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#############O Sábado No Novo Testamento - Vários Artigos
#############O Sábado No Novo Testamento - Vários Artigos
Os livros que acusam e combatem os Adventistas do Sétimo Dia são unânimes em afirmar
que NOVE mandamentos do Decálogo são repetidos no Novo Testamento, menos o do
SÁBADO. Será verdade? Comprove!
Existem, no Novo Testamento, nada menos que – cinquenta e nove passagens – que nomeiam
o Sábado do sétimo dia da semana, e apenas uma que se refere ao sábado cerimonial. É, por
conseguinte, uma diferença formidável, em favor dos que crêem e amam a Lei Moral dos Dez
Mandamentos, além do que, deixam em “maus lençóis” os tais escritores.
Vamos consultar a Bíblia para comprovar! Destacaremos 53 passagens, pois as outras 5 são
repetidas em um mesmo verso, e a última é uma comparação (Atos 1:12).
JESUS REVELOU SER O SÁBADO O DIA DO SENHOR.
• Mat. 12:8; Mar. 2:27 e 28; Luc. 6:5.
JESUS, OS DISCÍPULOS E OS APÓSTOLOS FAZIAM TRABALHO MISSIONÁRIO NO
SÁBADO.
• Mat. 12:1; Mar. 2:23 e 24; Luc. 6:1 e 2; 14:1; João 5:9; Atos 16:13.
JESUS DEDICAVA O SÁBADO PARA OBRA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
• Mat. 12:2, 10-12; Mar. 3:2,4; Luc. 6:7-9; 13:14-16; 14:3-5; João 9:14.
JESUS FEZ DO SÁBADO UM DIA ESPECIAL DE CULTO, DANDO EXEMPLO, INDO
À IGREJA.
• Mar. 1:21; 6:2; Luc. 4:16,31; 6:6; 13:10
JESUS REPREENDEU SEVERAMENTE A MANEIRA FARISAICA DE GUARDAR O
SÁBADO.
•Mat. 12:5
OS DISCÍPULOS E OS APÓSTOLOS OBSERVARAM O SÁBADO.
• Mat. 28:1; Mar. 15:42; 16:1; Luc. 23:54, 56; Atos 13:14, 27, 42, 44; 15:21; 17:2; 18:1-4.
JESUS RECONHECEU QUE O ZELO SEM ENTENDIMENTO DOS FARISEUS TIROU
A ALEGRIA DO SÁBADO.
• João 5:10, 16, 18; 7:22 e 23; 9:16; 19:31.
JESUS TINHA GRANDE PREOCUPAÇÃO; TEMIA QUE SEUS DISCÍPULOS
TRANSGREDISSEM O SÁBADO.
• Mat. 24:20.
CONSIDERE:
1. O número de vocábulos não tira o valor implícito do mandamento; daí que duas ou
mais palavras inseridas nele têm o mesmo valor real e vital, porém, denota-se que, se o
número de palavras em algum mandamento é maior, caracteriza então que foi maior a
preocupação de Deus ao redigí-lo. Por isso é de se estranhar que Deus, um dia, tivesse
planos de tornar o Sábado nulo.
2. O quarto mandamento contém mais palavras que sete mandamentos juntos e,
diferentemente dos demais, começa com o vocábulo: “Lembra-te”. Deus previu a
falácia humana, razão porque preocupou-Se com as minúcias neste mandamento, para
que o homem não o olvidasse jamais. Nele, Deus Se revela como o Criador do
Universo.
3. O inquestionável é que a Lei Moral não tem mandamento demais, não tem de menos,
não tem mandamento que se mudaria com este ou aquele evento, com esta ou aquela
ressurreição pois, se assim fosse, Deus Se sujeitaria ao tempo e a ocasiões, não tendo
firme Sua palavra, e a Bíblia diz que o caráter Deus não muda (Mal. 3:6). O que faz é
perfeito e dura para sempre, pois é um Deus Santo, que não Se confunde, que sabe o
que é certo, e o que é melhor e necessário para o homem.
4. Jesus disse que não veio abolir nem ab-rogar a Lei Moral (Mat. 5:18). E como Seu
digno autor, proíbe que se lhe retire sequer um “til” (minúsculo sinal gráfico). O
homem subestima Sua ordem e arranca dela 98 palavras. Como pode?
Encontra-se no livro Dez Passos Para Uma Vida Melhor, segunda edição, do Pastor Fanini, à
página 71, este surpreendente comentário.
Pergunta ele:
– “Quantas espécies de furto há?” Depois ele mesmo responde:
– “Há os que furtam a Deus. Roubam o dia do Senhor: (e acrescenta):
‘Lembra-te do dia de Sábado para o santificar.’”
Este brilhante e famoso Pastor, Presidente Mundial da Igreja Batista, define bem a posição
humana em contraste com a sabedoria de Deus que aglutinou neste mandamento 98 palavras
escritas pelo Seu próprio dedo, para que se tornasse, como de fato é, uma vertente de bênçãos
ao que “fiel obedece”.
Lamentável é que, ainda assim, os cristãos têm-no “roubado” de Deus, transgredindo-o. Jesus
codificou de “condutores cegos” Mat. 15:14, a alguns de seu tempo. Lembre-se disso. Meu
amado, ore e decida-se pela Verdade, por favor!
“Lembra-te do dia de Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra;
mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor Teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu
filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu
estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a
Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia
do Sábado e o santificou.” Êxodo 20: 8-11.
Como acontece em todos os tribunais, a lei para ser exercida, mantida e cumprida, precisa ter
à sua retaguarda o legislador. Na Lei Moral (os Dez Mandamentos), o quarto mandamento
revela Deus como o grande legislador da Lei, o Criador de todo o Universo. O cancelamento
deste mandamento pela mudança do dia de repouso fatalmente tiraria o nome de Deus como
legislador da lei, e consequentemente perderia seu valor, pois “lei sem legislador, nada vale”.
Cristo fez do sétimo dia da semana, ao estabelecê-lo como dia de repouso, o memorial de Seu
poder criador. Fosse mesmo verdade que Cristo aboliu ou transferiu o dia de repouso, forçoso
é crer que Cristo não estaria mais interessado em ser reconhecido “como Criador perante os
habitantes da Terra”, bem como daria razão aos ateus que dizem que “Deus não existe e que a
Terra não foi criada por ninguém, mas surgiu por si só, mediante um processo evolutivo, bem
como é dado aos homens o direito de posse definitiva e permanente do Planeta, e Ele, como
legítimo Criador, nada mais seria aqui e jamais viria, como prometeu, para solucionar os
problemas da civilização e estabelecer Seu reino.”
“Aquilo que é estabelecido como memorial de um certo acontecimento não pode ser
empregado como memorial de outro acontecimento oposto. Assim, o repouso semanal
original, estabelecido por Cristo como comemorativo de um ato Seu – a criação do mundo –
jamais seria por Ele transferido para outro dia da semana, e muito menos para comemorar um
outro ato Seu – a Sua ressurreição.”
JESUS CRISTO É O SENHOR DO SÁBADO – Marcos 2: 27-28
Portanto, qualquer mudança na observância do quarto mandamento só poderá ser feita por
Ele. Entretanto, ouça o que disse Ele:
Mateus 5: 17-18
“…até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei…”
Estas duas testemunhas (Céu e Terra), enquanto existirem, estarão clamando contra aqueles
que deliberadamente rejeitam reconhecer a eternidade da Lei Moral de Deus e a
sacrossantidade do Sábado.
Jesus é o “Caminho, a Verdade e a Vida” (João 14:6).
Jesus é o único exemplo, “para que sigais Suas pisadas” (I Pedro 2:21).
O cristão deve andar “como Jesus andou” (I João 2:6).
“Vós sereis Meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (João 15:14).
• Que a lei não foi abolida (Mat. 5:17 e 18)
O QUE JESUS ENSINOU • Não violar o Sábado (Mat. 24:20)
• Frequentar a igreja aos Sábados (Luc. 4:16).
JESUS NÃO TINHA PECADO! Porque então batizou-Se?
DEUS NÃO SE CANSA! Porque então descansou?
Resposta: Para nosso exemplo.
CONSIDERANDO QUE:
• Jesus instituiu o Sábado (Gên 2:1-3 e Êxo. 20:8-11).
• Por preceito e exemplo, Jesus reverenciou o Sábado na Terra (Luc. 4:16).
• Jesus denominou-se “Senhor do Sábado” (Mar. 2:28).
• “Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Heb. 13:8).
A Igreja Batista de Jerusalém constitui-se num fato singular e motivo de surpresa para os
turistas Batistas. É que, desde 1949, ela realiza seus cultos no Sábado de manhã. Os milhares
de Batistas que a visitam a cada ano inquirem sobre tal acontecimento, e a resposta textual de
Robert Lindsay, pastor local, é:
– “ Respondo que nós aqui oramos no mesmo dia em que Jesus costumava fazê-lo.” – R.A.,
Março/84.
– Queira Deus que essa disposição da Igreja Batista de Jerusalém seja a porta aberta para o
entendimento final de todos que o Sábado é o Dia do Senhor.
Em Outubro/ 96, uma comitiva de Pastores da ARJ foi à Terra Santa. No dia 14/10/96, o
pastor Euzélio, integrante da caravana, esteve em Jerusalém levando um livro Assim Diz O
Senhor com a orientação de mostrar ao Pastor Robert Lindsay esta página 137. O Pastor
Lindsay faleceu um ano antes, porém, seu substituto leu, disse que “o Sábado é um dia
especial para o crente, e é o dia de guarda bíblico”, e que a Igreja Batista ainda tem os cultos
aos Sábados. Para minha alegria ele escreveu na contra capa deste exemplar do livro Assim
Diz O Senhor, o seguinte:
Tradução: “Para meu irmão Lourenço Gonzalez, eu envio meu amor cristão e te abraço com
meu afeto. Continue com a Graça do Senhor Jesus (Yeshua) te abençoando. Paz de Jerusalem.
Charles Kopp – 14-10-1996” – Pastor.
Texto Lourenço Gonzales
http://sabado.org/blog/2010/01/10/sabado-no-novo-testamento/
http://novotempo.com/estaescrito/sabado-no-novo-testamento/
O Sábado no Novo Testamento
A ingênua ideia de que o sábado não deve ser observado porque o quarto mandamento não
foi transcrito para o Novo Testamento, deveria ser aplicada também aos seguintes preceitos:
"Não terás outros deuses diante de Mim." (Êxodo 20:3 RA); "não farás para ti imagem de
escultura (...) não as adorarás, nem lhes darás culto (...)" (Êxodo 20:4-6 RA); "não tomarás o
nome do Senhor, teu Deus, em vão (...)" (Êxodo 20:7 RA). Estes três preceitos da lei de Deus
também não foram transcritos para o Novo Testamento. Portanto, aqueles que sustentam a
ideia citada, deveriam igualmente eliminá-los de suas vidas. Porém, será que tais pessoas
procedem fielmente com o argumento que defendem?
O Novo Testamento não contém várias normas de conduta essenciais à vida cristã presentes
no Velho Testamento, tais como aquelas encontradas em Levítico 18:6-24; Levítico 19:28;
Deuteronômio 18:10-12; Deuteronômio 22:5; e etc. No entanto, isso jamais foi justificativa
para negligencia-las. O Novo Testamento não foi idealizado para ser uma cópia exata do
Velho Testamento, mas, uma extensão de seus ensinos. Quando Jesus declarou: "Examinais
as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de
Mim" (João 5:39 RA), Ele referia-se ao Velho Testamento, pois o início da redação do Novo
Testamento ocorreu 31 anos após a Sua ascensão ao Céu, sendo concluída 66 anos depois.
Os primeiros cristãos, que eram judeus, tinham como fonte de aprendizado o Antigo
Testamento e os ensinos transmitidos diretamente por Cristo, e nestes ensinos não existe
absolutamente nada sobre a revogação do sábado.
Jesus e o sábado
Jesus ao mencionar a destruição de Jerusalém (que ocorreu aproximadamente 40 anos após a
Sua ressurreição), alertou os Seus seguidores dizendo: "Orai para que a vossa fuga não se dê
no inverno, nem no sábado." (Mateus 24:20 RA). Ora, se o quarto mandamento iria ser
eliminado na cruz do Calvário, por que Jesus alertou quanto a sua observância em meio a um
acontecimento futuro, ainda mais sobre condições extremamente severas? Por que os cristãos
deveriam orar para que a fuga não ocorresse no sábado?
Porque o tumulto, o medo e o percurso de fuga previstos para acontecer durante a destruição
de Jerusalém comprometeriam a santificação do dia de sábado, por isso os cristãos deveriam
orar para que pudessem guardá-lo de acordo com as orientações de Deus. Cristo se
preocupou também com a temporada fria e chuvosa do inverno, pois tais condições
tornariam a escapatória ainda mais complicada ao intensificar: as dificuldades para atravessar
o rio Jordão; as chances de contrair doenças e, o transtorno para encontrar alimentação e
alojamento. Portanto, 40 anos após a ressurreição de Jesus, o sábado continuou tão sagrado
como nos dias em que Ele proferiu as palavras de Mateus 24:20. E esta orientação em
benefício da guarda do sábado faz parte do sermão ocorrido no monte das Oliveiras (Mateus
capítulo 24), ocasião em que foram profetizados os últimos eventos deste mundo.
Jesus fez ainda a seguinte declaração em favor da observância sabática: "O sábado foi feito
por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do homem é
Senhor até mesmo do sábado." (Marcos 2:27-28 NVI). Jesus proferiu estas palavras após
concluir a defensa de Seus discípulos que estavam sendo acusados de transgressores do
sábado pelos fariseus. Em diversas ocasiões, Jesus, o Autor e Senhor do sábado (João 1:1-3),
demonstrou os verdadeiros princípios que regem o comportamento nas horas sabáticas,
desvencilhando-o das excessivas e errantes regras de meros mortais pecadores.
Deus não criou o homem no sexto dia porque precisava que alguém guardasse o sábado que
seria instituído no sétimo dia, mas o onisciente Criador sabia que o homem, especialmente
após a entrada do pecado neste mundo, precisaria de um tempo especial para o seu
crescimento moral e espiritual, que ele necessitaria de um tempo no qual os seus interesses
diários fossem sobrepujados por uma consagração mais intensa ao Criador (Isaías 58:13-14
cf. Atos 16:13). E o sétimo dia da semana foi escolhido por Deus para suprir estas
necessidades. O sábado foi designado para o bem-estar da humanidade, não como um objeto
de tradições de homens (cf. Marcos 7:7-9).
Apesar disso, alguns na ânsia de se livrar a todo custo do sábado, alegam que em Marcos
2:27, Cristo referia-se apenas aos judeus. Contudo, o próprio verso em questão pulveriza este
falso argumento ao utilizar a palavra "homem" proveniente do grego "anthropos"(b), e que
abrange a homens, mulheres e crianças, isto é, inclui qualquer ser humano. Deve-se ressaltar
ainda que o sábado foi estabelecido na semana da criação, muito tempo antes da existência
dos judeus. Outro detalhe digno de nota, quando Marcos 2:27 é comparado com Isaías 56:2,
observa-se que ambos comunicam o mesmo ensino: o sábado foi instituído para toda a
humanidade, sem qualquer distinção (cf. Isaías 56:6-8, Eclesiastes 12:16-14).
Durante a Sua jornada na Terra, Jesus não manifestou nenhum desrespeito ao quarto
mandamento(c). Ele nunca Se defendeu das acusações rabínicas afirmando que o sábado iria
ser anulado por Seu intermédio. Ele conviveu com Seus discípulos ainda por 40 dias logo
após a Sua ressurreição, antes de subir ao Céu, e nada foi dito sobre a anulação do sábado,
tampouco mencionou que as suas prerrogativas divinas haviam sido transferidas para o
domingo(d).
"Ele [Jesus] foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga,
como era Seu costume. E levantou-Se para ler." (Lucas 4:16 NVI).
Local e Data: Nazaré, 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Jesus participava dos serviços de adoração aos sábados pois este era o "Seu
costume". Ele não procedia desta maneira por ser judeu, mas por fidelidade e amor aos
mandamentos de Deus (João 15:10 cf. Lucas 16:17). Da mesma forma, a Sua participação
nas reuniões sabáticas não era com o intuito de agradar outros judeus, visto que os
desagradou bastante ao Se revelar como o Messias. Isso proporcionou inclusive a Sua
expulsão da sinagoga e quase O atiraram ao precipício (Lucas 4:28-30 cf. Lucas 22:66-68).
Jesus "veio para o que era Seu, mas os Seus não o receberam." (João 1:11 NVI cf. Isaías
53:3).
"Então Ele [Jesus] desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e, no sábado, começou a ensinar
o povo. Todos ficavam maravilhados com o Seu ensino, porque falava com autoridade. (...) E
a Sua fama se espalhava por toda a região circunvizinha." (Lucas 4:31-37 NVI cf. Marcos
1:21).
Local e Data: Cafarnaum, 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Jesus dedicava exclusivamente o dia de sábado para ensinar as Escrituras e curar
os enfermos. É inegável que nas horas sabáticas, Ele empregava o Seu tempo de forma
preponderante para auxiliar as pessoas nas questões físicas e espirituais. Em momento algum
os quatro Evangelhos descrevem Jesus desempenhando qualquer atividade secular aos
sábados, como por exemplo, o ofício de carpinteiro (Marcos 6:3).
"Noutro sábado, Ele entrou na sinagoga e começou a ensinar; estava ali um homem cuja mão
direita era atrofiada. Os fariseus e os mestres da lei estavam procurando um motivo para
acusar Jesus; por isso O observavam atentamente, para ver se Ele iria curá-lo no sábado."
(Lucas 6:6-7 NVI cf. Mateus 12:9-14, Marcos 3:1-6).
Local e Data: Cafarnaum, 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Jesus novamente, no sábado, é relatado ensinando as Sagradas Escrituras e
proporcionando a cura física aos necessitados, demonstrando por meio de palavras e atitudes
o contínuo trabalho de Deus em favor da humanidade (cf. João 5:15-17). O contexto de
Lucas 6:6-7 descreve mais uma ocasião em que Jesus esclareceu ao povo o que é lícito se
fazer aos sábados, constrangendo os fariseus que mantinham distorcidos ensinos sobre a
observância sabática. E por causa de Seu proceder, "os chefes dos sacerdotes e todo o
Sinédrio estavam procurando depoimentos contra Jesus, para que pudessem condená-Lo à
morte, mas não encontravam nenhum. Muitos testemunharam falsamente contra Ele, mas as
declarações deles não eram coerentes." (Marcos 14:55-56 NVI).
"Era o dia da Preparação, e estava para começar o sábado. As mulheres que haviam
acompanhado Jesus desde a Galileia, seguiram José, e viram o sepulcro, e como o corpo de
Jesus fora colocado nele. Em seguida, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias
aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento." (Lucas 23:54-56
NVI).
Local e Data: Jerusalém, 31 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: O "dia da Preparação" que a Bíblia refere-se é a sexta-feira e, aproximava-se o pôr
do sol que precede o sábado. As santas mulheres seguidoras de Cristo, inclusive a Sua mãe,
respeitosamente guardaram o sábado em "obediência ao mandamento" (cf. Êxodo 20:8-11).
Este foi o primeiro sábado após a crucificação de Jesus, o primeiro sábado da nova aliança.
Apesar do sofrimento inigualável elas permaneceram fiéis ao mandamento da lei de Deus,
obedeceram ao ensino e exemplo do Messias recém assassinado (Mateus 5:17-19; Lucas
16:17 cf. Mateus 19:16-19). Esses acontecimentos ocorreram em 31 d.C., mas Lucas os
registrou após 33 anos, em 64 d.C. Três décadas depois ele destaca esta observância sabática
sem nenhuma palavra de advertência, nada foi dito quanto a revogação do sábado pelo
sacrifício de Jesus na cruz do Calvário; não existe coisa alguma que favoreça a suposta
mudança do sábado para o domingo(e). Todavia, centralizando o texto de Lucas 23:54-56 na
presente temática deste estudo, é incontestável que a citada observância do sábado foi em
obediência ao quarto mandamento do Decálogo.
"Quando Paulo e Barnabé estavam saindo da sinagoga, o povo os convidou a falar mais a
respeito dessas coisas no sábado seguinte. Despedida a congregação, muitos dos judeus e
estrangeiros piedosos convertidos ao judaísmo seguiram Paulo e Barnabé. Estes
conversavam com eles, recomendando-lhes que continuassem na graça de Deus. No sábado
seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra do Senhor. Quando os judeus
viram a multidão, ficaram cheios de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo estava
dizendo." (Atos 13:42-45 NVI).
Local e Data: Antioquia, 45 d.C.
Número de Reuniões: 02
Histórico: O evangelho foi ensinado em vários lugares pelos discípulos de Jesus, numerosas
multidões ouviam a Palavra de Deus e cidades inteiras eram repreendidas e instruídas. Isso
pode ser comprovado pela expressão "quase toda a cidade" (verso 44), que relata a presença
de muitos gentios na ocasião em que Paulo e Barnabé pregavam em Antioquia, o que
contrasta com os poucos judeus que se opuseram à mensagem (verso 45). E é evidente que a
sinagoga onde ocorreu a reunião no "sábado anterior" (verso 42), não podia conter por
motivo de espaço, a multidão reunida no "sábado seguinte" (verso 44). Isso obrigou os
ouvintes a se acomodarem ao ar livre, enquanto os apóstolos falavam dentro da sinagoga.
Estas duas reuniões sabáticas ocorreram 14 anos após a ressurreição de Jesus, e nenhuma
mudança sobre o dia de repouso instituído no sétimo dia da semana é mencionada (Gênesis
2:1-3; Êxodo 20:8-11). Interessante observar também a recomendação de Paulo, "continuem
na graça de Deus" (verso 43), para aqueles que aceitaram a Cristo e, ao mesmo tempo
guardavam o sábado do Decálogo, uma clara demonstração da harmonia entre a lei e a
graça(f). Se houvesse algum conflito nesta questão os apóstolos prontamente os teriam
instruídos, igualmente teriam deixado em seus escritos algo a este respeito para as futuras
gerações da igreja.
"No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um
lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se
reunido ali." (Atos 16:13 NVI).
Local e Data: Filipos, 53 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Esta descrição bíblica anula simultaneamente três alegações dos opositores da
observância sabática: "que o sábado é algo circunscrito ao território de Israel"; "que a
observância sabática depende de uma sinagoga"; e, "que Paulo não guardava o sábado, mas
utilizava este dia apenas para se reunir com os judeus". Estas três estapafúrdias mentiras são
refutadas facilmente em Atos 16:13, pois este verso descreve Paulo, Silas, Timóteo e Lucas
na cidade de Filipos, situada na Grécia mas na época sob jurisdição romana. Observando que
esta cidade era desconhecida pelos apóstolos. Após alguns dias em Filipos, havia chegado o
sábado, e prontamente eles buscaram uma sinagoga para realizar o culto a Deus, mas não
encontraram. Porém, foram informados da existência de um lugar ao ar livre na orla do rio
Gangites, onde poderiam realizar sua reunião sabática. Então, saíram da cidade ao encontro
deste propício local para: estudar as Escrituras, louvar e orar ao Criador. Ali, eles
encontraram algumas mulheres e pregaram o evangelho para elas. E Lídia, uma das
presentes, após aceitar os ensinos transmitidos foi batizada (Atos 16:14-15). Assim, os
discípulos de Jesus demonstraram um excelente exemplo de obediência ao quarto
mandamento da lei de Deus.
"Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga
judaica. Segundo o seu costume, Paulo foi à sinagoga e por três sábados discutiu com eles
com base nas Escrituras, explicando e provando que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar
dentre os mortos. E dizia: 'Este Jesus que lhes proclamo é o Cristo'." (Atos 17:1-3 NVI).
Local e Data: Tessalônica, 53 d.C.
Número de Reuniões: 03
Histórico: Tessalônica, localizada na Grécia, foi capital da província romana de Macedônia e
um importante centro de comércio que atraiu um número significativo de judeus. Estes
desfrutavam de liberdade religiosa e puderam construir seu próprio lugar de culto. No
intervalo entre os sábados, Paulo trabalhava na produção de tendas, e o fato dele pregar por
três sábados consecutivos mostra o respeito que tinha pelo quarto mandamento e a
responsabilidade que mantinha com o evangelho. Ele transmitia os ensinos de Cristo não
"somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção" (I
Tessalonicenses 1:5 NVI). E como resultado, não se salvaram somente judeus e prosélitos,
mas muitos gentios rejeitaram seus ídolos e passaram a seguir a Deus. E, assim como Paulo
foi um imitador de Jesus quanto a observância sabática (Lucas 4:16 cf. Atos 17:2, I Coríntios
4:16), igualmente foram os cristãos de Tessalônica: "De fato, vocês se tornaram nossos
imitadores e do Senhor" (I Tessalonicenses 1:6 NVI). Estas coisas foram relatadas 22 anos
após a morte, ressurreição e ascensão de Cristo, e também neste caso não há registro de que
os apóstolos guardaram o domingo, ou, que o sábado foi extinto.
"Depois disso Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. Ali, encontrou um judeu chamado
Áquila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com Priscila, sua mulher,
pois Cláudio havia ordenado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo foi vê-los e, uma
vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram
fabricantes de tendas. Todos os sábados ele debatia na sinagoga, e convencia judeus e
gregos. (...) Assim, Paulo ficou ali durante um ano e meio, ensinando-lhes a Palavra de
Deus." (Atos 18:1-11 NVI).
Local e Data: Corinto, 54 d.C.
Número de Reuniões: 78
Histórico: Primeiramente as seguintes informações devem ser consideradas: Paulo pregava
aos judeus e gregos (gentios) todos os sábados (verso 4), e permaneceu na cidade de Corinto
um ano e seis meses (verso 11); neste período transcorreram 78 sábados e, em todos, Paulo
se reservou exclusivamente para ensinar o evangelho. Seu ofício era produzir tendas, mas no
sétimo dia da semana ausentava-se desta atividade para cumprir o quarto mandamento que
lhe concede trabalhar de domingo a sexta e, lhe exigi santificação do sábado para os
propósitos de Deus. Com base nos relatos bíblicos, estes acontecimentos ocorreram 24 anos
após a ressurreição de Jesus e nada referente a mudança do dia de sábado, ou, algo sobre a
sua abolição foi apresentada. Paulo, ao dialogar sobre as Escrituras com os judeus, não se
envolveu em nenhum conflito vinculado a observância do dia de sábado, e o mesmo ocorreu
com os gentios. Observa-se também que nessa época não existia dois dias de guarda, sendo o
sábado para os judeus e o domingo para os gentios; ao contrário, ambos os grupos tinham o
sábado como o único dia santo reservado exclusivamente para estudar as Escrituras e adorar
Deus. É dito claramente que Paulo "todos os sábados debatia na sinagoga, e convencia
judeus e gregos" (Atos 18:4). Não existe nenhum relato afirmando que ele os gentios se
reuniam aos domingos à exemplo das reuniões sabáticas. Ao longo de todo o Novo
Testamento, não há nenhuma referência que demonstre Cristo e Seus discípulos contrariando
o sábado, ou ensinando que os gentios estavam livres para transgredi-lo.
https://sites.google.com/site/iasdonline/home/reparador/sabnovo
Por que o Novo Testamento não ordena de forma direta a guarda do sábado?
1) Porque manda guardar de um modo indireto, através do exemplo dos apóstolos e de Jesus;
não nos esqueçamos de que em muitas vezes “os atos valem mais do que as palavras”.
2) Porque a Bíblia é uma só. O Velho e o Novo Testamento são um. O Novo Testamento faz
cerca de 637 referências sobre o Velho Testamento. Veja o que Paulo diz:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
para a educação na justiça...” II Timóteo 3:16.
Paulo diz que TODA a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino; ele não diz: “Só o
Novo Testamento é útil para o ensino”.
O Novo Testamento não foi escrito para abolir o Velho Testamento, mas para confirmá-lo e
completá-lo. Não sei se você sabia, mas os nomes “Novo” e “Velho” Testamento, que é a
identificação e divisão das duas partes da Bíblia, foram dados pelos homens. O Novo
Testamento recebeu este nome no ano 200 D.C e o Velho no ano 326 d.C.
Para Deus não existe Velho ou Novo Testamento, pois considera as Escrituras como uma só.
Esta divisão veio para nos facilitar a busca de versos bíblicos.
Se Deus colocou o mandamento diretamente no Velho Testamento, isto basta para todo
cristão que segue completamente Sua palavra; ela é um só. Deus disse “Lembra-te” (Êxodo
20:8) porque já sabia que os seres humanos iriam esquecer Seu dia de guarda. Você não está
esquecendo?
Alguns teólogos dizem: “o Velho Testamento foi abolido”, mas, então, porque eles continuam
pregando sobre a importância de devolver o dízimo?
Há muita incoerência em afirmar também que a guarda do sábado foi abolida. É incoerente o
argumento de muitos autores a respeito deste assunto, pois eles pegam o que lhes convêm no
Velho Testamento (caso do dízimo) e lançam fora o que não lhes convêm (a guarda do
sábado). Ora, como vamos aceitar um ensinamento e rejeitar outro, sendo que ambos estão
unidos? Lembre-se: a adoração e o ato de dizimar estão ligados um ao outro.
Muitos afirmam que o mandamento do sábado não foi repetido no Velho Testamento; mas
uma ordem de dizimar também não o foi; assim como o dízimo, a guarda do sábado foi
“confirmada” no novo testamento; não foram repetidos porque não havia necessidade, pois as
pessoas da época seguiam muito bem estas instruções. (lembrando de que a guarda do sábado
é mencionada no Novo Testamento).
Se tivéssemos de abolir a guarda do sábado porque este mandamento não foi repetido de
modo “direto” (foi repetido “indiretamente” através do exemplo de Jesus, Virgem Maria e dos
apóstolos), também teríamos de abolir em todas as igrejas evangélicas o ato de dizimar.
Vejamos uma pesquisa sobre o assunto, realizada por um estudioso das Escrituras:
“Os adversários da verdade apresentam um quadro comparativo, ardilosamente engendrado e
incompleto, em que procuram demonstrar que o quarto mandamento não consta no Novo
Testamento. Será que não leem com atenção o Novo Testamento? Pois nele, tanto Cristo
quanto os apóstolos nos são apresentados em várias ocasiões pregando ou adorando aos
Sábados, como se esse procedimento fosse a coisa mais natural. Por que não fez constar no
quadro Lucas 23:5, que se refere à guarda do sábado “conforme o mandamento”?
Cristo foi à casa de culto. Diz o texto que o fez “segundo o Seu costume”. Quer dizer que
sempre ia ao culto no Sábado. O que fez lá dentro foi puramente ato de culto. Leitura e
exposição da Palavra de Deus. Não foi com objetivo de agradar os judeus, porque os
desagradou bastante, a ponto de ser expulso da sinagoga e da cidade. Quiseram atirá-lo ao
precipício.
Cristo usualmente ensinava nos Sábados. Nenhuma insinuação quanto ao dia de guarda.
Reunião de culto ao ar livre. Longe de sinagogas, que talvez não houvesse na cidade. Os
apóstolos procuraram um lugar tranquilo para o culto sabático.
Na sinagoga. Reunião de culto. Paulo, “como tinha por costume”, foi ao culto no Sábado. O
dia de guarda não se alterara na era cristã. Reunia-se indistintamente com judeus e gentios, ou
sem eles, ao ar livre. O que interessava era a guarda do dia...
Temos aqui a considerar o seguinte: v. 4 “todos os sábados”; v. 11 “ficou ali um ano e meio
ensinando”. Nesse ano e meio transcorreram 78 sábados, tempo mais que suficiente para
Paulo ensinar que o dia de repouso fora mudado; v. 3 Paulo “trabalhava em fazer tendas”. No
Sábado não trabalhava. Cumpria a lei de Deus que manda trabalhar seis dias. Logicamente
não descansou no domingo. A Bíblia diz que o fazia no sábado e preferimos ficar com a
Bíblia; v. 4 diz que Paulo estudava a Palavra de Deus com “judeus e gregos”. Também com
os gentios no sábado.
Deus quer passar um tempo de vinte e quatro horas com você no Sábado, além do tempo que
dispõe na semana (que não é de vinte e quaro horas, devido ao trabalho e outras atividades),
assim como o fez com Cristo enquanto Ele esteve aqui na Terra. (O próprio Jesus desfrutou da
guarda do Sábado juntamente com Seus apóstolos, e em nenhum momento disse-lhes que o
dia de guarda havia sido abolido ou mudado; muito pelo contrário, Ele confirmou a
importância da lei – ver Mateus 5:17-19, João 14:15, 15:10, etc); não negue isso a Ele, se o
ama de todo o coração.
Na Mira da Verdade
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