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Maceió
2023
SUMÁRIO
1. FINALIDADE
Instituir normas gerais para a elaboração, tramitação e envio ao Poder Judiciário do
Termo Circunstanciado de Ocorrência - TCO, bem como definir os formulários a serem
utilizados pela PMAL. Além disso, estabelece o Procedimento Operacional Padrão para a
atuação da PMAL nos registros de infrações de menor potencial ofensivo e orientações para o
preenchimento de documentos operacionais.
2. CONCEITOS BÁSICOS
a. Art. 69 da Lei nº 9.099, de 1995
“Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará
termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor
do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais
necessários.
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for
imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele
comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso
de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu
afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. (Redação
dada pela Lei nº 10.455, de 13.5.2002);
b. Autoridade policial
Agente público que exerce atos próprios da polícia preventiva ou repressiva,
sendo responsável pela preservação da ordem pública e pela investigação de
crimes. Essa autoridade pode ser exercida por diversos órgãos, como as polícias
federal, civil, militar, rodoviária, entre outras;
c. Termo Circunstanciado de Ocorrência
Documento utilizado pela autoridade policial para registrar o fato tipificado como
infração de menor potencial ofensivo;
d. Infração de menor potencial ofensivo
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação
dada pela Lei nº 11.313, de 2006);
e. Contravenções penais
Infrações penais de menor potencial ofensivo, cuja ação penal é sempre pública
incondicionada e julgada perante os Juizados Especiais Criminais,
independentemente da existência de procedimento especial estabelecido em lei;
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f. Juizados Especiais Criminais
Órgãos do Poder Judiciário brasileiro, compostos por juízes togados ou togados
e leigos, que têm a competência para a conciliação, o julgamento e a execução
das infrações penais de menor potencial ofensivo;
g. Crimes de ação penal pública incondicionada:
Crimes em que ação penal é de iniciativa pública e é promovida pelo Ministério
Público, independentemente de intervenção ou de manifestação da vontade do
ofendido ou outro envolvido;
h. Crimes de ação penal pública condicionada
Crimes cuja ação penal é promovida pelo Ministério Público, mediante a
manifestação de vontade do ofendido ou de seu representante legal, por meio
da apresentação de um pedido formal a que é dado o nome de representação,
cujo prazo decadencial é de 6 (seis) meses;
i. Crimes de ação penal privada:
são os crimes em que a ação penal é de iniciativa da parte ofendida ou pelo seu
representante legal, por meio de uma queixa-crime em juízo;
j. Concurso de Crimes:
nome que se dá quando a mesma pessoa pratica mais de um crime, seja com
uma só ou com várias ações. O nosso Código Penal (CP) estabelece 03 (três)
formas de concurso de crimes, aqui transcritos:
Concurso material (artigo 69 do CP)
Art. 69 – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão,
pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se,
cumulativamente, as penas privativas de liberdade em que haja incorrido.
No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção,
executa-se primeiro aquela;
Concurso formal (artigo 70 do CP)
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica
dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se a mais grave das penas
cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer
caso, de um sexto até metade. As penas se aplicam, entretanto,
cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes
concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no
artigo anterior;
Crime continuado (artigo 71 do CP)
Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão,
pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os
subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a
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pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas,
aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
3. PRESSUPOSTOS JURÍDICOS DE ATUAÇÃO
O presente Procedimento Operacional Padrão tem como pressupostos jurídicos:
Lei nº 9.099/1995, em especial o Art. 69, que descreve:
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência
lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado,
com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos
exames periciais necessários.
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for
imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a
ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança.
Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida
de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com
a vítima. (Redação dada pela Lei nº 10.455, de 13.5.2002).
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A economia pretendida não se limita aos valores pecuniários envoltos nas ações
judiciais, mas também no emprego de recursos humanos e materiais que são requisitados, de
onde abstrai-se que quanto menos tempo durar até que se encontre a solução da demanda,
maior será a economia resultante. Esse princípio recomenda que se obtenha o máximo
resultado na atuação da lei com o mínimo de atividades e atos processuais. Mais, ainda, o
Legislador se preocupou com as despesas que o jurisdicionado poderia ter ao ingressar
com pedido nos Juizados Especiais e assim, o isentou de taxas e custas processuais.
4.1.5 Celeridade
É o cumprimento do mandamento constitucional de que a todos são assegurados a
razoável duração do processo, bem como os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação. Consiste, em síntese, em dar solução à ação no prazo mais curto possível.
Esse princípio busca reduzir o tempo entre a prática da infração penal e a decisão
judicial, para dar uma resposta mais rápida à sociedade.
4.2 TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRÊNCIA
O art. 69 da Lei 9.099/95 trouxe a figura do Termo Circunstanciado de Ocorrência, nos
seguintes dizeres:
Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da
ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará
imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima,
providenciando-se as requisições dos exames periciais
necessários.
Parágrafo único: Ao autor do fato que, após a lavratura do termo,
for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o
compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em
flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica,
o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu
afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
(BRASIL, 1995).
O Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) é um relatório contendo a qualificação
dos envolvidos, qual foi a infração penal cometida, como se deram os fatos e as
circunstâncias e quais são os elementos de informações existentes.
Se o autor da infração penal assumir o compromisso de comparecimento em juízo, dispensa a
condução do infrator até uma Delegacia de Polícia.
As informações exigidas no Termo Circunstanciado de Ocorrência se assemelham com
as informações exigidas no Boletim de Ocorrência da Policia Militar, já que seus integrantes
são, na grande maioria das vezes, os primeiros a tomar conhecimento da ocorrência de
infrações penais de menor potencial ofensivo, ressalvadas algumas peculiaridades que
serão analisadas posteriormente.
O Termo Circunstanciado de Ocorrência, por ser um relatório circunstanciado, não
possui caráter investigativo.
4.2.1 Conceito de Infração Penal de Menor Potencial Ofensivo
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Conforme o previsto no artigo 61 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, serão
consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo todas as contravenções penais,
bem como os crimes cuja lei comine pena máxima de até 2 (dois) anos, cumulada ou não
com multa:
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial
ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois)
anos, cumulada ou não com multa.
4.2.2 Contravenções Penais
Infrações penais de menor potencial ofensivo, cuja ação penal é sempre pública,
incondicionada e julgada perante os Juizados Especiais Criminais, independentemente da
existência de procedimento especial estabelecido em lei.
4.3 CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE NÃO SE APLICA A LEI 9.099/95
Há hipóteses em que, mesmo se tratando de crime supostamente sujeito à da Lei
9.099/95, estará afastada a sua aplicação, impossibilitando, portanto, a lavratura do Termo
Circunstanciado de Ocorrência.
4.3.1 Acusados com foro por prerrogativa de função
Existe nas hipóteses que em virtude da função exercida pelo agente exista uma
prerrogativa de julgamento distinta do habitual, como Presidente da República, governadores,
deputados, senadores, magistrados, membros do Ministério Público, dentre outros.
Vale ressaltar que essas autoridades possuem foro por prerrogativa de função,
cabendo ao órgão competente, em cada caso, adotar as providências cabíveis.
Em relação aos vereadores, não há previsão de prerrogativa de foro para os membros
do Poder Legislativo Municipal, o que se leva a concluir que é plenamente possível a lavratura
de TCO quando o autor for vereador.
4.3.2 Violência doméstica e familiar contra a mulher
A Lei 11.340/06, denominada Lei Maria da Penha, prevê expressamente em seu
artigo 41 que:
Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar
contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se
aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995”. O referido
artigo foi levado à apreciação do STF por meio do julgamento de
um habeas corpus em 2011, sendo pacificado o entendimento de
que a Lei 9.099/95 não incide sobre a Lei 11.340/06.
Assim, em crimes de violência doméstica contra a mulher não é cabível a lavratura de
TCO.
4.3.3 No Direito Militar
O artigo 90-A da Lei 9.099/95 estabelece que: “Art. 90-A. As disposições desta Lei não
se aplicam no âmbito da Justiça Militar”. Embora haja clareza evidente no artigo citado,
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existem divergências doutrinárias e jurisprudenciais sobre o tema, tendo o próprio STF
reconhecido a possibilidade de aplicação da Lei 9.099/95 apenas aos civis que estejam sendo
processados por crime militar.
Enquanto não pacificado o tema, não se aplica a referida norma (Lei 9.099/95) aos
militares, sendo impossível a lavratura do TCO.
4.3.5 Menor infrator
No que diz respeito aos atos infracionais cometidos por adolescentes e que se sujeitem
à Lei 9.099/95, a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências, conforme prevê o art. 226 em seu § 1º: “Aos crimes
cometidos contra a criança e o adolescente, independentemente da pena prevista, não se
aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.”
Assim, em crimes contra o menor infrator não é cabível a lavratura de TCO. Dessa
forma, os policiais militares deverão encaminhar esses casos para a Delegacia de Polícia Civil
e acionar o Conselho Tutelar.
4.3.6 Conexão e continência
A Conexão e a Continência são causas modificadoras da competência do Juizado
Especial Criminal (JECRIM).
Dessa maneira, quando o Policial Militar se deparar com uma situação em que houve o
cometimento de uma infração penal em conjunto com uma infração de menor potencial
ofensivo, orientam-se os policiais militares a deslocarem com todos os envolvidos para a
Delegacia de Polícia competente.
Caberá ao Delegado de Polícia realizar a investigação do caso, analisar os elementos
de informação e tomar a decisão do melhor procedimento a ser aplicável, ou seja, instauração
do Inquérito Penal ou a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência.
4.3.7 Crimes de competência federal
Nos casos de lavratura de TCO de crimes federais, prescinde de ajuste a ser acordado
junto à Justiça Federal para a recepção dos termos, bem como a definição de agenda.
4.4 CASO ESPECÍFICO: CRIMES CONTRA O IDOSO
O TCO será lavrado nas infrações penais praticadas contra idosos apenas quando a
pena máxima não ultrapassar os 2 anos.
O Supremo Tribunal Federal, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade n°
3096, ajuizada pelo Procurador-Geral da República, entendeu que nos crimes praticados
contra idosos, caso a pena máxima aplicável seja de até 2 (dois) anos, o processo tramitará
nos Juizados Especiais Criminais, portanto, sujeito à Lei 9.099/95. Por outro lado, naqueles
crimes onde a pena seja superior a 2 e inferior a 4 anos, o processo terá seu trâmite na
Justiça Comum, porém aplica-se o procedimento sumaríssimo previsto na Lei 9.099/95.
4.5 AÇÃO PENAL: SÍNTESE DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES E CONSIDERAÇÕES
A Ação Penal doutrinariamente divide-se em:
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a) Ação penal pública incondicionada
São os crimes onde a ação penal é promovida pelo Ministério Público,
independentemente de intervenção ou de manifestação de vontade de quem quer que seja,
inclusive da própria vítima. As atividades de Polícia Ostensiva são procedidas a partir do fato,
independentemente de manifestação da vítima ou de quem a represente.
b) Ação penal pública condicionada à representação
São os crimes cuja ação penal é promovida pelo Ministério Público, mediante a
manifestação de vontade da vítima ou de seu representante legal, através da apresentação de
um pedido formal a que é dado o nome de representação. As atividades de Polícia Ostensiva
são procedidas a partir da manifestação inequívoca da vítima que solicita sua intervenção nos
fatos.
c) Privada exclusiva ou privada propriamente dita
São os crimes onde a ação penal é promovida somente pela vítima ou pelo seu
representante legal, por uma queixa-crime em juízo. As atividades de Polícia Ostensiva são
procedidas a partir da manifestação inequívoca da vítima que solicita a intervenção policial
nos fatos.
d) Privada personalíssima
Somente a vítima tem legitimidade para propô-la. Exemplo: crime de induzimento a erro
essencial e ocultação de impedimento ao casamento (Artigo 236 do Código Penal, com pena
prevista de detenção de seis meses a dois anos).
Na hipótese suscitada, é lavrado o TCO pela Polícia Militar, com a ressalva de que
apenas a vítima pode requerer a lavratura, vez que nesse caso a legitimidade para
propositura é um direito indisponível.
4.6 CONCURSO DE CRIMES
Concurso de crimes é o nome que se dá quando a mesma pessoa pratica mais de um
crime, seja com uma só ou com várias ações/omissões. O nosso Código Penal estabelece 03
(três) formas de concurso de crimes, mas falaremos somente sobre os concursos material e
formal:
• Concurso material (artigo 69 do CP);
• Concurso formal (artigo 70 do CP); e
Esclarecido o que é concurso e quais são as suas hipóteses, passamos agora a
transcrever os conceitos legais das modalidades que serão abordadas.
Segundo o artigo 69 do CP, ao versar sobre o concurso material:
Art. 69 – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja
incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e
de detenção, executa-se a primeira.
Já segundo o artigo 70 do CP, concurso formal ocorre:
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Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois
ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das
penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas
aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas
aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é
dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios
autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
É importante ter conhecimento da diferença do concurso material para o formal porque
o tipo de concurso interfere na pena a ser aplicada ao final da dosimetria, visto que,
dependendo do concurso, aplicando as penas podem ser até mesmo somadas.
O resultado dessa pena pode inviabilizar a lavratura do BO-TC tendo em vista que
pode ultrapassar os 02 (dois) anos de pena (O TCO deverá ser lavrado para os crimes cuja
pena máxima não ultrapasse os 02 anos) e, nesse caso, o autor deverá ser conduzido à
Delegacia de Polícia para abertura de Inquérito Policial.
CAPÍTULO 2
DOCUMENTOS OPERACIONAIS E ASPECTOS REFERENTES A SUA
CONFECÇÃO
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A principal prova pericial é o exame de corpo delito, pois é o conjunto de elementos
que materializam o crime, podendo ser direto (quando a ação criminosa deixa vestígios) ou
indireto (quando não os deixa e deve ser suprida por outra prova, normalmente a
testemunhal).
Para efeitos da Lei 9.099/95, na falta do Exame de Corpo de Delito, este pode ser
suprido pelo boletim de atendimento médico ou mesmo o prontuário de atendimento
hospitalar, o qual será juntado ao TCO e encaminhado à justiça, através do portal e-
SAJ.
Nas ocorrências em que forem necessárias a realização do exame de corpo de delito,
as requisições serão emitidas pelo Adjunto ao Coordenador do COPOM, na capital. No
interior, o Oficial de Operações da OPM ou a guarnição envolvida na ocorrência conduzirá a
vítima até a Unidade de Saúde mais próxima para que o médico avalie o ofendido e emita o
boletim/atestado/declaração de atendimento médico.
Referente ao instrumento que produziu a lesão, esse deve ser apreendido e
encaminhado até a OPM para servir como elemento da materialidade do crime.
b) Preenchimento da Requisição para Exame de Corpo de Delito
a. Registrar o número do Termo Circunstanciado de Ocorrência ao qual está atrelado este
documento;
b. Será preenchido e entregue à vítima para que este se dirija ao Instituto Médico Legal –
IML, ou Médico designado.
c. O Adjunto ao Coordenador do COPOM acessará o sistema e emitirá a requisição.
d. De posse da Requisição, a guarnição conduzirá a vítima ao IML para que seja feito o
exame de corpo de delito.
9. Termo de apreensão e/ou depósito
O policial militar responsável pela lavratura do TCO deverá colher todas as provas que
servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias, apreendendo os objetos que
tiverem relacionados à ocorrência. Na ocasião da apreensão será lavrado Termo, com a
descrição de todos os bens apreendidos e informações sobre suas origens, o qual integrará o
respectivo TCO:
a. Os objetos apreendidos deverão ser entregues ao Gestor do TCO da respectiva área
em que for lavrado o TCO ou via supervisor de operações da OPM, ou ainda seu
auxiliar-de-dia na impossibilidade de fazer diretamente.
b. Deverão ser apreendidos e encaminhados ao JECrim os objetos e instrumentos que
tiverem relação com o fato criminal e forem necessários a caracterização de
materialidade e autoria. Caso o órgão de destino da apreensão não apresente as
condições de recebimento do material, os Comandantes de OPM deverão estabelecer,
com o citado órgão, rotinas para o depósito em local apropriado, designando, se for o
caso, fiel depositário.
c. Caso os objetos apreendidos tenham que ser depositados na OPM, estes serão
mantidos pelo Gestor do TCO da OPM em local apropriado, que será responsável por
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sua custódia, devendo catalogar, fotografar, permitir a sua restituição quando
devidamente autorizado e manter controle rígido, enquanto interessarem ao processo.
d. O Gestor do TCO da OPM encaminhará os objetos apreendidos aos órgãos
responsáveis quando requisitado, bem como, solicitará ao Poder Judiciário a
restituição, perdimento ou destruição daqueles cujo TCO tenha sido arquivado ou
prolatada sentença, caso tal medida já não tenha sido determinada pelo Juízo
competente.
e. São corresponsáveis pela fiscalização e controle dos objetos apreendidos, o
Comandante e Subcomandante da OPM, competindo-lhes, inclusive, realizar
pessoalmente inspeções periódicas.
10. Termo de Constatação Preliminar de Droga
É o documento que atesta que a substância apreendida revela, pela coloração,
consistência, cheiro, bem como pelas suas características, ser positiva para a caracterização
da droga, legitimando assim a lavratura do TCO. O laudo definitivo deve ser realizado pela
Polícia Científica, conforme prevê a Lei de Drogas, nº 11.343/03, em seu artigo 50, §3º, in
fine.
Quando necessário, o P/3 da OPM solicitará a Corregedoria Geral da Polícia Militar de
Alagoas que seja emitida a requisição para que a Polícia Científica realize esse exame.
11. Dados Gerais e Identificadores da Ocorrência
O termo circunstanciado de ocorrência deverá conter os seguintes campos,
constantes no anexo 1 deste Manual:
I- INFORMAÇÕES PRELIMINARES
a. Cabeçalho: Padrão da PMAL.
b. Número do Termo Circunstanciado: número de controle sequencial do sistema CAD.
c. Data/Hora do Fato: é referente à data/hora da ocorrência dos fatos, apuradas segundo
as circunstâncias (flagrada pela guarnição, indicado por testemunhas ou outra parte
etc.).
d. Data/Hora da Comunicação: relativas ao momento em que a Polícia Militar é
comunicada do fato ou em que o flagrou.
e. Data/Hora do Atendimento: relativas ao momento inicial de realização dos
procedimentos policiais operacionais (geralmente corresponde ao momento em que a
guarnição chega ao local da ocorrência).
f. Data/Hora do Encerramento: associadas ao momento em que a guarnição encerra os
procedimentos relativos ao atendimento da ocorrência.
II- LOCAL:
a. Logradouro: Logradouro (tipo e nome) e número, especificando o Bairro.
b. Ponto de Referência: Indicar um ponto de referência que seja significativo junto ao
logradouro ou comunidade, bem como as coordenadas geográficas do local (latitude e
longitude quando possível).
III- FATO:
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a. Descrição do Fato: Apontar o tipo penal da situação responsável pela presença da
Polícia Militar no local.
b. Enquadramento Legal: registrar o dispositivo legal (artigo e lei) em que está sendo
enquadrada a conduta apontada na descrição do fato.
c. CEP: Anotar o CEP relativo ao endereço do local do fato.
IV- ENVOLVIDOS:
a. Envolvido: assinalar a qualidade da participação (testemunha, vítima ou autor do fato).
b. Nome: Informar o nome do autor do delito, da vítima, da testemunha. Pode ser anotado
nome de Pessoa Jurídica como autora de infrações ambientais ou como vítima de
infrações em geral.
c. Nome social/apelido: anotar o nome que a pessoa deseja ser chamada ou alcunha.
d. Data de Nascimento: informar a data de nascimento do envolvido.
e. RG/CNH: Anotar o número da Carteira de identificação ou Carteira Nacional de
Habilitação do envolvido, indicar o órgão expedidor do documento e a data de
expedição.
f. CPF: Anotar o número do CPF do envolvido
g. Filiação: Informar nome de Pai e Mãe do envolvido.
h. Sexo: Assinalar o sexo do envolvido.
i. Naturalidade: indicar o nome do município e Estado da União de onde é natural o
envolvido.
j. Estado Civil: assinalar o Estado Civil do envolvido.
k. Endereço (Tipo de Logradouro): Indicar o endereço residencial do envolvido,
apontando o número.
l. Bairro: Indicar o bairro do endereço do envolvido.
m. Município: Indicar o município do envolvido.
n. UF: Sigla da Unidade da Federação.
o. CEP: Anotar o CEP relativo ao endereço informado.
p. Ponto de Referência: Indicar um ponto de referência que seja significativo junto ao
logradouro ou comunidade.
q. Profissão: Informar a profissão do envolvido.
r. Local de trabalho: informar o nome do empregador (empresa, etc.).
s. Endereço Trabalho: informar o logradouro, o nº e demais campos relacionados ao
endereço profissional.
t. Ponto de Referência: Indicar um ponto de referência do local de trabalho.
u. Telefones: Indicar os números de telefone para contato (residencial, do local de
trabalho ou de recados, ou celular).
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v. E-mail: indicar um e-mail atualizado do envolvido.
w. Condições físicas: Apontar a existência de lesões corporais ou sem lesão aparente.
Sempre que houver lesões, indicar o local delas, exemplo: corte de aproximadamente
10 cm na parte da frente da coxa direita, etc. se possível também descrever outros
sinais e sintomas (equimose, hematoma, etc.).
V- HISTÓRICO:
O Relatório lavrado pelo policial militar que atender a ocorrência, em que deverão ser
observados os seguintes aspectos:
a. Ser claro e completo o suficiente para oportunizar ao Ministério Público subsídios para
oferecimento ou não da transação penal, além de permitir a elaboração da denúncia;
b. Fornecer ao Ministério Público e ao magistrado os elementos para instrução do feito e
para sentença;
c. Ser objetivo e descritivo, indicando todas as circunstâncias consideradas relevantes;
d. Conter relato das partes envolvidas, mesmo sobre fatos não presenciados pelo policial,
que destacará serem tais informações produzidas pela parte, sob sua responsabilidade.
Não havendo tais declarações, deve o agente registrar que não houve declarações das
partes;
e. As versões, brevemente e clara, serão consignadas na seguinte ordem: Relato do
Policial, Vítima, Testemunhas, Autor do fato e conclusão do Policial;
f. Pode conter, desde que assinaladas, como tais, opiniões e impressões do próprio
agente policial sobre o fato (indicação de que as partes demonstravam exaltação ou
medo, por exemplo, podem ser exploradas na audiência de instrução e julgamento,
desde que tal fato chegue ao conhecimento da autoridade judicial);
g. Os policiais militares responsáveis pela lavratura do Termo Circunstanciado de
Ocorrência não devem constar como “envolvidos” na ocorrência;
h. As testemunhas, quando da lavratura do TCO, não serão intimadas; a presença ou não
de outras testemunhas do fato deverá constar como observação neste campo, visando
evitar que, na fase judicial, ocorra o arrolamento de testemunhas não-presenciais do
fato. As testemunhas devem ser compromissadas e assinar logo após o término do
parágrafo destinado à sua versão dos fatos;
i. Nos delitos formais ou de mera conduta (aqueles onde a ação do autor é a própria
consumação do delito, não exigindo resultado material, tais como, violação de
domicílio, porte entorpecentes, ameaça, calúnia, difamação, etc.), é necessário que o
Policial Militar, ao relatar o fato, descreva, pormenorizadamente, a conduta praticada,
inclusive referindo gestos, palavras, sinais e ações realizadas, pois a essência do delito
é a ação do autor;
j. O relatório deve ser impessoal, completo e autônomo. É a primeira manifestação de
autoridade pública sobre o fato e assim deve ser valorizado por quem o elabora;
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k. O relatório será lavrado consignando-se a versão dos envolvidos do fato, uma em cada
parágrafo, seguida da assinatura do envolvido: Ex.: - A vítima, Beltrano, relata que(...); -
A testemunha, compromissada, Ciclano, informa que (...); - O autor, Fulano, afirma que
(...);
l. Presume-se fidedignidade de todas as afirmações da autoridade que relata os fatos,
salvo quando antecipadamente ressalve que decorre de informação das partes;
m. O relatório tem vital importância na apreciação do fato, eis que o procedimento é,
essencialmente, informal e oral. Muitas vezes, este será o único documento produzido
na instrução do feito. O policial Militar deverá primar pelo conteúdo.
VI- PROVIDÊNCIAS ADOTADAS:
Descrever encaminhamento da vítima e/ou autor do fato ao Instituto de Criminalística,
ao hospital ou qualquer unidade de saúde, acionamento do Conselho Tutelar, deslocamento
para localização do responsável legal etc.
VII- DOCUMENTOS/ANEXOS:
Assinalar/anexar os tipos de documentos lavrados em virtude daquela ocorrência
policial:
a. Termo de Manifestação da vítima e de Compromisso do Autor;
b. Termo de Constatação Preliminar de Droga;
c. Termo de Apreensão/Depósito;
d. Requisição de Exame de Corpo de Delito/Laudo de Drogas;
e. Notificações/Remoções;
f. Citar se foi produzido algum anexo (fotos/vídeos);
g. Cópia dos documentos pessoais/comprovante de endereço.
VIII- DESCRIÇÃO DOS OBJETOS/DOCUMENTOS APREENDIDOS:
1. Apreensões de Veículos:
Relacionar os dados de veículos envolvidos na ocorrência.
a. Placa: Anotar a placa do veículo.
b. Chassi: Anotar a numeração do chassi do veículo.
c. Marca: Anotar a marca do veículo.
d. Modelo: Anotar o modelo do veículo.
e. Cor: Anotar a cor do veículo.
f. Ano-Modelo: Anotar o ano-modelo do veículo.
g. Ano de fabricação: Anotar o ano de fabricação do veículo.
2. Outros objetos ou documentos apreendidos:
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Relacionar objetos ou documentos apreendidos, discriminando o tipo de objeto e
quantidade:
a. Número: Anotar o número do objeto coletado ou apreendido quando este o apresentar.
b. Tipo: Anotar o nome do tipo do objeto: carteira de identidade, CNH, etc.
c. Descrição: Descrever o objeto coletado ou apreendido com suas características,
forma, conteúdo, peso, etc.
IX- DADOS IDENTIFICADORES DO POLICIAL OU DA GUARNIÇÃO QUE ATENDEU A
OCORRÊNCIA:
Registrar posto/graduação, RGPMAL e nome do(s) atendente(s) da ocorrência,
colhendo suas assinaturas.
CAPÍTULO 3
DA GESTÃO, PROCESSAMENTO E ENCAMINHAMENTO DO TCO PARA A JUSTIÇA
12. Da Gestão
No âmbito da PMAL, a gestão e revisão do processamento atinente ao Termo
Circunstanciado de Ocorrência será realizada pelo Oficial P/3 da unidade operacional, gestor
do TCO, ou por seu substituto legal.
12.1 São atribuições básicas do Gestor do TCO, dentre outras peculiares a atividade
policial militar:
a. Capacitar e assistir o efetivo da OPM para a lavratura do TCO;
b. Manter estreito relacionamento com o Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Civil
e demais órgãos do Estado e Município;
c. Instruir ou revisar o procedimento do TCO, a fim de garantir a sua legalidade, bem
como a correta descrição ou compreensão dos fatos, por meio da verificação do
preenchimento dos formulários, qualificação das partes, descrição e coerência dos
fatos narrados, dos demais documentos ou exames juntados aos autos e dos objetos
apreendidos, podendo, inclusive, fazer correções ortográficas e da tipificação penal,
para encaminhamento aos respectivos órgãos competentes;
d. Controle e gestão da agenda/pauta de audiências dos TCO;
e. Gestão do trâmite de documentos;
f. Controle dos materiais apreendidos;
g. Realizar tramitação e despacho do TCO aplicando a sua respectiva providência de
persecução;
h. Efetivar as diligências de ofício e as requeridas pelo Ministério Público e Poder
Judiciário nos aspectos atinentes aos TCO lavrados;
i. Planejar, implementar, gerir e efetivar o trâmite eletrônico de documentos com o Poder
Judiciário;
20
j. Requisitar e gerir o encaminhamento de perícias das infrações penais de menor
potencial ofensivo;
k. Caso possível, deverá incluir informações sobre antecedentes criminais do autor, antes
do encaminhamento aos respectivos órgãos competentes;
l. Acompanhar os procedimentos, desde o momento de sua lavratura até julgamento da
ação criminal e relatar as correções, problemas ou eventuais dúvidas ou dificuldades
surgidas no decorrer do processo;
m. Planejar a implementação de soluções e propor ajustes, a fim de garantir a máxima
eficiência na lavratura do TCO;
n. Elaborar relatórios mensais de produtividade dos TCO;
o. Orientar e dirimir, nos casos concretos, eventuais dúvidas na lavratura do TCO;
p. Propor ou opinar sobre as estratégias, instrumentos, ações e programas para a
implementação, adaptação e melhoria do TCO na PMAL;
q. Acompanhar e monitorar o desenvolvimento das ações de implementação do TCO da
OPM, por meio da elaboração e análise dos relatórios, entre outros.
12.2 São atribuições básicas do auxiliar do gestor do TCO, dentre outras peculiares a
atividade policial militar:
a. Atendimento ao Público em geral na retirada, lavratura e complemento de informações
dos TCO;
b. Restituição legal de bens apreendidos, quando devidamente autorizado pelo Gestor do
TCO da OPM;
c. Providenciar e controlar o trâmite de documentos aos órgãos oficiais e, de igual modo,
nos arquivos da seção/subseção/setor pertinente;
d. Auxiliar o gestor do TCO da OPM em todos os aspectos relacionados à facilitação de
sua gestão, dentre outras.
13. Do Processamento do Termo Circunstanciado de Ocorrência
Os Termos Circunstanciados, após lavrados na ocorrência, mediante numeração
registrada no sistema CAD, deverão ser processados, observando-se o que segue:
a. Revisão dos dados constantes do TCO, com análise da conformação do fato a um ou
mais delitos de menor potencial ofensivo, e remessa ao Juizado Especial Criminal no
prazo em até 5 dias úteis;
b. Juntada de todos os documentos operacionais produzidos em relação ao fato, bem
como dos Boletins de Atendimento Médico;
c. A remessa do TCO, respectivos anexos e objetos apreendidos, ao Juizado Especial
Criminal será coordenada pelo Oficial Gestor;
d. As diligências complementares aos TCO’s, quando requeridas pelo Poder Judiciário, ou
Ministério Público, deverão ser realizadas pelo órgão policial para o qual for dirigida a
requisição.
14. Inserção de Dados do Termo Circunstanciado de Ocorrência no e-SAJ
21
O envio do TCO pelo Sistema e-SAJ obdecerá aos normativos do Tribunal de Justiça
de Alagoas e as instruções constantes no Anexo III desse manual.
Quartel em Maceió/AL, 20 de abril de 2023.
22
ANEXO I – Modelos de Documentos
Ofício nº 1234/CPD
Maceió/AL, 20 de abril de 2023
À Sua Excelência o Senhor
JUIZ DE DIREITO
Juizado Criminal e do Torcedor de Maceió
Rodoviária nova, s/n, Feitosa, Maceió/AL, 57000-000
Assunto: Remessa de Termo Circunstanciado de Ocorrência
MM. Juiz,
Saudando-o com cordialidade e seguindo as diretrizes do Provimento nº 15, datado de 02/09/2019,
emitido pela Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, informo a Vossa Excelência que
estou encaminhando por meio do portal e-SAJ, o Termo Circunstanciado de Ocorrência listado
abaixo, o qual foi realizado por nossa unidade policial militar.
Respeitosamente,
FULANO DOS SANTOS - Cap PM
Oficial Gestor do TCO - MAT. 123456789
Documento impresso por: Cap PM Nº Ordem 123456 FULANO DOS SANTOS - CPD, em 20-04-
2023 às 16h57m.
Secretaria de Estado da Segurança Pública
Chefia de Tecnologia da SSP/AL
Chefia do Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas
Manual de Usuário do
Quimera
Manual de Usuário do
Quimera
5
2. Cadastro de Usuário
6
3. Login
O login é feito através do CPF e com a senha que foi enviada automaticamente
para o email fornecido pelo usuário no ato do cadastro.
7
4. Esqueci minha Senha e Lembrar-me
O Usuário pode recuperar a senha através do link no canto inferior da tela de login, ou
então pedir ao gestor do CAD na Unidade para que ele reenvie a senha através do Sistema
de Controle de Acesso - SCA. O usuário também tem a possibilidade de lembrar a senha,
selecionando a opção Lembrar-me no próprio aplicativo, que fica por 24h ativa.
8
5. Mudança de Senha
9
6. Aplicativos
10
6.1 Alerta Celular
O Alerta Celular Alagoas é um sistema de cadastro de
celulares, onde todo e qualquer cidadão alagoano poderá entrar no
site e fazer o cadastro do seu celular, podendo informar se o
mesmo possui queixa de furto, roubo ou extravio, ou não. Este
módulo de pesquisa do Alerta Celular no QUIMERA é para que os
usuários realizem pesquisas nesta base de dados através do IMEI
ou do número de série do aparelho, cujo resultado informa a
situação do aparelho cadastrado e alguns dados cadastrais do
cidadão que o cadastrou. O Policial poderá também clicar no ícone
de acesso à câmera e apontar a sua câmera para fazer a leitura do
código de barras correspondente ao IMEI.
Ícone limpar
campo
Ícone de acesso à
câmera
11
6.2 Consulta de Pessoas
12
6.3 Consulta de Placas
13
6.3.1 Veículo com registro
no CIOSP
14
6.3.2 Consultar Histórico de
Pesquisa de Placas
15
6.4 Homicídios
Ocorridos nas Últimas 24 horas
16
6.5 NOTIFICAÇÕES DE OCORRÊNCIAS
17
6.6 FILTRO DE OCORRÊNCIAS
Criado para facilitar a busca de ocorrência
em Meus Boletins de Ocorrência.
18
6.7 Pré-Apresentação
19
6.7.1 Cadastrar informações
do serviço e recurso
2-Preenche as
1-Clica em Novo informações sobre o
serviço
3-Clica em
Próximo
20
6.7.2 Cadastrar Guarnição
4-Coloca o CPF
do membro da
Guarnição
5-Clica em
pesquisar
6-Preenche
estas
informações
7-Clica em incluir
21
6.7.3 Validar e Enviar
9-Verifica se as
informações estão
corretas
11-Na tela de
confirmação
Clica em OK
10-Clica em Enviar
22
6.7.4 Validação do número do
rádio
O Número do Rádio tem que estar obrigatoriamente
cadastrado na base de rádios da SSP.
Ícone do alerta de
pendência
24
6.7.6 Status da
Pré-Apresentação
1. Pendente de aprovação do
COPOM
○ Quando o ainda não
aceitou a
pré-apresentação.
2. Descartada pelo COPOM
○ Quando por algum
motivo o COPOM rejeita
a pré-apresentação.
3. Aproveitado pelo COPOM
○ Quando o COPOM aceita
a pré-apresentação.
25
6.8 Meus Boletins de
Ocorrência
Meus Boletins de
Ocorrência é um módulo do
QUIMERA que mostra todas as
ocorrências que o usuário
atendeu. Quando o CIOSP
despacha uma ocorrência para
uma guarnição e o usuário é
parte integrante desta guarnição
policial, automaticamente a
ocorrência é exibida no seu perfil
do QUIMERA, pois o CPF do
policial está vinculado à mesma e
ao clicar na ocorrência, o usuário
terá acesso às informações
correspondente ao fato, podendo
atualmente complementar as
informações diretamente no
QUIMERA.
26
6.8.1 Editar Ocorrência
27
6.8.2 Cadastrar Histórico da
Guarnição e marcar coordenadas
no local da ocorrência
Visualizar no mapa
Atualizar Coord.
Deletar Coord.
28
6.8.3 Tirar Foto ou Anexar imagens
da galeria no Boletim
1-Clica em Fotos
Imagem vinculada
2-Escolhe o
vínculo da
imagem com
algum dos ítens
listados
30
6.8.5 Acrescentar Fatos
Concorrentes
2-Clica no + para
adicionar um ou mais
fatos concorrentes
Total de 5 Fatos concorrentes podem
ser adicionados
31
6.8.6 Cadastrar Envolvidos
2-Clica em tipo de
envolvido para
qualificá-lo na
ocorrência
3-Escohe o tipo de
envolvimento
Botão de salvar
Botão de deletar
envolvido 32
6.8.6.1 Dados profissionais e
Narrativa do Envolvido
7-Clica no
Botão Salvar.
Observação:
Se o policial voltar sem salvar
aparece esta mensagem
orientando que o mesmo deverá
salvar antes de retornar para o
BO.
33
6.8.6.2 Edição de Cadastro de
Envolvido
Envolvido cadastrado
Botão de editar
envolvido
7-Segue o mesmo
procedimento para cadastrar
os outros envolvidos (Autores,
Vítimas e Testemunhas por
exemplo)
34
6.8.7 Cadastrar Armas
2-Clicar no + para
adicionar uma ou mais
armas
35
6.8.8 Cadastrar Drogas
36
6.8.9 Cadastrar Objetos
37
6.8.10 Cadastrar Animais
38
6.8.11 Cadastrar Veículos
39
6.8.12
Meus Inserir Modus
Boletins Operandis - COP
de Ocorrência
2-Preenche as informações
sobre o modus operandis
40
6.8.13 Enviar Boletim
1-Clica em Enviar
2-Confirma clicando em OK
Observação:
Ao salvar a ocorrência o ícone de edição
desaparece e se a guarnição precisar editar
novamente, deverá pedir para o Despachante
abrir a ocorrência para edição com o prazo de
até 23h59min do dia posterior ao fato.
41
6.8.14 Acessar os dados da
Ocorrência
43
6.8.16 Impressão
44
6.8.17 Selecionar Texto
45
Governador do Estado de Alagoas
Paulo Suruagy do Amaral Dantas
Secretário de Estado da Segurança Pública
Del. Flávio Saraiva da Silva
Secretário Executivo de Gestão Interna de Segurança Pública
Del. José Carlos André dos Santos
Secretário Executivo de Políticas de Segurança Pública
Tenente Coronel QOC PM Patrick Alessandro Madeiro de Oliveira
Comandante Geral da PMAL
Coronel QOC PM Paulo Amorim Feitosa Filho
Comandante Geral do Bombeiros
Coronel BM Jacques Wolbeck Godoy Amorim
Delegado-geral
Del. Gustavo Xavier do Nascimento
Chefe Geral da Polícia Científica
Manoel Messias Melo
Chefia de Informatização e Segurança da SSP/AL
Major QOC PM Anderson Cabral Tavares de Lima
Chefia Desenvolvimento de Programas de Informatização da SSP/AL
3º Sgt QOC PM Ulisses de Vasconcelos Araújo
Chefia de Sistemas e Suporte da SSP/AL
Cb QOC PM Katiano Márcio da Silva
Analistas de Sistemas - SSP/AL
Cb QOC PM Gedson Marcelino Lopes da Silva
Cb QOC PM Gustavo Eugênio Tenório Brandão
Cb QOC PM Marcos Maurício Pedrosa Souza Peixoto
Sd QOC PM Thyago Henrique Batista da Silva
Estagiários
Marcus Vinícius Lima Santos
Almir Douglas Campos Acioly
Carlos Eduardo Félix Luciano
Anderson Sales
Luis Felipe Amorim da Silva
Vinicius Alves de Sousa
46
47
Polícia Militar do Estado de Alagoas
Manual de
protocolização do TCO
junto ao sistema do Tribunal
de Justiça de Alagoas
(e-SAJ)
18 de Abril de 2023
Você será redirecionado para a tela abaixo. Clique na opção "Peticionamento Eletrônico de 1º
Grau"
2
e, na tela seguinte, clique em "Peticionamento Inicial de 1º Grau"
3
3. Certificado Digital (Token):
Ao consultar o processo, será solicitada a sua autenticação com o certificado digital (token).
Selecione o seu certificado no campo requerido e clique em "Entrar"
Será solicitado o PIN para efetuar a assinatura digital. Digite seu PIN e clique em "OK"
4
Após a devida autenticação, aparecerá a tela abaixo com o nome do peticionante no lugar das
tarjas pretas.
5
4. Tela para inclusão dos documentos do TCO no
sistema e-SAJ
Você será redirecionado para a tela exibida abaixo. Do lado esquerdo da tela, é possível fazer o
upload do documento pdf do processo de duas formas: clicando no botão "Selecionar
Arquivos" (1) ou, é possível arrastar o arquivo pdf e soltar na tela.
6
5. Preenchendo os dados para a protocolização
Do lado direito da tela, temos alguns campos para o preenchimento de dados importantes para
a protocolização.
7
3. Polo ativo: informe as partes envolvidas no Termo Circunstanciado de Ocorrência -
TCO, se pessoa física ou jurídica. Preencha os dados correspondentes observando os
campos de preenchimento obrigatório marcados com *
8
4. Polo passivo: preencher conforme o campo anterior
9
Observar em ambos os campos quem é o sujeito ativo e passivo de acordo com a tipificação do
crime/contravenção penal prevista no TCO
10
6. Recibo de protocolização
Ao clicar no botão "Protocolar", será gerado um recibo desta protocolização com o número do
processo gerado. Salve o arquivo no seu dispositivo (smartphone ou pc).
11
7. Consulta ao processo
Caso seja necessário consultar o processo, na tela inicial do e-SAJ (clique aqui), clique em
"Consulta de processo de 1º Grau"
Você será redirecionado para a seguinte tela onde deverá escolher por qual tipo de dado deseja
buscar o processo (Número do processo, Nome da Parte, OAB, etc…), preencher os campos
requeridos e clicar no botão "Consultar"
12
13
Polícia Militar do Estado de Alagoas
6ª Seção do Estado Maior Geral
Manual de Protocolização de TCO via e-SAJ
Comandante Geral
Subcomandante Geral
Chefe do EMG
Corregedor Geral
Chefe do CPD
14
Coordenação
Chefe da PM/6
Coordenação
Subchefe da PM/6
Elaboração do manual
Colaboração
15