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Teorias Demográficas
Teorias Demográficas
Teorias Demográficas
Da Antiguidade Clássica (VIII a.C. a V d.C.) até a Idade Média (séculos V a XV d.C.), o
aumento demográfico era incentivado tanto para questões trabalhistas quanto para
questões políticas e militares. Isto é, se, por um lado, o grande número populacional
serviria como mão de obra, por outro, esse mesmo número podia ser usado como
prova da grandeza de um império e de sua força armada. Outro fator para o
incentivo ao crescimento demográfico foram as enormes perdas causadas pelas
epidemias, em especial a peste negra, que dizimou aproximadamente um terço da
população da Europa no século XIV.
“Malthusianismo” foi o nome pelo qual a teoria criada por Thomas Robert Malthus
(1766-1834), economista e demógrafo inglês, ficou conhecida. Essa foi a primeira
teoria populacional a relacionar o crescimento da população à fome e à miséria,
afirmando que a população cresceria em ritmo mais acelerado que a produção de
alimentos. Em 1798, Malthus publicou em seu primeiro livro Ensayo sobre el
princípio de la poblacion, uma teoria demográfica que se apoiava basicamente em
duas premissas: a) crescimento da população e b) produção de alimentos.Seu
princípio fundamental era a hipótese de que as populações humanas crescem em
progressão geométrica (P.G.), constituindo um fator variável que cresceria sem
parar. Por outro lado, os meios de subsistência poderiam crescer somente em
progressão aritmética (P.A.), possuindo certo limite de produção, por depender de
um fator fi xo: a própria extensão territorial dos continentes. É importante destacar
que Malthus utilizou as noções de progressão apenas para ilustrar seu pensamento,
porque sabia que essa relação não se faria segundo um rigor matemático.
Referência bibliográfica