Estabilidades: - Provisória e definitiva (decenal – 492 da CLT; art. 41 da CF estáveis no âmbito público após 03 anos de efetivo exercício; 19 da ADCT aqueles que já estavam na administração há mais de cinco anos antes da CF88).
TST SUM-390 ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. CELETISTA.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL. APLICABILIDADE. EMPREGADO DE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. INAPLICÁVEL I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. Perda da Estabilidade e o Inquérito Judicial:
Perda: pedido (art. 500 da CLT) ou falta grave
nos termos da Lei.
Nem sempre inquérito para apurar (494 da CLT).
Impossível reintegração e indenização
substitutiva. Súmula 396 do TST. DIRIGENTE SINDICAL: • CF art. 8º, VIII
• Não aplicação ao conselheiro fiscal nem
delegado sindical (OJ nº 365 e 369 da SBDI-1 do TST.
• Instauração de inquérito: 379 do TST.
ANALISANDO A Súmula 369 do TST: SUM-369 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho. II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. Representante da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes): • art. 10, II, “a” da ADCT.
• Art. 164 da CLT.
• Estabilidade extensiva aos suplentes.
• Perda da estabilidade em caso de extinção do
estabelecimento.
• Súmula 339 do TST.
GESTANTE: • veda-se dispensa de empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
CLTArt. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo
no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Incluído pela Lei nº 12.812, de 2013) Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) ANALISANDO A Súmula 244 do TST: SUM-244 GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. ACIDENTADO: • Art. 118 da Lei 8.213/91
TST SUM-378 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO.
ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido o item III) - Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91. Empregados eleitos membros de comissão de conciliação prévia: Têm composição paritária, representantes dos empregados e dos empregadores, em n° mínimo de 2 e máximo de 10, com suplentes.
Art. 625-B CLT § 1o É vedada a dispensa dos
representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei. Empregados Diretores de Cooperativas - garantia de emprego desde o registro da candidatura até um ano após o término do mandato, salvo falta grave.
OJ 253. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA.
LEI Nº 5.764/71. CONSELHO FISCAL. SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA (inserida em 13.03.2002) O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a garantia de emprego apenas aos empregados eleitos diretores de Cooperativas, não abrangendo os membros suplentes. • Empregados eleitos membros do Conselho Curados do FGTS: garantia de emprego, de titulares e suplentes, desde a nomeação até um ano após o término do mandato, salvo falta grave apurada em procedimento específico (art. 3º § 9º da Lei 8.036/90).
• Empregados eleitos membros do Conselho
Nacional de Previdência Social: garantia de emprego, de titulares e suplentes, desde a nomeação até um ano após o término do mandato, salvo falta grave apurada em procedimento específico (art. 3º § 7º da Lei 8.213/91). Representante dos empregados na Empresa • Lei 13467/2017: artigo 510-D da CLT, § 3º.
‘Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos
empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. § 1o A comissão será composta: I - nas empresas com mais de duzentos e até três mil empregados, por três membros; II - nas empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados, por cinco membros; III - nas empresas com mais de cinco mil empregados, por sete membros. Representante dos empregados na Empresa: Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano. § 1o O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não poderá ser candidato nos dois períodos subsequentes. § 2o O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no exercício de suas funções. § 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. § 4o Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em duas vias, as quais permanecerão sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco anos, à disposição para consulta de qualquer trabalhador interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho.’” OBRIGADO! • Professor Marcelo de Barros Dantas • E-mail: marcelodantas@unirn.edu.br