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15.2 — A tradição dos anciãos não era a Lei de Moisés, e sim uma tradição oral
baseada na interpretação da Lei. Eles lavavam as mãos como um cerimonial para
remover as impurezas, não por higiene pessoal (Mc 7.2-4).
15.3 — Num estilo clássico dos rabinos, Jesus respondeu a acusação dos escribas e
fariseus com uma pergunta. Já que eles haviam acusado Jesus e Seus discípulos de
terem transgredido os ensinamentos antigos dos rabinos, Ele, por sua vez,
acusou-os de terem transgredido o mandamento de Deus. Os escribas e fariseus
colocavam seus conceitos acima da revelação de Deus, e ainda assim afirmavam
que lhe obedeciam.
15.15-20 — O que a pessoa pensa no seu coração, isso é o que ela é. Mas como é
que os pensamentos nascem no coração, a fonte de toda reflexão? Por meio da
visão, da audição e dos demais sentidos. A matéria-prima de nossas ações é o que
recebemos na mente e permitimos que chegue ao coração. Davi expressou tal
verdade desta maneira: Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar
contra ti (Sl 119.11). Encontramos o mesmo conceito, mas focalizando a ação
negativa, no Salmo 101.3: Não porei coisa má diante dos meus olhos. Paulo
descreve o cristão como aquele que leva cativo todo entendimento a obediência de
Cristo (2 Co 10.5).
15.21-23 — Essa mulher era uma gentia que não tinha o direito natural de pedir
algo ao Messias judeu.
15.24 — Esse versículo mostra o compromisso de Cristo com Israel, a quem ele
chama de ovelhas perdidas. Jesus sempre deu primeiro aos judeus a oportunidade
de aceitá-lo como o seu Messias.
15.25-28 — Os filhos a quem Jesus se refere aqui são o povo de Israel. “Os
cachorrinhos” dizem respeito aos gentios.