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ENFRENTAMENTO DE PROBLEMAS PÓS PANDÊMICOS, MANIFESTOS NO

PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS, REDE


MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO OESTE – SC, INTERMEDIADOS PELOS
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS.

Nome e sobrenome autor1


Nome e sobrenome autor2

RESUMO
A pandemia do COVID-19 que é vivenciada desde o início de 2020 exigiu transformações
drásticas no cotidiano de toda a sociedade. O isolamento social foi estabelecido como
principal medida para a contensão de casos da doença, desta forma o ambiente de ensino
deixou de ser as salas escolares e passou a ser virtual através de diferentes tecnologias e
ferramentas de ensino remoto. Assim, o objetivo deste estudo é caracterizar como foi o
processo de aprendizagem e pós pandemia na educação infantil nas redes de ensino do
município de São Miguel do Oeste -SC. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa-
descritiva. Como principais resultados foi possível perceber que os professores acreditam que
seu tempo dedicado ao trabalho aumentou durante o ensino remoto, já para os estudantes o
rendimento no pós teve uma mínima queda em alguns casos, no entanto foi indicado o
comprometimento das famílias junto ao processo de ensino e aprendizado em que uma das
explicações são as próprias dificuldades de acesso às tecnologias.

Palavras-Chave: Educação Infantil; Pandemia; Ensino Remoto; Pós pandemia.

ABSTRACT
The COVID-19 pandemic that has been experienced since the beginning of 2020 has required
drastic transformations in the daily lives of society as a whole. Social isolation was
established as the main measure to contain cases of the disease, thus the teaching environment
stopped being school rooms and became virtual through different technologies and remote
teaching tools. Thus, the objective of this study is to characterize what the learning process
was like post-pandemic in early childhood education in the education networks of the
municipality of São Miguel do Oeste -SC. To this end, qualitative-descriptive research was
carried out. As main results, it was possible to notice that teachers believe that their time
dedicated to work increased during remote teaching, while for students post-graduate
performance had a minimal drop in some cases, however, the commitment of families to the
learning process was indicated. teaching and learning in which one of the explanations is the
difficulties in accessing technologies.

1 Acadêmico do curso de graduação em Ciências Biológicas. Bolsista do Programa de Iniciação Científica da


Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, Campus de São Miguel do Oeste. E-mail:
bolsista@bolsista.com.br
2 Doutor em Zoologia. Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, Campus de São Miguel
do Oeste. E-mail: orientador@orientador.com.br
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Keywords: Early Childhood Education; Pandemic; Remote Teaching; Post pandemic.

1.INTRODUÇÃO

A educação é um organismo vivo na sociedade, junto a esta estabelece uma relação de


reciprocidade, caracterizando-se a partir dos contextos macro e micro sociais, seguindo as
diferentes mudanças da contemporaneidade. As transformações acontecem desde o que
ensinar, ou seja, os conhecimentos historicamente acumulados; os diferentes meios para que
se concretize o ensino e aprendizado; como e o que será considerado para a avaliação e; os
sentidos e significados estabelecidos como finalidade dos processos educacionais.
Neste sentido, a educação acompanha (ou melhor, corre atrás) das mudanças
econômicas, sociais, científicas e culturais produzidas e reproduzidas historicamente pelo ser
humano, sendo este o único ser com possibilidades/ necessidades de construir de processos
educativos sistematizados para que haja a apropriação dos conhecimentos necessários ao
desenvolvimento humano (SAVIANI, 2013).
O contexto permanente de transformações educacionais exigidas pelas diferentes
configurações histórico-sociais aponta, desde aproximadamente os anos 2000, para a
necessidade de aprofundarmos as relações existentes entre educação e as emergentes
tecnologias da informação e comunicação buscando contribuir para o processo de ensino e
aprendizagem (BASTISTA MARTINS et al., 2020).
Em meados de 2020 as características dos processos educativos foram “forçados” a 52
acelerar este processo de inserção da tecnologia. Mais do que isto, somente houve a
possibilidade de dar continuidade do ensino formal com a utilização de diferentes tecnologias
da informação e comunicação. Dita aceleração teve como responsável a pandemia de COVID-
19, provocada pela propagação do Coronavírus, que provocou mudanças drásticas no
cotidiano das pessoas, seja no trabalho, lazer ou na educação, dado o potencial de mortalidade
da doença. A frente disto, uma das medidas principalmente adotadas pelos diferentes
governos foi o isolamento social, buscando diminuir a taxa de propagação e consequentes
impactos da doença na vida das pessoas (BONORINO et al., 2020).
Neste sentido, diferentes setores da sociedade tiveram a necessidade de se adaptarem
ao home office, sendo mantida a presencialidade apenas de serviços essenciais como
hospitais, farmácias, supermercados etc. (MOREIRA et al., 2020).

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Desta maneira, o ensino, seja ele em qualquer nível, modalidade ou tipo de rede
(pública ou privada), necessitou transformar-se, readequar se às novas necessidades. Todavia,
é possível identificar que há diferenças na implementação principalmente entre as redes
públicas e privadas de ensino (MEDEIROS; CARVALHO, 2020).
As redes privadas em sua maioria já possuíam plataformas virtuais para o apoio ao
ensino presencial, facilidade esta que possibilitou a passagem ao ensino remoto de maneira
quase que imediata. No outro lado da moeda, temos as redes públicas que tiveram que se
readequar desde a contratação de ambientes virtuais, equipamentos eletrônicos e formação
técnica para a atuação e implementação do modelo remoto/híbrido de ensino.
Outro viés que deve ser colocado em reflexão é o nível do ensino ao qual foram
implementadas as tecnologias, ou seja, a forma de se trabalhar com crianças pequenas (como
na educação infantil) difere substancialmente dos anos finais do ensino fundamental. Os
alunos da educação infantil têm maior necessidade/dependência dos adultos para o
direcionamento das atividades pedagógicas, neste sentido, ao utilizar-se das tecnologias como
meio principal para o ensino tal mediação necessitou ser de responsabilidade dos pais e
responsáveis .
Diante de um cenário pandêmico que afetou drasticamente as diferentes dimensões da
vida das famílias em todo o mundo, a educação infantil teve de ser cuidadosamente pensada e
repensada junto às diferentes tecnologias da informação e comunicação. Para as crianças o
objetivo eletrônico que geralmente é vinculado ao entretenimento, foi ressignificado e se
transformou em meio de socialização e aprendizado.
Neste sentido, o objetivo deste estudo é caracterizar como foi o pós pandemia no
processo de aprendizagem na educação infantil durante o período de ensino remoto
ocasionado pela pandemia de COVID-19 nas redes de ensino do município de São Miguel do
Oeste -SC.

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2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.DAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO OESTE

2.1.1. Histórico do município de são Miguel do oeste

A criação do município de São Miguel do Oeste é resultado da participação de todos os


moradores da Vila Oeste, lideranças comunitárias e especialistas comunitários que deram as mãos,
empenhados em encontrar soluções. A necessidade e o sucesso da liberdade político-administrativa em
Chapecó não era o desejo dos dirigentes da época, mas era uma necessidade vital e uma questão de
vida. A área recebe diariamente caravanas de moradores do Rio Grande do Sul, mas as condições de
vida como acesso à educação, saúde e infraestrutura (estradas) eram precárias.
A manifestação dessa incerteza, principalmente em termos de infraestrutura, levou à perda de
pessoas e ao desenvolvimento financeiro do município, pois era difícil a população chegar até
Chapecó, sede da Administração naquela época. ser pago. Sem dinheiro, o Governo não alocará
recursos para ajudar as pessoas e sem ajuda, elas não conseguirão viver na região.
Diante daquela situação, havia outro ponto que dificultava a libertação de Vila Oeste naquele
momento, ou seja, a Constituição Federal de 1946 em vigor durante a luta de libertação criou
condições para o estabelecimento de um novo município, com população de pelo menos 10 mil
habitantes. , não existia até o final da década.
Porém, em 1952, o deputado estadual Lenoir Vargas Ferreira, a pedido de Vila Oeste, propôs
uma emenda à Constituição de Santa Catarina permitindo a isenção de municípios até 90km da
fronteira, independentemente do número de habitantes e sem necessidade de comprovação. valor
líquido. Com a aprovação em 1953, tornou-se possível sua separação de Chapecó.
Posto isto, em 1953, a população da agora São Miguel do Oeste, pode por fim comemorar a
conquista da emancipação político-administrativa, por meio da Lei Nº 133, da Assembleia Legislativa.

2.1.2.Dados educacionais do município

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No que diz respeito à educação, os dados do último censo de 2010 no município mostraram
que 1.353 pessoas, com 15 anos ou mais, não sabiam ler e escrever, sendo, portanto, consideradas
completamente analfabetas. Vale ressaltar que, em 2019, o ranking de alunos do primeiro ano do
IDEB1 colocou São Miguel do Oeste na 83ª posição entre 295 cidades catarinenses. Em termos de
notas dos alunos ao longo dos anos, essa posição caiu para 115 (IBGE, 2019).
Em 2021, os alunos dos primeiros anos das redes sociais têm como meta a nota média de 6,7
no IDEB, enquanto para os alunos dos últimos anos essa meta é de 6,4. O IDEB da cidade vai
concordando à medida que cresce, como mostra o gráfico:

Gráfico: Metas do Índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB) 2009- 2021.

Fonte: Ministério da Educação (MEC,2021)

Além das metas do IDEB, há também propostas para a Conferência Estadual de Educação –
CONAE, instituída pela prefeitura de São Miguel do Oeste, para melhorar a educação.

2.2.3.Dados sobre a Educação Municipal de São Miguel do Oeste

Segundo dados obtidos através da Secretaria de Educação da Prefeitura de São Miguel do


Oeste, a rede de ensino da cidade compreende a educação pré-escolar, a educação pré-escolar e o
ensino fundamental. É também importante referir que a rede municipal não inclui os anos do ensino
secundário disponibilizados pelo Governo. A rede municipal conta com 23 estabelecimentos de
ensino, sendo 11 Centros de Educação Infantil (CEI) e 12 Escolas Municipais de Ensino Fundamental
e Pré-Escolar (EMEIEF), como pode ser observado no gráfico a seguir:

Gráfico: Quantidade de Instituições de Ensino da Rede Municipal de Educação.

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Fonte: Secretaria Municipal da Educação (2021)

Ressalta-se que, atualmente, a rede municipal atende 4.067 alunos, distribuídos entre
Educaçã o Infantil, Educaçã o Infantil, Educaçã o Infantil e Educaçã o Geral, conforme grá fico:

Gráfico: Quantidade de alunos atendidos na rede municipal da educação e séries.

Fonte: Secretária Municipal da Educação (2021).

Pela imagem gráfica, percebe-se que estudam no Centro de Educação Infantil (CEI) 1.172
alunos, incluindo crianças de 0 a 4 anos, divididos em 78 turmas. Na Educação Infantil, atendem 885
alunos de 4 a 6 anos, divididos em 48 turmas.
A seguir, nos primeiros anos iniciais e fundamentais, estão inscritos 2.010 alunos e a
organização é apresentada da seguinte forma: 1.642 alunos inscritos no primeiro ano, incluindo turmas
do 1º ao 5º ano, divididos em 93 turmas e no nível do ensino básico, incluindo o 6º ao 9º ano, há 368
alunos matriculados, divididos em 20 turmas.
Quanto à localização das instituições de ensino na rede municipal, vale ressaltar que a maioria
está localizada na zona urbana, sendo apenas 2 localizadas na zona rural (Anchieta). Atualmente, a

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rede municipal tem capacidade para atender aproximadamente 4.776 alunos, mas atende 4.067
crianças e jovens.
De acordo com as informações acima, a rede de ensino da cidade conta com 836 vagas, mas
cabe ressaltar que o Centro de Educação Infantil (CEI) está em seu nível mais alto. Por outro lado, há
muitas vagas na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil (EMEIEF).
Atualmente, a rede de ensino da cidade conta com 48 professores da Educação Infantil, 156
professores do Centro de Educação Infantil e 113 professores do Ensino Fundamental, num total de
317 professores.
Em relação ao número de pessoas com deficiência (PCD) apoiadas pela rede de ensino do
município, são 42 alunos. Destes, 14 estão na Educação Infantil e 28 no Ensino Fundamental. Vale
ressaltar que todas as instituições de ensino da cidade são acessíveis para garantir o apoio a esta
comunidade.
3.COVID-19 E A ALFABETIZAÇÃO: MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS

Outras disciplinas como história, geografia, matemática e ciências não podem ser ensinadas a
crianças que não sabem ler e escrever porque são disciplinas escolares básicas. Após o período
epidêmico, muitas crianças ficaram para trás nos estudos, essa deficiência causou grandes prejuízos,
por isso é necessário encontrar uma estratégia rápida e eficaz para que a rede de ensino e a cidade
trabalhem em conjunto (ALMEIDA, 2022).
Na verdade, os professores de leitura e escrita devem estar atentos aos detalhes, pois muitas
crianças passaram por momentos difíceis, por isso o primeiro passo a dar é fazer um teste de
diagnóstico ou estudar para saber se o que as crianças sabem e o que é necessário. intervenção
docente, depois analisar os dados obtidos na avaliação e derivar estratégias utilizadas para melhorar as
competências propostas, o que também pode promover o desenvolvimento socioeconômico e investir
na formação contínua do corpo docente (MANSANI, 2022).
A criação de instituições, neste período de transição, do chamado ensino misto no ensino
básico - parte presencial, parte distanciado - também deve ter em conta os fatores aqui elencados e é
resolvida com soluções de ensino bem desenhadas e materiais. e disponibilizados a todos, em formatos
aos quais todos os leitores tenham igual acesso.
Será aceitável a utilização de diversas plataformas e materiais mediáticos, impressos ou não,
mas esta utilização deverá basear-se nas circunstâncias do aluno e na sua oportunidade de observar a
prática curricular - limitações metodológicas e limitações humanas -, tendo em conta as circunstâncias.
fatores socioculturais de crianças e adolescentes, bem como seus determinantes físicos, fisiológicos e
emocionais – atenção, motivação, comprometimento de tempo, exaustão, etc.

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As condições dos adultos não devem ser transmitidas a crianças e adolescentes. No entanto,
para garantir que os professores façam um bom trabalho, é necessário prestar mais atenção a outras
necessidades, tais como a redução do número de alunos nas aulas, professores assistentes, materiais de
apoio ao ensino e formação contínua de professores. é importante que os administradores prestem
atenção ao progresso e à qualidade de vida dos professores.
Além disso, as pessoas que se sentem respeitadas têm maior probabilidade de trabalhar de
forma cooperativa e eficaz. É importante que professores, administradores escolares e administradores
trabalhem juntos. Além disso, cada tarefa não deve ter muita autonomia. Na verdade, professores e
administradores podem manter essa conversa por meio de reuniões regulares ou da realização de
pesquisas internas de satisfação.
É responsabilidade da escola identificar e corrigir quaisquer problemas de infraestrutura que
possam impedir o ensino. É frustrante ter que se preocupar com a disponibilidade de luz, a
confiabilidade da Internet e se os alunos podem acessar todos os materiais de aprendizagem. Além
disso, também são estabelecidas questões extracurriculares, como atividades práticas, laboratórios,
estudos de campo e estágios no ensino secundário profissional.Um professor terá dificuldade em
cumprir o seu papel se não conseguir planear os seus métodos de ensino e se preocupar se conseguirá
realizar o seu trabalho. Ele fornece recursos para professores, como projetores, computadores e
espaços virtuais de aprendizagem. Além disso, melhora o processo de ensino, disponibiliza
ferramentas de gerenciamento de tempo e automatiza processos burocráticos.
Portanto, os resultados educacionais dos estudantes brasileiros ainda são muito importantes, porque os
problemas de aprendizagem no Brasil ainda são inexistentes e começaram antes do início da pandemia
de Covid-19. A sobreposição de questões de alfabetização pode ter resultados diversos, únicos e talvez
imimensuráveis.

3.1.EDUCAÇÃO INFANTIL NA PANDEMIA DE COVID-19: APRENDIZAGEM E


CONTEXTO DE TRABALHO DAS REDES DE ENSINO DE SÃO MIGUEL DO OESTE/SC

As mudanças provocadas pela pandemia da COVID-19 alteraram significativamente o


cotidiano das pessoas (BONORINO et al., 2020). Não é apenas um método de ensino a distância, pois
houve um tempo em que muitas áreas trabalhavam remotamente.
Com a amenização da epidemia, as atividades retornaram de forma modificada, e devido às
características da escola de reunir muitas pessoas, o distanciamento ainda foi mantido. Posteriormente,
houve uma forma de intercâmbio estudantil presente na escola. Métodos alternativos são criados a
cada minuto, exigindo que as famílias organizem os horários de trabalho e de cuidado dos filhos.

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Nesta situação, os professores também se encontram no meio desta necessidade
organizacional. Através desta pesquisa pode-se perceber que as atividades diárias aumentaram, quase
80% dos professores acreditam nisso. Num estudo realizado noutros casos, podem ser destacados
resultados semelhantes, como em Robatini, Monteiro e Scotegagna (2021), onde 89% dos professores
relataram que trabalharam mais do que os dias de trabalho correspondentes ao seu contrato.
Oliveira e Pereira Junior (2021) determinaram que 82% dos professores acreditam que tais
horas extras são a norma. Os autores atribuem esse período de pico às dificuldades e demandas de
novos métodos técnicos do processo de ensino que devem estabelecer, além do planejamento de
conteúdos. treinamento técnico.
Outros relatos confirmam esse aumento no tempo dedicado ao ensino à medida que questões
de escritório se tornam necessárias para atender às demandas do ensino remoto (GOMES et al., 2021).
Nesse sentido, a educação acompanha (ou melhor, acompanha) as mudanças econômicas,
sociais, científicas e culturais criadas e reproduzidas historicamente pelos humanos, criaturas únicas há
oportunidade/necessidade de desenvolver processos educativos sistemáticos para compartilhar
conhecimentos. necessários ao desenvolvimento humano (SAVIANI, 2013).
No contexto permanente de mudança educativa exigida pelos diferentes momentos históricos e
sociais, desde por volta dos anos 2000, com a necessidade de aprofundar a relação existente entre a
educação e as instituições públicas emergentes das tecnologias de informação e comunicação,
queremos contribuir para o processo de aprendizagem e aprendizagem (BASTISTA MARTINS et al.,
2020).
Em meados de 2020, aspectos do processo educacional foram “obrigados” a acelerar esse
processo de incorporação de tecnologia. Além disso, a educação formal só pode ser continuada
utilizando diversas tecnologias de informação e comunicação.
Esse ritmo acelerado foi o que causou a pandemia da COVID-19, pois a disseminação do
Corona vírus provocou grandes mudanças no dia a dia das pessoas, seja no trabalho, no lazer ou na
prática escolar, devido ao nível de periculosidade desta doença. Portanto, uma das medidas adotadas
em especial pelos diferentes governos é o isolamento social, buscando reduzir a taxa de propagação e
as consequências desta doença na vida das pessoas (BONORINO et al., 2020)
Neste sentido, diferentes setores da sociedade têm necessidade de se adaptar ao trabalho a
partir de casa, prestando apenas serviços essenciais como hospitais, farmácias, supermercados, etc. foi
mantido pelo indivíduo. (MOREIRA et al., 2020).
Dessa forma, o ensino, independente do nível, método ou tipo de rede (pública ou privada),
precisa mudar e se adaptar às novas necessidades. Contudo, pode-se constatar que existem diferenças
de uso, principalmente entre redes sociais e ensino privado (MEDEIROS; CARVALHO, 2020).

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Em 2020, as atividades letivas foram realizadas maioritariamente à distância. O ano de 2021
foi marcado inicialmente pela pressão das famílias para o retorno às atividades escolares presenciais.
A situação no momento da propagação do COVID-19 era muito grave, pelo que foi necessário apurar
com os professores como se sentiam naquele momento sobre a possibilidade de regressar ao ensino
presencial, mesmo quando se trata de um formato híbrido de ensino, o que significa que alguns dias
são remotos e outros dias são presenciais.
Vale ressaltar outra possibilidade dada às famílias que têm dificuldade de acesso aos meios
digitais: as atividades podem ser coletadas em formato impresso, sendo que 14,1% dos professores
acreditam ser a melhor forma. As percepções dos professores sobre as principais dificuldades
encontradas pelos alunos foram investigadas no estudo. Destes, 60,3% (n=141) acreditam que a falta
de participação dos familiares nas atividades é a principal limitação que leva ao grande sucesso do
ensino no longo prazo.
Desta forma, os professores (55,1%) referiram que a realização das tarefas deve ser feita com
a ajuda do responsável pelas crianças e que existe apenas um elemento de participação como ajuda nas
tarefas (29,9%) e uma pequena proporção de entrevistados (10,3%) disse estar realizando atividades
que as crianças poderiam realizar sozinhas. Outra vertente da educação pré-escolar é a utilização de
diversos materiais didáticos.
Neste caso, os professores indicaram que utilizam recursos que podem ser divididos em quatro
categorias: materiais adquiridos (3,8%), materiais melhorados (17,5%), feitos apenas pelos alunos
(2,1%) e feitos pelos alunos com a ajuda dos professores. familiares (59,4%), alguns professores não
necessitam utilizar os materiais (8,1%).
Em relação à aprendizagem das crianças, 62,4% dos professores afirmaram que estava num
nível normal (n=97) ou insuficiente (n=47). Neste aspecto, 65,4% dos professores pensam que o
período epidémico teve um impacto negativo na aprendizagem, enquanto outros 29,5% dos
professores pensam que esta dificuldade ocorreu um pouco. Identificar que a aprendizagem neste
momento está comprometida vem com a necessidade de pensar nas diferentes etapas da vida dos
estudantes e profissionais que precisam ser levadas em consideração.
Neste sentido, destacaram-se as principais preocupações: a lacuna de conhecimento dos
alunos/ano (46,2%); problemas emocionais (17,5%), auto-organização dos alunos (9,4%), integração
social (7,3%), esgotamento emocional dos professores (11,5%).
É claro que os tempos extraordinários que mudaram a vida das pessoas na sociedade tiveram
impacto na relação das pessoas com a tecnologia, gerações de professores não nascidos em meio a
tanta tecnologia tiveram que se adaptar e aprender a trabalhar com mediação mecânica e eletrônica.
ferramenta, por isso é importante determinar que esses profissionais hoje, após um longo período de
experiência docente mista, qual a forma de ensino que escolhem. Descobriu-se que 93,6% dos

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professores (n= 219) preferiram o ensino presencial, outros 4,7% e 1,7% insistiram que o trabalho
remoto poderia continuar.
Rodrigues (2022) e Pereira, Queiroz e Araújo (2021) determinam que, nos mesmos resultados
alcançados, a falta de condições técnicas, a falta de socialização, a criação de mais atividades
cooperativas são fatores necessários é considerada uma explicação para a aprendizagem das crianças
neste período epidêmico. Sabendo que o impacto desta epidemia será duradouro, os sujeitos da
investigação foram convidados a pensar nos grandes desafios que os aguardam nos próximos tempos,
após este período de epidemia e ensino remoto.
Dessa forma, os professores identificaram o maior impacto futuro como os atrasos e a segunda
maior preocupação como as questões emocionais, tanto para os alunos quanto para os professores. O
fato notável é que esta questão já possui um comentário.
Neste caso, os relatos preocuparam-se principalmente com as preocupações com os problemas
emocionais dos professores e com a grande necessidade de profissionais responsáveis pelo tratamento
dos problemas psicológicos. Infelizmente, tais preocupações não se limitam ao contexto aqui estudado
(ALBUQUERQUE; GONÇALVES; BANDEIRA, 2020; COSTA; CRUZ; MATTOS, 2022; CUNHA
et al. 2022; LINHARES; ENUMO, 2020).
Os desafios ainda são muitos e as instituições de ensino devem estar preparadas mentalmente
para enfrentar as dificuldades que virão. Como é possível confirmar os diferentes aspectos da vida
humana que são afetados, desta forma é necessário avaliar a eficácia da educação a partir do dia a dia
e, portanto, serão avaliadas as melhores formas de resolver os problemas devido à epidemia sem
precedentes.

3.2.EDUCAÇÃO NA PANDEMIA E PÓS-PANDEMIA

Portanto, os resultados educacionais dos estudantes brasileiros ainda são muito importantes,
porque os problemas de aprendizagem no Brasil ainda são inexistentes e começaram antes do início da
pandemia de Covid-19. A sobreposição de questões de alfabetização pode ter resultados diversos,
únicos e talvez imensuráveis.
Behar (2020) nos conta que o ensino a distância introduziu um modelo diferente de ensino,
que sugere distância física entre professores e alunos. E desde então, as aulas são monitoradas por
computador e/ou celular, ao vivo ou gravadas, e os professores têm que alterar o currículo para se
adequar à situação atual para torná-lo interessante o suficiente para atrair a atenção dos alunos e
despertar sua curiosidade e vontade de aprender aprender.

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As mudanças no sistema de ensino devem ser feitas rapidamente, para que de um dia
para o outro os professores precisem transferir conteúdos e sincronizar aulas ao vivo
com plataformas online utilizando Tecnologia da Informação e Comunicações
(TDI). sem se preparar para isso, ou se preparar de forma superficial e emergencial
(RONDINI, 2020, p. 43).

Diante dessa desigualdade, fica claro que ainda há um longo caminho a percorrer e mesmo
com tantos avanços tecnológicos, estar atrás de uma tela, principalmente para as crianças que estão
aprendendo o processo de leitura e escrita, nunca será suficiente, porque nunca é suficiente. substituir
o contato físico. . condições presenciais e ambientes para leitura e escrita, tais como aqueles que as
escolas deveriam oferecer.

De acordo com Kohan (2020,p.5) a presença insubstituível de professores que não


podem ser substituídos por aqueles que não estão preparados e ainda mais por
programas técnicos auto-organizados; a necessidade injustificada de formar
professores que trabalham nas escolas para se tornarem os professores que aspiram
ser; A possibilidade de ter uma escola sem agência demonstra a importância de as
escolas terem uma posição própria, separada de outras organizações sociais.

O desenvolvimento humano depende da interação social porque esta dá uma contribuição


importante. Atrás da tela, não há como saber se os alunos conseguem realmente acompanhar uma
determinada matéria ou se conseguem ler. Como o nome sugere, os primeiros anos do ensino
fundamental são fundamentais, pois é quando o aluno inicia seu processo de aprendizagem, ou seja,
quando começa a ler, escrever e contar.
Para famílias com diferentes condições socioeconómicas e acesso à tecnologia, pode-se dizer
que teve um impacto positivo na eficácia da educação a distância. Existe uma harmonia maravilhosa
entre a escola e a família; e desta forma ajuda os professores a conseguirem se comunicar mais com os
pais, pois geralmente nem todos podem vir se encontrar pessoalmente, então não precisam sair de casa
porque a maioria vai trabalhar no horário escolar. dia, isso dificulta a participação deles na vida dos
filhos na escola.
Com isso, os professores podem acompanhar como os pais participam do processo de
aprendizagem de seus filhos, pois nesse momento, as escolas querem mais do que nunca a cooperação
entre pais e escolas para que possa haver colaboração e cooperação. O espaço escolar é substituído
pelo espaço familiar e, em muitos casos, não só penetra no campo das relações de ensino e
aprendizagem, mas também envolve o cotidiano das famílias, pois as escolas desempenham um papel
importante na porta do ensino e da aprendizagem, comunicando-se assim com a sociedade. neste
sentido torna-se necessário. interrompido temporariamente, para criar outra relação social.
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Espera-se que o ambiente escolar virtual promova atividades de alfabetização de uma forma
que não apenas observe como os professores sabem fazê-lo, mas também como podem fazê-lo, ou
seja, como as atividades em sala de aula são realizadas para que as crianças possam aprender a ler. e
escreva. com tecnologia e cadernos, lousas, fichas e livros didáticos que não podem mais ser
utilizados, com o apoio constante dos professores e de toda infraestrutura escolar para leitura e escrita.
Portanto, durante esta pandemia, são necessários não apenas incentivo e motivação, mas
também grande preparo e dedicação de professores e famílias por meio de sessões de leitura e escrita
em salas de aula virtuais. Essa ajuda pode vir dos pais, avós, irmãos e da orientação pedagógica de
professores que receberam formação profissional adequada para melhorar as competências escolares.
Nesse sentido, embora os professores não sejam os únicos mediadores, eles sugerem novos
rumos para o alcance dos objetivos de aprendizagem. Durante esta epidemia, é certo que todos estão
na mesma página, pois não existe nenhum manual ou referência bíblica sobre como proceder em tal
situação, pois é esperado que ninguém enfrente epidemias.

3.2.1.Efeitos educacionais decorrentes da pandemia e possibilidades para recuperação de


aprendizagem

As instituições escolares, conforme mencionado neste relatório, enfrentam dificuldades


crescentes no desenvolvimento de um ensino de qualidade para os alunos, uma vez que os atrasos no
processo de formação resultaram em grandes problemas desde o início da pandemia da COVID-19,
devastando o país e o mundo. final de 2019 e início de 2020.

Segundo as Nações Unidas (Néri e Osório, 2021, p. 29), governos de todo o mundo
que têm dificuldade em fornecer Internet de qualidade aos seus alunos optaram por
utilizar métodos híbridos de ensino a distância, como incorporar o uso de programas
educacionais na Internet , televisão e rádio, além da distribuição de materiais
impressos.

Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Gall, 2022, p. 15), “a evasão
escolar no Brasil atinge 5 milhões de estudantes. Durante a pandemia da Covid-19, esses números
aumentaram 5% para alunos do ensino fundamental e 10% para alunos do ensino médio. Para os ainda
matriculados, a dificuldade é a acessibilidade, pois 4 milhões de alunos não têm conectividade.”
Diversos problemas surgem na implementação de um ensino eficaz durante a pandemia, especialmente
a situação de abandono escolar dos alunos, por diversos motivos. Com base nisso, embora a evasão
tenha se mostrado um fator preocupante devido ao que o vírus tem feito no país, outros fatores
anteriormente considerados fatores negativos ganharam força neste contexto.

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Alinhado a essa perspectiva, Brasil (2012, p. 46) enfatiza que as barreiras sociais incluem o
racismo, a exposição à violência e a gravidez na adolescência, entre outras. As barreiras económicas
afetam a pobreza e especialmente o trabalho infantil. Entre os obstáculos relacionados à oferta de
ensino estão a apresentação de conteúdos desvinculados da realidade dos alunos, falta de valorização
dos profissionais da educação, escolas insuficientes, falta de acessibilidade para alunos com
deficiência, infraestrutura perigosa e condições de trânsito escolar.

Obstáculos políticos, financeiros e técnicos enfrentam a falta de recursos destinados


à educação pública brasileira. “A evasão é a manifestação do capitalismo como um
todo incluindo políticas sociais ineficazes ou inexistentes, com divisões e conflitos
entre classes opostas e um conjunto de queixas de igualdade na sociedade, é
chamada de manifestação de problemas sociais” (GALL, 2022, p.16 ).

É por causa desta ideia que o acompanhamento destes aspectos da educação tem sido
reforçado desde então, com o objetivo de promover estratégias de intervenção educativa para restaurar
a aprendizagem através de estratégias que incluam o acompanhamento individual e reintegrar a
proporção de alunos que foram afastados. Durante este período.

3.3.2. Processo de aprendizagem pós-período pandêmico: efeitos do ciclo na alfabetização é


letramento

A educação deveria incentivar os alunos a adquirir conhecimentos e a progredir, mas é


evidente que por vezes os desencoraja quando ocorrem situações como a da COVID-19. Portanto, é
importante manter a qualidade da educação suficientemente boa para proporcionar uma educação igual
a todos e reduzir a desigualdade social e o fosso entre estudantes e instituições de ensino.

A desigualdade educacional é uma vergonha nacional, uma mancha e uma


manifestação do nosso atraso. Refiro-me às causas do nosso subdesenvolvimento
nacional, regional, social, cultural, político e económico. A cada anúncio destacando
resultados de testes, o próprio Estado percebe que nosso sonho de redução da
desigualdade ainda está muito distante (ARROYO, 2010, p. 1382).

Olhando o exposto, pode-se analisar que os alunos estão enfrentando muitas dificuldades após
a epidemia, faltando até mesmo estrutura. A escola oferecia educação de qualidade para os alunos da
educação básica antes da Covid-19. Essas dificuldades cotidianas fazem parte de um quadro que inclui
problemas de superação de dificuldades específicas, como leitura, escrita, etc. Embora o Sistema

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Modular de Instituições de Ensino tenha surgido recentemente no cenário social do município de São
Miguel do Oeste - SC e tenha se mostrado muito eficaz, ele leva a educação às áreas mais remotas e
contribui satisfatoriamente no processo de educação formal na educação básica.
Olhando o exposto, podemos perceber que os alunos estão enfrentando muitas dificuldades
após a epidemia, faltando até mesmo estrutura. Esta escola oferecia educação de qualidade aos alunos
do ensino primário antes da Covid-19. Essas dificuldades cotidianas fazem parte de um quadro que
inclui problemas que exigem a superação de dificuldades específicas, como leitura, escrita, etc.
Embora o Sistema Modular de Instituições de Ensino tenha surgido recentemente no cenário social do
município de São Miguel do Oeste – SC e tenha se mostrado muito bem sucedido, ele atrai educação
das áreas mais remotas e contribui adequadamente para o sistema de ensino formal e básico.

Segundo Dias e Smolka (2021, p. 230), O campo da leitura e da escrita no Brasil,


como prática de pesquisa e ensino, há décadas inclui debates acalorados entre
perspectivas teóricas -diferentes metodologias e na atual gestão da Federação.
Governo. estamos enfrentando grandes problemas com a Política Nacional de
Alfabetização (BRASIL, 2019), nos encontramos agora diante de um novo e
inesperado capítulo como estamos enfrentando. Na verdade, a epidemia é grave e
sem precedentes na história.

As experiências dos professores que atuam no município de Santa Catarina (citado acima),
nesse período atípico, incluem duas variáveis: resultados negativos e resultados positivos. Os
resultados negativos incluem alunos que não respondem ao reconhecimento do livro, exercem
paciência na escrita, leitura e tradução, falta de preocupação com a família, falta de motivação e
confiança nas atividades de aprendizagem e falta de horário de aprendizagem, falta de raciocínio
lógico. . e perda de independência. Segundo os professores, essas alterações negativas causam atrasos
e atrasos no aprendizado devido à dificuldade de compreensão de telefones e gráficos, prejudicando o
desenvolvimento das crianças, o que se refletirá nos resultados dos anos seguintes.

Segundo as Nações Unidas (Néri e Osório, 2021, p. 29), governos de todo o mundo
que têm dificuldade em fornecer Internet de qualidade aos seus alunos optaram por
utilizar métodos híbridos de ensino a distância, como incorporar o uso de programas
educacionais na Internet , televisão e rádio, além da distribuição de materiais
impressos.

Surge, portanto, o problema associado ao processo de leitura e escrita nesta estrutura remota,
uma vez que o desenvolvimento descontínuo se deve a fatores causados por esta estrutura visando
amenizar a emergência, ou falta de recursos e recusa dos alunos em realizar suas tarefas. , o
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despreparo dos professores no uso da tecnologia digital, a adequação do trabalho docente e/ou a falta
de apoio familiar.
Segundo os professores participantes no estudo, é evidente que a pandemia de Covid-
19 provocou efeitos “catastróficos”, deixando uma “enorme lacuna” no ciclo de alfabetização
com uma situação de “perda de raciocínio” e “aprendizagem lenta”. Portanto, a falta de
capacidade de ler e escrever, independentemente da falta de linguagem, priva a criança do
direito de buscar coisas que perdurem no processo de formação de uma visão de mundo.

CONCLUSÃO

A pandemia da COVID-19 forçou reformas educacionais que visam minimizar os


efeitos do isolamento social, principal método utilizado para prevenir os casos da doença, da
melhor forma possível. Algumas reformas simplesmente promovem a redução da tecnologia
não apenas como meio de comunicação, entretenimento ou recreação, mas também como uma
exigência do processo de ensino e aprendizagem.
A partir deste contexto de mudança, faz-se necessário investigar como os professores
têm vivenciado o período de ensino remoto, suas perspectivas bem como o impacto da
epidemia no seu cotidiano docente e seus resultados.
Pode-se concluir que os aspectos da educação básica de forma remota não conseguem
atender às necessidades das crianças, ainda mais porque elas precisam se comunicar com seus
familiares, que devido aos relacionamentos e às circunstâncias de vida não conseguem se
preparar ou não têm tempo. tornar-se um tópico eficaz no currículo. Para os pais responsáveis,
a própria casa tornou-se local de trabalho, escola, entretenimento, e isso dificulta o modo de
ser, viver e desenvolver-se da pessoa.
São muitas estratégias, ferramentas e tecnologias que foram compartilhadas e,
principalmente, receberam novos significados durante os últimos dois anos desta pandemia.
Muitas vezes os professores precisam aprender mais do que ensinar. É importante ressaltar a

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necessidade de pesquisas diretas que busquem examinar os discursos dos diferentes atores da
comunidade escolar, pois cada realidade é diferente na forma como se constrói.
Diante do exposto, a partir dos resultados, conclui-se que a pandemia atrasou todo o
processo de ensino aprendizagem dos alunos, consequentemente interferindo na avaliação,
causando desânimo nos estudantes. Em relação a avaliação, há um grande desafio, visto que o
processo avaliativo é delicado, pois os estudantes possuem características diferentes, sendo
assim, a avaliação não poderia ser homogênea. Devido a esta pandemia teve um atraso global
no desenvolvimento da aprendizagem.

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professores: os impactos do ensino remoto em contexto de pandemia na região
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investigar em condições de isolamento social. A revista brasileira de alfabetização. N° 14.
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