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M4 Ilpf
M4 Ilpf
Considerações finais.......................................................................................... 19
Olá!
https://youtu.be/ZXmcuMDWb4s
Já em uma região com demanda aquecida por biomassa (lenha, cavaco ou celulose),
o produtor tem uma flexibilidade maior nas configurações que podem ser adotadas,
podendo optar por uma exploração multiproduto, ou seja, produzir biomassa
e manejar o sistema com desbastes e desramas para a obtenção de madeira
serrada. Por outro lado, o sistema pode ser configurado para privilegiar a produção
de biomassa com uma densidade bem maior de árvores. Nessas configurações
o carro-chefe do sistema passa a ser o componente florestal e pode-se assumir
que as perdas de produtividade nos componentes agrícola ou pecuário serão
remuneradas pelas receitas geradas com as árvores, ou seja, há uma substituição
de receitas (SKORUPA et al. 2021).
Definido o número de linhas por faixa (renque) de árvores, com base no produto
final, é preciso definir a distância entre as faixas/renques de árvores. Essa distância
entre os renques de árvores deve ser definida pela atividade principal ou com maior
Agora, você está apto(a) a seguir com a gente pelas 4 unidades deste módulo.
Vamos juntos!
Clima Espécies
Observação Importante!
Vários clones são indicados para produção de celulose, lenha ou carvão e para
serraria. Para ILPF são usados clones que apresentam uso múltiplo e densidade da
madeira intermediária, podendo ser utilizados para móveis, lenha, carvão ou outros
produtos, dependendo da necessidade.
Estruturas constru-
C. citriodora, E. cloeziana, E. uropylla, E. paniculata, E. pilularis
ção civil
Coroamento
Capina manual
Tomada de decisão:
Desrama
Devido ao relevo íngreme, todo o plantio foi feito manualmente, em nível. Nas áreas
de integração, a organização se deu em renques de linhas duplas (3m x 2m) ou de
https://redeilpf.org.br/fazenda-triqueda/
https://redeilpf.org.br/fazenda-gamada-nova-canaa-do-norte-
mt/
Localizada em Santa Rita do Pardo, no leste de Mato Grosso do Sul, foi a primeira
do Brasil a receber a certificação carne Carbono Neutro (CCN). A propriedade, de
30.700 hectares de área total, destinou 904 hectares ao novo sistema com uma
criação de gado de balanço zero nas emissões. Saiba mais no link abaixo:
https://www.maisfloresta.com.br/fazenda-santa-verginia-em-
ms-e-a-primeira-do-brasil-a-criar-gado-com-balanco-zero-nas-
emissoes-de-carbono-no-sistema-ilpf/
https://redeilpf.org.br/fazenda-santa-brigida/
2.2. Espécies tropicais com madeiras nobres (nativas e exóticas) mais planta-
das em sistemas ILPF........................................................................................... 23
Considerações finais.......................................................................................... 31
Unidade 2 - Outras espécies florestais madeireiras
Olá! Seja bem-vindo(a) à segunda Unidade deste Módulo 4. Agora, nós vamos falar
um pouco mais sobre o conceito de madeiras nobres; as espécies tropicais com
madeiras nobres (nativas e exóticas) mais plantadas em sistemas ILPF; os tratos
silviculturais para condução de povoamentos para produção de madeiras nobres; o
crescimento, produção e ciclo de corte das espécies em sistemas ILPF; os usos e a
qualidade da madeira das espécies; e, por fim, sobre algumas experiências exitosas
das espécies em sistemas ILPF. Vamos juntos!
https://youtu.be/rdCGJgUSGDU
Essa legislação restringe o acesso à madeira nobre, que é controlado por leis
ambientais para evitar o desmatamento de florestas nativas, extração predatória
e evitar o desaparecimento de algumas espécies que correm risco de extinção. A
alternativa para realizar a extração de madeiras nobres de forma legal é por meio das
florestas comerciais. Por isso, muitos produtores e investidores estão investindo
em florestas de plantio comercial, principalmente no que diz respeito às árvores de
madeiras nobres. Atualmente, tem destacado o cultivo de espécies exóticas como
a teca e o mogno africano.
Teca
Mogno Africano
Nativas
13. Realizar as desrama altas para agregar valor à madeira, nas espécies que
demandam desrama, conforme necessidade de cada espécie.
Eucalipto
Como na época havia pouca informação sobre a integração entre pecuária e floresta,
ele começou a fazer testes com diferentes espaçamentos. Hoje, trabalha com linhas
simples de teca, com distância de 20m, 17m ou 15m entre elas.
Nos espaçamentos maiores, a distância entre as árvores nas linhas é menor, o que
faz com que a população média de toda a área integrada seja de 200 árvores por
hectare. Os espaçamentos utilizados no plantio em ILPF são 20mx2,5m, 20mx3m,
17mx3m, 17mx3,5m e 15mx4m. Saiba mais no link abaixo:
https://redeilpf.org.br/fazenda-bacaeri-alta-floresta-mt/
https://redeilpf.org.br/fazenda-triqueda/
https://www.fazendatriqueda.com.br/
https://youtu.be/Iy6yAT83cbI
• Receita anuais;
• Produtos de maior valor agregado;
• Densidade menor de árvores por hectare; e
• Manutenção da atividade-base do produtor.
“Por meio de desramas e desbastes é feito o manejo das copas das árvores para
regular o sombreamento, de modo que permita a manutenção da produtividade
da pastagem sem tirar a sombra para o gado, ou seja, manter uma sombra que
favoreça o bem-estar do gado sem prejudicar o crescimento do capim.
O manejo das copas das árvores regula o componente arbóreo e conserva os demais,
oportunizando a manutenção do crescimento da pastagem sob as árvores, diferentes
taxas de mineralização da matéria orgânica do solo, deposição de excretas próxima
as árvores, favorecendo o crescimento destas, desrama das árvores, promovendo o
maior crescimento das árvores em diâmetro, reduzindo a conicidade, fendilhamento
das toras e quantidade de nós, produzindo madeira de maior qualidade, além
de beneficiar a pastagem pela maior luminosidade (PORFÍRIO-DA-SILVA, 2006;
KOZLOWSKY, 1971). O programa de desrama varia conforme o arranjo utilizado na
(...)
Eucalipto
A espécie recomendada para óleo essencial não faz mais parte do gênero Eucalyp-
tus, sendo denominada atualmente Corymbia citriodora. Esta espécie é referência
no Brasil como fonte do óleo essencial citronelal, extraído por processo de destila-
ção das folhas. A espécie, plantada por sementes, possui facilidade para emitir bro-
tações após o corte raso da parte aérea, prática esta necessária quando as plan-
Pequi
Baru
O espaço entre renque é ocupado por capim, por onde o gado já pasteja devido ao
uso de cerca elétrica para isolar as mudas. A área é usada em pesquisas da Unemat
de Alta Floresta.
https://redeilpf.org.br/sitio-pequizal-terra-nova-do-norte-mt/
“A árvore do baru (Dipteryx alata), que é nativa do bioma Cerrado, é uma das espécies
nativas mais promissoras para uso em sistemas integrados, nos quais as culturas
de grãos, árvores e rebanhos são produzidos no mesmo espaço. Atualmente,
a árvore do eucalipto é a mais utilizada nestes sistemas. Entretanto, a árvore do
baru tem uma vantagem: além da madeira que a árvore produz, ela também produz
uma semente valiosa. O baru, cumaru ou cumbaru, como é conhecido localmente,
é semelhante a uma noz, e a demanda por ela tem aumentado nos últimos anos
no Brasil e no exterior. Prevê-se que o consumo cresça 25% ao ano para o período
O Brasil é o principal país a produzir esta espécie. Quase metade das sementes
produzidas é vendida no exterior, 25% para a Europa e 22% para os EUA. Uma das
razões para o aumento das vendas do produto, de acordo com a publicação, é a
demanda por alimentos saudáveis. O Baru é conhecido por ser um superalimento,
por seu alto valor nutritivo.
Este cenário pode aumentar a renda nas comunidades rurais, já que quase todas
as frutas são provenientes do extrativismo. Entretanto, tal demanda pode se tornar
maior do que o que o Brasil pode fornecer. Por causa disso, é necessário desenvolver
plantações comerciais de baru. Isto permitirá aumentar a produção e a renda dos
agricultores.
(Fonte: https://www.embrapa.br/en/busca-de-noticias/-/noticia/64724803/arvore-do-baru-e-excelente-
alternativa-para-cultivo-em-ilpf Acesso em 10 out 2022 – tradução e negrito nossos)
Considerações finais
Considerações finais.......................................................................................... 49
Unidade 4 - Destinação de produtos e
comercialização
Olá! Seja bem-vindo(a) de volta para mais uma unidade deste módulo sobre o
Componente Florestal em ILPF. Nesta quarta unidade, trataremos a respeito dos
principais produtos florestais da ILPF comercializados no país; faremos um breve
panorama do setor florestal nas regiões brasileiras; lançaremos um olhar sobre
a capacidade de processamento e infraestrutura regional e suas relações com a
adoção do componente florestal em sistemas ILPF; aprenderemos um pouco mais
sobre produção verticalizada na propriedade e sobre o mercado de madeiras no
Brasil, sobretudo o Mercado de PFNMs; e, por fim, trataremos dos nichos de mercado
para produtos da ILPF (certificação, exportação, carne carbono neutro, etc.), mesmo
que introdutoriamente, pois alguns desses temas você poderá aprofundar em outros
módulos de nosso curso. Vamos juntos!
https://youtu.be/Y8gAucYKyTk
Nesse contexto, o Brasil possui a maior área plantada de teca na América Latina,
com cerca de 94 mil ha e, em breve, será o maior exportador de madeira dessa
espécie oriunda de plantações. Segundo estatísticas oficiais de exportação de
produtos agropecuários brasileiros, nos últimos 10 anos, somente a exportação de
toras saltou de pouco menos de 10 mil m3 ano–1 para mais de 140 mil m3 ano–1,
sendo a Índia o principal comprador mundial de toras. Nos estados de Mato Grosso
e Pará, estão mais de 80% da área plantada brasileira e, mais de 60% dessas, são
resultados de investimentos estrangeiros e que, em plantações de menor escala,
despertaram interesse e impulsionaram produtores rurais e empreendedores locais
a também entrarem na atividade como forma de complementar e diversificar a
renda da propriedade rural.
Sob as novas oportunidades que surgem a partir deste ponto de estagnação, uma
primeira está no desempenho das micro e pequenas serrarias, associadas aos
pequenos produtores concentradas no atendimento de uma demanda local. Isto
pode significar, no curto prazo, uma descentralização da oferta de madeira serrada,
diminuindo a dependência local de serrados de centros tradicionais e, ao mesmo
tempo quando bem aproveitado pelas autoridades governamentais locais, poderá
haver um incremento das espécies florestais destinadas a produtos serrados com
maior valor agregado.”
(Fagundes, H. A. V. Diagnóstico da produção de madeira serrada e geração de resíduos do processamento
de madeira de florestas plantadas no Rio Grande do Sul / Orientador: Hélio Adão Greven – Porto Alegre,
2003, p. 105 – Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.)