Marcos 7.

24-37

Os gentios demonstram o verdadeiro discipulado

- a salvação e as bênçãos do reino, até aqui experimentadas principalmente pelos judeus, agora
são extendidas aos gentios. Uma mulher gentia de Tiro demonstra fé e humildade extraordinárias,
e um surdo e mudo em Decápolis experimenta a cura messiânica.
- fracasso fé fracasso
- as misericódias de Deus também alcançam os gentios.
- O discipulado é inteiramente centrado em Jesus.

- Choque entre Jesus e a liderança judaica, na cidade santa

- Uma pagã se mostrará mais afeita a ele. Em território pagão
- Os judeus recusam Jesus, uma gentia aceita.

v 24

- Jesus desejava viajar incógnito tanto para fugir da oposição que vinha enfrentando quanto para
passar algum tempo a sós com seus discipulos
- Este é o seu período mais extenso com os gentios, e dá início à era da missão aos gentios.

V 25-26
- Josefo cita seus habitantes entre nossos inimigos mais ferrenhos
- dá continuidade à enfase sobre as questões de pureza, pois Jesus recebe a visita de uma
pessoa gentia ( criatura mais impura) mulher cuja filha está possuída por um espirito imundo
( demônio)
- Jesus não permite que as tradições religiosas se tornem empecilho para o ministério
- A pagã viu o que os doze e os farizeus não viram: que Jesus era o Senhor
- Este título é declarado por uma pagã em território gentio, que os judeus chamam de lugar
imundo.
- Marcos estabelece bem o contraste entre o impuro dos fariseus (o rito) e o impuro da mulher
(algo real, destruidor).
- Ela reconheceu que Jesus tinha poder sobre os demônios
- o preconceito judaico contra as mulheres e contra os gentios: perguntavam se a mulher tinha
alma e que os gentios foram feitos para serem o combustível do fogo de inferno
- A necessidade ignora preconceitos e passa por cima das dificuldades.

v 27

- Jesus fala do ponto de vista judaico e resume o particularismo e o desprezo dos judeus pelos
gentios.
- Só os judeus merecem o cuidado divino.
- para os judeus, os cães eram considerados impuros e era usado como epíteto comum para os
gentios como indivíduos impuros.

V 28

- A mulher reconhece que os judeus têm o direito de participar primeiro das bêncãos de Deus e
pede apenas para receber as sobras.
- a resposta da mulher se deve ao fato de ser comum os gentios terem cães como animais de
estimação,
- os judeus têm prioridade no tocante às bençãos do reino e os gentios eram impuros e indignos,
assim a mulher pede apenas que ela, como um animação de estimação, tenham permissão de
participar daquilo que restar das bênçãos de Deus.
- os gentios são retratados com ramos da oliveira brava.
- - para os judeus os cães faziam o papel necrófago Para os gregos, significava que a mulher era
desavergonhada e audaciosa.
- o termo no dimunitivo não é depreciativo e nem ofencivo.
- Normalmente o termo cão significa vergonha e desonra
- o termo pães dos filhos lembrava a primeira multiplicação dos pães para o povo de Deus.
Na segunda multiplicação participarão os pagãos de Decapólis.
Assim, este episódio marca a transição entre este estes dois banquetes messiânicos: os pagãos
desde já tomam parte no banquete messiânico

V 29

- Jesus formulou a declaração dele para direcionar a resposta da mulheres

- Jesus foi a região gentilica para mostrar a seus discípulos que Deus havia incluído os gentios
em seu reino.
- a salvação não é pela raça, é pela fé. Sua missão é universal, a porta está aberta para todos.
- o objetivo do diálogo com a mulher era que Jesus não queria ser visto como apenas um fazedor
de milagres, mas como é: o Senhor (Marcos) e filho de Davi (Mateus)
- trouxe o seu problema a ele e foi recompensada. Da mesma maneira, quem tem dificuldades e
problemas, pode trazê-los a Jesus, com fé, esperar por sua misericórdia, que nunca falha
v 31 e 32

- É evidente que Jesus deseja ministrar em terras gentílicas para demonstrar a inclusão dos
gentios no plano divino de salvação
- também para mostrar que não havia lugar para Jesus na rebelde Galileia que havia rejeitado
Deus.
- Is 35.5-6 estende essa bênção messânica aos gentios, bem como aos judeus.

V 33-34

- o modo de realizar o milagre é símbolico: Jesus age como profeta e representa a abertura dos
ouvidos e, acreditava-se que a saliva de um homem santo tivesse propriedades curativas, seria
bem aceita.
- suspiro demonstra a sua emoção profunda ao aplicar poder do céu à situação desafortunada do
homem.
- Jesus é a voz investida de autoridade que libera poder do céu e ordena que os ouvidos se
abram.

Estes milagres ocorrem em território gentio a fim de mostrar que Deus estende suas bençãos
salvíficas também aos gentios

Marcos 8.1-13

A provisão de Deus inclui os gentios

- o ministério de Jesus em terras gentílicas prosseguem com o segundo milagre de alimentação,
que mostra a inclusão dos gentios no ministério messiânico de provisão exercido por jesus
- de modo contrastante, o confronto com os líderes judeus e a rejeição por eles se intensificam e
conduzem ao destino cristólogico de Jesus em Jerusalém
- aqui, com em 6.31-7.23, um milagre de alimentação leva ao fracasso dos discípulos associado
ao fracasso dos fariseus,
- Jesus emprega a analogia do pão para advertir acerca do fermento (propagação do mal) dos
fariseus
- Deus opera em nosso favor mesmo quando não compreendemos seus caminhos nem
confiamos neles.

v4
- Todos nós reagimos a Jesus de modo semelhante, com entendimento e expectativa limitados,
mesmo depois de ele suprir repetidamente nossas necessidades.

V 11
- era válido testar um profeta para averiguar se ele vinha de Deus ou se era um falso profeta.
- Porém os fariseus não estão buscando a verdade, tentando, teste
- em Ex 17.1-7 e Sm 95.7-11 colocaram Deus à prova
- a exigÊncia de um sinal do céu mostra que eles rejeitaram os milagres de Jesus como prova de
sua legitimidade

v 13
- o ato de deixar é com frequência um gesto profético de recusa e rejeição. Neste momento Jesus
não quer mais saber deles.

Obs
- Deus cuida de nós de modo extraordinário
- Deus está operando em nós, mesmo quando fracassamos – os discípulos não conseguiram
entender o que estava acontencendo e, ainda assim, Jesus operou neles e por meio deles. Vasos
de barro 2Co4.7
- É perigoso colocar Deus á prova – os fariseus tentaram impor sua própria concepção de Deus
sobre o Deus que se recusa a ser limitado por definições humanas.
- Dirija-se a Deus à maneira Dele, e não exija o que ele não dará – os fariseus esperavam que
Deus cumprisse as condições deles e cedesse a suas exigências. ( Não aceitou Jesus e exigiu
um sinal sobrenatural do céu como única forma de convênce-los)