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CURSO DE DIREITO

DISCIPLINA: DIREITO PENAL IV


ATIVIDADE AVALIATIVA N1

QUESTÃO 01- IDECAN - 2021 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil-


Aquele que, com intenção de estuprar uma mulher, mantém com ela, sob coação, relação sexual e,
após encerrada a prática delituosa do estupro, resolve matar a vítima, desferindo contra ela facadas
que provocam excessiva perda de sangue, sendo causa da morte conforme laudo pericial, responderá
por delito de
a) estupro em concurso formal com delito de homicídio.
b) estupro qualificado pelo resultado morte.
c) estupro em concurso material com delito de homicídio.
d) estupro em concurso material com lesão corporal seguida de morte.
e) estupro apenas; o delito de homicídio será absorvido pelo estupro.

QUESTÃO 02- FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2021 - MPE-MG - Promotor de Justiça Substituto
Quanto ao delito de estupro, é INCORRETO afirmar:
a) Ocorrendo lesão corporal grave consumada e conjunção carnal tentada, configura-se o delito
de estupro qualificado pelo resultado lesão grave, na forma tentada.
b) A respeito do dissenso da vítima, basta, para a configuração do crime de estupro, que o agente
atue com dolo eventual.
c) O delito de estupro se consuma com a prática da conjunção carnal ou de qualquer outro ato
libidinoso dela diverso. Caso ocorram ambas as conduas, trata-se de crime único.
d) A circunstância de a vítima ser maior de 14 e menor de 18 anos configura uma qualificadora
do tipo-base.

QUESTÃO 03- IBADE - 2020 - Prefeitura de Cariacica - ES - Guarda Municipal I


O crime de estupro (artigo 213 do Código Penal Brasileiro), tem a sua pena aumentada se for praticado
para controlar o comportamento social ou sexual da vítima. Este tipo de estupro chama-se :
de vulnerável.
a) coletivo.
b) corretivo.
c) sedução.
d) não autorizado.

QUESTÃO 04- CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PI 2011


Com referência às infrações penais contra a dignidade sexual, assinale a opção correta.
O crime de satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente consuma-se com dolo
genérico, não se exigindo o chamado especial fim de agir.
a) Caso o delito de violação sexual mediante fraude seja cometido com o fim de obtenção de
vantagem econômica, o infrator sujeitar-se-á também à pena de multa.
b) Segundo entendimento do STJ, após a Lei n.º 12.015/2009, o crime de corrupção de menores
passou a ser material, ou seja, é exigida prova do efetivo corrompimento do menor.
c) No estupro, se da conduta resultar lesão corporal de natureza grave ou se a vítima tiver menos
de dezoito anos de idade, aplicar-se-á causa especial de aumento de pena.
d) No assédio sexual, o fato de a vítima ter menos de dezoito anos de idade qualifica o crime,
razão pela qual as penas desse delito estarão majoradas em seus limites abstratamente
cominados.

QUESTÃO 05- VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto


Tícia, de 16 anos, há dois anos namora Caio, de 19 anos. Tícia é virgem e está decidida a apenas
manter relação sexual após o casamento, já marcado para ocorrer no dia em que ela completará 18
anos. Quando estavam sozinhos, na sala, assistindo TV, Caio, aproveitando-se que Tícia cochilava,
masturbou-se e ejaculou no corpo da namorada que, imediatamente, acordou. Sentindo-se
profundamente violada e agredida, Tícia grita e acorda os pais, que dormiam no quarto da casa. Os
pais, vendo a filha suja e em pânico, impedem Caio de fugir e decidem chamar a polícia. Acionada a
polícia, Caio é preso, em flagrante delito e, encerradas as investigações, denunciado pelo crime sexual
praticado. Diante da situação hipotética, Caio poderá ser processado pelo crime de
a) corrupção de menores, tratando-se de ação penal pública incondicionada.
b) violação sexual mediante fraude, haja vista que Tícia estava dormindo, sem possibilidade de
resistir, tratando-se de crime de ação penal pública condicionada.
c) importunação sexual, tratando-se de ação penal pública incondicionada.
d) estupro de vulnerável, haja vista que Tícia é menor, tratando-se de crime de ação penal pública
incondicionada.
e) estupro, incidindo causa de aumento em virtude de a vítima ser menor de 18, tratando-se de
ação penal pública condicionada.

QUESTÃO 06- FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual


Tício, padrasto de Lourdes, criança de 11 anos de idade, praticou, mediante violência consistente em
diversos socos no rosto, atos libidinosos diversos da conjunção carnal com sua enteada. A vítima
contou o ocorrido à sua mãe, apresentando lesões no rosto, de modo que a genitora de Lourdes, de
imediato, compareceu com a filha em sede policial e narrou o ocorrido.
Recebidos os autos do inquérito policial, o promotor de justiça com atribuição deverá oferecer
denúncia imputando a Tício o crime de:
a) estupro de vulnerável (art. 217-A do CP), podendo o emprego de violência real ser
considerado na pena base para fins de aplicação da sanção penal, bem como cabendo
reconhecimento da causa de aumento de pena pelo fato de o autor ser padrasto da ofendida;
b) estupro de vulnerável (art. 217-A do CP), não podendo o emprego de violência real ser
considerado na pena base por já funcionar como elementar do delito, mas cabendo
reconhecimento da causa de aumento de pena pelo fato de o autor ser padrasto da ofendida;
c) estupro qualificado pela idade da vítima (art. 213, §1º do CP), diante da violência real
empregada, de modo que a idade da vítima não poderá funcionar como agravante, apesar de
presente a causa de aumento pelo fato de o autor ser padrasto da ofendida;
d) estupro simples (art. 213 do CP), diante da violência real empregada, funcionando a idade da
vítima como agravante da pena, não havendo previsão de causa de aumento de pena, que
somente seria aplicável se o autor fosse pai da ofendida;
e) estupro qualificado pela idade da vítima (art. 213, §1º do CP), sem causa de aumento por ser
o autor padrasto da ofendida, diante da violência real empregada, podendo a idade da vítima
funcionar também como agravante da pena.

QUESTÃO 07- FCC - 2019 - MPE-MT - Promotor de Justiça Substituto


De acordo com o ordenamento jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre os crimes
contra a dignidade sexual,
a) a prática de passar as mãos nas coxas e seios da vítima menor de 14 anos, por dentro de sua
roupa, não pode ser tipificado como crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do Código
Penal), haja vista que não houve a conjunção carnal.
b) o estupro (art. 213 do Código Penal), com redação dada pela Lei n° 12.015/2009, é tipo penal
misto alternativo. Logo, se o agente, no mesmo contexto fático, pratica conjunção carnal e
outro ato libidinoso contra uma só vítima, pratica um só crime do art. 213 do Código Penal.
c) a conduta consistente em manter casa para fins libidinosos é suficiente para a caracterização
do crime tipificado no art. 229 do Código Penal, sendo desnecessário, para a configuração do
delito, que haja exploração sexual, assim entendida como a violação à liberdade das pessoas
que ali exercem a mercancia carnal.
d) somente no crime de estupro, praticado mediante violência real, é que a ação penal é pública
incondicionada. Nas demais modalidades de violência, trata-se de crime de ação penal
condicionada a representação.
e) segundo a legislação brasileira, o estupro coletivo é aquele praticado mediante concurso de
três ou mais pessoas.

QUESTÃO 08- CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto


A respeito de crimes contra a dignidade sexual, assinale a opção correta.
a) Para a configuração do crime de estupro de vulnerável, é relevante, na avaliação da atipicidade
da conduta, averiguar a existência de relacionamento amoroso entre a vítima e o agente.
b) O STJ pacificou o entendimento de que, com o advento do Estatuto da Pessoa com
Deficiência, eventual consentimento da vítima afasta a tipicidade do estupro de vulnerável.
c) Em regra, o crime de importunação sexual pode ter como agente passivo pessoa vulnerável,
dados a especificidade da conduta e seu caráter de crime não subsidiário.
d) Caracteriza o crime de assédio sexual a conduta de médico ginecologista que, durante
atendimento, pratica ato libidinoso contra paciente, aproveitando-se do consentimento dado
por ela para a realização de exame ginecológico.
e) Em se tratando de crime de estupro em que a vítima seja maior de dezoito anos de idade e
plenamente capaz, a ação penal é pública incondicionada, ainda que não tenha ocorrido
violência real na prática do crime.

QUESTÃO 09- CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz Substituto


Considerando a jurisprudência dos tribunais superiores acerca dos crimes contra a dignidade sexual,
julgue os seguintes itens:
I Ato sexual praticado por maior de idade com menor de quatorze anos de idade não configura estupro
de vulnerável se tiver havido consentimento da parte menor.
II Toques e apalpações fugazes nos seios e na genitália da vítima são atitudes insuficientes para
configurar o tipo de estupro de vulnerável.
III O trauma psicológico sofrido pela vítima de estupro de vulnerável é justificativa para a
exasperação da pena-base imposta ao agente da conduta delituosa.
Assinale a opção correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas os itens I e II estão certos.
e) Apenas os itens I e III estão certos.

QUESTÃO 10-VUNESP - 2018 - PC-BA - Delegado de Polícia


A respeito dos crimes sexuais, previstos no Título VI, do Código Penal, assinale a alternativa correta.
a) Não se tipifica crime de estupro se o agente é cônjuge da vítima, já que o casamento impõe
aos cônjuges o dever de prestação sexual.
b) A prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 18 (dezoito) anos é
estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal.
c) A prática de conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso com adolescente de idade entre
14 (catorze) e 18 (dezoito) anos, em situação de prostituição, é atípica.
d) Os crimes sexuais, com exceção do estupro de vulnerável, são processáveis mediante ação
penal pública condicionada à representação.
e) Haverá aumento de pena se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de
que sabe ou deveria saber ser portador.

QUESTÃO 11- Tribunal de Justiça – SC – Titular de serviços de notas e de registros provimento


FGV-2021
Romeu, casado com Julia e residente na cidade do Rio de Janeiro, aceitou uma oferta de emprego
para atuar na cidade de Blumenau. Acordou com a esposa que passaria seis meses em Santa Catarina,
retornando para o Rio de Janeiro em seguida. Ocorre que, em Blumenau, acabou por se apaixonar por
Paola, com ela realizando um casamento civil. Apenas após o registro de seu casamento, Paola tomou
conhecimento do casamento anterior de Romeu e informou Julia sobre o ocorrido. Julia, revoltada,
levou os fatos ao conhecimento do Ministério Público.
Considerando apenas a situação narrada, é correto afirmar que Romeu:
a) não praticou crime de bigamia, mas responderá por falsidade ideológica por ter declarado não
ser casado por ocasião da apresentação da documentação exigida;
b) praticou crime de bigamia em concurso de agentes com Paola, que, todavia, responderá pela
forma privilegiada, com sanção penal mais branda;
c) praticou crime de bigamia em concurso de agentes com Paola, sendo prevista para ambos a
mesma sanção penal em abstrato;
d) não praticou crime algum, mas mero ilícito civil, aplicando-se o princípio da subsidiariedade
do Direito Penal;
e) praticou crime de bigamia, sendo atípica a conduta de Paola.

QUESTÃO 12- FUNDEP - Ministério Público - MG – Promotor de Justiça – 2017


Sobre os crimes contra a família, é INCORRETO afirmar:
a) Que no crime de “registrar como seu filho de outrem”, que a doutrina denomina “adoção à
brasileira”, admite-se, presente o motivo de reconhecida nobreza, privilégio e até mesmo
perdão judicial.
b) Que o crime de entrega de filho menor a pessoa inidônea admite formas dolosa e culposa.
c) Que ao definir o crime de bigamia, houve por bem o direto brasileiro excepcionar a teoria
monista, cominando ao concorrente para a sua prática pena mais branda que a atribuída ao
autor.
d) Que o crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao matrimônio é
caso de ação penal privada personalíssima.
QUESTÃO 12- Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – Assistente Social- 2014
Em relação ao crime de abandono material, conforme tipificado no artigo 244 do Código Penal, é
correto afirmar que
a) podem ser vítimas apenas o filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho ou o
ascendente maior de 60 (sessenta) anos.
b) deixar de prover parcialmente a subsistência de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto
para o trabalho, de maneira não dolosa, configura o crime na forma tentada.
c) a pena prevista para o tipo penal é de 1 (um) a 4 (quatro) anos ou multa.
d) quem, sendo solvente, frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado
de emprego ou função, o pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou
majorada, incorre no crime e tem a pena majorada em 1/3.
e) se trata de crime omissivo próprio.

QUESTÃO 13 – Defensoria Pública Estadual – SC – Defensor Público – 2012 - FEPESE


Reconhecida constitucionalmente como a base da sociedade, a família é uma instituição que, apesar
das transformações sociais, continua sendo objeto da tutela penal.
Sobre essa tutela, é correto afrmar:
a) É penalmente típica a conduta de quem, sem justa causa, deixa de prover a subsistência do
cônjuge, ou de flho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou
de maior de 60 anos, não lhes proporcionando os recursos necessários.
b) Com a regulamentação civil da união estável, o casamento deixou de ser um bem jurídico
penalmente tutelado, em face da revogação dos tipos penais que dispunham sobre a bigamia
e o adultério.
c) A concessão do perdão judicial a quem registrasse flho alheio como próprio, se o crime fosse
praticado por motivo de reconhecida nobreza, era possível, somente, antes da vigência do
Estatuto da Criança e do Adolescente, que revogou essa causa de extinção de punibilidade.
d) Foram abolidas a contravenção penal da mendicância e a conduta de quem permitia que menor
de 18 anos, mas sujeito a seu poder ou confado à sua guarda ou vigilância, mendigasse ou
servisse a mendigo para excitar a comiseração pública, pois ambas eram exemplos de controle
penal da pobreza.
e) É penalmente típica a conduta de quem subtrai menor de 18 anos ou interdito ao poder de
quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou de ordem judicial, mas não a de quem os
induz a fugir do lugar em que se acham por determinação de quem, por essas mesmas razões,
sobre eles exerce autoridade.

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