UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

“GUINDASTE HIDRÁULICO”

FORTALEZA
2021
 UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

“PONTE DE MACARRÃO”

Projeto apresentado ao curso de Bacharel

em Engenharia de Produção da
Universidade Paulista como requisito para
a obtenção de nota da APS, sob a
orientação do Prof. Me. Samuel Bastos e
Prof. Me. Danielson Filho.

FORTALEZA
2021
 AMANDA MARTINS DE ALMEIDA UP21112086
BRENDO LIMA DE SOUSA UP21112087
LIA ESCOSCIO PESSOA MENDES UP21100831
DENILSON DE JESUS REIS SACRAMENTO UP21109052
JACKSON DE OLIVEIRA ROCHA UP21120785.
RICHARD JONHSON ARRUDA DE LIMA UP21107385
TIAGO DE FREITAS UP21112088

“GUINDASTE HIDRÁULICO”

FORTALEZA
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO

Desde os primórdios das civilizações o homem precisou superar problemas

e percalços rumo a evolução. Evoluir significava edificar e ou construir, tarefa árdua
quando era preciso movimentar imensas cargas. Para solucionar os problemas, o
homem utilizou conhecimentos adquiridos ao longo do tempo nas áreas da física,
matemática, arquitetura de guindastes antigos, elétrica e mecânica, sobretudo no
ramo da Hidráulica.
Com bases nas informações citadas, o objetivo geral do trabalho é
Construir um Guindaste Hidráulico que permita o levantamento e transporte de uma
massa padrão em um percurso pré-estabelecido utilizando-se de um eletroímã,
exigindo uma percepção dos alunos para definir as melhores opções em todas as suas
etapas de confecção.
Neste trabalho será apresentado o desenvolvimento do projeto, que
participará da competição do 4º semestre da UNIP (Universidade Paulista).
2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral:

Construir um Guindaste Hidráulico que permita o levantamento e transporte

de uma massa padrão em um percurso pré-estabelecido utilizando-se de um
eletroímã. A fim de promover uma competição entre os alunos do curso de Engenharia
de Produção da Universidade Paulista (UNIP), focado na aplicação de conhecimentos
adquiridos durante o semestre.

2.2 Objetivo Específicos:

• Proporcionar aos estudantes a vivencia do desenvolvimento de um projeto;

• Desenvolver nos alunos a capacidade de resolução de situações de problemas;
• Despertar a prática do trabalho em grupo;
3 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

O guindaste foi criado especialmente para locomover cargas pesadas de

um ponto a outro, seja verticalmente ou horizontalmente. Porém, esses equipamentos
não trabalham sozinhos, necessitam de pessoas especializadas para operar, seja em
cabine ou unidade remota de controle via rádio, infravermelho ou cabo.
São utilizados principalmente em obras de construção civil e áreas
industriais, podendo transitar por vias públicas e ser controlados em reformas
urbanas, conforme Figura 01.

Figura 01: Primeiro Tipo de guindaste

Fonte: Livro O Shadouf

O primeiro tipo de guindaste foi o shadouf , que tinha um mecanismo de

alavanca e era utilizado para levantar água para irrigação. Foi inventado na
Mesopotâmia por volta de 3000 anos antes de Cristo.
De acordo com os registros arqueológicos, na Grécia antiga, os guindastes
para construção surgiram em 515 antes de Cristo, eram movidos por homens ou
animais e, neste período, foi introduzido o guincho de polia, mas, logo foi substituído
por rampas como o principal meio de transporte vertical. Já no Império Romano, foram
desenvolvidos guindastes maiores e passou-se a empregar rodas de esteira humana,
permitindo levantamento de pesos maiores. O modelo principal era o Pentapastos,
tratava-se de uma lança de viga única, um guincho, uma corda e um bloco contendo
cinco polias.
Em 1776, foi construída a primeira ponte de ferro fundido, sobre o Rio
Severn, na Inglaterra, com vão de 31 metros. Porém, os primeiros guindastes que
utilizaram esse material só apareceriam em 1834, ou seja, quase 60 anos depois. A
primeira máquina foi produzida por Hick & Rothwell, em Bolton, e tinha uma
capacidade de 2 toneladas. Em 1838, construiu-se outro guindaste desse tipo, dessa
vez na Alemanha.
A evolução dos guindastes foi acelerada devido às necessidades dos
portos. A partir de 1839, o aço começou a ser usado na construção naval, o que
possibilitou um grande aumento nas dimensões das embarcações, tornando
impraticáveis os sistemas existentes para carga e descarga e, de quebra, obrigando
os fabricantes a desenvolver guindastes com maior capacidade, alcance e mobilidade.
No século XIX, com a melhora
das indústrias siderúrgicas, os guindastes passaram a ser de ferro. Com a
evolução da Revolução Industrial, a demanda por guindastes só aumentava. Devido
à grande versatilidade no uso, esses equipamentos se popularizaram.
Em 1949, Hans Liebherr desenvolveu o TK10, um guindaste de torre móvel,
que podia simplesmente ser erguido no local, possibilitando uma construção rápida e
barata, representando o início de uma história de sucesso sustentável. Já em 1959,
ele apresenta o primeiro guindaste hidráulico, o AK40. Tratava-se de um híbrido de
chassi de escavadeira modificado e chassi de escavadeira móvel, e o ancestral de um
dos programas de guindaste móvel mais poderosos do mundo. Em 1977, Liebherr
apresenta o primeiro guindaste móvel do mundo, o LTM 1025. Com uma lança
telescópica de 24 metros de comprimento e uma capacidade de carga de 25
toneladas, o novo guindaste possibilita a implementação dentro ou fora da estrada
com uma perfeição até então desconhecida. Na instalação de Nenzing, foi criado o
primeiro guindaste de esteira de corda com controle eletrônico e acionamento
hidráulico do mundo. A primeira máquina desse tipo é vendida em 1980.
Atualmente, alguns guindastes hidráulicos móveis, têm uma capacidade de
carga de até 1.200 toneladas com uma lança que se estende até 328 pés. Embora
guindastes estacionários possam ter uma capacidade muito maior, um guindaste
móvel é benéfico para a construção temporária. Hoje, guindastes hidráulicos são
construídos com melhores especificações e materiais do que os guindastes de 1800,
mas contam com os mesmos princípios mecânicos e hidráulicos desenvolvidos a
séculos atrás.
Guindastes hidráulicos modernos são preenchidos com fluídos, geralmente
óleo, que transfere perfeitamente a pressão entre pistões. Variações simples nas
alavancas, produzem movimento do fluido, que permitem projetar guindastes de
grandes capacidades.
O LR 13000, é um dos maiores e mais potentes guindastes já conhecido.
Está instalado no porto de Indiana, nos Estados Unidos, em um espaço da companhia
petroleira British Petroleum, do Reino Unido. Ele mede 219 metros, podendo chegar
a 250 metros de altura, pesa 8,25 mil toneladas e é capaz de levantar do chão um
peso de 3 mil toneladas, o equivalente a 6 aeronaves Boeing 747, conforme figura 02.

Figura 02: LR 13000

Fonte: https://www.liebherr.com/pt/bra/produtos/guindastes-moveis-sobre-esteiras-e-
pneus/guindastes-sobre-esteiras/guindastes-sobre-esteiras-lr/lr-13000.html

4 PASSOS PARA CONSTRUÇÃO DO GUINDASTE HIDRÁULICO.

4.1 Modelo (Desenho 3D)
 A equipe dedicou um tempo em pesquisas pela internet e após um número
razoável de horas de pesquisa o modelo escolhido basicamente tratava-se de uma
retroescavadeira articulada, que utiliza seringas como atuadores hidráulicos.
Neste ponto da pesquisa, a questão do acionamento hidráulico havia sido
resolvida. Contudo adaptações eram necessárias. O projeto precisava deixar de ser
uma retroescavadeira e passar a ser um guindaste, exigindo que projetássemos um
eletroímã e o instalássemos no lugar da pá e para alimentação do eletroímã
precisaríamos desenvolver um encaminhamento elétrico, inexistente no projeto do
retro.

Figura 03: Modelo

Fonte: Próprio Autor

4.2 Estrutura

A estrutura foi basicamente feita de madeiras e seguiu o projeto original. As

lanças do guindaste foram feitas de MDF de 3mm e parafusadas com auxílio dos
parafusos de 4 cm de comprimento e arruelas, conforme figura 04.

Figura 04: Base

 Fonte: Próprio Autor

O método usado para acionamento do sistema hidráulico consistiu-se de

sistemas independentes formados por duas seringas (Uma de 20 ml para controle e
outra de 10 ml no braço a ser movimentado), interligadas por um pedaço de mangueira
de aquário de 6 mm de espessura, conforme figura 05.

Figura 05: Materiais

Fonte: Próprio Autor

No sistema da ponta da lança que leva o eletroímã, foram usadas duas seringas de
20 ml, ao invés de uma de 10 ml e outra de 20 ml. Isso proporcionou mais força ao
braço, nos testes com carga.
5 CONCLUSÕES

Através do projeto os alunos colocaram em prática os estudos abordados

durante o semestre fazendo cumprir o projeto solicitado, auxiliando na fixação do
conteúdo e despertando o interesse. A partir da APS, os participantes tiveram a
oportunidade de vivenciar de forma prática o desenvolvimento de um Guindaste
Hidráulico utilizando-se de um eletroímã.
Durante a realização do projeto foram encontradas discrepâncias na
elaboração dos cálculos, em virtude do design do guindaste, fator que influenciava
diretamente na montagem da mesma. Porém, é importante ressaltar, que mesmo com
as dificuldades o grupo realizou encontros regulares, sobressaindo na execução dos
processos através de pesquisas e orientações dos professores para finalização do
trabalho.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS