos aqui uma margem de erro conhecida.
 Quando a margem de erro é baixa, temos que o nível de confiança daquela pesquisa ou
amostra é alto. Caso a margem de erro seja alta, a confiança tende a ser menor.
 Geralmente esses intervalos de confiança são expressos assim: (1 – a), onde a é o grau
de desconfiança.
 Encontramos em nosso dia a dia, desta forma α = grau de desconfiança, nível de
incerteza ou nível de significância. 1-α = coeficiente de confiança ou nível de
confiabilidade;

 DICA 154
Teste de Hipóteses

 O teste de Hipótese é utilizado no dia a dia para a tomada de decisões. Quando estamos
diante de um teste de hipóteses, devemos examinar as duas possibilidades possíveis
que fará com que se aceite ou rejeite uma alegação sobre determinada população de acordo
com as evidências obtidas por uma amostra de dados.

 Dentro do teste de hipóteses temos as hipóteses estatísticas, o qual podemos definir


como uma suposição de um parâmetro populacional, ou seja, iremos pegar uma amostra e
buscar os parâmetros daquela amostra. Iremos calcular através da amostra se esta hipótese
deve ser aceita ou rejeitada.

 Para testarmos um parâmetro populacional, teremos uma hipótese que seja falsa e outra
que seja verdadeira. Essas duas hipóteses são chamadas de hipótese nula e hipótese
alternativa.

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CONTABILIDADE

DICA 155
CONTAS
As contas de ativo e de despesas serão debitadas sempre que for necessário aumentar os
seus saldos, e serão creditadas quando a intenção for diminuí-los. Já as contas de passivo
e de receitas seguem mecanismo inverso.
Nesse sentido:
Ativo: Devedora - aumenta Débito e diminui Crédito - Patrimonial

Passivo: Credora - aumenta Crédito e diminui Débito - Patrimonial

PL: Credora - aumenta Crédito e diminui Débito - Patrimonial

Receita: Credora - aumenta Crédito e diminui Débito - Resultado

Despesa: Devedora - aumenta Débito e diminui Crédito – Resultado


DICA 156
Afirmações gerais sobre regime de competência, regime de caixa e livros
contábeis
No regime de competência, as receitas são reconhecidas quando são ganhas, mesmo
que não recebidas. Em outras palavras, as receitas são reconhecidas no momento em que
são geradas (ganhas) e as despesas são reconhecidas no momento em que são incorridas,
independentemente de ocorrer ou não a movimentação de recursos financeiros.
De acordo com o regime de caixa as receitas e as despesas são consideradas em função
dos recebimentos ou dos pagamentos.
No lançamento em livro diário deve-se descrever o valor do débito e do crédito e não
o saldo da conta.
No livro razão, o confronto dos créditos e dos débitos denomina-se saldo. É um livro de
registro da conta, ou seja, é a representação gráfica da conta (cada conta é uma página do
livro).
DICA 157
Livro Razão
O livro razão tem por finalidade informar a movimentação de cada conta escriturada
no livro Diário, seguindo a mesma ordem cronológica que o Livro Diário.
No Razão será demonstrado em cada folha o movimento de uma determinada conta,
sempre trazendo o seu saldo inicial, a movimentação do período e o saldo final,
sendo devedor ou credor.

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Para este livro, não existe nenhuma formalidade básica, seja para a sua escrituração
ou para o seu registro.
Para a legislação comercial, ele não é um livro obrigatório para as empresas, sendo um
livro facultativo. Já para os contribuintes do imposto de renda na modalidade Lucro Real
ele é obrigatório.
DICA 158
Livro Diário
Todos os registros de fatos ocorridos em uma entidade, no decorrer de um exercício, devem
ser escriturados no Livro Diário.
Sendo um dos livros obrigatórios para efeitos de registros e posteriores fiscalizações pelos
órgãos competentes, o Livro Diário deve seguir algumas formalidades para ser escriturado
conforme a seguir.
No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização,
clareza e referência ao documento comprovante, todas as operações ocorridas, e
quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.
Por ser de registro obrigatório em órgão público, o livro Diário deve apresentar termo
de abertura e termo de encerramento, onde, dentre outras informações, devem constar
as assinaturas do contabilista e do titular ou de representante legal da entidade.
A escrituração deve conter, no mínimo:
 Data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu.
 Conta devedora.
 Conta credora.
 Histórico que represente a essência econômica da transação.
 Valor do registro contábil.
 Informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram
um mesmo lançamento contábil.
DICA 159
Escrituração – Conceitos
A lei 6.404/76 é criteriosa ao definir o conceito de escrituração. De acordo com o art. 177:
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com
obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de
contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis
uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de
competência.
§ 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou
critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses
efeitos.
§ 2º A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem
qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas
nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que
constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou

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critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a


elaboração de outras demonstrações financeiras.
Neste sentido, a escrituração não é flexível e não possui métodos e critérios
variáveis, mas sim uniforme.
DICA 160
Amortização de ativos especiais
Os ativos especiais consistem em um grupo no ativo com algumas características
especiais que podem ou não ser tangíveis, sendo na grande maioria ativos
intangíveis. A utilização deste grupo não implica no esgotamento deste ativo, pois estes
ativos estão diretamente relacionados ao processo de obtenção de receitas, deixando de ser
ativos não pela venda, e sim pela perda potencial de obtenção de receitas.
Um exemplo clássico de ativos especiais são os conteúdos artístico-culturais (filmes)
elaborados por produtoras cinematográficas com o objetivo de obter receita mediante a
cessão do direito de exibição. Assim, esses conteúdos artístico-culturais permanecem
existindo sob a propriedade de quem os produziu e podem a qualquer momento ser
negociados novamente, gerando novas receitas.
Para a amortização de ativos especiais podemos seguir uma das alternativas abaixo:
I – método da efetiva utilização, sendo o numerador a receita efetivamente auferida no
período e o denominador a receita total estimada para ser auferida durante a vida útil do
ativo;
II – método de quotas arbitradas, no qual o percentual de amortização é arbitrado pela
expectativa de geração de receita com a utilização do ativo ou pelo decurso do tempo.
DICA 161
Depreciação do ativo imobilizado e vida útil do ativo
O conceito de depreciação é apresentado no CPC 27 como a alocação sistemática do
valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil econômica para a entidade.
Um ativo começa a ser depreciado quando este está disponível para uso, ou seja, quando
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Observa-se que a depreciação cessa quando o ativo é desativado por baixa de
qualquer natureza ou transferência para ativo não circulante mantido para venda
(conforme Pronunciamento Técnico CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e
Operação Descontinuada), ou para estoque, mas não cessa por ociosidade.
Define-se a vida útil de um ativo em função da utilidade esperada deste ativo para a
entidade. A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na
experiência da entidade com ativos semelhantes.
Devemos considerar os seguintes fatores na determinação da vida útil de um ativo:
 uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física
esperadas do ativo;
 desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o
número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção
e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
 obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na
produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do
ativo;

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 limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término


dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.
DICA 162
Métodos de depreciação
Existem diversos métodos para se calcular o valor depreciável de um ativo ao longo da sua
vida útil. Cada empresa decide qual método utilizar, ou seja, ela irá selecionar o método
que melhor reflete o padrão de consumo do bem e o que trouxer mais benefícios contábeis
para ela.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27, o método escolhido deverá ser
aplicado consistentemente entre os períodos, a não ser que tenha alguma
alteração nesse padrão, como a alteração da vida útil econômica do bem, por exemplo,
e este deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício.
Contabilmente, podemos destacar três métodos de depreciação: método da linha reta,
o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas.
 Método da linha reta: Consiste em se apurar uma despesa constante durante a vida
útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. Calcula-se a depreciação através da
utilização de uma taxa de desvalorização constante sobre o bem que perde o mesmo valor
anualmente, considerando-se a vida útil média do bem. Por exemplo, com um valor inicial
do bem em 100% (0% de desgaste), sendo a sua vida útil de 5 anos, a depreciação linear
do mesmo é 20% ao ano, ou seja 100 / 5.
 Método dos saldos decrescentes: Este método resulta em despesa decrescente
durante a vida útil. Assim, no início da vida útil de um ativo, o valor da depreciação é maior
do que ao final, visto que ocorre gradualmente a redução do valor da depreciação na medida
em que o bem envelhece. A taxa percentual utilizada para calcular a depreciação é constante
durante os períodos. Como o valor líquido contabilístico não chega a zero por esse método,
ao final da vida útil, a empresa pode mudar a forma de cálculo para o método da linha reta.
 Método de unidades produzidas: Este método resulta em despesa baseada no uso ou
produção esperados pelo ativo imobilizado. Para determinar o valor da depreciação utiliza-
se a seguinte fórmula:
Depreciação = Valor Original do Bem x Taxa de depreciação
E para encontrar a taxa de depreciação utiliza-se a seguinte fórmula:
Taxa de depreciação = Número de unidades produzidas no período / Número de
unidades estimadas a serem produzidas durante a vida útil do bem.
DICA 163
Art. 199, Lei 6.404/76 – Da contabilização e avaliação de itens do patrimônio das
Empresas.
Conforme o art. 199 da Lei de SA:
“O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de
lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia
deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou
na distribuição de dividendos”.
Neste sentido, Podem ultrapassar o capital social:
1-Reservas para contingências;

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2-Reservas para incentivos fiscais;


3-Reservas de lucro a realizar.
O restante não pode ultrapassar o capital social. Atingindo seu limite a assembleia
deliberará sobre a aplicação do excesso no aumento do capital social ou na distribuição de
dividendos.
As reservas para contingências são constituídas com o objetivo de compensar, em
exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda com probabilidade de ocorrer,
sendo tal perda passível de ser monetariamente mensurada. Busca evitar uma situação de
desequilíbrio financeiro, que ocorreria caso se distribuíssem os dividendos em um exercício,
face à probabilidade de redução de lucros ou mesmo da ocorrência de prejuízos em exercício
futuro, em virtude de fatos extraordinários previsíveis.
As reservas para incentivos fiscais são um conjunto de contas do patrimônio líquido,
destinado aos registros de subvenções para investimentos, que são previstos em lei que
concedeu o incentivo fiscal. A reserva pode ser criada mediante uma isenção ou redução de
impostos concedidos como um estímulo para implantação ou expansão de
empreendimentos. Seus valores não devem compor o resultado operacional do exercício e
sim ser registrados no patrimônio líquido com as notas explicativas.
Já as reservas de lucro a realizar se refere a lucros que a empresa ainda não realizou
financeiramente, isto é, que não se materializaram efetivamente na Empresa. Pretende
prevenir que a organização tenha que pagar dividendos incidentes sobre lucros ainda não
realizados financeiramente.
DICA 164
CPC 03 - demonstração fluxo de caixa – juros e dividendos – item 34
Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio
recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles
entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo.
Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como
fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros.
O item 34 do Pronunciamento encoraja fortemente a pratica determinada acima. Mas
alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital
próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de
financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de
recursos financeiros ou retornos sobre investimentos.
De forma análoga, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser
classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim
de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros
sobre o capital próprio os fluxos de caixa operacionais.

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