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INTRODUÇÃO pois seus diáconos também estavam presos.

Foi então que o coroinha

Tarcísio, com apenas 12 anos, se ofereceu.


Esta apostila visa orientar os coroinhas sobre suas
Todos diziam que poderia ser morto, mas ele argumentou que
responsabilidades na liturgia, instruindo sobre as celebrações em que
ninguém desconfiaria de uma criança. Afirmou ainda que preferiria morrer
devem auxiliar, esclarecendo dúvidas sobre liturgia e apresentando
diretrizes para seu papel na Paróquia. Também inclui orações para uma a entregar a Eucaristia aos pagãos romanos.

prática diária mais intensa da fé, encorajando a viver os mandamentos com Diante disso, foi aceito. Passando por uma estrada chamada Via
piedade e devoção. Ao ler sobre a vida dos santos, reconhecemos sua Ápia, alguns rapazes perceberam o modo cauteloso como Tarcísio
fidelidade ao Evangelho e seu exemplo de imitar Cristo e Maria. Devemos
segurava algo sob a roupa. Tentaram saber o que era. Como se recusasse
seguir esses exemplos, especialmente os jovens santos que viveram
a mostrar-lhes, apedrejaram-no até a morte.
fielmente sua fé.
Quando foram procurar o que Tarcísio levava, as hóstias haviam

SÃO TARCÍSIO: PATRONO DOS COROINHAS sumido misteriosamente. Um soldado cristão viu Tarcísio caído e o levou

às catacumbas, onde foi sepultado.


Muito pouco se sabe da vida de São Tarcísio. Mas os fatos
Desde o início, Tarcísio foi venerado como exemplo de santidade.
dos quais temos conhecimento nos mostram o grande amor que ele tinha É, como dissemos, o padroeiro dos acólitos ou coroinhas.
pela Eucaristia.

Tarcísio era acólito, isto é, coroinha na Igreja de Roma, no O QUE É SER COROINHA

Século III. Ele acompanhava o Papa Sisto II na Missa (esse Papa morreria,
Desde jovens, esses adolescentes são convidados a testemunhar
por ser cristão, em torno do ano 258). Nessa época, celebrava-se a
Jesus Cristo e viver em intimidade com Ele no serviço ao altar, nas
Eucaristia embaixo da terra, nas catacumbas, devido à perseguição do
celebrações eucarísticas. São convidados a dar testemunho da sua missão
imperador romano, Valeriano. também na família, na escola, no grupo de catequese e assim por diante.
Quando os cristãos eram lançados às prisões, e quase Ser coroinha é algo muito importante, pois se presta um serviço à

sempre mortos depois, costumava-se levar-lhes a comunhão às Igreja, ao sacerdote e, principalmente, a Deus. O coroinha ou a coroinha
ajudam o padre a celebrar a missa e outras cerimônias da igreja, em toda a
escondidas, para que não desanimassem nem perdessem a fé. Quem fazia
sua liturgia. O acólito tem a seu cargo todas as tarefas da missa, que
isso eram os diáconos.
embora podendo ser realizadas pelo celebrante ou por até um ministro,
Um dia, às vésperas do martírio de um grande grupo de cristãos, o desde que esse esteja devidamente preparado.
Papa Sisto II não sabia a quem mandar para levar a comunhão na prisão,
As tarefas de um acólito podem ir desde a correta preparação do O QUE O COROINHA DEVE CONHECER?
altar, ao correto manuseamento do missal romano, todo o trabalho a realizar 4. A santa missa, parte por parte
na credência, recepção das oferendas etc. e - em celebrações mais solenes 5. Os lugares da igreja
– o manuseamento do turíbulo, o transporte da Cruz, das velas e do 6. Os livros sagrados
Evangelho ou todas as demais tarefas que ‘aparecem ocasionalmente’ 7. Os utensílios usados na celebração
devido o tempo Litúrgico que se vive. 8. As vestes litúrgicas
9. Seguir o que a igreja ensina
O QUE É PRECISO PARA SER COROINHA?
1. Basta ter boa vontade AS PARTES DA MISSA
2. Ser disponível para Deus e para sua comunidade.
3. Esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus 1. RITOS INICIAIS
viveu. Procissão de Entrada

Saudação: O presidente da celebração começa fazendo o Sinal da Cruz,


O QUE SE EXIGE DE UM COROINHA? pronunciando ou cantando: ‘Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito
- Chegando ao templo: Ao chegar à Igreja, o coroinha deve dirigir-se à
Santo’.
capela do Santíssimo Sacramento, ou ao altar em que o sacrário contempla
Jesus sacramentado. Aì deve fazer uma genuflexão e permanecer em
oração por alguns instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ele Ato Penitencial: No Ato Penitencial o povo demonstra humildade e invoca
deverá dirigir-se á sacristia, para iniciar as atividades da celebração.
o perdão e a ajuda de Deus, a fim de poder ouvir com maior proveito sua
Do coroinha exige-se piedade, postura, respeito para com os
Palavra e comungar mais dignamente o Corpo de Cristo. Tal ato pode ser
ministérios, respeito para com o sacerdote, e atenção para com os fiéis da
substituído pela aspersão da água, simbolizando a purificação dos
assembleia, respeito com o templo.
Juntos os coroinhas formam um grupo muito importante, no qual pecados. É nesse momento que pedimos perdão dos nossos pecados, para
poderão encontrar união, compreensão, confiança e estima, coisa de que celebrar melhor.
tanto precisam. O Pároco deverá, dentro do possível, acompanhar cada um
deles em sua realidade pessoal, ajudando-os no que for possível. Ser
Glória (Exceto no Tempo do Advento e da Quaresma): Hino com que a
coroinha exige responsabilidade, e devem assumir todos juntos, e cada um
Igreja congrega no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro.
em particular, com amor, este serviço a Cristo e sua Igreja.
Sentindo-nos perdoados e abraçados pela Misericórdia do Pai, cantamos
para louvar e agradecer-lhe as graças recebidas. É proclamado nos
domingos, – exceto na Quaresma e no Advento, – e em celebrações
especiais, de caráter mais solene. Pode ser cantado, porém é necessário até abençoar aquele que vai proclamar ou até pôr o incenso no turíbulo; os
respeitar seu conteúdo original. A letra não pode ser substituída. Não existe demais sacerdotes e diáconos acompanham o presidente. O ‘Aleluia’ é uma
mais o costume de sentar-se durante o canto do ‘Glória’, nem o sacerdote,
aclamação da Assembleia saudando o Evangelho que será proclamado.
nem o bispo, nem os fiéis. Todos o ouvem, cantam ou recitam em pé.

Evangelho: Antes de iniciar a leitura do Evangelho, se estiver sendo feito


Oração do dia ou coleta: Dentro da Oração da Coleta, podemos perceber
os seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade. É a primeira oração uso de incenso, o sacerdote ou o diácono (dependendo de quem for

que recolhe, sintetiza, coleta as motivações, os sentimentos da assembleia. proclamar o texto), incensará o lecionário e, logo a seguir, iniciará a
Sua função é dar o sentido da celebração do dia. proclamação. O texto do Evangelho é sempre retirado dos livros canônicos

de Mateus, Marcos, Lucas e João, e jamais pode ser omitido.


2. LITURGIA DA PALAVRA
1ªleitura: A primeira leitura costuma ser extraída do Antigo Testamento
Homilia (Nas Missas dominicais e solenidades): O sacerdote explica as
(parte bíblica que anuncia a vinda do Messias). Mas também são
leituras e o Evangelho, normalmente, o sacerdote que preside prega, mas
proclamadas leituras do Novo Testamento em certas ocasiões. Isto é feito
o diácono também pode fazê-lo, ou um concelebrante, um bispo que não
para demonstrar que já o Antigo Testamento previa a vinda do Messias, que
esteja presidindo, ou mesmo outro presbítero que não esteja
é Jesus, e que Ele cumpriu as Escrituras (cf. Mt 5,17).
concelebrando. A homilia jamais deve ser omitida nas missas dominicais e

Solenidades.
Salmo Responsorial: O Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia,

quase sempre (em 99% dos casos) do livro dos Salmos. É um salmo, ou
Credo (Nas Missas dominicais e solenidades): Este é o momento da
um canto, que nos ajuda a entender melhor a mensagem da Primeira
celebração em que, como cristãos, devemos professar tudo aquilo em que
Leitura.
devemos crer. É um conjunto de artigos de fé, uma espécie de resumo da
2ªleitura: Passagem tirada do Novo Testamento, de uma das cartas dos
fé cristã.
apóstolos (Filipenses, Gálatas, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios... Paulo,

Tiago, Pedro, João e Judas).


Oração dos fiéis ou Universal (Nas Missas dominicais e solenidades):
Momento em que as pessoas fazem preces lidas ou espontâneas. O povo
Aclamação ao Evangelho: Todo o povo se levanta, inclusive o sacerdote.
pede: ‘Senhor, escutai a nossa prece’. Durante a apresentação das preces,
Se o presidente for um bispo, ou se houver incensação, permanece sentado podemos incluir os grandes temas e pedidos pelas necessidades da Igreja,
pelos governantes, pela salvação do mundo, pelos oprimidos e pela Abraço da paz: Mediante um aperto de mão, ou abraço ou beijo,
comunidade local. expressamos nosso desejo de comunhão com os irmãos e irmãs e, ao

mesmo tempo, incluímos um compromisso de lutar pela paz e unidade.


3. LITURGIA EUCARÍSTICA
Preparação das ofertas (Ofertório): Nesse momento, o padre e o povo
Cordeiro: Terminada a Saudação da Paz, o sacerdote reza ou o coro canta
oferecem o pão e o vinho. Cada um oferece sua vida, seu trabalho e o
o ‘Agnus Dei’ (Cordeiro de Deus), que por ser parte do Ordinário da Santa
esforço de todos. Duas ou mais pessoas podem levar ao altar as ofertas.
Missa. Enquanto o canto é entoado, o sacerdote parte a Hóstia, consagrada

na mesma Missa, na patena em dois pedaços, seguindo sua marcação,


Oração sobre as oferendas: É o ponto central e parte culminante de toda
enquanto reza, em silêncio, a oração proposta: “Esta união do Corpo...”.
a celebração, em que recordamos a Paixão, Morte e Ressurreição de nosso

Senhor Jesus Cristo.


Momento da Comunhão (Distribuição da Eucaristia): Momento em que
cada membro da assembleia estabelece íntima união com Jesus.
Prefácio: É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da
Comungar é receber o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.
salvação ou por um de seus aspectos. Ele sempre segue o tempo litúrgico

correspondente ou a comemoração específica do dia. 5. RITOS FINAIS


Oração pós-Comunhão: O sacerdote, da cadeira da presidência, levanta-

Oração Eucarística: Por meio delas se exprime que a Eucaristia é se e, de mãos unidas, diz “Oremos”, e aguarda um momento de silêncio e

celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste quanto terrestre, oração pessoal. Esse momento deve ser o suficiente para que toda a
e se recordam as irmãs e os irmãos falecidos. Assembleia se coloque em pé.

4. RITO DA COMUNHÃO
Avisos: São importantes para alimentar a vida da comunidade. O ideal é
Pai Nosso: É uma oração de passagem para a Comunhão. Ensinada por
não prolongar muito esse momento importante, para não perder seu
Jesus, esta oração resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto
objetivo.
em dimensão espiritual, quanto material.

Benção final: O Missal Romano traz muitas bênçãos solenes para os

vários tempos litúrgicos e festas dos santos. Se todos estão sentados, o


sacerdote convida a Assembleia a levantar-se. Em seguida, voltado ao se ali existe o sacrário com as Hóstias Consagradas. Também fazemos

povo, diz “O Senhor esteja convosco”, a Assembleia responde “Ele está no genuflexão diante do crucifixo na Sexta-feira Santa, em sinal de adoração.

meio de nós”, e segue com a “Bênção Final”. (Não é adoração à cruz, mas ao mistério que nele se encerra).

Procissão Final INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante de alguém é sinal de grande respeito. É

sinal também de veneração, diante do Santíssimo Sacramento


O SIGNIFICADO DOS GESTOS (principalmente quando o acólito segura algum material), e de respeito

diante do altar. Os fiéis podem inclinar a cabeça para receber a benção


SENTADOS: É uma posição cômoda que favorece a catequese, boa para solene, logo após o convite do diácono ou do sacerdote.
ouvir as Leituras, a homilia e meditar. É a atitude de quem fica à vontade e

ouve com satisfação, sem pressa de sair. MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos “orantes”. Significa súplica e entrega

a Deus.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito, tendo muita

consideração pela pessoa que fala. Indica prontidão e disposição para MÃOS JUNTAS OU POSTAS: Significam recolhimento interior, busca de
obedecer. Na Missa ficamos de pé nos Ritos Iniciais, na Aclamação ao Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida. É atitude de profunda
Evangelho e durante a sua proclamação, na Profissão de Fé (Credo), piedade. Esta é a posição que devemos estar durante as celebrações.
durante a Oração Eucarística e na Benção Final.

PROSTRAÇÃO: Hoje essa atitude é própria de quem se consagra a Deus,


DE JOELHOS: De início, o cristão ajoelhava-se somente nas orações como na ordenação sacerdotal, e na Sexta Feira da Paixão. Significa morrer
particulares. Depois toda a comunidade passou a ajoelhar-se em Tempo de para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova missão.
penitência. Essa posição deve ser feita diante do Santíssimo Sacramento e

durante a consagração do pão e do vinho. SILÊNCIO: O silêncio tem seu valor na oração. Ajuda o aprofundamento

nos mistérios da fé. “O Senhor fala no silêncio do coração”. É oportuno fazer


GENUFLEXÃO: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos silêncio depois das Leituras, da homilia e da Comunhão, para interiorizar o
quando entramos na Capela do Santíssimo e dela saímos, ou numa igreja que o Senhor disse.
CALENDÁRIO LITÚRGICO

É o ‘Calendário religioso’ contendo as datas e os acontecimentos da


História da Salvação. Tem duração de um ano, mas não começa nem
termina nos dias 1º de janeiro e 31 de dezembro, como no ano civil. Suas
datas de começo e fim são móveis. Compõe-se de três grandes ciclos: o
Natal, a Páscoa e o Tempo Comum. O Natal tem um tempo de
preparação, que é o
Advento. A Páscoa
tem também um
tempo de
preparação, que é a
Quaresma. Ao lado
do Natal e da
Páscoa, está um
período longo, de 34
semanas, chamado ADVENTO: Inicia-se o ano litúrgico Compõe-se de 4 semanas. Começa a
de Tempo Comum. 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. A
O Ano Litúrgico espiritualidade é de preparação para receber o Menino Jesus. Neste
começa com o período utiliza-se a cor roxa.
Primeiro Domingo NATAL: 25 de dezembro, Festa do Nascimento do Salvador. Termina na
do Advento e festa do Batismo de Jesus. Neste período utiliza-se a cor branca. O dia do
termina com o último sábado do Tempo Comum. A sequência dos Natal é estendido por 8 dias, ao que chamamos de Oitava de Natal.
diversos “tempos” do Ano Litúrgico é a seguinte:
A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. O dia
QUARESMA: Começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina na Quinta-feira da Páscoa também se estende por mais 8 dias, conhecido como Oitava da
da Semana Santa, na parte da tarde. Tempo forte de conversão, Páscoa.
penitência, jejum, esmola e oração, em preparação para a Páscoa. Não A Páscoa se estende até a Festa de Pentecostes, que também é uma
se diz “Aleluia”, nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados Solenidade de nossa Igreja. Nesse período usa-se a cor branca.
muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. Nesse período
utiliza-se a cor 1ª PARTE • Inicia-se na segunda-feira após o domingo do Batismo de
roxa. Jesus, e termina na terça-feira antes da Quarta-Feira de Cinzas. A
espiritualidade desse período é de esperança e escuta da Palavra. Utiliza-
PÁSCOA: se a cor verde. É um tempo de vivência do Reino de Deus.
Começa com a 2ª PARTE • Começa na segunda-feira após Pentecostes e vai até o
ceia do Senhor, sábado anterior ao 1º Domingo do Advento. A espiritualidade deste tempo
na Quinta-feira é a vivência do Reino de Deus.
Santa. Neste dia,
é celebrada a
Instituição da
Eucaristia e do
sacerdócio
ministerial.
Na sexta-feira,
celebra-se a
Paixão e Morte
de Jesus. É o
único dia do ano
em que não se
celebra a missa.
Acontece apenas uma ação litúrgica, conhecida também como
“Celebração da Cruz” ou “Beijoda Cruz”.
No sábado, acontece a Solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo
Pascal, em preparação para o Domingo da Ressurreição.
CORES LITÚRGICAS viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma. Mas não há nenhuma
regra específica.

Simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado na Quinta-feira Santa,


na Vigília Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, corpo
Tempo do Natal, nas festas dos santos (quando não mártires) e nas festas presente e Finados. Não foi abolido, embora tenha sido fortemente deixado
do Senhor (exceto da Paixão), nas festas e memória da Bem-aventurada de lado. Nas missas pelos mortos, o entendimento teológico tem inspirado
Virgem Maria, dos Santos Anjos, na festa de Todos os Santos, São João a fazer o uso do branco, dando ênfase não à dor, mas à ressurreição, à
Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de São vida.
Paulo. É a cor predominante da Ressurreição, a mais tradicional, pois
lembra a cor das vestes de Cristo transfigurado, dos anjos em suas
aparições, dos resgatados pelo sangue do Cordeiro. Nas Solenidades ou Simboliza a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento e no

Festas Maiores, é comum que se use o dourado, substituindo o branco. 4º Domingo da Quaresma.

Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio; a cor do fogo Simboliza a santidade e a divindade. Essa cor não é autorizada para

do Espírito Santo e do sangue dos mártires. É usado no Domingo de Ramos o uso comum. Continua sendo um privilégio do Papa e de algumas igrejas

e da Paixão, na Sexta-feira Santa, no Domingo de Pentecostes, nas festas específicas no mundo, tais como a Espanha e a Áustria, por acontecimentos

dos Apóstolos, dos Santos Mártires e dos Evangelistas. históricos, e aplicáveis somente em algumas poucas festas marianas.

É a cor da esperança. É a cor do Tempo Comum. (Quando no Tempo


Comum se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se a cor
correspondente).

A cor simboliza a penitência. Usa-se no Tempo do Advento e da


Quaresma. Seu uso também se estende aos ofícios e às missas pelos
mortos. Nota-se certa tendência para se usar a cor violeta ou o violáceo no
Tempo do Advento, com o intuito de haver uma distinção do Tempo da
Quaresma. O Advento é tempo de feliz expectativa e de esperança, num
OBJETOS LITÚRGICOS
Hóstia
Âmbula
O pedaço de pão sem fermento, grande e
É um recipiente de diversos tamanhos destinado a
arredondado, que o padre mostra ao povo no
receber as hóstias consagradas que serão
momento da Santa Missa.
distribuídas ao povo ou guardadas no Sacrário
(Santas Reservas).

Manustergio
Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, após
Cálice
lavá-las durante a missa.
Um dos objetos mais sagrados da Santa Missa,
pois se destina a receber o sangue de Cristo.
Recipiente onde se consagra o vinho, podendo
Pala
ser de metal precioso ou madeira nobre.
Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir o
cálice.

Corporal
Pano retangular, como pequena toalha, que
recebe o cálice, a patena e as âmbulas no altar, Partícula

ou o Ostensório contendo o Corpo de Jesus para Pequeno pedaço de pão sem fermento, em geral de

a adoração. forma circular, que o padre consagra para a


comunhão dos fiéis.

Galhetas
Patena
Vasilhas em que são colocados a água e o vinho
Pequeno prato, geralmente de metal precioso, para
para serem usados durante a missa.
conter a hóstia durante a celebração da missa. Na
patena será colocada a hóstia maior, o corpo de
Deus.
Sanguíneo ou Purificatório Caldeira ou Caldeirinha
Tecido retangular com o qual o sacerdote, depois da Vaso Litúrgico onde se coloca água benta para aspersão
comunhão, purifica o cálice e, se for preciso, enxuga do povo.
a boca e os dedos.

Véu do Cálice
Pano quadrado com o qual se cobre o cálice (de raro
uso). Candelabro
Grande castiçal com ramificações. Em cada braço, põe-
Altar se uma vela.
Mesa onde se realiza a ceia Eucarística. Representa
o próprio Jesus na Liturgia.

Carrilhão ou Campainha
Andor
Sinos unidos, normalmente pequenos, que tocam
Suporte enfeitado com flores utilizado para levar as
juntos. Geralmente é usado como campainha
imagens dos santos e padroeiros nas procissões.
durante a consagração.

Ambão
Mesa da Palavra de onde se proclama a Palavra de Deus.
Castiçal
Suporte destinado a sustentar uma vela, usado nas
celebrações.

Aspersório
Objeto metálico usado para aspergir água benta nas
pessoas e nos objetos ou lugares a serem abençoados.
Círio Pascal
É uma vela grande abençoada e marcada com Incenso
símbolos próprios que se acende com fogo santo Resina de aroma suave; produz uma fumaça que
na vigília pascal. Entre os símbolos, encontra-se a sobe aos céus. Símbolo das nossas preces e
cruz, as letras alfa e ômega e os cravos. orações a Deus.

Jarro
Credência Recipiente de metal com água limpa, junto à bacia e
Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar ao manustérgio (toalhinha para enxugar), usado para
os objetos do culto. lavar as mãos do ministro da celebração.

Lamparina
Pequena lâmpada vermelha que fica sobre o sacrário
Crucifixo anunciando que ali se encontra o Santíssimo Corpo de
Uma cruz com a imagem do Crucificado que fica Jesus.
sobre o alta ou acima dele durante as celebrações.
Cruz Processional Lavabo ou Ablução
Usada nas procissões, à frente de qualquer cortejo, e Conjunto de objetos usados para lavar as mãos:
deve permanecer em lugar nobre no presbitério. bacia, jarro e manustérgio. Durante a missa,
acontece após a apresentação das ofertas.
Também é usado quando há necessidade, seja por
Genuflexório ocasião do lava-pés, imposição das cinzas e unção
Móvel de madeira e com forros macios usado para das mãos do neo-sacerdote.
auxiliar nas orações em que o presidente precisa se
ajoelhar. Munido de uma elevação forrada, ajuda no
encosto dos braços daquele que se ajoelha.
Luneta Relicário
Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a Objeto utilizado pra expor à veneração as relíquias dos
Hóstia Consagrada, o Corpo de Jesus, dentro do santos.
ostensório.

Naveta Sacrário
É um objeto em forma de barquinho, usado para Espaço reservado para guardar a Eucaristia. É
guardar o incenso que será colocado no turíbulo. ornado, trancado à chave e possui uma luz acesa
Aquele que carrega a naveta é chamado de constantemente para indicar a presença do
naveteiro, e fica sempre à esquerda do turiferário. Santíssimo (a lamparina).

Ostensório ou Custódia Teca


Objeto de metal precioso utilizado para expor o Pequeno objeto metálico arredondado, com tampa,
Santíssimo, ou para levá-lo em procissão. onde se colocam as hóstias consagradas para serem
levadas aos doentes: o Viático.
Pálio
O pálio é um manto sustentado por quatro ou mais
hastes sob o qual se conduz o Santíssimo Sacramento Turíbulo
exposto no ostensório em procissões fora da igreja. Objeto de metal usado para as incensações
durante a celebração. O que carrega o turíbulo
recebe o nome de turiferário.
Presbitério
Local onde ficam os celebrantes e auxiliares e a mesa
do altar.
VESTES LITÚRGICAS

.
mitra mozeta faixa

túnica estola e estola transversal casula dalmática

solidéu

cíngulo batina amito sobrepeliz

véu umeral báculo cruz peitoral anel


LIVROS LITÚRGICOS

Lecionário Semanal: Também chamado de ferial, contém as


Evangeliário: Livro que contém os santos Evangelhos,
leituras para os dias da semana de todo o Ano Litúrgico. A
usado na missa para proclamação ou o canto do
primeira leitura e o salmo responsorial de cada dia estão
Evangelho. Pode ser levado na procissão de entrada por
classificados por ano ímpar e ano par. O Evangelho é o mesmo
um diácono ou um sacerdote, e reverenciado com
para os dois anos.
incenso.

Cerimonial dos Bispos: Um livro usado especialmente


pelos bispos, pois possui todas as celebrações
Missal: Livro maior onde estão contidas as orações para as
referentes ao ministério episcopal. Os diversos textos
diferentes celebrações durante todo ano litúrgico. Se
usados para sacramentos e celebrações litúrgicas
necessário, o sacristão pode marcar com fitas as orações
presididas pelo bispo estão contidas neste livro.
da missa, possivelmente os Ritos Ordinários, o Prefácio e,
segundo a necessidade, uma Bênção Solene.
Lecionário: Livro maior onde estão contidas as orações
para as diferentes celebrações durante todo ano
litúrgico. Se necessário, o sacristão pode marcar com
fitas as orações da missa, possivelmente os Ritos
Sacramentário: Livro que contém as leituras para uso
Ordinários, o Prefácio e, segundo a necessidade, uma
durante os sacramentos.
Bênção Solene.

Lecionário Santoral: Livro que contém as leituras para as


solenidades e festas dos santos.

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