Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Artigo - Manifestos Pos Pandemico - Anos Iniciais-Smo-I
Artigo - Manifestos Pos Pandemico - Anos Iniciais-Smo-I
RESUMO
A pandemia do COVID-19 que é vivenciada desde o início de 2020 exigiu transformações
drásticas no cotidiano de toda a sociedade. O isolamento social foi estabelecido como
principal medida para a contensão de casos da doença, desta forma o ambiente de ensino
deixou de ser as salas escolares e passou a ser virtual através de diferentes tecnologias e
ferramentas de ensino remoto. Assim, o objetivo deste estudo é caracterizar como foi o
processo de aprendizagem e pós pandemia na educação infantil nas redes de ensino do
município de São Miguel do Oeste -SC. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa-
descritiva. Como principais resultados foi possível perceber que os professores acreditam que
seu tempo dedicado ao trabalho aumentou durante o ensino remoto, já para os estudantes o
rendimento no pós teve uma mínima queda em alguns casos, no entanto foi indicado o
comprometimento das famílias junto ao processo de ensino e aprendizado em que uma das
explicações são as próprias dificuldades de acesso às tecnologias.
ABSTRACT
The COVID-19 pandemic that has been experienced since the beginning of 2020 has required
drastic transformations in the daily lives of society as a whole. Social isolation was
established as the main measure to contain cases of the disease, thus the teaching environment
stopped being school rooms and became virtual through different technologies and remote
teaching tools. Thus, the objective of this study is to characterize what the learning process
was like post-pandemic in early childhood education in the education networks of the
municipality of São Miguel do Oeste -SC. To this end, qualitative-descriptive research was
carried out. As main results, it was possible to notice that teachers believe that their time
dedicated to work increased during remote teaching, while for students post-graduate
performance had a minimal drop in some cases, however, the commitment of families to the
learning process was indicated. teaching and learning in which one of the explanations is the
difficulties in accessing technologies.
1.INTRODUÇÃO
2
Desta maneira, o ensino, seja ele em qualquer nível, modalidade ou tipo de rede
(pública ou privada), necessitou transformar-se, readequar se às novas necessidades. Todavia,
é possível identificar que há diferenças na implementação principalmente entre as redes
públicas e privadas de ensino (MEDEIROS; CARVALHO, 2020).
As redes privadas em sua maioria já possuíam plataformas virtuais para o apoio ao
ensino presencial, facilidade esta que possibilitou a passagem ao ensino remoto de maneira
quase que imediata. No outro lado da moeda, temos as redes públicas que tiveram que se
readequar desde a contratação de ambientes virtuais, equipamentos eletrônicos e formação
técnica para a atuação e implementação do modelo remoto/híbrido de ensino.
Outro viés que deve ser colocado em reflexão é o nível do ensino ao qual foram
implementadas as tecnologias, ou seja, a forma de se trabalhar com crianças pequenas (como
na educação infantil) difere substancialmente dos anos finais do ensino fundamental. Os
alunos da educação infantil têm maior necessidade/dependência dos adultos para o
direcionamento das atividades pedagógicas, neste sentido, ao utilizar-se das tecnologias como
meio principal para o ensino tal mediação necessitou ser de responsabilidade dos pais e
responsáveis .
Diante de um cenário pandêmico que afetou drasticamente as diferentes dimensões da
vida das famílias em todo o mundo, a educação infantil teve de ser cuidadosamente pensada e
repensada junto às diferentes tecnologias da informação e comunicação. Para as crianças o
objetivo eletrônico que geralmente é vinculado ao entretenimento, foi ressignificado e se
transformou em meio de socialização e aprendizado.
Neste sentido, o objetivo deste estudo é caracterizar como foi o pós pandemia no
processo de aprendizagem na educação infantil durante o período de ensino remoto
ocasionado pela pandemia de COVID-19 nas redes de ensino do município de São Miguel do
Oeste -SC.
3
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.DAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO OESTE
4
No que diz respeito à educação, os dados do último censo de 2010 no município mostraram
que 1.353 pessoas, com 15 anos ou mais, não sabiam ler e escrever, sendo, portanto, consideradas
completamente analfabetas. Vale ressaltar que, em 2019, o ranking de alunos do primeiro ano do
IDEB1 colocou São Miguel do Oeste na 83ª posição entre 295 cidades catarinenses. Em termos de
notas dos alunos ao longo dos anos, essa posição caiu para 115 (IBGE, 2019).
Em 2021, os alunos dos primeiros anos das redes sociais têm como meta a nota média de 6,7
no IDEB, enquanto para os alunos dos últimos anos essa meta é de 6,4. O IDEB da cidade vai
concordando à medida que cresce, como mostra o gráfico:
Além das metas do IDEB, há também propostas para a Conferência Estadual de Educação –
CONAE, instituída pela prefeitura de São Miguel do Oeste, para melhorar a educação.
5
Fonte: Secretaria Municipal da Educação (2021)
Ressalta-se que, atualmente, a rede municipal atende 4.067 alunos, distribuídos entre
Educaçã o Infantil, Educaçã o Infantil, Educaçã o Infantil e Educaçã o Geral, conforme grá fico:
Pela imagem gráfica, percebe-se que estudam no Centro de Educação Infantil (CEI) 1.172
alunos, incluindo crianças de 0 a 4 anos, divididos em 78 turmas. Na Educação Infantil, atendem 885
alunos de 4 a 6 anos, divididos em 48 turmas.
A seguir, nos primeiros anos iniciais e fundamentais, estão inscritos 2.010 alunos e a
organização é apresentada da seguinte forma: 1.642 alunos inscritos no primeiro ano, incluindo turmas
do 1º ao 5º ano, divididos em 93 turmas e no nível do ensino básico, incluindo o 6º ao 9º ano, há 368
alunos matriculados, divididos em 20 turmas.
Quanto à localização das instituições de ensino na rede municipal, vale ressaltar que a maioria
está localizada na zona urbana, sendo apenas 2 localizadas na zona rural (Anchieta). Atualmente, a
6
rede municipal tem capacidade para atender aproximadamente 4.776 alunos, mas atende 4.067
crianças e jovens.
De acordo com as informações acima, a rede de ensino da cidade conta com 836 vagas, mas
cabe ressaltar que o Centro de Educação Infantil (CEI) está em seu nível mais alto. Por outro lado, há
muitas vagas na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil (EMEIEF).
Atualmente, a rede de ensino da cidade conta com 48 professores da Educação Infantil, 156
professores do Centro de Educação Infantil e 113 professores do Ensino Fundamental, num total de
317 professores.
Em relação ao número de pessoas com deficiência (PCD) apoiadas pela rede de ensino do
município, são 42 alunos. Destes, 14 estão na Educação Infantil e 28 no Ensino Fundamental. Vale
ressaltar que todas as instituições de ensino da cidade são acessíveis para garantir o apoio a esta
comunidade.
3.COVID-19 E A ALFABETIZAÇÃO: MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS
Outras disciplinas como história, geografia, matemática e ciências não podem ser ensinadas a
crianças que não sabem ler e escrever porque são disciplinas escolares básicas. Após o período
epidêmico, muitas crianças ficaram para trás nos estudos, essa deficiência causou grandes prejuízos,
por isso é necessário encontrar uma estratégia rápida e eficaz para que a rede de ensino e a cidade
trabalhem em conjunto (ALMEIDA, 2022).
Na verdade, os professores de leitura e escrita devem estar atentos aos detalhes, pois muitas
crianças passaram por momentos difíceis, por isso o primeiro passo a dar é fazer um teste de
diagnóstico ou estudar para saber se o que as crianças sabem e o que é necessário. intervenção
docente, depois analisar os dados obtidos na avaliação e derivar estratégias utilizadas para melhorar as
competências propostas, o que também pode promover o desenvolvimento socioeconômico e investir
na formação contínua do corpo docente (MANSANI, 2022).
A criação de instituições, neste período de transição, do chamado ensino misto no ensino
básico - parte presencial, parte distanciado - também deve ter em conta os fatores aqui elencados e é
resolvida com soluções de ensino bem desenhadas e materiais. e disponibilizados a todos, em formatos
aos quais todos os leitores tenham igual acesso.
Será aceitável a utilização de diversas plataformas e materiais mediáticos, impressos ou não,
mas esta utilização deverá basear-se nas circunstâncias do aluno e na sua oportunidade de observar a
prática curricular - limitações metodológicas e limitações humanas -, tendo em conta as circunstâncias.
fatores socioculturais de crianças e adolescentes, bem como seus determinantes físicos, fisiológicos e
emocionais – atenção, motivação, comprometimento de tempo, exaustão, etc.
7
As condições dos adultos não devem ser transmitidas a crianças e adolescentes. No entanto,
para garantir que os professores façam um bom trabalho, é necessário prestar mais atenção a outras
necessidades, tais como a redução do número de alunos nas aulas, professores assistentes, materiais de
apoio ao ensino e formação contínua de professores. é importante que os administradores prestem
atenção ao progresso e à qualidade de vida dos professores.
Além disso, as pessoas que se sentem respeitadas têm maior probabilidade de trabalhar de
forma cooperativa e eficaz. É importante que professores, administradores escolares e administradores
trabalhem juntos. Além disso, cada tarefa não deve ter muita autonomia. Na verdade, professores e
administradores podem manter essa conversa por meio de reuniões regulares ou da realização de
pesquisas internas de satisfação.
É responsabilidade da escola identificar e corrigir quaisquer problemas de infraestrutura que
possam impedir o ensino. É frustrante ter que se preocupar com a disponibilidade de luz, a
confiabilidade da Internet e se os alunos podem acessar todos os materiais de aprendizagem. Além
disso, também são estabelecidas questões extracurriculares, como atividades práticas, laboratórios,
estudos de campo e estágios no ensino secundário profissional.Um professor terá dificuldade em
cumprir o seu papel se não conseguir planear os seus métodos de ensino e se preocupar se conseguirá
realizar o seu trabalho. Ele fornece recursos para professores, como projetores, computadores e
espaços virtuais de aprendizagem. Além disso, melhora o processo de ensino, disponibiliza
ferramentas de gerenciamento de tempo e automatiza processos burocráticos.
Portanto, os resultados educacionais dos estudantes brasileiros ainda são muito importantes, porque os
problemas de aprendizagem no Brasil ainda são inexistentes e começaram antes do início da pandemia
de Covid-19. A sobreposição de questões de alfabetização pode ter resultados diversos, únicos e talvez
imimensuráveis.
8
Nesta situação, os professores também se encontram no meio desta necessidade
organizacional. Através desta pesquisa pode-se perceber que as atividades diárias aumentaram, quase
80% dos professores acreditam nisso. Num estudo realizado noutros casos, podem ser destacados
resultados semelhantes, como em Robatini, Monteiro e Scotegagna (2021), onde 89% dos professores
relataram que trabalharam mais do que os dias de trabalho correspondentes ao seu contrato.
Oliveira e Pereira Junior (2021) determinaram que 82% dos professores acreditam que tais
horas extras são a norma. Os autores atribuem esse período de pico às dificuldades e demandas de
novos métodos técnicos do processo de ensino que devem estabelecer, além do planejamento de
conteúdos. treinamento técnico.
Outros relatos confirmam esse aumento no tempo dedicado ao ensino à medida que questões
de escritório se tornam necessárias para atender às demandas do ensino remoto (GOMES et al., 2021).
Nesse sentido, a educação acompanha (ou melhor, acompanha) as mudanças econômicas,
sociais, científicas e culturais criadas e reproduzidas historicamente pelos humanos, criaturas únicas há
oportunidade/necessidade de desenvolver processos educativos sistemáticos para compartilhar
conhecimentos. necessários ao desenvolvimento humano (SAVIANI, 2013).
No contexto permanente de mudança educativa exigida pelos diferentes momentos históricos e
sociais, desde por volta dos anos 2000, com a necessidade de aprofundar a relação existente entre a
educação e as instituições públicas emergentes das tecnologias de informação e comunicação,
queremos contribuir para o processo de aprendizagem e aprendizagem (BASTISTA MARTINS et al.,
2020).
Em meados de 2020, aspectos do processo educacional foram “obrigados” a acelerar esse
processo de incorporação de tecnologia. Além disso, a educação formal só pode ser continuada
utilizando diversas tecnologias de informação e comunicação.
Esse ritmo acelerado foi o que causou a pandemia da COVID-19, pois a disseminação do
Corona vírus provocou grandes mudanças no dia a dia das pessoas, seja no trabalho, no lazer ou na
prática escolar, devido ao nível de periculosidade desta doença. Portanto, uma das medidas adotadas
em especial pelos diferentes governos é o isolamento social, buscando reduzir a taxa de propagação e
as consequências desta doença na vida das pessoas (BONORINO et al., 2020)
Neste sentido, diferentes setores da sociedade têm necessidade de se adaptar ao trabalho a
partir de casa, prestando apenas serviços essenciais como hospitais, farmácias, supermercados, etc. foi
mantido pelo indivíduo. (MOREIRA et al., 2020).
Dessa forma, o ensino, independente do nível, método ou tipo de rede (pública ou privada),
precisa mudar e se adaptar às novas necessidades. Contudo, pode-se constatar que existem diferenças
de uso, principalmente entre redes sociais e ensino privado (MEDEIROS; CARVALHO, 2020).
9
Em 2020, as atividades letivas foram realizadas maioritariamente à distância. O ano de 2021
foi marcado inicialmente pela pressão das famílias para o retorno às atividades escolares presenciais.
A situação no momento da propagação do COVID-19 era muito grave, pelo que foi necessário apurar
com os professores como se sentiam naquele momento sobre a possibilidade de regressar ao ensino
presencial, mesmo quando se trata de um formato híbrido de ensino, o que significa que alguns dias
são remotos e outros dias são presenciais.
Vale ressaltar outra possibilidade dada às famílias que têm dificuldade de acesso aos meios
digitais: as atividades podem ser coletadas em formato impresso, sendo que 14,1% dos professores
acreditam ser a melhor forma. As percepções dos professores sobre as principais dificuldades
encontradas pelos alunos foram investigadas no estudo. Destes, 60,3% (n=141) acreditam que a falta
de participação dos familiares nas atividades é a principal limitação que leva ao grande sucesso do
ensino no longo prazo.
Desta forma, os professores (55,1%) referiram que a realização das tarefas deve ser feita com
a ajuda do responsável pelas crianças e que existe apenas um elemento de participação como ajuda nas
tarefas (29,9%) e uma pequena proporção de entrevistados (10,3%) disse estar realizando atividades
que as crianças poderiam realizar sozinhas. Outra vertente da educação pré-escolar é a utilização de
diversos materiais didáticos.
Neste caso, os professores indicaram que utilizam recursos que podem ser divididos em quatro
categorias: materiais adquiridos (3,8%), materiais melhorados (17,5%), feitos apenas pelos alunos
(2,1%) e feitos pelos alunos com a ajuda dos professores. familiares (59,4%), alguns professores não
necessitam utilizar os materiais (8,1%).
Em relação à aprendizagem das crianças, 62,4% dos professores afirmaram que estava num
nível normal (n=97) ou insuficiente (n=47). Neste aspecto, 65,4% dos professores pensam que o
período epidémico teve um impacto negativo na aprendizagem, enquanto outros 29,5% dos
professores pensam que esta dificuldade ocorreu um pouco. Identificar que a aprendizagem neste
momento está comprometida vem com a necessidade de pensar nas diferentes etapas da vida dos
estudantes e profissionais que precisam ser levadas em consideração.
Neste sentido, destacaram-se as principais preocupações: a lacuna de conhecimento dos
alunos/ano (46,2%); problemas emocionais (17,5%), auto-organização dos alunos (9,4%), integração
social (7,3%), esgotamento emocional dos professores (11,5%).
É claro que os tempos extraordinários que mudaram a vida das pessoas na sociedade tiveram
impacto na relação das pessoas com a tecnologia, gerações de professores não nascidos em meio a
tanta tecnologia tiveram que se adaptar e aprender a trabalhar com mediação mecânica e eletrônica.
ferramenta, por isso é importante determinar que esses profissionais hoje, após um longo período de
experiência docente mista, qual a forma de ensino que escolhem. Descobriu-se que 93,6% dos
10
professores (n= 219) preferiram o ensino presencial, outros 4,7% e 1,7% insistiram que o trabalho
remoto poderia continuar.
Rodrigues (2022) e Pereira, Queiroz e Araújo (2021) determinam que, nos mesmos resultados
alcançados, a falta de condições técnicas, a falta de socialização, a criação de mais atividades
cooperativas são fatores necessários é considerada uma explicação para a aprendizagem das crianças
neste período epidêmico. Sabendo que o impacto desta epidemia será duradouro, os sujeitos da
investigação foram convidados a pensar nos grandes desafios que os aguardam nos próximos tempos,
após este período de epidemia e ensino remoto.
Dessa forma, os professores identificaram o maior impacto futuro como os atrasos e a segunda
maior preocupação como as questões emocionais, tanto para os alunos quanto para os professores. O
fato notável é que esta questão já possui um comentário.
Neste caso, os relatos preocuparam-se principalmente com as preocupações com os problemas
emocionais dos professores e com a grande necessidade de profissionais responsáveis pelo tratamento
dos problemas psicológicos. Infelizmente, tais preocupações não se limitam ao contexto aqui estudado
(ALBUQUERQUE; GONÇALVES; BANDEIRA, 2020; COSTA; CRUZ; MATTOS, 2022; CUNHA
et al. 2022; LINHARES; ENUMO, 2020).
Os desafios ainda são muitos e as instituições de ensino devem estar preparadas mentalmente
para enfrentar as dificuldades que virão. Como é possível confirmar os diferentes aspectos da vida
humana que são afetados, desta forma é necessário avaliar a eficácia da educação a partir do dia a dia
e, portanto, serão avaliadas as melhores formas de resolver os problemas devido à epidemia sem
precedentes.
Portanto, os resultados educacionais dos estudantes brasileiros ainda são muito importantes,
porque os problemas de aprendizagem no Brasil ainda são inexistentes e começaram antes do início da
pandemia de Covid-19. A sobreposição de questões de alfabetização pode ter resultados diversos,
únicos e talvez imensuráveis.
Behar (2020) nos conta que o ensino a distância introduziu um modelo diferente de ensino,
que sugere distância física entre professores e alunos. E desde então, as aulas são monitoradas por
computador e/ou celular, ao vivo ou gravadas, e os professores têm que alterar o currículo para se
adequar à situação atual para torná-lo interessante o suficiente para atrair a atenção dos alunos e
despertar sua curiosidade e vontade de aprender aprender.
11
As mudanças no sistema de ensino devem ser feitas rapidamente, para que de um dia
para o outro os professores precisem transferir conteúdos e sincronizar aulas ao vivo
com plataformas online utilizando Tecnologia da Informação e Comunicações
(TDI). sem se preparar para isso, ou se preparar de forma superficial e emergencial
(RONDINI, 2020, p. 43).
Diante dessa desigualdade, fica claro que ainda há um longo caminho a percorrer e mesmo
com tantos avanços tecnológicos, estar atrás de uma tela, principalmente para as crianças que estão
aprendendo o processo de leitura e escrita, nunca será suficiente, porque nunca é suficiente. substituir
o contato físico. . condições presenciais e ambientes para leitura e escrita, tais como aqueles que as
escolas deveriam oferecer.
Segundo as Nações Unidas (Néri e Osório, 2021, p. 29), governos de todo o mundo
que têm dificuldade em fornecer Internet de qualidade aos seus alunos optaram por
utilizar métodos híbridos de ensino a distância, como incorporar o uso de programas
educacionais na Internet , televisão e rádio, além da distribuição de materiais
impressos.
Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Gall, 2022, p. 15), “a evasão
escolar no Brasil atinge 5 milhões de estudantes. Durante a pandemia da Covid-19, esses números
aumentaram 5% para alunos do ensino fundamental e 10% para alunos do ensino médio. Para os ainda
matriculados, a dificuldade é a acessibilidade, pois 4 milhões de alunos não têm conectividade.”
Diversos problemas surgem na implementação de um ensino eficaz durante a pandemia, especialmente
a situação de abandono escolar dos alunos, por diversos motivos. Com base nisso, embora a evasão
tenha se mostrado um fator preocupante devido ao que o vírus tem feito no país, outros fatores
anteriormente considerados fatores negativos ganharam força neste contexto.
13
Alinhado a essa perspectiva, Brasil (2012, p. 46) enfatiza que as barreiras sociais incluem o
racismo, a exposição à violência e a gravidez na adolescência, entre outras. As barreiras económicas
afetam a pobreza e especialmente o trabalho infantil. Entre os obstáculos relacionados à oferta de
ensino estão a apresentação de conteúdos desvinculados da realidade dos alunos, falta de valorização
dos profissionais da educação, escolas insuficientes, falta de acessibilidade para alunos com
deficiência, infraestrutura perigosa e condições de trânsito escolar.
É por causa desta ideia que o acompanhamento destes aspectos da educação tem sido
reforçado desde então, com o objetivo de promover estratégias de intervenção educativa para restaurar
a aprendizagem através de estratégias que incluam o acompanhamento individual e reintegrar a
proporção de alunos que foram afastados. Durante este período.
Olhando o exposto, pode-se analisar que os alunos estão enfrentando muitas dificuldades após
a epidemia, faltando até mesmo estrutura. A escola oferecia educação de qualidade para os alunos da
educação básica antes da Covid-19. Essas dificuldades cotidianas fazem parte de um quadro que inclui
problemas de superação de dificuldades específicas, como leitura, escrita, etc. Embora o Sistema
14
Modular de Instituições de Ensino tenha surgido recentemente no cenário social do município de São
Miguel do Oeste - SC e tenha se mostrado muito eficaz, ele leva a educação às áreas mais remotas e
contribui satisfatoriamente no processo de educação formal na educação básica.
Olhando o exposto, podemos perceber que os alunos estão enfrentando muitas dificuldades
após a epidemia, faltando até mesmo estrutura. Esta escola oferecia educação de qualidade aos alunos
do ensino primário antes da Covid-19. Essas dificuldades cotidianas fazem parte de um quadro que
inclui problemas que exigem a superação de dificuldades específicas, como leitura, escrita, etc.
Embora o Sistema Modular de Instituições de Ensino tenha surgido recentemente no cenário social do
município de São Miguel do Oeste – SC e tenha se mostrado muito bem sucedido, ele atrai educação
das áreas mais remotas e contribui adequadamente para o sistema de ensino formal e básico.
As experiências dos professores que atuam no município de Santa Catarina (citado acima),
nesse período atípico, incluem duas variáveis: resultados negativos e resultados positivos. Os
resultados negativos incluem alunos que não respondem ao reconhecimento do livro, exercem
paciência na escrita, leitura e tradução, falta de preocupação com a família, falta de motivação e
confiança nas atividades de aprendizagem e falta de horário de aprendizagem, falta de raciocínio
lógico. . e perda de independência. Segundo os professores, essas alterações negativas causam atrasos
e atrasos no aprendizado devido à dificuldade de compreensão de telefones e gráficos, prejudicando o
desenvolvimento das crianças, o que se refletirá nos resultados dos anos seguintes.
Segundo as Nações Unidas (Néri e Osório, 2021, p. 29), governos de todo o mundo
que têm dificuldade em fornecer Internet de qualidade aos seus alunos optaram por
utilizar métodos híbridos de ensino a distância, como incorporar o uso de programas
educacionais na Internet , televisão e rádio, além da distribuição de materiais
impressos.
Surge, portanto, o problema associado ao processo de leitura e escrita nesta estrutura remota,
uma vez que o desenvolvimento descontínuo se deve a fatores causados por esta estrutura visando
amenizar a emergência, ou falta de recursos e recusa dos alunos em realizar suas tarefas. , o
15
despreparo dos professores no uso da tecnologia digital, a adequação do trabalho docente e/ou a falta
de apoio familiar.
Segundo os professores participantes no estudo, é evidente que a pandemia de Covid-
19 provocou efeitos “catastróficos”, deixando uma “enorme lacuna” no ciclo de alfabetização
com uma situação de “perda de raciocínio” e “aprendizagem lenta”. Portanto, a falta de
capacidade de ler e escrever, independentemente da falta de linguagem, priva a criança do
direito de buscar coisas que perdurem no processo de formação de uma visão de mundo.
CONCLUSÃO
16
necessidade de pesquisas diretas que busquem examinar os discursos dos diferentes atores da
comunidade escolar, pois cada realidade é diferente na forma como se constrói.
Diante do exposto, a partir dos resultados, conclui-se que a pandemia atrasou todo o
processo de ensino aprendizagem dos alunos, consequentemente interferindo na avaliação,
causando desânimo nos estudantes. Em relação a avaliação, há um grande desafio, visto que o
processo avaliativo é delicado, pois os estudantes possuem características diferentes, sendo
assim, a avaliação não poderia ser homogênea. Devido a esta pandemia teve um atraso global
no desenvolvimento da aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BONORINO, S. L.; et al. da. Atividade física e pandemia: pensando esse “tempo” para os
adolescentes. In.: RUARO, M. F. (org.) Atividade física em tempos de pandemia:
experiências, desafios e perspectivas. Cruz Alta: Ilustração, 2020.
BRASIL. Portaria MEC Nº 343, de 17 de março de 2020. Dispõe sobre a substituição das
aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do
Novo Coronavírus - COVID-19.2020.
17
DIAS, Daniele; SMOLKA, Ana Luiza. Das (Im) possibilidades de se alfabetizar e
investigar em condições de isolamento social. A revista brasileira de alfabetização. N° 14.
228-244. 2020.
18