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CURSO PRF 2017 LEGISLAÇAO PENAL EXTRAVAGANTE

AULAS 003
LEGISLAÇÃO PENAL
EXTRAVAGANTE

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PROFESSOR
CURSO PRF 2017 LEGISLAÇAO PENAL EXTRAVAGANTE

MÁRCIO TADEU

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AULA 03– Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/90)

Passam a ser hediondos:

01 - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de


vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014)

02 – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o),
quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do
sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou
contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; (Incluído
pela Lei nº 13.142, de 2015)

Homicídio contra:

03 - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (Feminicídio): (Incluído pela Lei nº 13.104, de
2015)

04 –contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº
13.142, de 2015)

IMPORTANTE:

 § 1º (em sua redação original): proibia a progressão para crimes hediondos (integralmente fechado).
 STF (em 23/02/2006): decidiu que essa redação original do § 1º era inconstitucional (não se podia proibir a
progressão).
 Como o STF afirmou que o § 1º era inconstitucional: as pessoas condenadas por crimes hediondos ou
equiparados passaram a progredir com os mesmos requisitos dos demais crimes não hediondos (1/6, de acordo
com o art. 112 da LEP).
 Lei n.° 11.464/2006: modificou o § 1º prevendo que a progressão para crimes hediondos e equiparados passaria
a ser mais difícil que em relação aos demais crimes (2/5 para primários e 3/5 para reincidentes).
 Logo, a Lei n.° 11.464/2006 foi mais gravosa para aqueles que cometeram crimes antes da sua vigência (e que
podiam progredir com 1/6). Por tal razão, ela é irretroativa.
 Em 2012 o STF decide pela inconstitucionalidade do regime inicialmente fechado, devendo a determinação do
regime prisional seguir os moldes do art. 33 do Código Penal.

3.1 - Formas de conceituação:

Existem três formas de conceituação:

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3.1.1. Sistema Legal:


Esse sistema consiste no fado de que compete ao legislador, num rol taxativo, enumerar quais os delitos considerados
hediondos. Esse foi o sistema adotado pelo Brasil de acordo com o art. 5º. XLIII da CF/88.

“XLIII. a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes,
os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;”

3.1.2 Sistema Judicial:

De acordo com esse sistema é o juiz quem, na apreciação do caso concreto, decide se a infração é hedionda ou não.
Nesse caso a crítica consiste no fato de esse não traz a segurança jurídica, ferindo a taxatividade ou mandato de certeza.

2.1.3. Sistema Misto:


Com esse sistema num primeiro momento, o legislador apresenta um rol exemplificativo de crimes hediondos,
permitindo ao juiz na análise do caso concreto, encontrar outros fatos assemelhados.

O STF tem aplicado o sistema legal temperado. Nesse caso o legislador, num rol taxativo, enuncia os
crimes hediondos. E o juiz analisando o caso concreto confirma ou não o caráter hediondo da infração.

A lei nº. 8.072/90 define os crimes hediondos, bem como as consequências para essa espécie de infração.

→A lei dos crimes hediondos alcança os Crimes Militares?


Não, pois não constam no texto da lei.

“Art. 1º. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994)
I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por
um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII); (Redação dada pela Lei
nº 13.142, de 2015)
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129,
§ 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão
dessa condição; (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
II. latrocínio (art. 157, §3º, in fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
III. extorsão qualificada pela morte (art. 158, §2º); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
IV. extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§lo, 2º e 3º); (Inciso incluído pela Lei
nº 8.930, de 1994)
V. estupro (art. 213, caput e §§1º e 2º); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
VI. estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§1º, 2º, 3º e 4º); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
VII. epidemia com resultado morte (art. 267, §1º). (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
VII-A. (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
VII-B. falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais
(art. 273, caput e §1º, §1º-A e §1º-B, com a redação dada pela Lei nº 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso
incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº
2.889, de 1º de outubro de 1956, tentado ou consumado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

→ Existe crime hediondo tipificado fora do Código Penal?


Sim, o CRIME DE GENOCÍDIO, previsto no art. 1º, parágrafo único da lei nº. 8.072/90.

Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei
nº 2.889, de 1º de outubro de 1956, tentado ou consumado.

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Obs.: Tráfico de drogas, tortura e terrorismo não são crimes hediondos, mas sim equiparados a
crimes hediondos.

3.2. Consequências Legais:

“Art. 2º. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo
são insuscetíveis de:
I. anistia, graça e indulto;
II. fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§1º. A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. (Redação dada pela
Lei nº 11.464, de 2007)
§2º. A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o
cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.
(Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)”
Os crimes hediondos e os crimes equiparados a hediondos têm as mesmas consequências:

3.3 - Superado o disposto na Lei dos Crimes Hediondos (obrigatoriedade de início do cumprimento de pena
no regime fechado)
 para aqueles que preencham todos os demais requisitos previstos no art. 33, §§ 2º, e 3º, do CP, admitindo-se
o início do cumprimento de pena em regime diverso do fechado.
 O juiz, no momento de fixação do regime inicial, deve observar as regras do art. 33 do Código Penal, podendo
estabelecer regime prisional mais severo se as condições subjetivas forem desfavoráveis ao condenado, desde
que o faça em razão de elementos concretos e individualizados, aptos a demonstrar a necessidade de maior
rigor da medida privativa de liberdade do indivíduo.

Vejamos o que fala o artigo 33 do Código Penal :

Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A de detenção,
em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Considera-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
b) regime semiaberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o
mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a
regime mais rigoroso: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito),
poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o
início, cumpri-la em regime aberto.

a) São insuscetíveis de anistia graça e indulto:


A anistia, graça e o indulto representam forma de renúncia estatal ao direito de punir. Mas a Constituição afirma que
os crimes hediondos ou equiparados são insuscetíveis apenas de graça e anistia. Mesmo assim a vedação do indulto
previsto na lei nº. 8.072/90 e não na constituição federal é constitucional, pois a constituição federal traz vedações
mínimas, dizendo inclusive que “... a lei considerará...”, trazendo assim apenas um patamar mínimo. A constituição
quando proíbe a graça acaba abrangendo também o indulto, que nada mais é do que uma graça coletiva.

b) São insuscetíveis de fiança:


→ Cabe liberdade provisória para crime hediondo ou equiparado?

1º Corrente:
A mudança trazida pela lei nº. 11.464/07, não repercutiu no rol de restrições, ocorrendo mera adequação de redação,
pois, ao vedar fiança, automaticamente esta vedada a liberdade provisória.

2º Corrente:
A mudança trazida pela lei nº. 11.464/07 permitiu liberdade provisória para crimes hediondos e equiparados.
Tem como fundamentos:

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 O fato de que dois institutos não se confundem.


 Não existem vedações implícitas
 Porque é o juiz quem julga, e não o legislador.
 Obs.: A tendência do STF é adotar essa corrente.

A Súmula nº. 697 do STF de acordo com segunda corrente não tem mais vigência:

A proibição de liberdade provisória nos processos por crimes hediondos não veda o relaxamento
da prisão processual por excesso de prazo.

3.4. Progressão de Regimes:

Recaptulando o Art. 2º., §§1º e 2º da lei nº. 8.072/90:


§1º. A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. (Redação
dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§2º. A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o
cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.
(Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)”

A lei nº. 11.464/07 manteve a progressão só que com requisito temporal diferenciado.
2/5 quando primário.
3/5 quando reincidente;
Com isso a lei nº. 11.464/07 é irretroativa devendo ser observado o requisito temporal de 1/6 do cumprimento da pena.
(Súmula Vinculante nº. 26 e Súmula nº. 471 do STJ.

“Súmula Vinculante nº. 26


Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo
da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo
de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo
determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.”

“Súmula nº. 471 do STJ


Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007
sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime
prisional.”

IMPORTANTE: a esse requisito temporal de 2/5 para primário e 3/5 para reincidente deve ser considerado para todas
as espécies de progressão de regime, do aberto para o semiaberto e do semiaberto para o aberto e a reincidência não
precisa ser específica.

3.5. Art. 2º, §3ºda lei nº. 8.072/90:


“§3º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
(Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007).
Réu preso recorre preso, salvo se ausentes os fundamentos da prisão preventiva. Já réu solto recorre solto, salvo se
presentes os fundamentos da prisão preventiva.

3.6. Prisão temporária:


Art. 2º, §4º da lei nº. 8.072/90:
“§4º. A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste
artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
(Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)”

→ Cabe prisão temporária nos crimes de estupro de vulnerável, falsificação de remédios, tortura e terrorismo,
sendo que todos esses estão fora à lei nº. 7.960/89, art. 1º, III?

De acordo com a maioria, o Art. 2º, §4º da lei nº. 8.072/90 ampliou não apenas o prazo, mas também o rol dos delitos
passíveis de prisão temporária.

3.7. Art. 3º da lei nº. 8.072/90:


“Art. 3º. A União manterá estabelecimentos penais, de segurança máxima, destinados ao cumprimento de penas
impostas a condenados de alta periculosidade, cuja permanência em presídios estaduais ponha em risco a ordem ou
incolumidade pública.”

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→ Condenado federal cumprindo pena em estabelecimento estadual, de quem é a competência para atuar na execução
penal?
Será o juiz estadual, de acordo com a súmula nº. 192 do STJ.

“Súmula nº. 192 do STJ


Compete ao juiz das execuções penais do estado a execução das penas Impostas a sentenciados pela
justiça federal, militar ou eleitoral, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos a administração
Estadual.”

→ Condenado estadual, nos termos do art. 3º da lei nº. 8.072/90, cumprindo pena em estabelecimento federal,
de quem é a competência para atuar na execução penal?
Será o juiz federal, com base na súmula anterior.

3.8. Livramento Condicional:


Nada mais é do que uma liberdade antecipada na execução penal.
Art. 5º. da lei nº. 8.072/90:
“Art. 5º. Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso:
"Art. 83. ..............................................................
V. cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura,
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em
crimes dessa natureza."”

Requisito Temporal:
Mais de 2/3 da pena se o apenado não for reincidente especifico em crimes dessa natureza.
“... reincidente específico em crimes dessa natureza” é aquele que, depois de condenado por crime hediondo ou
equiparado pratica novo crime hediondo ou equiparado.
Essa corrente é a que prevalece.

3.9. Art. 8º da lei nº. 8.072/90:


“Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes
hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu
desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.”

No caso do crime de associação criminosa- 3 ou mais pessoas (Art. 288 do CP), que é a reunião, estável e permanente
de várias pessoas, para a prática de crimes. No caso dos crimes não serem hediondos ou equiparados a pena será de 1 a 3
anos.

3.10. Art. 9º. da lei nº. 8.072/90:


“Art. 9º. As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos arts. 157, §3º, 158, §2º, 159, caput e seus §§1º,
2º e 3º, 213, caput e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com o art. 223,
caput e parágrafo único, todos do Código Penal, são acrescidas de metade, respeitado o limite superior de trinta anos
de reclusão, estando a vítima em qualquer das hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal.”
Esse artigo foi tacitamente revogado pela lei nº. 12.015/09 que aboliu o art. 224 do CP.

→ Cabe “sursis” para crime hediondo ou equiparado?


Não havendo vedação expressa admite-se “sursis” para crime hediondo ou equiparado, desde que observados os
requisitos legais. Essa é a corrente adotada pelo STF.

→ É possível remição para crimes hediondos ou equiparados?


Sim, importante instrumento de ressocialização do condenado. A remição agora pode ser pelo trabalho e pelo estudo,
gerando o resgate do tempo de pena a cumprir.

3.11. Pontos Interessantes sobre os crimes hediondos em espécie:


→ Homicídio simples é crime hediondo?
Em regra não, salvo quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio.
→ Como se chama o homicídio simples considerado hediondo porque foi praticado em atividade típica de
grupo de extermínio?
Chama-se homicídio condicionado.
→ A circunstância “praticado em atividade típica de grupo de extermínio” deve ser apreciada pelos
jurados?

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Os jurados não se manifestam sobre essa circunstância. O fato de o homicídio ter sido praticado em atividade típica
de grupo de extermínio não constitui elementar, majorante ou qualificadora do crime, podendo interferir na fixação da
pena base, e que define a pena base é o juiz e não o jurado.

→ É possível o homicídio qualificado privilegiado?


→ Em caso afirmativo será considerado crime hediondo?
É possível homicídio qualificado privilegiado, desde que as qualificadoras sejam de natureza objetiva, ou seja,
relacionadas com o meio ou modo de execução. A doutrina majoritária entende não ser hediondo.

1º Corrente:
Permanece crime hediondo, pois a lei nº. 8.072/90 considera o homicídio qualificado sempre hediondo, não
excepcionado quando também privilegiado.

2º Corrente:
Numa analogia ao art. 67 do CP, o privilégio subjetivo, prepondera sobre a qualificadora, de natureza objetiva,
excluindo o caráter hediondo do crime.

3.12 - “Concurso de circunstâncias agravantes e atenuantes”


Art. 67. Nº concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias
preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do
agente e da reincidência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)”
Essa corrente é a que prevalece.

Art. 12. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 25 de julho de 1990; 169º da Independência e 102º da República.


FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral

01 – (CESPE/PCGO/DELEGADO/2017) - A respeito de crimes hediondos, assinale a opção correta.


A) Embora tortura, tráfico de drogas e terrorismo não sejam crimes hediondos, também são
insuscetíveis de fiança, anistia, graça e indulto.
B) Para que se considere o crime de homicídio hediondo, ele deve ser qualificado.
C) Considera-se hediondo o homicídio praticado em ação típica de grupo de extermínio ou em ação
de milícia privada.
D) O crime de roubo qualificado é tratado pela lei como hediondo.
E) Aquele que tiver cometido o crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração
sexual no período entre 2011 e 2015 não responderá pela prática de crime hediondo.

02 - (POLÍCIA CIVIL - ES, CESPE - Agente - 2008) Acerca dos crimes hediondos, julgue os itens em (C)
CERTO ou (E) ERRADO.
I) Segundo o disposto na legislação específica, são crimes hediondos, entre outros, o homicídio qualificado, o
latrocínio, a epidemia com resultado morte e o genocídio.
II) Suponha que Francisco, imputável, suspeito da prática de crime de estupro seguido de morte, seja preso em
flagrante delito e, no decorrer de seu interrogatório na esfera policial, confesse a autoria do crime, mas, após a

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comunicação da prisão ao juiz competente, verifique-se, pela prova pericial, que Francisco foi torturado para a
confissão do crime. Nessa situação, deverá a autoridade judiciária, mesmo se tratando de crime hediondo, relaxar
a prisão de Francisco, sem prejuízo da responsabilização dos autores da tortura.
a) C, C
b) C, E
c) E, C
d)E, E
e) N.R.A.

03 - (OAB-DF) Os condenados por crime hediondo:


A) Não poderão apelar em liberdade;
B) Não poderão trabalhar fora do presídio;
C) Deverão ter a prisão preventiva decretada desde a fase inquisitorial;
D) Poderão trabalhar fora do presídio, desde que tomadas as cautelas contra a fuga, não sendo obrigatória a
escolta policial.
E) N.R.A.

04 - (OAB-PR) Sobre os crimes hediondos, assinale a alternativa INCORRETA:


a) a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e o terrorismo são crimes equiparados a crimes hediondos.
b) os crimes considerados hediondos são insuscetíveis de anistia, graça, indulto e livramento condicional.
c) o homicídio simples (caput) é considerado hediondo somente quando praticado por grupo de extermínio.
d) considera-se também hediondo o crime de genocídio na sua forma consumada ou tentada.
e) N.R.A.

05 - São considerados hediondos os crimes de:


a) latrocínio (art. 157, § 3º, "in fine");
b) extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º CP);
c) genocídio (arts. 1º, 2º e 3º da Lei 2.889/56), tentados ou consumados;
d) todas as alternativas estão corretas.
e) N.R.A.

06 - Não é crime hediondo, mas equiparado a tal:


a) tortura.
b) genocídio.
c) latrocínio.
d) estupro.
e) epidemia com resultado morte.

07 - Qual o prazo da prisão temporária para os crimes hediondos?


A) 5 dias, improrrogável.
B) 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
C) 15 dias, improrrogável.
D) 30 dias, prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade.
E) 30 dias, improrrogável.

8 -Nos crimes hediondos para o condenado obter o livramento condicional, além de preencher alguns
requisitos previstos no artigo 83 do Código Penal, qual o tempo mínimo de cumprimento da pena?
A) mais de 1/3 se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes.
B) mais de 1/2 se o condenado for reincidente em crime doloso.
C) mais de 1/2 se o condenado não for reincidente específico em crime desta natureza.
D) mais de 2/3 se o condenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
E) mais de 2/3 se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes.

9 - Com relação aos crimes hediondos:


I. em caso de sentença condenatória, o juiz não poderá conceder ao réu o direito de apelar em liberdade, em razão
de que a própria lei proíbe a concessão da liberdade provisória.
II. Homem e mulher poderão ser sujeitos passivos do crime hediondo de estupro
III. somente a mulher poderá ser sujeito passivo do crime hediondo de latrocínio
IV. somente o homem poderá responder como sujeito ativo do crime hediondo de estupro, não se admitindo que a
mulher figure como partícipe.
A) as alternativas I, II e IV estão corretas.
B) somente a alternativa II está correta.
C) todas as alternativas estão corretas.
D) somente a alternativa III está incorreta.

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E) as alternativas I e II estão corretas.

10 - (TJ-PR) Acerca dos crimes hediondos (Lei 8.072/90), é correto afirmar que:
A) deve o juiz, de acordo com as circunstâncias do caso concreto, estabelecer se o crime, em tese, é ou não é
hediondo, independentemente de estar previsto na lei como tal.
b) a Lei 8.072/90 abrange também os delitos militares.
c) a proibição de liberdade provisória, nos processos por crimes hediondos, não veda o relaxamento de prisão.
D d) cumprida mais da metade da pena, o juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado por crime
) hediondo, a pena privativa de liberdade igual ou superior a dois anos.
E e) tem direito ao benefício da delação eficaz ou premiada o agente que, praticando o crime de extorsão mediante
) sequestro em concurso, denuncia o coautor à autoridade, ainda que o sequestrado não seja libertado.

11. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA FEDERAL – DPF – 2004] Hugo é um agente de polícia civil
que realizou interceptação de comunicação telefônica sem autorização judicial. Nessa situação, o ato de Hugo,
apesar de violar direitos fundamentais, não constitui crime hediondo.

32. [CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/BA – 2005] Considere a seguinte situação hipotética. Pedro e Paulo
associaram-se, em caráter habitual, organizado e permanente —societas sceleris —, para comercializarem
cloreto de etila — lança perfume — a estudantes de escolas e faculdades particulares. Nessa situação, Pedro e
Paulo praticaram o crime de associação para o tráfico de entorpecentes, que é equiparado a crime hediondo.

13. [CESPE – PAPILOSCOPISTA –POLICIA CIVIL/PA – 2006] Conforme a Carta Magna federal, é
sonegado às pessoas condenadas por crimes hediondos o acesso, apenas, aos benefícios da fiança e da graça.

14. [CESPE – AGENTE DE POLICIA – POLICIA CIVIL/TO – 2008] O tráfico ilícito de entorpecentes e
a tortura, considerados crimes hediondos, são insuscetíveis de fiança ou anistia.

15. [CESPE – AGENTE DE POLICIA – POLICIA CIVIL/RN – 2008] Os crimes hediondos e a prática de
terrorismo são imprescritíveis e insuscetíveis de anistia, graça, indulto ou fiança.

16. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA SUBST. – POLICIA CIVIL/ES–2011] Os crimes de racismo,


tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os crimes definidos como hediondos, assim
como a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático podem
ser compreendidos na categoria de delitos inafiançáveis por disposição constitucional expressa.

17. [CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/ES – 2011] A jurisprudência do STJ sedimentou a orientação de
que a regra prevista na Lei n.º 8.072/1990 em relação ao afastamento da possibilidade de concessão de fiança
nos casos de prisão em flagrante de crimes hediondos ou equiparados não constitui por si só fundamento
suficiente para impedir a concessão da liberdade provisória, na medida em que só não será oportunizada ao
agente a concessão da liberdade mediante fiança caso estejam presentes os requisitos da prisão preventiva.

18. [CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/PB – 2011] Conforme a jurisprudência do STJ, mesmo com o
advento da Lei n.º 11.464/2007, que alterou a lei que trata dos crimes hediondos, não se tornou possível a
liberdade provisória nos crimes hediondos ou equiparados, ainda no caso de não estarem presentes os requisitos
da prisão preventiva.

19. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA – POLICIA CIVIL/TO – 2008] Considere a seguinte situação
hipotética. Em 28/7/2007, Maria foi presa e autuada em flagrante delito pela prática de um crime hediondo.
Concluído o inquérito policial e remetidos os autos ao Poder Judiciário, foi deferido pelo juízo pedido de
liberdade provisória requerido pela defesa da ré. Nessa situação, procedeu em erro a autoridade
judiciária, pois os crimes hediondos são insuscetíveis de liberdade provisória.

20. [CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/MT – 2005] Com o advento da Lei n.º 9.455/1997, passou-se a
admitir a progressão de regimes para o crime de tortura, que é equiparado a crime hediondo. Diante do novo
diploma legal, a jurisprudência do STF firmou-se no sentido de que será possível a progressão de regimes para
os demais crimes hediondos e para os equiparados aos hediondos.

21. [CESPE – PAPILOSCOPISTA FEDERAL – DPF – 2004] Estende-se aos demais crimes hediondos, a
admissibilidade de progressão no regime de execução da pena aplicada ao crime de tortura.

22. [CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/BA – 2005] Considere a seguinte situação hipotética. Pela prática
do crime de homicídio qualificado, um indivíduo foi condenado definitivamente à pena privativa de liberdade
de 12 anos de reclusão, tendo o juiz fixado na sentença penal o regime inicialmente fechado. Na fase executiva,
o juiz, verificando a fixação equivocada do regime prisional, o corrigiu para integralmente fechado. Nessa

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situação, por tratar-se de crime hediondo, com previsão legal expressa de que a pena deve ser cumprida em
regime integralmente fechado, a decisão do juiz da execução não violou a coisa julgada.

23. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA – POLICIA CIVIL/PA – 2006] O réu que foi condenado pela
prática de crime hediondo não tem o direito de cumprir a pena em regime de execução progressiva, de acordo
com a jurisprudência mais recente do STF.

24. [CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/AC – 2007] O STF admite, em casos excepcionais, a fixação de
regime integralmente fechado para o cumprimento da pena de condenados por crimes hediondos.

25. [CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/SE – 2008] A admissibilidade de progressão no regime de execução
da pena aplicada ao crime de tortura não se estende aos demais crimes hediondos.

26. [CESPE – ANAL. JUDICIARIO AREA JUDICIARIA – STJ – 2008] De acordo com a nova redação
da Lei dos Crimes Hediondos, a pena será sempre cumprida em regime inicialmente fechado, cabendo a
progressão de regime após o cumprimento de dois quintos da pena, se o apenado for primário.

27. [CESPE – ANAL. JUDICIARIO AREA JUDICIARIA – TJDFT – 2008] A pena por crime hediondo
deve ser cumprida em regime inicialmente fechado, podendo o condenado progredir de regime após o
cumprimento de dois quintos da pena, se for primário, e de três quintos da pena, se for reincidente.

28. [CESPE – AGENTE DE POLICIA – POLICIA CIVIL/RN – 2008] A pena pela prática de crime
hediondo deve ser cumprida em regime integralmente fechado.

29. [CESPE – ANAL. JUDICIARIO AREA JUDICIARIA – STJ – 2008] O condenado pela prática de
crime de tortura, por expressa previsão legal, não poderá ser beneficiado por livramento condicional, se for
reincidente específico em crimes dessa natureza.

30. [CESPE – DELEGADO DE POLICIA – POLICIA CIVIL/AC – 2008] Em caso de crime hediondo, a
prisão temporária será cabível, mediante representação da autoridade policial, pelo prazo de 30 dias,
prorrogável por
igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

31. [CESPE – DELEG. DE POLICIA FEDERAL – DPF NACIONAL – 2004] Considere a seguinte
situação hipotética. Evandro é acusado de prática de homicídio doloso simples contra a própria esposa. Nessa
situação, recebida a denúncia pelo juiz competente, é cabível a decretação da prisão temporária de Evandro,
com prazo de 30 dias, prorrogável por igual período, haja vista tratar-se de crime hediondo.

32. [CESPE – PAPILOSCOPISTA – POLICIA CIVIL/RR – 2003] No crime de genocídio, a prisão


temporária deverá ser decretada pelo prazo de cinco
dias, prorrogável por igual período.

33. [CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/PB – 2011] Conforme entendimento do STJ, é imprescindível,
mesmo no caso de crimes hediondos, a demonstração, com base em elementos concretos, da necessidade da
custódia preventiva do acusado, incluindo-se os de tráfico ilícito de entorpecentes presos em flagrante, não
obstante a vedação da Lei n.º 11.343/2006 — Lei de Drogas.

34. [CESPE – AGENTE DE POLICIA – POLICIA CIVIL/ES – 2009] Suponha que Francisco, imputável,
suspeito da prática de crime de estupro seguido de morte, seja preso em flagrante delito e, no decorrer de seu
interrogatório na esfera policial, confesse a autoria do crime, mas, após a comunicação da prisão ao juiz
competente, verifique-se, pela prova pericial, que Francisco foi torturado para a confissão do crime. Nessa
situação, deverá a autoridade judiciária, mesmo se tratando de crime hediondo, relaxar a prisão de Francisco,
sem prejuízo da responsabilização dos autores da tortura.

35. [CESPE – AGENTE DE POLICIA FEDERAL – DPF – 2004] Três agentes de polícia federal
verificaram que dois rapazes estavam disparando o conteúdo de um extintor de incêndio em um índio idoso e
gritando “saia da nossa cidade, seu índio bêbado... aqui não é lugar de vagabundo”. Imediatamente, os agentes
intervieram, fazendo cessar a agressão e pretendendo efetuar a prisão em flagrante dos agressores. Assustados,
os dois rapazes tentaram evadir-se, mas a fuga foi impedida pelos agentes, que usaram de força física para
segurá-los. Nesse momento, os rapazes se identificaram como primos e apresentaram carteiras de identidade
que indicavam que ambos tinham apenas 17 anos de idade. Os policiais, então, apreenderam em flagrante os
dois rapazes, que, após serem informados de seus direitos, solicitaram que a apreensão fosse imediatamente
comunicada ao comerciante Júlio, tio dos dois. A apreensão dos referidos adolescentes foi ilegal porque não
se tratava de crime hediondo.

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36. [CESPE – AGENTE DE POLICIA – POLICIA CIVIL/RN – 2008] O participante que denunciar à
autoridade a quadrilha formada para prática de crime hediondo, possibilitando seu desmantelamento, ficará
isento de pena.

37. [CESPE – PAPILOSCOPISTA – POLICIA CIVIL/RR – 2003] O participante de crime hediondo


cometido por bando ou quadrilha que denunciar à autoridade seus comparsas, possibilitando seu
desmantelamento, terá a pena reduzida.

[CESPE – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/TO – 2007] Plínio estuprou sua filha Laís, de 4 anos de idade, restando
comprovado pelo laudo de exame de corpo de delito que a vítima sofreu lesões corporais graves. Considerando
essa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

38. Não incide, no caso, a majorante do art. 9.º da Lei dos Crimes Hediondos — acréscimo de metade da pena
do crime, sendo a vítima menor de 14 anos, sob pena de se incorrer em bis in idem —, pois a violência, ainda
que presumida, já integra o tipo penal do crime de estupro.

39. Se for réu primário e tiver sido condenado a regime inicialmente fechado, Plínio terá direito a progressão
de regime após o cumprimento de dois quintos da pena e, se for reincidente, após o cumprimento de três quintos
dela.

40. A prisão temporária de Plínio, caso decretada, terá o prazo de 15 dias, prorrogável por igual período em
caso de extrema e comprovada necessidade.

01A/02A/03D/04B/05D/06A/07D/08D/09B/10C
11V/12V/13F/14F/15F/16V/17F/18F/19F/20V
21V/22F/23F/24F/25F/26V/27V/28F/29V/30V
31F/32F/33V/34V/35F/36F/37V/38F/39V/40F

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