Ciclfís, A r i o V J , \ V I , N - 10, Icr. s e m e s tr e d e 1 9 9 6 ' .

'S '/S l-l-

, ■ - ■■ ■ . 'Estudios Int&rnadó'ñaCcJ'

Chile entre G ran B retañ a y Estados Unidos:

evolución histórica de sus relaciones"^'

R a ú l B e rn a l-M e z a * *

I n tr o d u c c ió n

C h il e , como el re s to d e A m é r i c a del S u r , fue in t e g r a d o q 1 s i s t e m a e u r o p e o de

r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s a t r a v é s d e la c o lo n iz a c ió ty e s p a ñ o la . S in e m b a r c o ,
s u i f i t e ^ a c i ó n a la e c o n o m í a i n t e r n a c i o n a l sólo se p ro d u jo — de m a n e r a forTiinl,
es d e c i r p o r vía d e a c u e r d o ^ d e c o m e rc io , t r a t a d o s y o tro s i n s t r u m e n t o s — luego
d e in ic ia d o el proceso d e i n d e p e n d e n c i a po lítica , a t r a v é s del c om ercio c on G r a n
B re ta ñ a .
F u e fu n c io n a l a e s t e p ro c e s o la a d o p c ió n p o r las ex c o lo n ias d e u n a p o lítica
c o m e r c i a l l i b r e c a m b i s t a y l a v is ió n d e q u e el com ercio con el m u n d o (y el
l i b r e c a m b i o ) t r a í a a p a r e j a d o el d e s a r r o l l o .
E u r o p a , en p a r t i c u l a r G r a n B re ta iA a y F r a n c i a , a s í como los E s t a d o s U n id o s
c o n s t i t u y e r o n p a r a d i g m a s s o b r e los c u a l e s los políticos c h ile n o s r e f lo x io n a r o n
c o m o m o d e lo s de o r g a n i z a c i ó n p o l í ti c a , a u n q u e no los a p li c a r o n .
E l c a r á c t e r de las r e l a c i o n e s b i l a t e r a l e s fu e d e s d e el o r i g e n d e s i g u a l , e n la
m e d i d a q u e el a c e r c a m i e n t o c h il e n o h a c i a ' l a s p o te n c i a s se r e l a c i o n a b a , p o ­
l í t i c a m e n t e , con la n e c e s i d a d d e o b t e n e r de la s m i s m a s u n r e c o n o c i m i e n to
c o m o e s t a d o lib re e i n d e p e n d i e n t e y; e n lo económ ico, con la n e c e s i d a d de
d e s a r r o l l a r el com ercio e.xterior, a c c e d e r a m e r c a d o s y f i n a n c i a m i e n t o ; e n t a n t o
q u e , p a r a la s p o t e n c i a s , C h i l e fue u n a c t o r de e s c a s a r e l e v a n c i a e i m p o r t a n c i a ,
t a n t o e n t é r m i n o s p o lític o s , como e c o n ó m ic o s y c o m e r c ia l e s , con la excepció n

E l p i t s c n l c o.-ilu d io fu iT iia p a r l u du u n p r n y u c L o m á .s a m p li o , s o l ) i v la.'; i - u la c io n c s liiL u r n a c io -

n a l c s d e C h il e , iv n I ii.T d o e n e l m a ix o d u in v o s U R a c io n c .s du lo S c c y l - U N C y co n sL iL u y ri u n
ap fii-U ; a u n p r o g r a m a r e g i o n a l d e i n v u .s l i g a c i ó n (A j-R en L in a , C h il e , l ir a .s i l, U m f í u h y y P a i a-
p u a y ) du l A jx'a d e R e l a c i o n e s I n L c r a a e io n a lo .s d e F L A C S O , P n i g i a n i a d u A r y u n l i n a y ol
M i n i s t e r i o d e R c la e iu n c .s E x L c r i o r e s , C o m e r c i o I n L e n r a c io n a l y C u lt o d e la R e p ú b l i c a A r ­
g e n t in a . ..
P r o f e .' o r d e la U U A y d i ix - c t o r d e l P r a ( ; r a m a ele M ae.< ;tría e n R e la c io T te s I n t e r n a c i o n a l e s d e
l a F a c u l t a d d e C i e n c i a s H u m a n a s d e la U n i v e r s i d a d N a c i o n a l d e l C e n t r o . P r e v . d e U u e n o s
A i r e s , A r R c n t in o ,
 .20 R a ú l B cn ia l-M c z a

Jg la p r o v i s i ó n d e i n s u i n o s c o n s i d e r a d o s e n c i e r t o s p e r í o d o s como “estraté ^^i-

-üs ( s a l i t r e , c o b re ). “
S in e m b a r g o , v i s t o C h i l e c o m o p a r t e d e la r e ^ ó n l a t i n o a m e r i c a n a é s t a
: o n b t i t u y o , e n g e n e r a l , u n a z o n a d e i m p o r t a n c i a y m o tiv o d e r i v a l i d a d e n t r e
i s p o t e n c i a s , t a n t o e u r o p e a s c o m o c on E s t a d o s U n i d o s . C o m o dice S t a n l e y
.il to n . v i s t a d e s d e el á n g u l o e u r o p e o , l a i m p o r t a n c i a d e A m é r i c a L a t i n a e n
la e r a d e la p r e g u e r r a t a l v e z s e p u e d a m e d i r m e j o r p o r la i n t e n s i d a d d e la
r i v a l i d a d e n t r e la s g r a n d e s p o t e n c i a s q u e p o r l a i n f l u e n c i a e n la r e g i ó n . G r a n
. r e t a n a t u v o u n n v e n t a j a c o m p e t i t i v a s o b r e o t r o s i m p o r t a n t e s p a í s e s e n la
n a y o n a d e los m e r c a d o s l a t i n o a m e r i c a n o s h a s U 1 91 4 , e n t r e o t r a s c o s a s d e b i ­
do a su a v e n t a j a d a s i t u a c i ó n i n d u s t r i a l y el p o d e r í o d e s u m a r i n a m e r c a n t e ” >
INo o b s t a n t e , los i n t e r e s e s c o m e r c i a l e s — c u y o reH ejo e r a n e s a s V i v n l i d a -
no t u v i e r o n s u c o r r e l a t o e n lo p olítico. L o s i n t e r e s e s c o m e r c i a l e s f u e r o n
^ b r u m a d o r a m e n t e m á s i m p o r t a n t e s q u e los p o lític o s. D ice e s t e m i s m o liis-
oriador n o r te a m e r ic a n o :

"srtio E s p a ñ a e n U e Ins p n t en c i ns e u r n p e n s d e m n s l r ó al t ' ú n m a r c a d o

i i Ucr és poiflicn e n la re¡,Mrtn h a s t o lo d é c a d a de 1890. L a p ot e nc i a e x t r a n j e r a
nirts i n l l u y e n t e e n A n i é r i c n L a t i n a —G r n n B r e t a ñ a — se l i m i t a b a a l as
e m p r c s n s . c n n i e r c i n l o s . ^Lns i n t e r e s e s e s t r o t é B i c o s - e r a n m í n i m o s o
iTK'xiaLeiUfls’, nlisorvrt on 19G7 D. C. P l n l l ' ’.'

U n e .stud io m á s r e c i e n t e c o n f i n n a e s t e j u i c i o d e q u e la p o lític a b r i t á n i c a
Mi esc p e r i o d o f u c - u n a c o m b i n a c i ó n d e i n d i f e r e n c i a , i g n o r a n c i a y i r e g l i g e n c i a
l a s a d a e n la r e a l i d a d d e q u e A m é r i c a L a t i n a no p o s e í a n i n g u n a i m p o r t a n c i a
lo litica 111 e s t r a t é g i c a p a r a G r a n B r e t a ñ a ”.^
1 l a t t y o tr o s , a d o i i i á s , h a n s o s t e n i d o r a c i o n a l m e n t e q u e el F o r e i g n O ficce
■I s i q u i e r a a c t i v a n i i n d e b i d a m e n t e t r a t ó d e f o m e n t a r o p r o t e g e r los i n t e r e s e s
rit;iiiic(is e n A n i é r i c n L a t i n a . ^
P a r a c o m p r e n d e r la p o l í t i c a b r i t á n i c a h a c i a l a s ex c o lo n ia s h i s p a n o a m e -
x a n a s es n e c e s a r i o c e n t r a r s e e n el c o n t e x t o g lo b a l d e la p o lític a e x t e r i o r d e
n a c i ó n y en e l l a u b i c a r la p r i o r i d a d d e i n t e r e s e s . S i b ie n es cie r to q u e la
r i m e r a a c c i ó n p o l í t i c o - m i l i t a r y d i p l o m á t i c a d e G r a n B r e t a ñ a en A m é r i c a del
u r se d a co n la s i n v a s i o n e s al R ío d e la P l a t a , en 1 8 0 6 , e lla se s i tu ó t a m b i é n
n el c o n t e x t o d e s u p o l í t i c a e u r o p e a . C o m o s e ñ a l a PQ aus G a llo , “E u r o p a , e n

r ' ' ‘i""’ “Tr 1880 - 1945 : la d im en sió n p o lí li.a ’ en W

R. R<,cU (ud:i.). A /,,m r a IC uropc O c cid c n U d y E x im io , Unidos: G m p o
t-ílilo r L aL iiiu n n icn cn n o (U u u iio s A ir es, 1984 ), p, 30 .
PI..U , D . C. ■Uriti.sl, D ip lo m a c y in U l i n A m urica S in c e Lhe E m a n c ip a lio n -. ¡ n U r -A n ,e r ic a ,t
/■-o»,o»,,c / \ / 7-uir.s. 21:3 (in v ie r n o do iy i; 7 ). pp. 2 1 - 3 9 .
“r C o n lIir.l:A n f;lu -A n „ -ric u „ D ip lo m c c y T u w u rd U l i n A n u r ic u . ItiCr,-
H iL ls h in -y ii U n i v c i * s i t y P i v s á (P iL L s h u r p h i ‘J 7 0 ) p '>1

A n^ ’r ■ ^ J « n c s . C harle:.. - B u s in e s s I m p o r ia lism ’ an d
'2 (no-
 C li i l a e n tr a G r a n B r e t a ñ a y E s l a d o s U ix id n s 121

el l a p s o 1 8 0 6 -1 8 2 5 , e s t u v o e n u n co m ie n z o b a jo el i n d u j o d e l a d o m i n a c i ó n
n a p o l e ó n i c a , y d e s p u é s , t r a s l a c a í d a del i m p e r i o f r a n c é s , d o m i n a d a p o r u n a
a l i a n z a c o n s e r v a d o r a i n e s t a b l e e n t r e la s n a c i o n e s l í d e r e s , a l i a n z a q u e f u e
c o n s i d e r a d a u n m e d i o p a r a l o g r a r u n e q u il ib r io p acífico d e p o d e r e s . I n g l a t e r r a
e n c a b e z ó la l u c h a c o n t r a l a F r a n c i a n a p o le ó n i c a , y d e s p u é s , con m á s tim id e z ,
r e s i s t i ó los d e s i g n io s d e M e t t e r n i c h y la S a n t a A l i a n z a . El r e c o n o c i m i e n t o d e
l a i n d e p e n d e n c i a d e la s c o lo n i a s h i s p a n o a m e r i c a n a s n o fu e c o n s i d e r a d o s e r i a ­
m e n t e e n I n g l a t e r r a h a s t a 1 8 2 4 ”.“
E s c o m p r e n s i b l e q u e , e n e s e c o n te x t o , la s r e l a c i o n e s d e G r a n B r e t a ñ a con
l a s e x c o lo n ia s h i s p a n a s f u e r a n u n a c u e s t ió n de e s c a s a i m p o r t a n c i a en s u
p o l í t i c a e x t e r io r . C o m o d e s a r r o l l a r e m o s m á s a d e l a n t e , la s i n d e c i s i o n e s , la
f a l t a d e c on vic c ió n y fa a u s e n c i a d e u n a p o lí ti c a d e f i n i d a h a c i a lo s p a í s e s del
C o n o S u r {Chile y, en p a r t i c u l a r l a s P r o v i n c i a s U n i d a s del R ío d e la P la t a ) ,
e r a n el r e s u l t a d o d e la s d i s t i n t a s e s t r a t e g i a s q u e la p o t e n c i a p íín ía e n p r á c t i c a
a n t e los m i e m b r o s d e la S a n t a A l i a n z a , e n la p r e s e r v a c i ó n d e s u s i n t e r e s e s
e u r o p e o s . Así, en .la . m e d i d a q u e l a s r e l a c io n e s co n F r a n c i a y E s p a ñ a se
c o m p l i c a b a n , S u d a m é r i c a a p a r e c í a com o u n a a l t e r n a t i v a p a r a e n f r e n t a r la s
p o l í t i c a s e u r o p e a s d e e s a s p o t e n c i a s ; e n to n c e s , G r a n B r e t a ñ a p u s o m a y o r
i n t e r é s e n l a s r e l a c i o n e s con H i s p a n o a m é r i c a , e n p a r t i c u l a r el R ío d e la P l a t a .
S u p o lí ti c a fu e p o r t a n t o . c a m b i a n t e y a m b i v a l e n t e .
E n c a m b io , p a r a los g o b i e r n o s d e las re c i é n i n d e p e n d i z a d a s co lo n ia s, las
r e l a c i o n e s con G r a n B r e t a ñ a a d q u i r í a n u n a r e l e v a n c i a f u n d a m e n t a l , con el
o b je t iv o d e a s e g u r a r la l i b e r t a d u ís -á -u is la m e t r ó p o l i e s p a ñ o l a .
L a m a y o r í a d e los p l a n e s b r i t á n i c o s r e l a c i o n a d o s con S u d a m é r i c a , a p a r t i r
d e 1780, h a c i a Mé.xico, P e r ú , C h i l e y el Río d e la P l a t a t i e n e n q u e v e r con el
o b je t iv o d e a s e g u r a r e s p a c i o s p a r a el d e s a r r o l l o d el c o m e r c io b r i t á n i c o con
e sto s n a c ie n te s m ercados.
E l r e s e n t i m i e n t o de G r a n B r e t a ñ a h a c i a E s p a ñ a y F r a n c i a , p o r la a y u d a
q u e n a c i o n a l e s de e s t a s p o t e n c i a s d i e r o n a la s l u c h a s p o r la i n d e p e n d e n c i a en
los E s t a d o s U n id o s i m p u l s a r o n e n c ie rto m o m e n t o la d i s c u s i ó n d e i n i c i a t i v a s
t e n d i e n t e s a a p o y a r la i n d e p e n d e n c i a d e la s c o lo n i a s e s p a ñ o l a s ; s i n e m b a r g o , ,
ello n u n c a llegó a t r a d u c i r s e e n p o lí ti c a s c o n c r e t a s , n i s i q u i e r a e n u n p r o n t o
r e c o n o c i m i e n t o d e la i n d e p e n d e n c i a , y a f u e r a e n el Río d e la P l a t a o e n C h ile.
L o s m o t iv o s p o r los c u a l e s n u n c a los g o b ie r n o s i n g l e s e s h a b í a n p e r m i t i d o q u e
z a r p a r a u n a e x p e d ic ió n a H i s p a n o a m é r i c a f u e r o n j u s t a m e n t e la a u s e n c i a de
m o t i v a c i o n e s p o lí ti c a s m á s a l l á d e la s p u r a m e n t e c o m e r c ia l e s y q u e é s t a s
f u e r a n c o n v i n c e n t e s e n t é r m i n o s d e p ri n c ip i o s , a s í com o el m o d o d e ll e v a r l a s
a c a b o .'

5. Gallo, K la u s, De lu in vus iáii a l r e c o n o c im ie n to . G r a n lir e l u ü a y el Rio d e la P i u la I30G-I82G,

A. Z. E dilo ra (Uuu no s A iin s, 1994.1, p. 7.
G. U n a exposición clara di: las d is c u s in n o s que so gunuraran un Gi-an D itla r ta un l o m o de la
p ait ic ip ac ió n biiLanica en las lu i J ia s por la in d ep en d e n c ia y, posLunpiTncnU;, a propósito dei
r ec on ocim ien to de la i n d e p e n d e n c ia , pu ed e verse en Gallo, De la invaaióii...
7. Gallo, De la inuusión..., p. 49.
 122 R a ú l Bcrnal-M cza

I D u r a n t e el p e río d o in m e d ia to a los p r i m e r o s in t e n t o s i n d e p e n d e n t i s t a s , los

g o b ie r n o s b r i t á n i c o s p r e s u p u s ie r o n — e r r ó n e a m e n t e — que los s u d a m e r ic a n o s
e s t a b a n co m p la c id o s con u n a e v e n tu a l p re s e n c ia b ri tá n i c a y — por ejem plo, en
*^^50 a r g é n t i i i o - 7- c o n u n a p re s e n c ia r e a l (inv asión ); qu e no c u e s t io n a r ía n los
: t é r m i n o s bajo los cu a le s h a b í a n sido in v a d id o s, p o rq u e p re fe ría n e s t a p r e s e n -
iíffi cia al y u g o e s p a ñ o l . La h i s to r i a d e m o s tr ó lo erró n eo de e s ta p re s u n c ió n .
; S i n e m b a r g o , el p rin c ip a l p r o b l e m a fue q ue I n g l a t e r r a n u n c a d efin ió cuál
ív íS S d e b ía se r el c a r á c t e r de s u p r e s e n c ia en H i s p a n o a m é r i c a : si c o n tr ib u i r a la
vWíg in d e p e i id e n c i a d e las colonias o h a c e r de esos ter rito rio s n u e v a s colonias
in g le sa s, a p l a s t a n d o a s í las a s p ir a c i o n e s de lib e rta d de su s pueblos.
A u n q u e en los h e c h o s y en el tiem p o u n o s g obiernos ingleses fu e ro n m á s
proclives q u e o tro s a a n a l i z a r p o lí ti c a m e n t e el t e m a del apoyo y luego el
; re c o n o c im ie n to (el c a s o . m á s e v id e n t e es la d ife re n c ia e n tr e C a s t l e r e a g h y
í.? ííí:? C a n n in g ) , tod os a s p i r a r o n a^que la s ex co lon ias h is p a n o a m e r i c a n a s a d o p t a r a n
: ■^ g o b ie rn o s m o n á r q u ic o s , por-lo c u a l el tipo de gobierno qu e se d ie ro n p a ís e s
como A r g e n t i n a o C h ile no e n t r a b a en la s p re f e re n c ia s b ritá n ic a s y, p o r ta n to ,
c o n s t it u y e r o n u n facto r d e recelo p a r a L o n d res.
L a p o lítica in g l e s a actu ó f r e n te a los a c o n te c im ie n to s en las ex c olonias p or
reacción a lo q u e o t r a s p o te n c ias e u r o p e a s i n t e n t a r a n h a c e r en S u d a in é r ic a
o H i s p a n o a m é r i c a ; es decir, e x p a n d i r s u in flu en cia, fuera a t r a v é s de
' po sesión de t e r r it o r i o s o la ad q u is ic ió n de en cla v es o condiciones fa v o ra b le s
p a r a el c o m e r d o . E r a e n ton ce s q u e el t e m a de la ex colonias p a s a b a a se r
c o n s id e ra d o como u n motivo de p olítica p a r a L ondre^.
D e s p u é s del re c o n o c im ie n to de la in d e p e n d e n c i a deFUro de la P l a t a , en
1825, luego el d e C o lom bia y m u c h o m á s t a r d e el de Chile, p a s a r í a n to d a v ía
m u c h o s a ñ o s p a r a q u e S u d a n ié r ic a ll e g a r a a c o n s t it u ir un objetivo político
, i m p o r t a n t e p a r a I n g l a te r r a .
P o r s u p a r t e , la política n o r t e a m e r i c a n a , sig u ie n d o la d o c tr in a d e t e r m i ­
n a d a por el p r e s i d e n t e Monroe, tuv o como h o ri z o n te im p e d ir la i n t e r f e r e n c ia
e u r o p e a en el c o n ti n e n te . E n e s te s e n t id a , los objetivos políticos fueron ; a)
b u s c a r u n i n s t r u m e n t o q u e d e b i l i t a r a las p o sib ilid ad es de las p o ten cias
e u r o p e a s d e i n t e r v e n i r en los conflictos e n t r e p aís es l a t in o a m e r i c a n o s (como
fue el caso d e la G u e r r a del Pacífico), p a r a lo cual im p u ls a ro n u n s i s t e m a de
a r b i t r a j e interam eric an o ® y b) i m p u l s a r u n a u n ió n a d u a n e r a in t e r a m e r i c a n a ,
t a m b i é n con el o bjetivo de d e b il it a r a los c o m p e tid o re s europeos. Sin e m b a r g o
— y si bien es cie r to q u e las re lacio n es y r e c u r s o s de poder de E s ta d o s U n id o s
fr e n te a G r a n B r e t a ñ a e r a n e scaso s— no h a y a n te c e d e n te s “que d e m u e s t r e n
q u e los E s t a d o s U n id o s t u v i e r a n al m en o s la v o lu n t a d política de d e t e n e r la
in l lu e n c i a ing lesa. P o r el co n tra rio , d u r a n t e g r a n p a r t e del siglo p a s a d o los
E s ta d o s U n id o s, q u e ya se e s t a b a n in s i n u a n d o como potencia reg io nal, con-
'ÍSifi'ilS te m p l a r o n con in d ife re n c ia la e x p a n s i ó n in g le sa , a p e s a r de qu e ella p a re c ía
c o n t r a d e c i r el te x to de la D o c trin a M o n ro e . Con resp ecto a las o tr a s p o ten cias

8. R u s s c ll H ., “A N e w A p p m a ch lo th c O n g in s o f Ü la in c's P a n A n ic iic a n Policy", en

t¡ia¡uinir. Anirrictui. / ¡uiforicul JUvirti*, 2ÍJ, a g o s to 19r5íí; p p. 3 7 7 -3 7 8 , 3 8 3 -3 8 4 , 4 1 1 ~4 1 2 .

« I
 : . C h ile entre G r a n B r e t a ñ a y E x ila d o s U n id o s 123

eu ro p e a s , cuy as in c u r s io n e s en A m érica L a t i n a fueron m ñ s políticas q ue

económicas, la a c titu d n o r t e a m e r i c a n a t a m b ié n fue de in d ifere n cia , por lo
m e n o s d u r a n t e to da la p r i m e r a m itad del siglo p a s a d o ’’,'’
L a riv alidad e n t r e las poten cias e u r o p e a s y los E s ta d o s Unidos, por la
posición e influe ncia en A m é ric a L a tin a se intensificó a p a r t i r de la P rim e ra
G u e r r a M u n d ia l y d u r a n t e el período d e e n t r e g u e r r a s . Sin em b arg o, la posi­
ción h e g em ó n ic a de los E s ta d o s U nidos fue u n proceso ir re v e rs ib le ju s t a m e n t e
a p a r t i r de 1915.
P or su p a r t e , la política exterior ch ilen a se en fr e n tó d e sd e el nacim ien to
de la nación con el p r o b l e m a del rechazo ni recon ocim ien to como estado
in d e p e n d ie n te . Las g a n d e s potencias, e n t r e 1830 y 1836, y b a s t o In g u e r r a
c o n tr a la C onfederación P e rú -B o liv ian a (1839), re c h a z a r o n a c c p t a r a Chile
como u n igual. L a política de Chile h a c ia ellas fue a p a r t i r de allí u n a acción
de m a n t e n im ie n t o d e s t i n a d a a a lc a n z a r m e t a s i n t e r n a s qu e le h icieran g n n n r
el re s p e to y el rec on ocim ien to de los m á s im p o r t a n t e s e s t a d o s del m undo,
e v ita n d o co n tro v e rsia s y e sforz ánd ose por d e s a r r o l l a r con ellos lazos económi­
cos y co m erciales.'” A u n d e s p u é s de esa g u e r r a , los líderes chileno s reconocían
s u inca pa c idad p a r a in f lu e n c i a r la política de la s g r a n d e s p o te n c i a s ." No obs­
ta n t e , el p e n s a m ie n t o d e P o rta le s — de r e c h a z o y oposición a los imi)erin-
lism o s— como co nn otació n de un ev id ente na cio n a lism o , c o n tr ib u irá a form ar
u n a tr adición en la p olítica exte rio r c h ile n a m á s proclive al a is la m ie n to que
a la vinculación e s t r e c h a con las p otencias, en p a r t i c u l a r con los E stad os
U nidos.

L a s relaciones con G ra n B retañ a

L as p r i m e ra s rela c io n e s d e n acio na les ch ileno s con G r a n B r e t a ñ a vienen de

la Colonia; u n a m ezc la de relaciones c o m erciale s (c o n tra b a n d o ) e influencias
in t e le c t u a le s y políticas, las -que sin e m b a r g o no tr a s c ie n d e n de reducidos
círculos de la sociedad s a n t ia g u i n a .
Los p rim e ro s p la n e s in g leses acerca de u n a e v e n tu a l in c u r s ió n en las costas
c h ile n a s son de 1780. L a im p o rta n c ia del m e r c a d o s u d a m e r ic a n o p a ra el
comercio b ritánico a p a r e c e en la a g e n d a política del go bierno inglés ya
p e rf ila d a en 1800; d e b a te s q u e se c e n tr a r o n a lr e d e d o r de los m in is tro s de
G u e r r a y de In terior.
L a p res en cja política form al seg u irá m u c h o m á s t a r d e a la presencia
económica. La p r i m e r a rela ció n e stre c h a — q u e im plica en cie r ta forma un

9. V a n K lavoi-en, A lh o iln , "Los antccedcnlu.-! hisüiricü.-i dul Si.'ilumo Inlui-nm unuanu", en R udiit-o
Dra?. A llxinico (ud.), AiilFcedenles, bulaitce y ¡¡crsiircliuus ílrl S isiciiia liilrrn iiie rim n o . E d i­
to ria l U nivei-sitai-ia, In .stilu lo du E.<;ludios In tcn io ciu n a lc.'! du In UnlvLM-sidnd do Cliilu (S a n ­
tia g o , 1977), p. 41.
lU . D u it , RobcTt N ., I¡y netisoit nr Forcr: Chile a n d Ih r n id u iiciiif! o / ' / ’r x w r in South A m crim
(1830-1005, U n iv ci-sity o f C a lir o n iio Pi-u.ss {D crk clu y/U i.f A ngclo.s. i;ifi7 ), pn. 2 1 -2 2
11. D u r r , / i v p . 5.9.
 ¡2'í R(u'd Bcrnal-M czn

r e c o n o c i m i e n to a la s o b e r a n í a d e la n a c i e n t e re p ú b l ic a de C hile— es el
p r é s t a m o de u n m illó n d e li b r a s e s t e r l i n a s , h e ch o p o r los b ritá n ic o s, en 1822
q u e es “o r g u l l o s a m e n t e c ita d o c o m o 'el p r i m e r o a u n a R e p ú b lic a n á c i e n t e ”.'^
P a r a 1836, el c o m e rc io a n u a l de G r a n B r e t a ñ a con la p e q u e ñ a re p ú b lic a
s u p e r a b a p or m u c h o al to ta l del com ercio d e E s ta d o s U n id o s con to d a la costa
con S u d a m é r ic a .'^
L a posición d e G r a n B r e t a ñ a r e s p e c to d e C hile y las r e s t a n t e s n a cion e s
h i s p a n o a m e r i c a n a s , n o fu e u n i f o r m e d u r a n t e e s t e p e río d o . B ajo lord
C a s t l e r e a g h , la p o t e n c i a fue p ro cliv e a u n a in te rv e n c ió n d e “pacificación”, tal
co m o lo p e d ía E s p a ñ a , a u n q u e en g e n e r a l se m i r a r a con s i m p a t í a á la
r e v o lu c ió n a m e r i c a n a . E n c a r t a q u e e n v ía lord S tr a n g f o r d , r e p r e s e n t a n t e
b r i t á n i c o en Rio d e J a n e i r o , con fe ch a 13 de ju lio de 1812, s e ñ a l a su in t e r é s
en q u e los h a b i t a n t e s de H i s p a n o a m é r i c a se m a n t e n g a n leales a "su legítim o
s o b e r a n o , F e m a n d o V i l " . ' ' C a s t l e r e a g h c o m p a r tí a m u c h o s de los i n t e r e s e s de
a S a n t a A lia n z a , en e sp e c ia l a q u e ll o s r e la c io n a d o s con d e t e n e r las ideas
li b e r a l e s , con el fin de f o r ta le c e r l a s m o n a r q u í a s b o rb ó n ic as. De ello r e s u l t a
e v i d e n t e , q u e el e s t a d i s t a p ri v il e g ia b a las re lacio ne s de I n g l a t e r r a con su s
a li a d o s e u ro p e o s d e la S a n t a A lia n z a , p o r so bre los benericios e v e n t u a l e s que
p u d i e r a t r a e r u n t e m p r a n o apoyo a la s e x colonias.
P o s t c r i o r m e i \ t e l a . p o t e n c i a s e r á c o a t r a r i a a los p rop ósito s in te rv e n c io -
íiistiis de la S a n t a A lia n z a , en u n a reg ió n q u e abría' g r a n d e s p e rs p e c ti v a s a
s u comercio. l u g l u t e r r a m a n i r i o s t a en dos ocasiones, eii 1820 y 1822 su
p osició n c o n t r a r i a a la o r i e n ta c i ó n q u e se p r e t e n d í a d a r a la S a n t a A lian za,
s eiiaiaiu Jo q u e ella no h a sido d e s t i n a d a j a m á s a co n v e rtir se en u n a un ión
p a r a el go bierno del m u n d o o a la insp ecc ión d é lo s a s u n t o s i n t e r n o s de los otros
estad os Sin e m b a r g o , s e r á con la ll e g a d a d e G eorge C a n n i n g q ue fue posible
o b t e n e r de In p o te n c ia u n a posición p o lí ti c a m e n t e m á s fa vo ra ble al proceso
i;iii!iiic¡|)atlor.
C a m i m g o rie n to lo p olítica b r i t á n i c a h a c ia A m é ric a h i s p a n a en función de
los i n t e r e s e s políticos y e con óm icos de s u nació n y a d h irió a la posición del
p r e s i d e n t e M on ro e, en el s e n t id o de q u e E u r o p a no p o d ría o c u p a r ter rito rio s
a in e r ic n iio s ni i n t e r v e n i r en los a s u n t o s in t e r n o s de los p a ís e s del c o n ti n e n te
C a n n m g c o n tr ib u y ó a i m p e d i r q u e E s p a ñ a r e c u p e r a r a s u s colonias, e v it a n ­
do ni iiiistno tie m p o q u e o t r a s p o te n c i a s e u r o p e a s se a l z a r a n con ellaV. Como
dice J u a n C a rlo s P u i g , el h e c h o de q u e la s ex colonias no p a s a r a n a i n t e g r a r
el iioLencial de las p o t e n c i a s e u r o p e a s facilitó el e quilibrio de p o d e r en la
r e g i ó n . p e r o al m i s m o tie m p o , ello faciliUiba a G r a n B r e t a ñ a s u posición de

12. L,illwin, Lowi-uncL-, /\,i i n l r u r n l e i l v i e w o f C h i U a n f o r e i g n p o l i c y , N e w York Univu.-sÍLy/

U n iv u is il y Aíicivinims Inc., An Aihor, MlthÍBan, 19G7. pp. 50,51.
13. L iU w ln , / \ / i in iü g ra ird ...
14. G a llo , /Je ¡a in v u áió n ..., p. H 9 .
15. C iln cl» p<tr Lui.s U d h d s U oiuurto, “L o s p r im e r a s iv la c io n e s diplum dL icas do la s n a cio n o s
am cn L -ariaa', S<jcii.-dad C liilu n a du H is lo r ia y G e o g ra fía , t n H n- iílu ChU enu ile ¡lisloriu v
(..■n^ruiii,, Imprt;nLn U n iv c r s ila r ia , lo m o LXXXin (S an lia(> o. 1U37). p. 6 0 . .
11.. P u iK . J u a n C a r iu s , “ U s E s t a d o s U n i d o s y E u r o p a O c d d o n U l : s u l u j a r e n la ¿ o l í l i c a i n t u m a -
c K in a l Í H lin o a m u r iL -n n a ', t-n G r a h o n d ( ir íT & R uc-U ( c o m p s .),/I m p 'r ir u l u i / i n a , E u r u p a . . . , p. 3 3 2 .
 I I I

C h i l e e n t r e G r a n D r c í a ñ a y E á tc id o s U n i d o s 125

p o d e r en E u r o p a , a sí como la c o n ti n u id a d dé u n equilibrio de p o d e r eu ro peo

q u e le f u e r a funcional. “C u a n d o los p a ís e s la t in o a m e ric a n o s r e c i e n t e m e n t e
i n d e p e n d i z a d o s e n t r a r o n en la e s f e ra de in flu e n c ia b ri tá n i c a , d e s d e los p u n to s
d e v is ta co m e rc ial y financiero, se in c r e m e n t ó la potencia m a r í t i m a y econó­ I I I
m i c a b r i t á n i c a , lo q u e a su vez facilitó el rol b ritán ic o como g u a r d i á n del
eq u ilib rio e u ro p e o ”. ' ' , iit t
L uego d e la e t a p a de re c o n o c im ie n to — con la (In n a de t r a t a d o s de a m i s t a d ,
com ercio y n a v e g a c ió n — las re la c io n e s e n t r a r o n en u n a e t a p a de e sc a s a
i m p o r t a n c i a , d ado el i n t e r é s q u e I n g l a t e r r a m o s t r a b a en e x p a n d i r su s i n t e ­
r e s e s en el n u ev o .co n tin e n te . S in em b a r g o , s u influe ncia, c o m er 9Íal, f in a n c ie ra ,
i n d u s t r i a l y m i l i t a r — que ll e v a b a im ph'cita u n a fu erte dosis de p o d e r— no s e
tr a d u jo en p olíticas concreLTS d e su b o r d in a c ió n .
G r a n B r e t a ñ a no buscó e je r c e r el p o d er político en fo rm a d ir e c ta en lo.?
p a ís e s de A m é ric a L a tin a ; p e ro ta m p o c o p e rm itió qu e o tras p o te n c i a s eu r o p e a s
lo h ic ie ra n . “Le b a s t a b a m a n t e n e r u n a a lt a c u o ta de in f lu e n c ia en ca d a p a ís
l a t i n o a m e r i c a n o con el fin de i n d u c i r a las a u to r id a d e s locales a q u e to m a r a n
la s d ecisio ne s m á s a d e c u a d a s a s u s i n t e r e s e s económicos y políticos. Pero e s ta
e s t r a t e g i a g e n e ra l no fue o bstác u lo p a r a q u e en cie rta s ocasiones los in gleses
i n t e r v i n i e r a n fís ic a m e n te en A m é ric a L a t i n a en defen sa de s u s i n t e r e s e s ”.'"
■G ra h a m - Y o o ll h a -r e c o p ila d o a l g u n a d e e s t a s in te rv e n c io n e s, b r i t á n i c a s en
A m é r i c a L a t i n a , hacien do u n d e ta l le cronológico de las m i s m a s , a u n q u e sin
d i f e r e n c i a r a b i e r t a m e n t e las c a r a c t e r í s t i c a s d ir e c ta s o in d i r e c t a s de ellas."'
C hile i n g r e s a t a r d e a los i n t e r e s e s políticos b ritá n ic o s en A m é r i c a h is p a n a .
Las leg ac io n es d ip lo m á tic a s de c a r á c t e r p e r m a n e n t e se esta b le c ie ro n e n t r e
L o n d re s y S a n ti a g o en 18 3L El p r i m e r t r a t a d o firm ado e n t r e a m b o s e s tá
fe c h a d o el 19 de enero de 1839; p ero sólo en 1854 se suscribió e n t r e am b o s
g o b ie r n o s u n v e rd a d e ro t r a t a d o de A m is ta d y Comercio.
I n g l a t e r r a com ienza a r e a l i z a r in v e r s io n e s d ire cto s en C h ile en el secto r
m i n e r o v in c u la d o con el s a l it r e , a u n q u e es a ú n difícil h a b l a r de inv ersión
“n a c i o n a l ” con ese c a rá cter, y a q u e se t r a t a de in version es de u n súb dito
b r i t á n i c o r a d i c a d o en Chile. No o b s t a n te , la m ay oría de los e m p r é s tito s
e x te r n o s de C h ile siguieron s ie n d o levanLndos en Londres, proceso q u e s e g u irá
a s í h a s t a el fin d e . l a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l.
S in e m b a r g o , a p e s a r de q u e C h ile e ra u n país de r e d u c id a s d im e n sio n e s,
s u m e r c a d o fue m u y i m p o r t a n t e p a r a G r a n . B re ta ñ a , lo q u e explica por
ejem plo, q u e la C á m a r a de C om e rc io de M a n c h e s t e r fuera un o de los sectores
q u e m á s p r e s i o n a r a al gobierno in g lé s p a r a q u e é ste n o n ib r a ra c ó n su les en las
p ob lacio ne s m á s i m p o r t a n te s de Chile.'"
La posición p r e d o m in a n t e del comercio b ritá n ic o an el comercio ex terio r

17. Ibiil.
18. V nn K ln vt;n ;n , "Los on lccu d cn U -s..." , p. ^0.
l y . Gi a lia m -Y ü ü ll, .Ajidnjw, l ’i'qiwña.i ¡¡iifrru í h riló n ic u s e(i América U ilin u , E d itu n a l
(D ueños A i i t s , 1ÍI85).
2 0 . Rudirui-d, .A jih u r , M unclirsier mrrcltai\U a iiil forei¡;n Irtide I70‘l-I853, P u h lic a tiu n s o f Ihu
U n iv L T sily ü f M an cliu stu r, E cu iio m ic lií:ílo i 7 s u n u s , n'' 11 (M an cIiesU ii’, 1 9 3 4 ), p. lOU.
 12G R aúl Barnal-Mcza

chileno, p a r a g r a n p a r t e del siglo XIX y a h a b í a q u e d a d o e s t a b le c i d a h a c i a la

d é c a d a de 1830. L a c a r a c t e r í s t i c a m á s im p o r t a n t e del comercio de im p o rta c ió n
c h ile n o e ra y a e n t o n c e s la p r e p o n d e r a n c i a de m e r c a d e r í a s inglesas.^* A u n q u e
el comercio de I n g l a t e r r a con C h ile e ra m enos i m p o r t a n t e q ue con el B rasil
•jfew o la A r g e n ti n a , e r a m u y c o n sid e rab le . No o b s t a n te , u n a p a r t e i m p o r t a n t e de
la s im p o rta c io n e s b r i t á n i c a s e r a luego re e .\ p o r t a d a a otros p a ís e s d e la co sta
o e s t e de A m é r i c a del S u r . L a posición del p u e rto de V a lp a r a í s o e ra , én este
s e n t id o , e s t r a t é g i c a p a r a la e x p a n s i ó n del comercio inglés.
E n 1821 se c a l c u l a b a q u e el com ercio inglés con C h ile a lc a n z a b a el m illó n
: í d e li b r a s e s t e r l i n a s al a ñ o , m i e n t r a s q ue el to tal de la s e x p o rta c io n e s in g le sa s
e ir l a n d e s a s a to d o s los p a ís e s de C e n tr o y S u d A m é ric a e r a de 4 .2 18 .89 3 lib ra s
esterlinas.'''^ H e r n á n A lien , u n a g e n t e comercial n o r t e a m e r i c a n o en Chile
s e ñ a l a b a en 1825 q u e los m e r c a d o s chilenos “e s t a b a n in u n d a d o s con m e r c a ­
d e r í a in glesa, y q u e los m e t a l e s preciosos del país... se c o n s a g r a b a n casi
, ex c 1u s ÍVa DI 6 u 16 a 6 s 6 c 0 m cr c Ío"
El m e r c a d o ch ilen o y su c a p a c id a d de re e x p o r ta c ió n fu ero n p a r t ic u l a r -
, me n t e i m p o r t a n t e s p a r a la i n d u s t r i a a lg o d o n e ra d e L a n c a s h i r e . L a s im por-
ta c i o n e s c h il e n a s d e algodón p a r a 1831, excedieron la s c a n t i d a d e s que G r a n
B r e t a ñ a exp ortó a R u s ia , a E s c a n d in a v ia , a T u r q u í a y a G recia, al P e rú , a
M éxico, a J a v a , S u m a t r a y o t r a s is la s del m a r de la In d ia . “I g u a l a r o n
; a p r o x i m a d a m e n t e u n a te r c e r a p a r t e de la tela de algo dó n q u e i m p o r t a r o n los
te r r it o r i o s de la E a s t I n d i a C o m p a n y , C ey ián y C h i n a y f u e r o n de igual
■rivvii'.; pro po rción a ta l e s i m p o r t a c io n e s p o r los E s ta d o s U n id o s ”.^' S in em b arg o , el
se c to r textil no e r a el ún ico de i m p o r t a n c ia : en 1828, G r a n B r e t a ñ a e x p o rta b a
a C h ile el 17o d e s u s e x p o rta c io n e s de acero, h ie r r o forjado y n o e lab o rad o y
m á s del 1% de s u t a l a b a r t e r í a , a d e m á s de c a c h a r r e r i a , f e r r e t e r í a y cuchillos.
L a ex p a n sió n del comercio b ri tá n i c o en C hile se h a b í a iniciado en 1818.
P a r a e n t o n c e s y a v a r i a s c a s a s in g l e s a s o p e ra b a n en V a lp a ra ís o . Los b a n q u e r o s
F r e d e r i c k H u th a n d Co. e sta b le c ie ro n la c asa H u t h y C o m p a ñ í a en V a lp a ra íso
.' íMS!::: e n el año 1824, m i e n t r a s q u e la i m p o r t a n t e c a sa G ibbs abrió dos a ñ o s d e s p u é s
u n a s u c u r s a l en e se m i s m o puerto.'-'' E s ta s c o m p a ñ í a s no sólo se o c u p a ro n del
com ercio (im p o rta c ió n y ex po rtació n ), sino ta m b ié n a c t u a r o n como f u e n te s de
c ré d ito p a r a la e x p lo ta c ió n m i n e r a y el d esa rro llo d e in d u s t r i a s chilen as.
P o r p a r t e de C h ile, s u p a rtic ip a c ió n en las im p o rta c io n e s b r i t á n i c a s fue
.'SMiíi'i' m u y m a r g in a l , en re la c ió n con o tro s p a ís e s como A r g e n ti n a , B rasil y U ru g u a y ,
' f u n d a m e n t a l m e n t e p o r q u e c arec ía d e pro du cto s d e riv a d o s del g a n a d o . S e ñ a la

2 1 . ConLnur, C h a r le s W ., “R c la c iu n e s c u m e a ’ia lc s de G ran i]reLañ5"cün C h ile . 1 8 Id* IRSU", en

C Jiile n n d e U is in r in y G rofirufía, Im pix’n la U n iv ci-siL m ia (SantinKO, 1 9 4 3 ), UI3, p.
9G.
2 2 . C enLner, “U í-lo c io n c s co m er cin le s..." , p. Íi7,
2 3 . H u m a n A lie n a J o h n Q u in c y A dam .s, 4 de m ayo de 1 8 2 5 , N® 14, V a lp a ra íso ; U n i f c d S t a / e s
ÍÍÍ*;Sj;'!;j^ l)c¡i(iriiticní o f S /n le Árc/iii.'Fti, “Diplünm Lic d¡i>pQlche.s rc c c iv c d : C hile", v o l. 1.
2 4 . C enLner, “R e la c io n e s com u rciole.s..." , p. 9 9 .
; 2 5 . E.*ícnhar. A n ilin l y JoD i|U Ín D iaya A . (ed.-í.), E l ¡imgrcsn b riíd iiiro en C hile. H isto ria: conicrr.io.
im liia lria (S anL in go. 1 9 1 9 ), p. 125.
 'i C h ile ciiCrc G i n n D r c t a ñ a y E n lac ia s U n it ln .1 127 ^

el h i s t o r i a d o r n o rt e a m e r ic a n o C h a rle s W. C e n t n e r qu e la s e x p o rta c io n e s d e ' '

C h ile a G r a n B re ta ñ a , en ese período, r a r a vez excedieron el 4% de s u s -
im p o rta c io n e s de a q u e lla nación.
Los p rin c ip a le s iiroductos ex p o rtad o s po r Chile e ra n cobre, q u in i n a y |iicles
de nutria.-'" E n t r e 18‘14 y 1898, las im p o rta c io n e s chilen as d e sd e G r a n B r e t a ñ a
e.xcedieron en valor a las de A le m a n ia , F r a n c i a y los E s ta d o s U n id o s j u n t o s , ' '
lo q u e p on e d e m a n ifiesto la h e g e m o n í a económ ica de G r a n B r e t a ñ a en Chile.
S in e m bargo , poco fue lo q u e el comercio contribuyó, h a s t a d e s p u é s de 1850,
en el e s t re c h a m ie n to de re lacio n es p o líticas y ese comercio tam poco se b e n e ­
fició d e acciones directa s o d e u n em p e ñ o c o n s t a n te del gobierno inglés.
D u r a n t e la G u e r r a del P acín co I n g l a t e r r a tuvo u n a p a rtic ip ació n in d ire c ta
q ue, s e g ú n los enemigos d e C hile de e n to n ce s, fue c l a r a m e n t e de apoyo a
S a n ti a g o . Lo cierto es q u e luego del conflicto, ta n to las relac io n es econóinico-
H n a n c ie ra s (.fuertes in v e r sio n e s en la i n d u s t r i a del sa litre ) como las político-
m i l i t a r e s a u m e n t a n c o n s id e ra b le m e n te .
D u r a n t e la G u e rra del Pacífico, I n g l a t e r r a , j u n t o a A le m a n i a y F ra n c ia ,
b u s c a r o n la in tervención de las p o te n c ia s en el conflicto, en favor dol Perú.'
T r a t a b a n de propiciar u n a rm istic io q u e volviera las cosas ni s t a t u quo
a n te r io r . E s t a política fue r e c h a z a d a por E s ta d o s Unidos, no p o rq u e W a s h i n g ­
ton a p o y a r a a Chile, sino p o rq u e ello a fe c ta b a su p r e t e n d i d a posición do
hegenioin'a on u n a zona qu e y a c o n s i d e r a b a n do su esfera tic inlluencia.
Los in t e re s e s económicos de sú b d ito s in g leses en Chile crecen enorm oiu on -
te luego de fin alizad a la G u e r r a del Pacífico. E n efecto, los ca p ita le s ingleses,
q u e en 1875 sólo tenían el 15% de las e s t a c a s s a l it r e r a s en e.xploLnción, p a s a r o n
a c o n tr o la r el 34% en 1882 y, p a r a 1890, el 70% de Ins oficinas salitrera.*: oran
de p r o p ie d a d de ingleses. C a p it a le s de ose p aís con tro laban ontnncos (.nnibirn
los ferro ca rriles, los bancos y las e m |)rc sa s do ngun poUible, giis y a l u m b r a d o
de la zo na m i n e r a del n o rt e chileno.
La in flu e n c ia y el peso de estos i n t e r e s e s deb ían s e r la fu e n te de la niiis
i m p o r t a n t e intervención in g le s a en la política i n t e n m chilen a, aijoyiindo la
revolución co n tra el p r e s id e n te B a lm a c c d n . cuyo p ro g r a m a económico a m e ­
n a z a b a la posición h e g e m ó n ic a de ésto s en la economía nacional.
El d e sa rro llo y la e.Npansión de la a c tiv id a d sa litre ra , ta n t o en el P e rú como
luego en Chile, e stu vieron ligados a la participa ción de h o m b r e s y c a p itale s
b ritá n ic o s , en alian za con p o d ere s locales. El p rim e r in glés q ue pa rticipó en
la i n d u s t r i a sa litre ra fue G eo rg e S m i th , q u e inició sus a c tiv id a d e s en el s u r
del P e r ú en 1827. "Poco d e s p u é s de 1850, S m i t h . en co m p a ñ ía de v arios otros
in g le se s que h a b ía n llegado poco a n te s a A ta c a m a , organizó u n a c o m p a ñ ía de
b ó rax . C o n s tr u y ó tam b ié n u n a n d a riv e l, lín e a de cable qu e llevó a la con s­
tr u c c i ó n d e la vía f é r r e a en T a r a p a c á , y, fue el p r i m e r o q u e in s ta l ó
c o n d e n s a d o r e s de a g u a p o ta b le p a ra las c iu d ad e s co steras del desierto . En

2G. C c n ln u i’, “líulaciDnu’S com uix-ialc.s...", p. ÍJ8. t

2 7 . O ficin a C en tra l do E slad í.slica.s de C h ile, S in n p ^ is m la ilis lirn i h Iti ¡IrniiliHr.ií r/c C h ilr n i líií) fí
(S a n lia g u , I 8 9 ‘J ), p. 1G7.
 I'2S R ííiil B crncil-M cza

18C5, j u n t o con M e lb o u riie C l a r k y W il li a m G ibbs y Cía. fo n n ó T h e T a r n p a c á

N i t r a t e C o n ip aiiy . D u r a n t e los s i g u i e n t e s diez a ñ o s fue u n c o n s t a n t e g o t e a r
de in g le s e s en los c a m p o s d e s a l it r e .’ El n ú m e r o q u e llegó no fue sin e m b a r g o
t a n g r a n d e como a veces se s u p o n e , y e n la é po ca de la e xp ro pia ción , las oficinas
e s t a b l e c i d a s por el c a p it a l b r i tá n i c o p ro d u c í a n sólo a l r e d e d o r del 12% d e la
pro d u cc ió n a n u a l de c erca d e 18 n u ll o n e s d e q u i n t a l e s ”.'-'* U n s e g u n d o in glés
de g r a n i m p o r t a n c i a fue J o h n D a w s o n , q u e en 1877 pasó a s e r g e re n te ° d e l
Danco de L o n d re s en V a l p a r a í s o . D ie z a ñ o s a n t e s este b a n c o h a b í a p r e s ta d o
m illo nes de pesos a la i n d u s t r i a s a l i t r e r a . El te r c e r inglés fue el coronel J o h n
T h o m a s N o r t h , q u e f o r m a r í a con los a n t e r i o r e s el ll a m a d o tr íu n u ir n lo d d
salitre. N o r t h en asociación con H a r v e y y D a w s o n log raron h a c e r u n a in m e n s a
fiirtu n a c o m p r a n d o los c e rtif ic a d o s de e x p ro p ia c ió n del s a litre , e m itid o s p or el
gul)iurno p e r u a n o , a u n v a lo r do 25 l i b r a s , cu a n d o su v alo r e r a de 183 lib ra s
e s t e r l i n a s . D a w so n concedió a s u s c o m p a t r i o t a s las le t r a s de créd ito n e c e s a r ia s
p a r a a c u n i u l a r el c a p ita l s u f ic ie n te cüm o p a r a c o m p r a r dichos c e rtin cad o s ,
f | u e , m á s Larde, s e r ía n r e c o n o c id o s p o r el gobierno chileno. L as i n m e n s a s
^ 'a n a n c ia s q u e log raro n con la e x p lo ta c ió n del salitre, fueron a u m e n t a d a s con
las p r o d u c i d a s p o r el fe r ro c a rril y con la s del gas. G r a n B r e t a ñ a m o n o p o liz a b a
la cu m c rc ia liz a c ió n y el t r a n s p o r t e del s a l i t r e , ’'^ q u e e n to n c e s c o n s t it u ía la
|)a r te f u n d a m e n t a l d e los in g r e s o s fisca le s de la n a c ió n . E s t e c o n s id e ra b le
pm ler econóniicn se tr a d u j o en i n l l u e n c i a e in te rv e n c ió n política. N o r th tr a tó
de ol)tunur del p r e s i d e n t e D a l m a c e d a g a r a n t í a s p a r a sus in v e r s io n e s , lo que
im p lic a b a en los h ech os el r e n u n c i a m i e n t o de la p o lítica g u b e r n a m e n t a l
p r o p u e s ta p a r a el n o r t a - s a l i t r c r o ; l a .c a n c e la c ió n d e las-concesion es sob re las
cu a le s d e s c a n s a b a n el fe r r o c a r r i l de N o r t h en T a r a p a c á .
B a lm a c e d a tr a tó de n e u t r a l i z a r la im p o r t a n c i a de los c a p it a le s in gleses
a t i i i y e n d o in v e r s io n e s n u r t e u m e r i c a n a s ; sin e m b arg o , su s p la n e s fu ero n t r a ­
b a d o s por el coiiHicto con el C o n g re s o y los g ru p o s económicos q u e se veían
|)e r ju d ic a d o s con su po lític a, todo lo cu a l lle v a r í a a la G u e r r a Civil de 1891.
S e g ú n a l g u n o s h is t o r i a d o r e s , los r e v o lu c io n a r io s qu e se o p o n ía n a B a ln iace d a
re c ib ie ro n , en los p r i m e r o s cien d ía s d e lu c h a , q u in c e m illo n e s de pesos de
p a r t e de los s a l i t r e r o s y luego o b tu v i e r o n u n créd ito de 25 m illo n es del Banco
d e T a r a p a c á . Al t é r m i n o d e la g u e r r a civil, e n t r e 3 y 4 m illo n e s de pesos, de
los 17 m illo n e s g a s t a d o s jjor los v e n c e d o r e s , h a b ía n sido p ro v isto s por los rey es
del saliLrc.''“ En 1895, poco a n t e s de la m u e r t e del “rey del sa litre ", el coronel
N o r th , a p r o x i m a d a m e n t e el G07c d e la i n d u s t r i a s a l i t r e r a se e n c o n t r a b a en

H a i ily. Oa(-iMi(J, "Liia inlufu.-ics .so lili u n is in n li;.scs y la RovüUiciün du 1891", u n /íc iv s /ii C liiU iia
tic l l h l w i u y Clnm nifJi,. U J , Sin ricdad C liilu n a du H islu r ia y Gwi(,TafTa, lm p n ; n la U n¡-
v u i-sila r ia (S n n lja fju , n M il), p. Ii7.
■29. V íta le , L uia, liilrriirrln c w n iiiurxi-ilti ilr In llU lu r iii ilr C h ilr: usri'iisii y ¡Icrlim icinn lU- hi
¡U iri;iirs líiC h itrn ii (IH n t- lü '.JII.ítr l ’rri-z a /Iti/iiiricn/u. Lihi;n-ai-lu/1c>mudii;iünu.</CELA. T FV
2-' L'diciiin (S an tioK ii. 1 9 93), p p. 2S.''i-25(:. ’ ’
311. llü r n a iid u i Ci.i-nL-ju, Ri.lxji-to, l a íu ü lr c ( V a lp a r a í.-« . 1SK)5). p. 1411; H a r d y , “L os iiHun.-s«.s '
pp. 7 9 -H l.
 J '
i,

C h i l e e n t r a G r a n B r e t a ñ a y E sia d c m U n i d o s ¡2í)

m a n o s del c ap ita l b ritán ico , a p e s a r de las n a c io n a liz a c io n e s r e a l iz a d a s

c o n fo rm e a u n a ley del 29 de n o v ie m b re de 1893.^'
L a p a rtic ip a c ió n b ri tá n i c a en la G u e r r a Civil es a ú n u n té m a do d e b u te en
a h i s t o r i o g r a f í a chilena.^- Osgood H a r d y , en c o n tr a de la opinión d e otros
h i s t o r i a d o r e s n o r t e a m e r ic a n o s , s e ñ a l a q u e "p arece digno de d e s t a c a r a q u í la
e v id e n c ia q u e in d ic a q ue los in t e re s e s de los s a l it r e r o s b ritán ico s j u e g a n un
p a p e l s ig n in c a t iv o al in s p i r a r a los c o n g re s is ta s la rebelión c o n tr a los bal-
m a c e d i s t a s . S e g ú n D avis, F in a n y Peck, la rebelió n co n tra B a lm a c e d a — de
acue^rdo con los r u m o r e s — h a b ía sido r e s p a l d a d a p o r in te re s e s b ritá n ic o s
ligados al s a litre , qu e b u sc a b a n a s í e v it a r la n acio n a liza ció n que im p u ls a b a
el p r e s i d e n t e J o s é M a n u e l Balmaceda.^^ V itale coincide e n que la política de
tí a l m a c e d a a f e c t a b a los in te re s e s b ritá n ic o s en el p a ís " S e ñ a la Osgood H a rd y
q ue A b e rt o F a g n ld e , un conocido p e rio d ista c o n te m p o rá n e o , inform ó que
to d o s Ion h a b it a n te i i e xlra njero a de V a l p a r a t s n d e s e a b a n la c a íd a de
U a ln m c e d n , y a g r e g a este a u to r a pie de p á g in a q u e

“F o g a l d e t n n ib ié n c it a u n editni'ial (Ln G u e r r a d e C h ile ) en E l G l o b o d e

M n d r i d , 2 8 de, a g o s t o d e 1 8 9 1 , e n q u e s e n li r m n q 'i e lo s p a r tid a r i n s d c l
C o n g r e s o ...c u e n ta n con al a p o y o d e lo s c a p ita U .iia s , d a la s c la s e s m e r c a n tile s
y d a lo s p r o p i c í a n o s d a ta s m in a s d a n it r a to q u e c o n s titu y a n la p r i n c i p a l
r iq u e z a d a Ut Rapública.'^^

H a c i a la ú l t i m a d é c a d a del siglo XIX y com ienzos del XX, si bien G r a n

U r e t a n a sig u e sien do el a cto r ex tern o m á s i m p o r t a n t e p a ra Chile o t r a s dos
p o te n c i a s e u r o p e a s com ien za n a o c u p a r ta m b ié n s u s p re fe re n c ia s '’ F r a n c i a y Í:Í ’i-iv ■■ |í;
A le m a n i a . Sin em b arg o , fue con G r a n B r e t a ñ a d on de el a b a n ic o de las l l i í - ■■i
re la c io n e s e r a m a s amplio: p r é s ta m o s , comercio y u n a g ra n in d u e n c i a sobre
la m a r i n a de g u e r r a chilena.
P or ello es qu e la P r i m e r a G u e r r a M u n d ia l va a c r e a r a Chile u n "pro b lem a
de l e a l ta d e s , que, s e g ú n n u e s t r a p e rs p ectiv a , S a n ti a g o resolvió por vfa de un a
n e u t r a l i d a d su l g e n e n s , no e.xenta de a m b ig ü e d a d e s .
D u r a n t e ese conllicto, G r a n B r e t a ñ a im p u so restriccion es al comercio
chilen o i n t e r n a c i o n a l de s a litre, con el fin de a s e g u r a r el a b a s t e c im ie n t o
n ac io n a l, e s p e c i a lm e n te p a r a la fabricación de explosivos y m u n icio n es pero

3 1 . Hnr-tly. "Los intci-u.sus...", pp. 8 0 -8 1 .

32 . L os hi-slD iiad oi-cs d iilc n u s cnn.s4.n.ajoiu.s, quu s e .u r a c lu r iz .m p ,.r su du los
dcl .o l,¡ .,.„ o ...n sU tu d o M a l, „ic-,.on cuaK,uiv.-r
V n c u la c o n du los an li-l.alm acc^ d islxs con d c a p ila l m á s aú n , ,,u.ñnbn a in m ü n ica
n ° ‘-''.°""':'^“ ' “ 4 U u .s u ip o d i.-la o p « s itiu n u n liiju l p ix-sitiunlo y ul Coii(,'ix-s<i. P u r su p a ilu
aMUullüi h i.s lo n a d o iv s q u . resoaLan la lis u r a de U a in ,a ced a n„ d u d an en Sertalai- la v ln cu -
„ u HUl- h u lw e n lr o su:s o p o s ilm v s y e l ^n-an c a p ita l b rilá n ico en C h ile.
JJ . H a r d y , Los in U íitísc s... , p. Gl.
3 4 . D a v is H ai-old E u g e n e , Ju lm J , P in a n y T a y l„ r F. P eck , U .lin A n .e riam
(un m ír ^ lu c liu iO . U u i s i a n a S la t e UnivcM-siLy P iv s s , (U a lu n R ou^ e/L undon, 1!P77) p. 1 3 8 ’
J 5 . V U alu. ¡itiprprFinción máncisUt..., pp. 24ÍI.250.
3 6 . H a r d y , -L o s in lc ix -s e s ,..'’, p. 62.
 5;'^ííí\':íí 230 R a ú l B a n ia l-M cza

t a m b i é n con el fin de im p e d ir el s u m i n i s t r o a la s p o tenc ias e n e m ig a s . L a s

m e d i d a s r e s t r i c t i v a s b r i t á n i c a s l l e g a r o n h a s t a la im posición de u n e m b a rg o
iSSÍíjíi; c o m e rc ia l, com o r e s u l t a d o de la p ro m u lg a c i ó n p o r el P a r l a m e n t o d e u n a ley
q u e p r o h i b í a a b r i t á n i c o s (e n to n c e s en p o d e r de casi el 90% de la activid ad
v i n c u l a d a con el s a l it r e ) c o m e r c ia r con te r c e ro s q u e h ic i e r a n negocios con el
f e n e m ig o . L o n d r e s elaboró u n a li s t a de p e r s o n a s o c o m p a ñ ía s , en p a ís e s
Í\ íiS ílv n e u t r a l e s , con l a s c u a le s se p r o h i b ía c o m e r c ia r . A lg u n a s de e s a s firm a s , de
n a t u r a l e s a l e m a n e s , q ue o p e r a b a n en C hile, fu ero n colocadas e n e sa lista y,
como c o n s e c u e n c i a , C h ile vio a fe c ta d o s u comercio exterior.
L a g u e r r a e n s í y s u s efectos c o la t e r a l e s , q u e ib a n desde el cam b io de p rio ri­
d a d e s políticas, e c o n ó m icas y f i n a n c i e r a s p a r a G r a n B r e t a ñ a , a s í como la falta
d e t r a n s p o r t e m a r i t i m o ( h a s t a e n to n c e s c u b ierto en p a r t e i m p o r t a n t e po r la
m a r i n a m e r c a n t e b ritá n i c a ) , a s í como t a m b i é n la p é rd i d a de los m e r c a d o s
e u r o p e o s y la ap lic a c ió n de la s p o lític as co m e rc ia le s de em b arg o , p ro vo caro n
i , u n a i s l a m i e n t o co m e rc ial de C h ile y u n vacío, q u e fue cu bierto r á p i d a m e n t e ¡
, p o r los E s t a d o s U n id o s.
W a s h i n g t o n d e s p la z ó en 1315 a G r a n B r e t a ñ a como p rin c ip a l socio c o m e r­
cial c h ile n o (im p o r t a c io n e s y e x p o rta c io n e s ). P ero el país no a b a n d o n ó su
e s t r e c h a v in c u la c ió n con G r a n B r e t a ñ a . ,
E n o c t u b r e d e 1914, C hile concluyó u n t r a t a d o com ercial con G r a n B r e t a ñ a ,
p or el cual se coT iiprom etía a p r o v e e r le 68 0 .0 0 0 to n e l a d a s in g le s a s de s a l it r e
y t r a n s p o r t a r l a s en b arc o s de s u p ro p ia m a r i n a de g u e r r a h a s t a las co stas de
los E s t a d o s U n id o s .
L a p a r t ic i p a c ió n c h il e n a en la p ro d u c c ió n m u n d i a l de abonos n itro g e n a d o s
bajó, d e u n a po sició n d e casi m o no po lio , al 32%, efecto q u e se reflejó en la
c o n tr ib u c ió n del s a l i t r e al p r e s u p u e s t o n a c io n a l, q ue desce n d ió del 60%
. d u r a n t e la g u e r r a al 24% e n 1919.
L a P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l m a r c a r á la d e clin ac ió n g r a d u a l y p ro g re siv a
de la in f l u e n c i a b r i t á n i c a en A m é ric a L a t i n a y, d e sd e luego, en C h ile; cediendo
p a so a u n a e r a d e h e g e m o n í a n o r t e a m e r i c a n a .
E s t a d e c li n a c ió n no fue sólo eco n ó m ica; ella ab arcó ta m b ié n los asp ecto s
políticos y m i l i t a r e s , espacio q u e s e r í a c u b ie r to por los E s ta d o s U nidos.

L a s re la c io n e s con E sta d o s U n idos

1. U n a p c m p c c ti u a g en e ra l

El e s tu d io d e l a s re lacio n es e n t r e a m b o s p a ís e s p u ed e a b o r d a r s e d esd e
d i v e r s a s p e r s p e c t i v a s , q u e m a r c a n i g u a l m e n t e los signos de d iv e r g e n c ia e n tr e
a m b o s , a lo la r g o de la h is to ri a .
L a s r e l a c i o n e s e n t r e C h ile y los E s t a d o s U n id o s fueron m a r c a d a s , d u r a n t e
u n larg o p ro c e s o h is tó ric o q u e se in ic ia con la in d e p e n d e n c ia , p r i m e r o por la
c o m p e t e n c ia , d o n d e s o b r e s a le n la s t e n s io n e s y l a s d i s p u ta s , y luego — t a m b ié n
c o in c i d e n te s d e s d e co m ie n z o s del siglo XX— p o r la a s i m e t r ía .
D u r a n t e el siglo XJX y h a s t a la S e g u n d a G u e r r a M u n d ia l, las d iv e r g e n c ia s
 ■ , C hile ciilrc G ran B rctaíia y E.'tladn.n Uiiidoa 131

se c e n tr a n en el ám b ito de las relaciones p olíticas in te re .sta ta le s; la riv alid ad

de am b os p o r la h e g e m o n í a en el Pacínco S u r. En cam bio , a p a r t i r de la
s e g u n d a p o sg u e r ra , las te n s io n e s e n tr e a m b o s se d e ri v a r o n de los inte rese ?
económicos n o r t e a m e r i c a n o s en C hile y de la c re c ie n te in fluencia de In
potencia en el s i s te m a socio-económico y político chileno. Como s e ñ a l a n doF
a u to r e s , “el coiiriicto o la cooperación, q u e a n t e s se e x p r e s a b a n en los lazoí
in t e r e s t a ta l e s , c a m b ia ro n p a r c i a lm e n te de co ntex to y se reflejaron p r o g r e s i­
v a m e n t e en los vínculos t r a n s n a c i o n a le s e n t r e E s ta d o s U nidos y diversos
ac to re s del s i s t e m a político chileno".^'
Los asp ecto s q ue m á s iden tifican la p e r s p e c ti v a h is tó ric a de sus relaciones
b il a te r a le s h a n sido la s te n s io n e s y d i s p u ta s , qu e — como a firm a m o s m ás
a r r i b a — se s u s t e n t a r o n , d u r a n t e u n ex ten so período, en la riv alid ad . E v id e n ­
t e m e n t e es posible c o m p r e n d e r p o r q u é C h ile no h a c o n stitu id o un p u n to de
apoyo im p o r t a n te p a r a las políticas la t in o a m e r i c a n a s de los E stado s Unidos,''*
a s í como e n te n d e r las d i s p u t a s en to m o de las concepciones y objetivos del
p a n a m e r ic a n i s m o y del s i s t e m a in te ra m e ric a n o .
Sin em b arg o, con p o ste rio rid a d a la S e g u n d a G u e r r a M u n d ia l, el imi)acto
in t e rn o en la sociedad c h ile n a de las políticas e s t a t a l e s y trn n sn a c io n n lo s g e n e ­
r a d a s en W a sh in g to n fue creciente, condicion and o ta n t o la relación bilnterni
como el propio d e sarro llo in te rn o de la sociedad c h ile n a .'” E sto cambio m a r c a
la tran sició n desde la ri v a li d a d a la d e p e n d e n c ia y s e ñ a l a ta m b ié n la influenciu
e x clu y e n te de la p o te n c ia en la política, la economía y la sociedad chilenas.
Las relaciones de C h ile con los E s ta d o s U n id o s c o m ien zan en la d é c a d a de
1820, pero sólo a lc a n z a n s u ra s g o “i n t e r a m e r i c a n o ” cu a n d o Chile, luego de su
tr iu n f o en la G u e r r a del Pacífico (1 8 7 9 - 1 8 8 3 ) e m e r g e como u n p o d er
s u b re g io n a l en ascenso, cuyos in te re s e s son percibidos por los E stados U nidos
— d e n tr o de su política h e g e m ó n i c a — como com p etitivo s, en cuyo espectro las
relacion es a d q u ie r e n el ra s g o conflictivo q ue las c a r a c t e r i z a r á h a s t a los año s
de 1940.
Como s e ñ a l a J o a q u í n F e n n a n d o is , “E ste e n c u e n tro coincide con la e ta p a
n a c ie n te de m á x im o im periaL ism o de p a r t e de EsLndos U nidos, y no es c a s u a ­
lid a d que e n ton ce s Chile s e a víctim a de u n a h u m i l l a n t e irra cio nalid ad , m uy
típica de las e x p a n sio n e s imperiales".'"’
L a r e s p u e s t a ch ilena p arece ser u n a lín ea de re l a ti v a resisten cia a la
h eg em o n ía, con hitos como las posiciones n e u t r a l i s t a s d u r a n t e la P rim e ra
G u e r r a M u n d ia l y, en especial, d u r a n t e la S e g u n d a G u e r r a h a s t a 19'I.T.
A p a r t i r de las r e a l i d a d e s e m e r g e n te s de este ..ú ltim a conilicto y de- la
p ro f u n d a a s i m e t r ía de p o d e r e n tr e a m b o s ac to res e s ta ta l e s , Chile se in te g ra

37. M u ñ oz, H e ra ld o y C a rlo s P o r t a le s , Unu antislud rstfitiva. U is relrtcia/im de IJn'nlos

y Chile, E d iL on al P u liu iín (S a n lia fio , 19871, p, i l .
3S. M u ñ oz y P o r ta le s , U na u m isU td .., p. 12.
3 9 . M u ñ oz y Pórtale.*;, IJiui unii^/i¡(L...
•ÍU. FoíT uan d ois, J o a q u ín , C hile y el niuiuln. 1970- IV73^ h i ¡mllticd pxlrríor tlel ¡•ubirnio i/r In
U n id a d H opidur y el Siaíenin ¡iL/eniucionul, E d ic io n e s du la U n iv e r s id a d C atólica de C h ile
(S a n tia g o , 1U85), p. 2 5 1 .
 132 fía iil IJcnial-M czn ‘

i'*' SUS in t e re s e s f u n d a m e n t a l e s s e r á n
^ n i u i t c : , coa los del s i s te m a in tc r a m c r ic a n o . a u n cuan do o c a s i o n a lm e n te
uiLT.m d i s o n a n c i a s m a s o m e n o s p r o n u n c i a d a s / '
h n e s ta e t n p a . d e vín cu lo s t r a n s n a c i o n a l e s — c a ra c t e ri z a d o s p'o'r las m a s i-
•u i i u e r M o n e s p r i v a d a s n o r t e a m e r i c a n a s en la m in e ría del cobre— en el
...a rcü de u n a h e g e m o n í a g lob al, se a c e n t ú a n la s s itu a c io n e s d e a n t a g o n i s m o
Pol tico, q u e sin e m b a r g o n u n c a a l c a n z a r á n el nivel de r u p t u r a
bil-.Tp''r7l'’-‘' 1 P o p u l a r (1970-1973). la s r e la c io n e s
bi . I t é r a l e a l c a n z a r a n su m a s alto nivel d e connicto, a b a r c a n d o t a n t o las
re la c io n e s i n t c r e s t a t a l e s como las t r a u s n a c i o n a l e s .
A p a r t i r dcl d e r r o c a m i e n t o ^ e A lle n d e y la d e s in te g ra c ió n del ré g i m e n
« r iiK í 7 b i l a te r a le s se c a r a c t e r i z a r í a n po r
=1 apn>o b.-,tndounulcnse al r é g i m e n m i l i t a r . Pero, a p a r t i r de 1987 las
re! luoncH e n t r e a m b o s g o b ie rn o s in g r e s a r o n en u n a e ta p a de a m p l ia s d iver-
„ . i i u a s , p a r t i c u l a r n i e n t o d e r i v a d a s de ln s itu a c ió n de los d e re c h o s h ú m a n o s
n l.ln lü a u n cum u lo los i n t e r e s e s n o r t e a m e r i c a n o s se vieron a m p l i a m e n t e
. \(.rL'Lid...s por el proccso d e L ra n sn a c io n n liz a c ió n y la política u n i l a t e r a l de
<MH:ri.ura de la ticotiouiia c h ile n a .
I.a in llu e n c ia n u r t e a m e r i c n n n so m a n i n e s t a fu e r te m e n te en las F u e r z a s
A r m a d a s , so b re todo a p a r t i r d e 19.15, "y en ln identificación da C h ile con el
1 lAix, ni q u e so c on sidero p ie za m a e s t r a de la d e fe n s a de la s e g u r id a d n a c io n a l
'MI :,u ^■elIl.ldo re s trin g id o , es d ecir, como g a r a n t í a de la in ta n g ib i li d a d de las
n j.U e r.ib K -h ile n a . De iguni fo rm a , “las te n s io n e s políticas q ue im p lic a b a el
lu^ni.i de g u e r r a fría — asi como la r e a l i d a d s u s t a n t i v a de L a t i n o a m é r i c a —
''LiurMM (,ue la d o c tr in a tr a d ic i o n a l de las F u e r z a s A r m a d a s , q u e de suyo
n^iuiMu.'MhMniplicaba ya un a n ti c o n iu n i s i iio l a t e n te , a d o p t a r a g r a d u a l m e n t e
. id .,-0 . y a a n t i c o m u i i i s t a c o m p a r t i d a en s u s rasgo s f u n d a m e n t a l e s con el
¡ln ''f E s t a i n n u e n c i a y las v in culaciones m i l i t a r e s s e r á n
m d a m u n t a l e s d u r a n t e la e t a p a del g o b ie r n o m ilita r ; p rim e ro p o r el apoyo
lu o ” o como i n s t r u m e n t o p e r m a n e n t e d e acceso a la c ú p u la de p o d e r de!
L^inien y v e h íc u lo d e c o m u n ic a c ió n d i r e c t a e in O uen cia p e r m a n e n t e so b re u n
. c to r político c lav e de la m s t i t u c i o n a l i d a d a u t o r i t a r i a y a ú n m á s a llá de é s ta
D u r a n t e el m i s m o p e rio d o se p r o f u n d iz a la inversión n o r t e a m e r i c a n a en
pai^. e s p e c i a l m e n t e en la g r a n m i n e r í a del cobre. Sin em b a rg o , los beneílcios
¡■ara C h ile son b a s t a n t e re la tiv o s . T al como s e ñ a l a n los h is to r i a d o r e s , h a c ia
la s e g u n d a m i t a d d e la d é c a d a d e 19G0 se h a b í a llegado a u n a esp e c ie de
.. U u r a c i o n po lític a p or la a c u m u l a c i ó n de fr u s tr a c io n e s , én to rn o de lo qu e
s u p u e s t a m e n t e d e b e r í a h a b e r d ad o a C h ile la asociación con los E s ta d o s
U n id o s en la g r a n m i n e r í a del cobre. A p a r t i r de allí, el gobierno chilen o en
>iOs o le a d a s s u c e s iv a s p r o p o n d r í a u n a leg islación que c u l m i n a r í a en i!ma

IL Ch¡/^ Y rl m u n d n ....
i i . K c n n a iu ld is, C hile y ri ninin/tj....
 I

C h ile e n tr a G r a n B r e ta ñ a y E s la d o a U n id o s 1 33

^ u - í ^í os

h ech o n o rte a m e r ic a n o . De
í ™ y el comercio c o n s t it u ía n los facto res claves, pero a ellos se
c o ^ sfitu iH n ^ ' las F u e rz a s A r m a d a s qu e, asociado a lo a n t e r i o r
ñ n n ^ín \ cuale s la h e g e m o n ía n o r t e a m e ^
T-nJ^ í h a c e r s e s e n t i r , a p a r t i r de las d ecisiones de u n “a cto r ra c io n a l"
T o m a d a s en c u e n ta en conjunto e s t a s "vías de inO u enc ia " la h e g e m o n ía
n o r t e a m e r i c a n a en C hile a p a re c e como algo a b s o l u t a m e n t e ev id en te P o r u n a
ric a í; e n ' S ' n ^ ^e la i n n u e n c i a n o r t e a m e -
n rn n T p .f^ c . a r g u m e n t o s políticos a p r o g r a m a s y
cia n e T e n d e a c i a ' " ' '
H p cíír U n id o s re a c c io n a ría n r á p i d a m e n t e a ta le s objetivos- po r ello
d esd e c om ienzo s de los a ñ o s de 1960 d ecid iero n i m p u l s a r lo q ue c o n sid e rn ro n
i S w T u U f r r H '^ ' " J o r g e A le ss a n d ri (1958-
1964) y luego del d e m o c r a t a c n s t i a n o E d u a r d o Frei (1964-1970); a am b o s con
la id e a especifica de op on erlo s a las fu e r z a s de iz q u ie rd a q u e d esd e i S m ism o s ^
. a n o s, p r o p u g n a b a a - u n a c o m p le ta nacio n a liz ació n de la g r a n m i n e r í a del cobre
y de o t r a s e m p r e s a s de c a p ita l n o rte a m e r ic a n o . " " ' ' n e n a del cobre
H»=n “' ’’’ P “ 's a r " d e t e r m i n a d a s c a r i d id a t u r a s — tal como se
d e s a r r o l l a m a s a d e l a n t e - implicó en los hechos u n a a m p lia y p r o T e s i v a
e s t r a t e g i a . d e . i n j e r e n c i a en los a s u n t o s i n t e r n o s chilenos Al m ism o tlem n o
C h ile se c o n v e rtir á , en esos años, en el m a y o r re c ip ie n d a r io de á y ü d a e c Z :

h a c ia " S s% ^ e M a -l-sm ; “ decaer

No o b s t a n t e e s t a s wa.9 de hegenwnCa, se debe t e n e r p r e s e n te a lg u n o s
echos, acciones y políticas q u e p e rm it e n al m en os m a t i z a r estas “p a u t a s de

mmMM
compadro.

■ R aüT u n ü .U .L ., L n .h iü n ,
RflúJ U o -m a l-M cza y e x lo n u r ch ilen a : l!l7 (l.lS )« ir , u ,

S ::iS " s n r ^ S r -~ ^ ”
y.'.’,' •

ili
j:':';':’:-:?"; ' ' - ■ '-'i' -■
iv iíiíiíS 134 R c titl B c r n a l- M c ia

s u b o r d i n a c i ó n - d e p e n d e n c i a " , ya q u e la p o lític a exte rio r del m is m o p e n o d o no

'W e x p r e s a u n s i m i l a r n iv e l d e s u b o r d in a c ió n . E n efecto. eí-g o b,ern o ch ilen o se
■■mM ■ o p u s o a l a po lític a d e ex clu sió n d e C u b a del S is te m a I n t e r a m e n ^ n o ; c n t.c o
con d e c is ió n l a in t e r v e n c i ó n en S a n to D o m ing o ; estableció v in c u lo ^ políticos
i' y e c o n ó m ic o s con l a U n ió n S o v ié tica y el B lo q u e O rie n ta l y. f i n a l m e n t e , lid ero
u n n u e v o n ií x lu s uiu e n d i e n la s rela c io n e s E s t a d o s U n id o s-A jn éric a L a t i n a , con
el C o n s e n s o de V iñ a del M a r . . - j
, El p e rio d o sig^uiente. bajo el g o b iern o de S a lv a d o r A llen de, t r a s t o c a r a de
m a n e r a b r u t a l la s re l a c io n e s b i l a t e r a l e s ; no ta n to por el lad o chilen o, cuyo
crobierno s e m a n e j a r á con n o t a b l e p r a g m a t i s m o , e s p e c ia lm e n te d u r a n t e los dos
p r i m e r o s a ñ o s (19 70 -1 97 2). sino p o r el lado n o r t e a m e r ic a n o , a c to r del cual
d e s a p a r e c e todo atisb o d e ra c i o n a li d a d política, im p o n ié n d o s e los c riterio s
id eológicos p r e d o m i n a n t e s d e sd e la é p o ca d u r a de la G u e r r a F ría.
i E l a r r i b o y la in s U iu ra c ió n de u n m o delo a u to r it a r io en lo político y
n e o l i b e r a l e n lo económ ico, bajo el co n trol de las F u e r z a s A r m a d a s (1973)
c u e n t a con el apoyo, la .sim patía y el re s p a ld o n o rt e a m e r ic a n o ; p e rio d o
' c u a l la re s tr i c c ió n de la s rela c io n e s fi n a n c ie r a s in t e r e s t a t a l e s s e r á s u s t i t u i d a
p o r u n a a m p l i a red de r e l a c io n e s tr a n s n a c i o n a l e s , a p o y a d a s en el h e c h o q u e
los E s t a d o s U n id o s s e p a r a n los c a n a l e s políticos de los económicos, pero,
f u n d a m e n t a l m e n t e , p o r q u e — a excepción del período C á r t e r - ^ l a C a s a B la n c a
a p o y a l a c o n t i n u i d a d del r é g i m e n m i l i t a r . i i
D u r a n t e todos los a ñ o s d e p e r m a n e n c i a del gobierno m i li ta r , los E s U d o s
U n i d o s no t e n d r á n como p ri o r id a d i m p u l s a r u n a sa lid a d e m o c r á ti c a en Chile,
sin o p r e s e r v a r s u s i n t e r e s e s , q u e j u s U m e n t e no p a s a n p o r a c e l e r a r la t r a n ­
sició n política. . . . . , ~ 1 j' j j
Así, la t r a n s i c i ó n d e m o c r á t i c a c h il e n a , in iciad a al f i n a li z a r la d e c a d a de
19 80 n a d a le debe a la p olítica e x t e r i o r n o r t e a m e r ic a n a .
a ' p a r t i r d e 1990, l a s re la c io n e s b i l a t e r a l e s h a n esta d o m a r c a d a s po r el
p r a g í n a t i s m o q u e h a c a r a c t e r i z a d o a la po lítica ex terio r de la C o n c e rta c ió n ,
la coalición g u b e r n a m e n t a l q u e c o n d u c e d e s d e entonces los d e s t in o s políticos
de la R e p ú b li c a . „ , „ , , . . j
D e m a n e r a s i n té t ic a . H e r a ld o M u ñ o z y Garios P o r t a l e s h a n d e s t a c a d o
alo-unos fa c to re s e x p lic a tiv o s p a r a c o m p r e n d e r lo que l l a m a n como “la a m i s t a d
e s q u i v a " q u e se h a o b s e r v a d o h i s t ó r i c a m e n t e e n tr e E s ta d o s U n id o s y C hile.
E s t o s son- 1) La e x i s te n c i a de u n a m e m o r i a h is tó ric a de dos p o te n c ia s
a s c e n d e n t e s y a d v e r s a r i a s en lo q u e r e s p e c t a a su in f iu e n c ia en A m é r i c a d d
S u r c u y a s resiJectiv as p ro y e c c io n e s e n t r a r o n en conflicto d u r a n t e el siglo a Ia
Y p r i n c i p i a s del siglo XX; 2) La e x is te n c i a de in t e re s e s económ icos n o r t e a m e ­

ri c a n o s é n C h ile, p a r t i c u l a r m e n t e d e s d e la se g u n d a d é c a d a del p r e s e n t e siglo

cu yo d e s a r r o l l o c h o c a b a con po lític as y concepciones del d e s a r ro llo n a c io n a l
c h ile n o ; 3) El s u r g i m i e n t o en C h ile d e ele m e n to s de u n a fu e r te c o m e n t e
c u l t u r a l a n t i n ü r t e a m e r i c a n a q u e cu b rió el espectro político d e s d e l a d e r e c h a
h a s t a la iz q u i e r d a ; 4) U n a a c t i t u d i n t e r v e n c i o n is t a por p a r t e d e los E s ta d o s
U n i d o s e n c a m i n a d a a in H u ir d e c i s i v a m e n t e en el proceso de cam b ios e n el
p a ís , in'ipu lsán do lo p r i m e r o y p re v in ié n d o lo desp ués; y 5) El s u r g im i e n to en
 i'’~ \ Gran B retaña y Es¡n<ln.i U iñ c lo !Í:^ j 3 ^

C h i l e de u n p ro y e c to in ilita r-te c n o c rá L íc o q u e favoreció el p ro c e s b Be

tr a n s n a c io n a iiz a c ió ii en el á m bito econóinico,.cuya c a ra c t e rí s ti c a funcJauieuLnl
en el p lan o p o lític o — la p e rs iste n c ia d e u n a u t o r i t a r i s m o p e r s o n a lis ta — en tró
en con tradicció n con ciertas o rie n ta c io n e s e i n t e r e s e s básicos de la política
‘ e x t e r io r e s t a d o u n i d e n s e ’’."'*
La im p o r t a n c ia d e las rela cio n e s com ercia les, (inan cieras, ideológicas,
m i l i t a r e s y políticas de Chile con los E s t a d o s U n ido s, asociada n la p e r m a n e n t e
in f lu e n c ia n o r t e a m e r i c a n a sobre las F u e r z a s A n n a d a s chilenas y los esfuerzo s
de W a s h i n g t o n por in f lu ir en los proceso s de cam b ios in te rn o s chilenos, p r e v i ­
n ie n d o el av a n c e de la izquierda, im p u l s a n d o el gobierno de J o r g e A le s s a n d ri
y m á s a m p l i a m e n t e el de E d u a rd o Fr-ei, así como oponiéndose t e n a z m e n t e ni
g o b iern o de S a lv a d o r Allende (1970-1973), p e r m i t e n s u s t e n t a r In in ten ció n y
c a p a c id a d de u n a p olítica h e g em ó n ica p r a c t ic a d a p or los E sta d o s U n id o s en
C hile.
A p e s a r de e s t a política,-la política e.xterior chilena , bajo los gobiernoí; de
A le s s a n d r i, F re i y A llend e, buscó r e c u r s o s de acción de u n a r e l a t i v a auto no -
m m , a u n q u e los m á r g e n e s de la m i s m a r e s u l t a r a n a la po stre s e r b a s t a n t e
e strec h o s.
La d é c a d a de 1990, en el m a rc o de u n nuevo o rd e n m u n d ia l, coíi un país
periférico in te g ra d o fu e r te m e n te — y de m a n e r a a s i m é t r ic a — n la econom ía
tr a n s n a c i o n a l , h a visto s u r g ir u n p r a g m a t i s m o político en S a n tia g o , funcional
a los i n t e r e s e s y objetivos d erivad os de la p r o f u n d a vinculación económ ica
co m ercial y f i n a n c ie r a de Chile con los E s ta d o s U nidos, política q u e sé
c a r a c t e r i z a po r la a u s e n c i a de v isio n e s glo bales y preconceptos.

2. L a evolución hbitórica de las relacione.H chilciio-nn rlca m erw aiias

L a p r i m e r a p o te n c ia q u e in t e n t a u n a a p ro x im a c ió n al n a cie n te csUido chileno

son los E s ta d o s U nidos. El cónsul J o e l P o in s e tt es recibido en S a n ti a g o en
feb re ro de 1812. Se t r a t a de un im p u ls o r teórico de los nuevos go bierno s de
S a n t i a g o y B uenos Aires.-" Luego v ie n e la v isita del diplomático Thoodorick
B la n d , u n h o m b r e o p u e sto a los p a t r i o t a s , q u e g e n e r a la a n t i p a t í a de
O H ig g in s . P e ro es a tr a v é s de dos e n v ia d o s , u n o que h ace el tr á n s i t o a
S a n t i a g o d e sd e B u e n o s Aires, por t i e r r a y otro q u e llega por m a r, q u e Chile
a p a r e c e como u n re lativ o p u n to geopolítico de i n t e r é s p a r a los E s ta d o s U nidos.
E n efecto, si bien la M isió n W o rt h in g t o n (febrero de 1818} es la de u n a g e n te
com ercial, d e c a r á c t e r especial C'conim ercial ag en ts"), su objetivo es político
y co m ercial; o b te n e r de A rg e n tin a , C h i l e . y P e r ú r e g la m e n to s a d u a n e r o s

4 5 . h íu H ü Z y P o r t a le s , U n a n m i s i t u L . , p. 1 3 .
4 fi. E n c i n a . F . A_ y C asU ^ do, L ., R e s u m e n t¡r l u h i s f u r i u ¡le C h i l e , E d i l . ZÍj¡*Zng iS n n L ia p u , s .f .) .
p. 5 3 4 .
 ¡-J(i fxaúl Brrnii{-,\fcZ(¡

e x a lü i n d o en ellos la c o n v e n ie n c ia de d e s a r r o l l a r su re s p e c tiv o
cnninrcio con los E s ta d o s U n id o s .”
I P r e v o s K e n V a lp a r a í s o en e n e ro
dü l a i b ) . A m b o s c o n n s i o n a d o s se r e ú n e n en S a n ti a g o e i n t e r c a m b i a n su s
M npresiones sob re los a s u n t o s del p a ís y el curso de la po lític a q u e d e b ía
o b s e r v a r s e r e s p e c to del g o b ie n i o chileno. R e s e ñ a M r. W o r t h i n g t o n q u e “el
m a g i s t r a d o P r e v o s t m e pidió q u e i n s i s t i e r a e n la n e c e s id a d de qu e te n g a m o s
s i e m p r e b u q u e s de g u e r r a en las a g u a s de e s t a s pro vincias, y yo soy c o m p le ­
t a m e n t e d e la m i s m a o p i n i ó n ”.'"
Las r e f e r e n c i a s de a l g u n o s h i s t o r i a d o r e s a la c o rr e sp o n d e n c ia e n t r e los
p r i m e r o s a g e n t e s n o r t e a m e r i c a n o s en C hile, con su D e p a r t a m e n t o de E s ta d o
s c n a l a n c l a r a m e n t e — y d e u n a m a n e r a m u y t e m p r a n a — la p re o c u p a c ió n dei
g o b iern o n o r t e a m e r i c a n o p o r a b r i r el m o r c a d o chileno al com ercio de ese país.^'-'
W o r t h i n g t o n t e n d r í a u n a p a r t i c u l a r im p o r t a n c ia en la posición q u e el
s e c r e ta r i o d e E s ta d o J o h n Q u in c y A d a m s tuv o respecto d e C hile q u e bien
p o d ría e x p l i c a r la n a t u r n l e z a p r o f u n d a de la oposición del g ob iern o n o r t e a m e ­
rican o a re c o n o c e r s u in d e p e n d e n c i a . F u e e ste a g e n te “co m ercial" el que
pro veyo d e i n f o rm a c ió n a s u g o b ie r n o so b re la c re cien te v in c u la c ió n q u e se iba
chindo e n t r o C h il e y G r a n B r e t a ñ a . S o b r e e s t a s in f o rm a c io n e s , J e r e m y
ll n b in s o n , n g e n l e especial d el g o b i e r n a n o r t e a m e r i c a n o ; c o m u n i c ó al s e c r e ta r i o
(io h s l a d o . 11 priiicipins d e 1818, q u e la posición del comercio b ritá n ic o en el
com ercio e x t e r i o r c hileno e r a de tnl m a g n i t u d q ue e ra difícil q u e otro compe-
1! los E s t a d o s U n id os), p u d ie r a te n e r éxito en d e s a f ia rlo
(í ü b in so n a J o l in Q m n c y A d a m s , 18 de feb rero de 1 8 2 3 ,.V alp araíso , Uniicci
b la ta s D o p n ///)a ’;/ín/S/í7í(.’y\rc7iít>e.s-, “S p ecia l a g e n ts d i s p a t c h e s ”, vol. V- citado
por ÜLMitner,' R elacio nes c o m e r c ia l e s ...”). P u e d e concluirse en e ste s e n t id o que
irl iici;rcam ieiito n o r t e a m e r i c a n o a C h ile tu vo exclusivas in t e r e s e s m e r c a n t i l e s
tiin u in b a rg o , duácle la ó p ti c a dcl p a ís s u d a m e r ic a n o , las r e la c io n e s de C hile
con lob E s t a d o s U n id o s l u e r o n m a r c a d a s po r las p r i m e r a s p e rc e p c io n e s r e s ­
pecto de la s l u c h a s i n d e p c i i d e n t i s t a s . A u n q u e P o rta le s fue e x t r e m a d a m e n t e
l i r u d e n t e (y receloso) en s u v is ió n d e las a m b ic io n e s de los E s ta d o s U n id o s con
re s p e c to a S u d a n . e r i c n , s u s s e n t i m i e n t o s s o b r e la falta de apoyo de los E s t a d o s
U n id o s a C h ile en s u s l u c h a s c o n t r a E s p a ñ a c o n s titu y e ro n la p r i m e r a fu e n t e
c o n c r e t a de h o s t il id a d c h i l e n a h a c ia los E s t a d o s Unidos.
L a w r e n c e L ittw in h a r e s e ñ a d o , luego d e e s te p r i m e r a n t e c e d e n t e , v ario s
a c o n t e c i m i e n t o s q u e h a b r í a n a f i r m a d o p o s t e r i o r m e n t e e s t a h o s tilid a d . E n t r e

^ 7. V u .i^ N íu n in n u r lJ c lI n , R ica r d o , Ifis in riu ( / e c / e f-Vz/Vr, E d ito n a l

A n d iu s UuIItí ( S a n t ia g o . IJH il), n. 4 3 . u u iu u n a i
■1H. M dn tan cr Uulld, Ilixinrin iH¡iluini¡licu..., p. 44.
•I'l. Valu In jH.no ciloi-.nl los ai-,;h¡v„s ™ni.-spünd¡onU'a a l„s -Spuciül a g e n U d i s p a l d i c s '
(Ed.j, D ii,Ion ,alie c o rrr,i,o m le „ ce of.
Ih r ln ,le ,l ¡, ,,/cs: ///p ,mlri,ni,ln,Cf o f II,e U ilii, A ,„crüu ,n (N u u v a Yui k U na
tn .d u .-c ,o n <iol n .ia m o a p a iv c u un A m u n d l.K u i S<,lar. D o m in fo , U e .c rip d ú n lco ,ió n iica y
'c Ü m c r lt .s • ^ '^ '" 'S a n u o g o , 1!I16). V ü a s . U m l.iü n . C c p ln .r . -[U -b d o n cH
 C h ile e n tr e G r a n B r e ta ñ a y E sta c ió n U n id o s 13?

in a t e n d id n s so licitu d e s de apoyo p a r a la c a u s a lib e rta d o ra -

E s ^ d n Toh on cial p a r a C hile, p o r p a r t e del s e c r e ta rio de
h i t a d o J o h n Q uincy A dains, q ue a r g u m e n t ó “a u s e n c i a de u n de rec h o m o ral
if '.
rKilp r p a rte .d e Chile"; la violación n o r t e a m e r i c a n a al bloqueo
ín s X e f 1819); la política expansionista nortean,edca-
aLvo 7 1840; el a b a n d o n o de
apoyo d u r a n t e la - u e r r a c o n tr a E s p a ñ a (1SG4), c u a n d o los E s ta d o s U n id o s
r e t i r a r o n s u e s c u a d r ó n n a v a l de V a lp a r a í s o , p e r m it ie n d o a s í el b o m b a r d e o del
t e sp a ñ o la y, fi n a lm e n te , la p o lítica a n ti c h il e n a s e ^ i d a
p X nnF “ p v i V ^ <1879-1883).^''C om o dice
h ^ b í^ fnn'-iH ^ “ sco a los E s ta d o s U n id o s como s u m e jo r amigo, y ese amigo
n ecesidad ". E sto cu lm in ó por
r i r l o " / -“ T u " P^’l'^ .'^ 'ta d d e siglo (XIX), t a n t o en lo político como
en todo lo d e m a s , C h ile e s t a b a m i r a n d o h a c ia E u r o p a ”,’'
R e to m a n d o e[_relato histórico, la s re la c io n e s e n t r e a m b o s p a íses ad q u i-
ZZn? r n eu tralid ad s u i s c n c r i ,
c tín n H n í.r'' ^ n u J o s d u r a n t e las lu c h a s por la in d e p e n d e n c ia ,
c u a n d o e ste p a ís r e c o n o c o a C h ile como re p ú b lic a in d e p e n d i e n te , en e n e ro dé
P'^'" d e -u n T r a t a d o de
A m s t a d , Comercio y N av ega ción , s e g ú n el estilo, acto q u e no se fo r m a liz a ría
n a s t a dos an os d esp u es .
El s e g u n d o m o m e n to im p o r t a n t e de te n s ió n se p r o d u c i ría d u r a n t e la g u e r r a
U n iH ^ ' " C onfederación. P e r u a n o - B o l iv i a n a , cu an d o los E s ta d o s
U nid os, d e t r a s de s u d e c la r a d a n e u t r a l i d a d , fueron fav orab les a la Confede-
f c° ' a p r i m e r a r e f e r e n c ia de la ri v a li d a d de
W a s h i n g to n con S a n ti a g o , f u n d a d a en la de sc o n fia n z a sobre el efecto del
poderío q u e p o d ría a l c a n z a r C hile de s a l i r t r i u n f a n t e en la g u e rr a .
El te r c e r m o m e n to se d a d u r a n t e las d éco d as de 1840 y 1850, d e riv a d o del
apoyo chileno a México, en s u confiicto con los E s ta d o s U nid os y como
c o n s ecu en cia del tr a to vejatorio q u e re cib ían los chilenos en C alifo rn ia,
d u r a n t e la ép oca d e la fiebre del oro.
s n h í ' S ^ ' h' I P ate n cia en el
s u b s i s t e m a del Pacifico en el Cono S u r , a la de sc o n fia n z a se sum ó la riv a lid a d
Ll s u r ^ m i e n t o de C hile como v e r d a d e r a p o te n c ia en la A m érica del S u r y e¡
=rMfY i°Y’' ‘'‘''danzado en la s e g u n d a m i ta d del
siglo XIX, e n c o n tr a r o n fr a n c a oposición en los E s ta d o s U n ido s, ta n t o en el
g o b iern o como en a lg u n o s secto res d e la opinión pública. La s itu a c ió n qu e se
va a c r e a r d e s d e 1870 en a d e la n te , l l a m a b a a la p rá c t ic a de u n a .d ip l o m a c i a
a s t u t a y a u te n t ic a . S in e m b arg o, el D e p a r t a m e n t o d e E s ta d o obró con un
e s p í r i t u t a n p recario q u e h a c ía r e c o r d a r las acciones del coronel Barton".®'^

5U. L itL w in, A ii iii/e/’ruteil vieia..., pp. JG-48.

5 1 . L'iUw in, A ii iiilrí;ra lc d uiciu... p 48
y E s u d o . U nido.s: i.Io d o .K -.s y p ,.l.|u n ,n s . 1 8 1 2 - ü llf i- ,
rinl u i . r A'v/rríor C hi/^nu, E d it o ’
n a l U n iv u i-s ila n a , In .stitu lü du E s lu d iu i In L u m n ciu n alu s (SnnUnKO, 197 7 ). p. 7 4 .

-v'ÍS ■■
 138 K a ú l B crn a l-M cza

Lo q u e a l g u n o s a u t o r e s n o r t e a m e r i c a n o s h a n lla m a d o “el n n t i - n o r t e a m e r i -
c a n i s m o c h il e n o ’’, " va a a d q u i r i r u n a b ie r to perfil de d e s c o n n a n z a h a c i a los
E s t a d o s U n i d o s con ocasión de los a c o n te c im ie n to s d u r a n t e la G u e r r a del
P a c ín c o y los p o s te r io r e s a ella. D u r a n t e esos años los E s U d o s U n id o s p a s a r o n
al m e n o s p o r tr e s e t a p a s en s u posición resp ecto de C h il e y s u conflicto con
P e r ú y B o liv ia; 1) I m p u l s a r g e stio n e s de paz, sin i n t e n t a r im p o n e r s u s propios
p u n t o s d e v i s t a ( h a s t a m a r z o de 1881); 2) in te rv e n c ió n a b i e r t a m e n t e f a v o r a b le
a P e r ú y B olivia, r e c h a z a n d o el d erech o de C hile a e x t e n d e r s u te r rito rio p or
m ed io d e la g u e r r a o to m á n d o lo como p a g o de re p a r a c io n e s de g u e r r a ( h a s t a
e n e ro d e 1882); 3) l i m i t a r la s a c ti v id a d e s a in te n to s de m ed ia c ió n im p a r c i a l,
s m b u s c a r - d i c t a r los t é r m i n o s de la p az, llegando a a c e p t a r la cesión dei
te r r it o r i o d e T a r a p a c á como c o m p e n s a c ió n de g u e rra .
A p e s a r de la posición a d o p U d a po r W a s h in g to n e n e s t a te r c e r a e U p a , los
E s t a d o s U n id o s v olv iero n e n u n m o m e n to a s u posición p r o - p e r u a n a , u n i é n ­
d o se el r e p r e s e n t a n t e n o r t e a m e r i c a n o en L im a con los a g e n te s de F r a n c i a ,
I t a l i a y G r a n B r e t a ñ a , q u a a m e n a z a r o n a C hile con so lic ita r la in t e rv e n c i ó n
de e s a s g r a n d e s p o te n c i a s . S in em b a r g o , a u n q u e d ía s d e s p u é s el n uev o
íí:':':vS s e c r e t a r i o de E s t a d o r e c h a z ó el m e m o r á n d u m firm a d o p or su a g e n te , la
íSiíiji a m b i g u a poli tica de los E s t a d o s U n ido s afectó por m u ch o tiem p o las r e la c io n e s
iggS:;; con S a n t i a g o ; h e ch o m u y c o m p r e n s ib l e si se to m a en c u e n t a la s i tu a c i ó n de
n e s g o v iv id a p or C h ile al e n f r e n t a r s e m i l i t a r m e n t e con dos de su s vecinos y
t e n i e n d o q u e n e u t r a l i z a r la po lítica belicosa de u n te rc ero (A r g e n ü n a ) .
P o r o t r a p a r t e , los E s t a d o s U n id o s h a b í a n im p u ls a d o t a m b i é n el ll a m a d o
a u n “C o n g r e s o de P a n a m á " , q u e se a b o c a r a a t r a t a r las c o n s e c u e n c ia s del
conflicto e n t r e C h ile y s u s vecinos del n orte.
P o s t e r i o r m e n t e los E s t a d o s U nid os in t e r v e n d r í a n d i r e c t a m e n t e en los
a c o n t e c i m i e n t o s i n t e r n o s de Chile, en p a r t i c u l a r d u r a n t e la g u e r r a civil de
1891 y luego, con o casió n del in c id e n te del “B a ltim o re " en el p u e r t o de
V a l p a r a í s o (16 d e o c t u b r e de 1891), c u a n d o a r g u m e n t a n d o ofen sa a s u nación,
a m e n a z a r o n a C h ile con la in t e r v e n c i ó n a r m a d a y la r u p t u r a de relaciones.-'^
S in e m b a r g o , a d if e r e n c i a de los ob jetivos de las p o te n c ia s e u ro p e a s , en sus
i n t e r e s e s e in t e r v e n c i ó n en la g u e r r a , la posición n o r t e a m e r i c a n a se relacio­
n a b a m á s d i r e c t a m e n t e con las p e rc e p c io n e s de ri v a li d a d h e g e m ó n i c a con
C hile, e n el á m b i to del P acífico S u r . E n efecto, m i e n t r a s las p o te n c ia s e u r o p e a s
b u s c a b a n r e s o lv e r los p r o b l e m a s de i n t e r e s e s fina ncie ro s y c o m e r c ia le s p e r ­
dido s, los E s t a d o s U n id o s v e ía n a C hile como un poder n a v a l y económico rival
en u n a z o n a h a s t a e n to n c e s a le j a d a de la s p reo cu pac ion es p o lític o -e s tra té g i­
cas. .
Lo q u e p a r e c e u n a f a n t a s í a — la de la rivalida d e n t r e C h ile y E s ta d o s

5 3 . U uiT , llv rcrmon...; D n v is, F in a n y P c ck . U ü in America:..-, L I t t w in M /i ¡u le g ra le d uii-iu. ..

5 4 . f l u i r , lly rcusaii...-, SchIinK ur, P c to r , 'L a s a r n ia s dIplom áL icas do in vcrsioni.<iU s in t e m a c io -
n a lu s d u i a n lu la G u c ir a dul PncíIicQ", un S á n c h u z y P orcin a, ISO años..., p p. •(4-65; G uuiT cro
Y u a c h a n i, C liilu y E stadü .s U n id o s..." , pp. C 5-82; ÍJ o ito s vnn B u ru n , M a rio , Ilis lo r ia Diola-
mdiu-.a ,1c C h ile, EdlLüi-ial Andrú.'^ Üc-llo, 2 ' ud- a c tu a liz a d a ( S a n lia g i., 1 9 5 8 ), c a p s . X I a X III:
 ; CInla entre Gran B retaña y Estación U nidox 'T l3 C

U n id o s — h a sido p u e s t a en u n a i n t e r e s a n t e p e rs p e c tiv a h istórica p or Gon íaii

Vial. Dice este au to r:

“V e r d a d e r a m e n t e , In que E sU id n a U n i d o s t e m í a e ra In l i v n l i d n d c h i l e n a
e n el Paoffic o. E s t o n o s pa r e c e a b s u r d o h o y dfn, m i r a n d o nm b os p a í s e s con
s u s a c t u a l e s d i m e n s i o n e s , pero n o r e s u l t a b a t a n a b s u r d o e n t o n c e s y c o n las
d i m e n s i o n e s e x i s t e n t e s en e s a é p o c a . C h i l e e r a , si e x c e p t u á r a m o s los
E s t a d o s U n i d o s , la ú n ic a naci<ín a m e r i c a n a p o l í t i c a m e n t e o r y a n i z n d a y
e s t a b l e . H a b í a m o s e x h ib i d o h a s t a 1 8 7 9 u n p r o g r e s o m o d e s t o , pero c o n s t a n ­
t e . A h o r a , el s a l i t r e nos abi-ía i l i m i t a d a s p e r s p e c t i v a s e c o n ó m i c a s y o t r a s
t a n t n s , s u p o n í a n - m u c h o s ( e q u i v o c a d a m e n t e ) , el ¡j uano. N u e s t r a a p t i t u d
m i l i t a r h a b í a q u e d a d o clar a, y el e jé rc it o c h i l e n o c o n t a b a con la : i y u e n i d a
tr o p a , la o f ic ia lid a d , la e x p e i i e n c i a , la o r g a n i z a c i í n y la s a r m a s d e j a d a s por
el 7 9 . M á s i m p o r t a n t e era t o d a v í a lo e s c u a d r a n a c i o n a l , i n c l u y e n d o los
b l i n d a d o s p r o p io s , el H u á s c a r y j o s b u q u e s m e n o r e s c a p t u r a d o s al P e r ú .
¿ Q u i é n n o s p o d ía h a c e r m i l i t a r y n a v a l m e n t e el p e s o e n la c osta pn cín ca ?
N o lo s E s t a d o s U n i d o s , d e s d e l u e g o , c u y a a n i i ó d a e r a m u y infer io r, a u n q u e
a h o r a lo h a l l e m o s i n c r e í b l e ”.''’*

Los a c o n te c im i e n to s p o s te r io r e s ( d o s n ie m b r a in ie iito de Colombia, In

g u e r r a de E sta d o s U n ido s co n tra E sp a íln , que se a g re g a b a n a las activid.-ules
n o r t e a i n e r i c a n a s en C e n tro a m é ric a ), g e n e r a r o n en los grupos político”; v de
p o d e r chilenos un rechazo, que e r a la d e m o s tra c ió n de la oposición a lo'que
se c o n s id e ra b a u n a c lara política e x p a n s i o n is t a e im p e ria lista de lus Estado-;
U n id o s.
Ln d e s c o n n a n z a , riv alidad y compoteiicia e n t r e a m bos pnisea, pasó a sí a
c o n s t i t u i r p a rt e de la m e m o ria h is tó ric a de las relaciones e n tr e los dus pai'íe';
c u y a in cidencia se pro y e c ta ría h a s t a la miUid del siglo XX. - .
P a r a Chile, el principal f u n d a m e n to en su pcrccpcion de riv alid ad y
c o m p e te n c ia uis-á-uis los E stad o s U nido s, se p rod uce con el proyecto y poste-
ñ o r a p e r t u r a del can al de P a n a m á , q u e d e s p l a z a b a n V alparaíso como pu erto
e s tra té g ic o en el comercio m ar ítim o e n t r e E u ro p a , el Pacírico y Asia.
L a d e p e n d e n c ia de Chile vis-á-uL': los E s ta d o s U nidos com ienza ii a c e n ­
t u a r s e como c onsecuencia de la g u e r r a y otros ac on te cim ien tos no neccsaria-
m e n t e vinculados a ella. E n p rim e r lu g a r, la a p e r t u r a del C a n a l de P a n a m á
1J14), q u e acortó la d is ta n c ia y red u jo el costo del t r a n s p o r t e m a r ít im o en tre
los p u e r t o s de la co sta este n o r t e a m e r i c a n a y la de los países de la costa del
Pacifico su d a m e ric a n o , así como la d i s ta n c i a t a n t o de los p u erto s de la costa
o e ste n o r t e a m e r i c a n a como de los p u e rto s chilenos, con respecto a los centros
e x p o r U d o r e s e im p o rta d o re s de E u r o p a , con el co nsig uie nte d e s p la z a m ie n to
de V alp araíso . En seg un do lu gar, la Ley F e d e r a l de Bancos de los E sta d o s
U nid os, de 1914, q ue auto rizó a los b an co s n o rt e a m e r ic a n o s a a b r i r su c u r s a le s

p p " 3 4 u ’3 4 i* “ ' ™ l- n .'E d il n n n l S n n lilla n n (S a n tia g u ,

 I-JO R a ú l B c r n a l- M c ¿ a

onor .H n M P r e m p r e s a r i o s n o rt e a m e r ic a n o s i n i c ia r s u s
o p e r a c i o n e s e n C h i l e y o t r o s p a í s e s s u d a m e r i c a n o s , o fr e c ie n d o a s u s
e x p o r t a d o r e s n a c i o n a l e s m e j o r e s fa c ilid a d e s p a r a h a c e r negocios P o r ú lt im o

El s i m i e n t e p e ld a ñ o e n los conflictos políticos e n tr e a m b o s p a ís e s se dio

^ f" " " » G » ™ M u n d ia l
fáciles El U n i d o s se m a n t u v i e r o n n e u t r a l e s las cosas f u e r o n
laciles. Ll p r o b l e m a s e c om plico p a r a C h ile cu an d o los E s t a d o s U n id o s
e n t r a r o n e n la g u e r r a , lo q u e o b li g a rí a a C h ile a re c o n s id e r a r su p o lítica a u n
s u ‘d l i s ' i ó n E s t a d o s U n id o s t o m a r a n
rprur. H 1 'c o n su lta r a n i n g ú n p a ís d e A m é ric a L a ti n a , luego de h a b e r
r e c u r r id o al a r g u m e n t o del p a n a m e r i c a n i s m o p a r a i m p u l s a r en los p a ís e s
s u d n m o n c a n o s s u p ro p ia p o lític a de n é u t r a l i d a d , constitu yó p a r a la cnn cH lería
c h il e n a u n a d e m o s t r a c i ó n m á s del d e s i n t e r é s con que
los E s t a d o s S n k J s
m i r a b a n la po lític a e x t e r i o r c h ile n a . L.^Lauob u n í a o s
A p e s a r d e la n e u t r a l i d a d , la g u e r r a con firm ó la fu e r te g r a v i ta c i ó n p olítica
n i r U c i n - l ' - ^ q u e e n to n c e s y a e je r c ía n los E s ta d o s U n id o s so bre C hile. La
n n in rto d e los E s t a d o s . U n i d o s - e n la g u e r r a . h a b í a p u e s t o de
m a m n e a t o q u e h a b r í a u n a s u p r e m a c í a d e éstos en A m érica L a t i n a re s p e c to
\T e u r o p e a s y, e n p a r t i c u l a r , de G r a n B r e t a ñ a ’
ü x t í r b r ’ch flp n’n " E s t a d o s U n i d o s o c u p a b a n el p r i m e r l u g a r en el com ercio
. tc r i o u c h i l e n o , con u n 5<1/o. dol com ercio n a c i o n a l ,- m i e n t r a s q u e V3 d e la
trM k',"én ''ch¡lo."‘‘' ' " » o r t e a m e r i c a n o , en A m érica L a ti n a , se encon-
P n s ú - r io r m ü n te se in icia el perío do de d e p e n d e n c ia fin a n c ie r a . D e s a p a r e ­
cido del e s c e n a r io el t r a d i c i o n a l p ro v e e d o r de fondos (L ondres), C h ile h a b í a
Nislo c e r r a d a s su s fu e n t e s d e f i n a n c i a m i e n t o externo. La crisis de p o s g u e r r a
a c u i t u o las n c c e s i d a d c s de re c u r s o s , por lo cual los gobiernos ch ilen o s p u s i e r o n
sub ojob e i n t e r e s e s en W a s h i n g t o n . " L a s peticiones c h ile n a s e n c o n t r a r o n
p o b t c r i o r m o n t e aco g id a en los círculos fin a n c ie r o s de N u e v a York y en 1921
e m p r é s t i t o s en E s ta d o s U nidos p or u n total de U $ S
IJ 5 00 .0 0 0 , os p r i m e r o s d e u n a s e n e de p r é s ta m o s a lo largo de la d é c a d a ” ”
Mab ard o, la crisis m u n d i a l d e 1 92 9-1 9 3 0 “puso al d e s c u b ie rto o tr a d e las
'i e c on omí a c h ile n a con la n o r t e a m e r i c a n a ya
q u e la d e u d a de Chile, a d e m a s de s e r u n a de las m ás a l t a s del m u n d o , h a b í a
bido c o n t r a í d a p r i n c i p a l m e n t e con e n t i d a d e s b a n c a r i a s n o r t e a m e r i c a n a s ”.'-'

Tm í ' .SV-Wr.-.- I 8 8 0 - I 0 G2 . U n iv u r s i ly o f N o ü i : D a m v ; Pix^ss

( N u l i u Dnmu, I n d i a n o , ISIfiS). pp. I G U - l f il .

’ C h il= duranU - la P n m o r a G u . n a M u n d ia l',

i-Mi b J iiL lloz y PüiTjira, ISO a ñ o s ..., p p. 2(14-2(15
r.K. M m -a n .lü U v í n , J ü s ó , " C h ik . y l„.s E s la d u :* U n id o .s ; D i s t .n n d a m i .n l o .s y a p r o x i m a c i ó n . . - e n
d e a He I n t ..^ a d o n a l c . do la U n i v o c i d a d
(lu O hJie, Ai\o A a V , 9 7 , unui*u-inar¿o du 19H2, p. 11.
 ChiLc e n tr e Grcvx B t x t a ñ a y E s ta d o s U n id o s 141

L a j n v e r s i ó n de c a p it a le s n o r te a in c r ic n n o s en la g r a n m i n e r í a del cobre hizo

a u m e n t a r i n t e n s a m e n t e la producción de nn’n e ra l, d e sd e fines del p r i m e r
conOicto m u n d i a l , a lc a n z a n d o las 321 mil to n e l a d a s en 1929. "Ese a u m e n t o
se debió, e sp e c ia lm e n te , a la acción de c o m p a ñ í a s n o r t e a m e r ic a n a s , que
' d e ja r o n en un plano to t a l m e n t e s e c u n d a r io a las a n t i g u a s em p r e s a s n a c io n a le s
org:anizadas d esd e el siglo an te r io r . E n , 1925-1929, C h ile ya c o n trib u ía con u n
18 p o r ciento a la prod ucció n m u n d i a l de c o bre ,.ub icán do se i n m e d i a t a m e n t e
d e s p u é s de E s ta d o s U n id o s. P o r otro lado, el cobre re p r e s e n ta b a u n 40 por
ciento del v a lo r de la s ex p o rtacio n es c h il e n a s ”.*"
Así, los E s ta d o s U n id o s p a s a b a n a se r el m á s im p o rt a n te m ercad o y
p ro v e e d o r de b ie n e s y fin a n c ia m ie n t o p a r a Chile, lo q u e fundaba las n u e v a s
r e la c io n e s b i l a te r a le s , b a s a d a s en la d e p e n d e n c ia .
E s t a d e p e n d e n c i a tuv o su co rre lato en lo político, cuando Chile debió
r e c u r r i r a los E s ta d o s U n id o s por a y u d a , p a r a r e s o l v e r la cuestión p e n d ie n t e
de T a c n a y A rica con P e rú , u n a ge stió n m e d i a d o r a q u e h abía rec h a zad o
a b i e r t a m e n t e t r e i n t a a ñ o s a n te s y q u e a h o r a le c r e a r í a n u e v a s d ificultad es al
país, p o r la posición favo rab le al P e r ú q u e a s u m i r í a n , según la d ip lo m ac ia ,
c h ile n a , los E s ta d o s U n ido s.

A lg u n o s ejes d e d iv e r g e n c ia SÍSíS;

S e g ú n el h i s t o r i a d o r F r e d e r ic k Pike, la s élites p olíticas (los grupos de p o d e r ^

tr a d ic i o n a le s chilenos) h a n d e sa r ro lla d o , a tr a v é s de la h is to ria in d e p e n d ie n te
tre s tr a d ic io n e s , de orig en po lítico-cu ltural e ideológico, que h a n m a r c a d o las iíSíiíí'í /
re la c io n e s del país con los E s ta d o s U n id o s : 1) u n a tradición a n ti n o rt e a n ie - -
ri c a n a a is la c io n is ta , f u n d a d a en el e s p í r i t u y las cosmovisiones de P o rtale s; íííP " '
2) u n a tra d ic ió n h i s p a n o a m e r i c a n i s t a (qu e en la identificación de te n d e n c ia s ;Í|Í4Í-
en la p olítica e.xterior c h ile n a h em o s definido como “a m e r ic a n is m o ” y, 3) u n a
tra d ic ió n del d erech o i n t e r n a c i o n a l hemisférico.''"
E n g e n e r a l , e s t a s t r e s “t r a d ic io n e s ” se s i n t e t i z a n en tres principios, la
oposición al e x p a n s i o n is m o (e im p e ria lism o ), el re c h a z o a la intervención’ en
los a s u n t o s i n t e r n o s de los e sta d o s y la aplicación por Chile de d e te n n i n a d o s
d o g m a s de d e r e c h o ^ n t e m a c i o n a l a las re la c io n e s in te rn a c io n a le s (que h em os
id e n tific a d o con el “id e a lis m o ”) y qu e f u n d a m e n t a n el principio de igiuildnd
e n t r e los e sta d o s, algo q u e el rea lism o político aplic ad o por los E stad o s U n ido s
(y p o r cierto la e s t r u c t u r a del p o d er del s i s te m a in tern ac io n a l) h acen in c o m ­
p a ti b le s . ;
V is t a s l a s r e la c io n e s b i l a te r a le s e n u n m arco d e expansión h e g e m ó n ic a ,
d u r a n t e la s t r e s ú l t i m a s d éc a d a s del siglo XIX, es evidente la política de
c o m p e t e n c ia q u e a m b o s e s ta d o s p r a c t ic a r o n e n tr e sí, po r a fia n z a r y m e j o r a r

5 9 . F u r ta d o . Ccl.so, Im ecoiioiiiía lulinn um ericuiin. ¡•'onuticiún Iiisiñricu y ¡irublemits cwilnn¡iur,¡-

neos, S ig lo X X I E d ito r e s (N fiixicu. 1969) p 2'^7 SiS»;RK‘
6 0 . P ik e , 0 , i / r an d .... -v - .
 ';|l|
¡■¡■¡ lin ül ncntcii-MciCi de aca a la 153 la 3

d e c li n a c ió n del p o d er d e C hile. Al m o m e n t o d e la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l el
d e s e q u i li b r io en d e s a r r o ll o económ ico, i n d u s t r i a l , científico y c u l t u r a l e n t r e
anillo s jia ís e s e r a y a d e n in s ia d o e v id e n te . "

3. P n lilica y ecnnoinía d u r a n t e la h e g e m o n ía

La h e íje n io n ía no rtea m (> rica na sobre C h ile y s u zona d e in f lu e n c ia se re l a c io n a

d ir e c L a in e n te con el proceso de d e c lin a c ió n del poder chileno, a fin del siglo XIX
-y y c o m ie n z o s del XX. A p a r t i r de e s te m o m e n to , la s re la c io n e s b i l a t e r a l e s
■ ::í;rí; c o i n a n z a r á n le n ta , pero p r o g r e s i v a m e n t e , a t r a n s i t a r d e s d e lo i n t e r e s t a t a l a
' 'l'.'iv! '•
lo LranbMacional. C o m i e n z a n a p r o f u n d i z a r s e las in v e rsio n e s n o r t e a m e r i c a n a s
üii C h ile , al m ism o tie m p o q u e el com ercio b il a te r a l a d q u ie r e c re c ie n te
i m p o r t a n c i a , h a s t a ll e g a r a la P r i m e r p G u e r r a M u n d ia l, c u a n d o los E s t a d o s
l.ínidos d e s p l a z a r á n a G r a n B r e t a ñ a como el p rin cip a l socio c o m ercial d e Chile.
Kl -siguiente c u a d ro d a u n a visión del proceso de cre c im ie n to del comercio
b i l a t e r a l d u r a n t e el d ecenio de 1910.
■:lí| C h ile : e x p o r t n c i n n e s e i m p n i t n c i n n e s a los l i s i a d o s U n i d o s
r jii c o n in p o r c e i iln j e d e l c o m e r c i o Iota!

Año tn ip o rlo cio n es E xportaciones

1913 1 6 ,7 21,0
19H 20,5 36,8
1915 33.3 42,9
1‘.)1G 42,4 49,9
1917 49,0 64,4

h'iiL-iilc: U. C o ii y n iin ií lj ii in , "Eii Lnino n la n e u U a l i d n d de C h i l e d u r a n t e la P r i m e r a

f li U T i o M iiii d in l" , 011 S á i i c i i e z y P c r e ii a, 1 5 0 a ñ o í . . .

P a r a l e l a m e n t e , los E s ta d o s U n id o s c o m ie n z a n ta m b ié n a s e r el p rin c ip a l
p r o v e e d o r de r m a n c i a m i e n t o e x te r n o . L a s itu ac ió n de d e p e n d e n c i a T m anciera
va a a d q u i r i r u n ra s g o c o n s t a n t e a p a r t i r de la crisis d e 1929-1930, cu a n d o
C h ile lle g a a o c u p a r u n o d e los p r i m e r o s l u g a r e s en el e n d e u d a m i e n t o e x te r n o
p e r c á p i t a del m u n d o , d e u d a c o n t r a í d a f u n d a m e n t a l m e n t e con e n t i d a d e s
b a i i c a r i a s n o rteam erican as.* '^ Al m i s m o tie m p o , los E s ta d o s U n id o s c o m e n ­
z a b a n a a p l i c a r u n a s e r ie de m e d i d a s p ro teccio n ista s q u e a f e c t a b a n en
p a r t i c u l a r Q la s e x p o r t a c io n e s c h il e n a s . .,
L a e n o r m e in f lu e n c ia a lc a n z a d a p o r los E s ta d o s U n id o s en la re g ió n y
en C h il e — a p a r t i r de 1917 y h a s t a 1941, p u e d e p erc ib irse en la l e c t u r a de

lit, Murtiii y PortolLM, Uiiri p. 40.

 C h ile c iilr c G r a n B r c lc tñ a y E s ta d o s - U n id o s 145

los a c o n te c im ie n to s y la posición de A niéricn L n t i n a re s p ecto de los dos

conflictos m u n d i a l e s . .
D u r a n t e la P r i m e r a G u e r r a M u n d i a l , se h a c e e v id e n t e q u e la d eclinación
del p o d e r re lativ o chileno — poder a lc a n z a d o como con secuen cia de los a c o n ­
te c i m i e n to s d e riv a d o s de la “G u e r r a del Pacífico"— c o n stitu ía uis-á-ois los
E s t a d o s U n id o s u n a com pe ten cia p e r d i d a p a r a Chile. E s ta re a l id a d afectó las
p erc e p c io n e s de la s clases d o m i n a n te s c h ile n a s y, por ende, la s r e la c io n e s con
la p o te n c ia ..
L a s i tu a c i ó n comercial y f i n a n c i e r a c h ile n a , u i a - á - u i a los E s ta d o s U n ido s,
la po lítica n o r t e a m e r i c a n a h a c i a A m é r i c a L a t i n a y la in jerencia q u e c o m e n ­
z a b a n a m a n i f e s t a r en los a s u n t o s in t e r n o s chileno s (oposición a Ibañ ez,
a m e n a z a s c o n tr a la R ep úb lica S o c ia lis ta de los C ie n Días, etc.), c o m e n z a ro n
po r g e n e r a l i z a r u n a percepción c o m ú n a am p lio s sectores de la sociedad
c h ile n a , la cual veía a los E s ta d o s U n i d o s como u n a potencia im p e ri a li s ta .
El s e g u n d o .c a m b io significativo e n la s c a ra c t e r í s ti c a s de la d e p e n d e n c ia
c h il e n a y la h e g e m o n í a n o r t e a m e r i c a n a , se p ro d u jo d u r a n t e e i n m e d i a t a m e n t e
d e s p u é s de la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l.
El g ob iern o chileno fue p r e s io n a d o en f o r m a d ire c ta e in d ire c ta p a r a
r o m p e r r e la c io n e s con el Eje. A t r a v é s de c o n d u cto s dip lom áticos y políticos.
W a s h i n g t o n pidió a C h ile a l i n e a r s e con la posición n o rt e a m e r ic a n a ; m i e n t r a s
q u e , i n d i r e c t a m e n t e , a t r a v é s d e l n a c i e n t e s i s t e m a (d e c o n s u l t a s )
in t e r a m e r i c a n o , b u s c a b a q ue C hile s i g u i e r a la posición de to d a A m é ric a (con
la excepción de A rg e n tin a).
D u r a n t e el conflicto, los E s t a d o s U n id o s i m p o n e n u n i l a t e r a l m e n t e un
precio d e t e r m i n a d o a las e x p o rt a c io n e s d e cobre. S e g ú n u n au to r , e s t a m e d id a
significó p a r a C h ile p é r d i d a s p o r u n o s mil cien m illo nes de dó lares, por
con cepto de m e n o r precio de v e n ta y de a p r o x i m a d a m e n t e novecientos m illo­
n e s d e d ó la re s por im p u e s t o s no recaudados.^'’
El o tro aspecto de este cambio — e n r e a l id a d u n a profundización de la
d e p e n d e n c i a — fue la c o m p le m e n ta c ió n de la a y u d a económica con crecien tes
lazos político -m ilitares. Los E s ta d o s U n id o s p a s a b a n a s e r — con la in c o r p o ra ­
ción d e C h ile al T IA R y la a c e p ta c ió n p or el gobierno de S a n tia g o de la
definición de su s m a rc o s globales de la política e x terio r, en el contexto de la
g u e r r a f r ía — el a c to r e x te rn o m á s r e l e v a n t e p a r a Chile.
S i n e m b a r g o , d u r a n t e todo el p e río d o “d uro " de la g u e r r a fría y luego, a
p a r t i r del tr iu n fo de la R evolución C u b a n a y s u efecto sobre el s i s te m a
in t e r a m e r i c a n o (d esde el a is la m ie n to del ré g i m e n .c a s tr i s ta h a s t a las p re s io n e s
de los E s t a d o s U n id o s en la O .E .A . p a r a o b t e n e r la ex p ulsión de C u b a), período
en el cu al las re lacio n es de los E s t a d o s U n id o s con A m érica L a t i n a se h a c e n
p r o f u n d a m e n t e com p lejas y conflictivas, a p e s a r del a lin e a m ie n to , no fa lta r o n
las posicio nes a n ta g ó n i c a s en la po lític a e x te r io r chilena.

6 5 , V é a s e S u tu lo v , A Jcxandur, ‘ E v o lu ció n du la políLíca n o cio n n l del cob ív y s u s c o n s c c u o n c ia s

un la s r e la c io n e s con Gi-an D rela ñ n y E s t a d o s U n id os" , e n S á n c h e z y Pei-ulra, J50 afioti.... p.
24 Ü.
 142 R a ú l B c r n a L ’M c z a

s u i n n u e n c a en la co sta del P ac ín c o s u d a m e ric a n o . Con el tie m p o e s t a

c o m p e t e n c i a p a s o a f o r m a r p a r t e de la m e m o r i a h is tó rica de la s r e l a d o n e s
b i l a t e r a l e s . S e g ú n a lg u n o s a u to r e s , esto e x p licaría en p a r t e la d i s t a n c i a q ue
h a c a r a c t e r i z a d o los v ínculos c o n te m p o rá n e o s en tre S a n ti a g o y Washin<^ton-
u n a m e m o n a h is tó r i c a q u e deriv ó en lo q u e P i k e y otros h a n d e n o m i n a d o como
a c u l t u r a a n t i n o r t e a m e n c a n a , q u e se e x p a n d ió e n tre div erso s g r u p o s socia-
so ciL istas^ °^ c o n s e r v a d o re s y liberales, h a s t a ra d i c a le s y

h e m isfé r ic o , d e s d e fines del siglo XIX, las d iv e r g e n c ia s se

c e n t r a r o n e n to rn o de la s d i s t i n t a s concepciones del “p a n a m e r i c a n i s m o ”; u n a
r ’f^^ereses h e g e m ó n ic o s de los E s ta d o s U n id o s y o tra
con la c u a l ,los p a ís e s h is p a n o a m e r i c a n o s — y Chile en p a r t i c u l a r — b u s c a b a n
a s e r r a r s u s o b e r a n í a política. A p a r t i r de m ed iad os de la d é c a d a d e 1910
C h i l e '« ic io lo q u e po r a n o s s e n a — a ojos de a u to r e s como P ik e — u n a ac tiv a
p o lític a d e lid e ra z g o en la c o n d e n a a to d a s las m a n ife sta c io n e s de e x p a n s ió n
d e la i n f l u e n c i a de los E s t a d o s U n id o s en A m érica Latin'a
W oo dro w W ilson h a c ia A m érica L a t i n a c o n f i r m a r i a los
t e m o r e s d e C h ile , en p a r t i c u l a r la o cupación de V eracruz, en ab ril d e 1914
V l 'í r n ^ f p o r e s t a b l e c e r u n p acto p a n a m e ric a n o , visto p o r C hile
y o tr o s e s t a d o s como u n i n s t r u m e n t o de interv enc ión e im p e r i a li s m o E s to s

P o lític a de W a s h i n g to n la que g eneró e n t r e e sto s tres

^ri n f p r ñ r p n m e r a e s t r a t e g i a de c o n c e rta c ió n p o lític a
t n l a t e r a l . con la co n stitu c ió n del “A B C ”, cuyo objetivo de corto p la z o fue
^ rm í, g e n e r a b a la ocupación de territo rio m e x ic a n o por
t r o p a s e s t a d o u n i d e n s e s , p e ro que, a m á s largo plazo, u b ic a b a a e s t a s tre s
n a a o n e s co m o u n s u p u e s to p i l a r - c l a v e p or la dim en sión r e l a t i v a de e l l a s -
de i n d e p e n d e n c i a de la re g ió n v i n - á - v i s los E s ta d o s U nidos, al tie m p o que
A nX T cÍd e"L rT n ^ inOuencia de la p o te n c ia en
dé u . ? f í ^ Í Í i n s t i t u c i ó n del ABC b u s c a b a la form ació n
d e u n f r e n t e c o m ú n c o n t r a el m odelo p a n a m e r ic a n o de W ilson. S in e m b a r g o
mé oT r H nn^' - J t r a n s f o r m a r a en u n m e c a n is m o a p to p a r a
frT asó cuand^n? A m é ric a L a ti n a frente a l o s E s ta d o s U n id o s
fr a c a s o , c u a n d o al p r o d u c i r s e el in g re so de los E sta d o s U n id o s a la P r i m e r a

■nM¡noKon...

™ ity a " nl'iod,ra''mr^ rnu'lo'ítoaLn'can'o" c“ o'r!igí¡inca quo

T d T ’’■■■' irpdaic^nm^amcd"
li'dcMi;-< di; dLMX-clia I J? inLcnUw de m anU -ncr el g l u l n s - , ] u 0 , y q u e los
'.K.Í d . d s o s la y a r .,u a v e .^ ió n cullm -ol e i n l d e a u a l a la
en m a le r ia le s y r o n c ó l o s q u e ..r o r ig in a n
h a ,M,M';nWd. e l d o ..a n „ Ila d a . C u a n d o E s U d o s U n id o s
|.n .n ,n ^ ,d » e l ca m h io . e s o s s c n t im ic n lo s eu U u r n Ies h a n añorado" (p 3 2 )

J.
 ' ' ¡ Bretaña y Extñdos U n id o ^ ^ H :- ¿ í'í*

G u e r r a M u n d i a l / B r a s i l siguió a la p o ten cia, d e c la ra n d o la g u e r r a a A lem an in Ü

con lo cual la pos^cmn com dn de n e u t r a l i d a d s u f rir ía ^un r ^ é s que - ^í
E°vid d e b ilid a d de los otros a c to re s re s p ec to de W ashington.
■ conferencias
cano“ n i . r n h ^ H 'Código de D erech o In te rn a c io n a l A i n e r i -
Tdl W de a b so lu to ig u a ld a d en tre las n acio n e s y
el de no intervención en los asuntos in te rn o s de otros estados, se b a sa b a en su '
a c c i ó n de política e x t e r w , fu n d ad a po r el p e n s a m ie n to de Portales y Bello "
<^erecho se a s i e n t a en la idea de Bello de que la legalidad
d e n n it iv a ) . era un n . e c S Í I ?

en l ! l 7 v v i Hp° ^ ' i nt er naci onal , basado

en a ley y el derecho, p e rm itía a u n a nació n débil p a r t i c i p a r ju n to n las f u e r t e . '
^ - - 1.0 y que c.; i i ;

de nuo su s te n ta b a ., la visión S Í?
n n ,^ s i s t e m a intern ac io n a l, q u e se e n f r e n ta b a n a los p a r n d i r r n n .
b P" heniislcricn; S a n t o T om as vs. Ilobi.cs y
la í\ierza de! derecho" vs. "el derecho a la f\icr.a".D ¡ce í.ittwin ni r u s S , ' f f

D r i m ' n . í ' " > ' n ' e^i TMci,, I Í Í

pr^ana e s la l e y e s el p r o d u c t o d e u n a c u ltu r a c o n d ic lo n n d a „ „ r e l

ca tólico m ed ieval e im p U n tn d o en su m ente p n r lo s pin cesn, ,in - 'W f:'

e l a n t e d e s f la m . a g e n ut ó pic a d e u n u n i v e r s o n r d e n n d o en un m u n d o , |„ e

ra tu ia e z a V b b “ P"'' P^^ede r e l e g a r el e s t a d o de
na u a l e z a li o b b e s i a n o . e n el c ua l u n a nncirtn c o m o C liile c are ce de p o d er

ley eternan “ ‘'•“ '■'I'- instituir un contexto de

un ! lT r de la posibilidad de alcanzar
un estado de tnacia, simo que puede obviar el estado de naturaleza y
Z cio , í t f r cnndicirfii de arm n„f^
fu n c o n a l t o o i í s t i c a . La fu nción de C h i l e en e s t a u t o p í a ser fn lider or en la
consti-u cc M n de u n e d ilic io le t - a P ."

s i g l o ' ' ^ ^ “a u ! . ° m í V ' ' ' ^ " 'b o s p a ís es cambió al in ic iarse el

^ . qu e m a r c a r í a el ascenso hegem ónico de los E stad os U nidos y la

U n id o s , como por- C h iiu y otras nncTnncs P“ '‘ I"» E .s tn d o s

‘ A n tc c c d u o tc s h is U in c o s ...' y L lan os M o n s illa H uro^'-p'"'' cii van K lavurcn ,
in lo m a c io n a le s en tro E .^ ta d o s U n id o s y la A rntíncr^LaliTa"' e n m " 'r'"'"'"'"''
(ten/rs, bula,ice.... p p . 56^ . « -m e n e a L atin a , e n D i a í A lb o n ico (>;d.), A,Um-
6 3 . L i t t w i n , / ; i i n l r g m l r t l L ¡ m i ..., pp. 1 3 - 1 4 .

iffi
 C '-
146 R a ú l Bornal-Mcza

L a p a r a d o j a se a d v i e r t e , no o b s t a n te , a m e d i d a q u e los g o bie rno s chilenos

se o p o n e n a la p o lític a n o r t e a m e r i c a n a uis-á-u¿s C u b a, el s i s t e m a i n t e r a m e r i ­
- l i i c a n o y las re la c io n e s con el C a rib e (inv asión a S a n t o Doming-o), m i e n t r a s ,
s i m u l t á n e a m e n t e se i n c r e m e n t a n p o r p a r t e de W a s h i n g to n la a s i s te n c i a
f i n a n c i e r a , c red iticia y la a y u d a m ilita r . E s t a ú l t i m a c o m e n z a b a a ju s ti f ic a r s e
■■ Aíili?;' a m e d i d a q u e las F u e r z a s A r m a d a s p a s a b a n a ser — d e n tr o del p a r a d i g m a de
la “s e g u r i d a d n a c io n a l n o r t e a m e r i c a n a ”— u n a c to r clave, a tr a v é s del cual se
■-ife : i r í a n o r i e n ta n d o l a s re la c io n e s y la política in t e r n a y e x t e m a c h ile n a .
L a in je re n c ia en los a s u n t o s políticos i n t e r n o s chileno s se v a a p r o d u c i r de
m a n e r a i n d i r e c t a y d ir e c ta . De la p r i m e r a , lo q u e a p a r e c e como m á s e v id e n te
es el fo r ta le c im i e n to de los lazos m i li ta r e s , que se a f i a n z a b a n en la com ún
p e rc e p c ió n sob re el tip o de p re o c u p a c ió n q u e im p e r a b a en las e s c u e l a s m ili­
t a r e s i n t e r a m e r i c a n a s y q u e va sien d o a c e p t a d a p o r la s f u e r z a s a r m a d a s
c h il e n a s . El g o b iern o de A l e s s a n d r i re c ib e e! 13% del to tal de a y u d a m i l i t a r
o to r g a d o al c o n ti n e n te ; se in te n s i f ic a el e n t r e n a m i e n t o m i l i t a r c o n t r a i n ­
s u r g e n t e y corriienza el e q u i p a m i e n t o y e n t r e n a m i e n t o de la policía de C a r a b i ­
n e r o s e n c o n t r a i n s u r g e n c i a u r b a n a . E s t a in ten sificac ió n de la s relac io n es
m i l i t a r e s y policiales se ib a a e x p r e s a r en los perío d o s s i g u ie n t e s con la
in t e r v e n c i ó n de las F u e r z a s A r m a d a s y de C a r a b in e r o s en la a r e n a política.^
S e g ú n e\ Cnuart A c ti o n in- Chile, del S e n a d o de los E s ta d o s U n id o s , el 19 de
ju l io d e 1964, los a lt o s m a n d o s de la s F u e r z a s A r m a d a s c h ile n a s p r o p u s ie r o n
a A l e s s a n d r i u n go lpe de e sta d o si t r i u n f a b a A llende en las elecciones p r e ­
s i d e n c ia l e s de ese año ."' P o s t e r io r m e n t e , e n tr e 1970 y 1973, a n t e s del golpe
d e e s t a d o d efinitiv o c o n t r a A llende, las F u e r z a s A r m a d a s c h il e n a s lo i n t e n ­
t a r í a n en dos o p o r t u n i d a d e s , p a r a , f i n a lm e n te a p a r t i r de 1973, t o m a r el
co n tro l d e todo el s i s t e m a político chileno d u r a n t e 17 año s. , •
L a a y u d a e c o n ó m ica c o m e n z a b a a c o n s t it u ir u n fa c to r f u n d a m e n t a l de
i n f lu e n c i a de los E s t a d o s U n id o s en el s i s te m a político chileno. D u r a n t e los
seis a ñ o s de g o b ie r n o de F re i, é ste recibió 45,6 m illo n e s de d ó la r e s p o r este
con cepto, m i e n t r a s q u e b a jo A llende, en sólo tr e s añ o s, el país r e c i b ir ía 33
m illo n e s , i n c r e m e n t á n d o s e al 13% la p a rticip ac ió n c h ile n a en los p ro g r a m a s
de a y u d a m i l i t a r a A m é r i c a L a ti n a .
Los a n t e c e d e n t e s d e in te r v e n c i ó n d ir e c ta h a n sido r e p o r ta d o s p o r el in ­
fo rm e ya s e ñ a l a d o d el S e n a d o de los E s ta d o s U n ido s. De los d a to s m ás
r e l e v a n t e s jiu eden s e ñ a l a r s e e n tr e otros: o to r g a m ie n to de 2,6 m illo n e s de
d ó l a r e s a la c a n d i d a t u r a de F rei (1964) y fin a n c ia m ie n t o de u n a p a rt e
i n i p o r t n n t e de e sa c a m p a ñ a p re s id en cial.'" “S e y m o u r H e r s h s o s tie n e q u e este
f i n a n c i a m i e n t o p or p a r t e d e los E s t a d o s U nid os h a b r í a a lc a n z a d o cifras aú n
s u p e r i o r e s , si se to m a el período 1963-19G4, y que d ic h a c a n d i d a t u r a recibió,
a d e m á s , apoyo d e u n g r u p o de corp oracion es e s t a d o u n i d e n s e s c o n fo rm a d o por

6B. M urtoz y P oi-ln lu s, U n a (iiitisítuL.., p. fi3.

f)7. U , S . SunaLc, Cuji:erí A ciio n ü i Chile: IDG3~¡973, W a s h in g to n , U . S . G o v c iT im c n l P jinL ing
o r n e e , 1 9 75, p p. 1 7 -1 8
fi8. U . S . S o n a U i. Coocrl A ction wj ChUc: 19G3-ID73..., p. 9.
 Gran Bretaña y Eííado.t UnidoH 147

1963 y conocido como B u s in e s s Group fo r L a l i n A m e -

rica ,• E n j i ^ i o de 19G5 se d e s c u b r e en C hile el “P lan Cnmelot", proyecto qu e
b u s c a b a a i s l a r los factores c ap ace s de in d u c i r cam bios re volucionarios en los
p a ís e s en desarrollo, proyecto llevado a cabo por un equipo de la A m ericn n
U n iv e rs ity . r e s p a ld a d a p or el D e p a r t a m e n t o de D efensa de los E s ta d o s U n i­
d os.' A n te s de las elecciones p re s id e n c i a le s de sep tie m b re de 1970 la CIA
en colaboración con v a ria s e m p r e s a s t r n a s n a c i o n a le s , lid e ra d a s por la I T t ’
p a r t ic i p a r o n en acciones p a r a im p e d ir el tr iu n fo de Allende. La CIA g astó cerca
d e u n millón d e d ólares en esas activid ades.^' “El 15 de se p tie m b re , el presi-
d e n t e N ixon informo al d ire c to r-d e la CIA, R ic h a rd Hclm s, q ue u n rég im en
d e A llend e en Chile no s e n a a c e p tab re p a r a los E sta d o s U nidos e in s tru y ó a
a L IA a d e s e m p e ñ a r u n papel directo en o r g a n i z a r u n golpe de estad o m ili­
t a r en Chile p a r a p re v e n ir la asc e n s ió n de A llen d e a la p residencia".'^ El pinn
incluyo a c tiv id a d e s e n c u b ie r ta s de o rd en político, económico y de p r o p a g a n d a
asi como apoyo a los m i li ta r e s chileno s p a r a a c t u a r contra A lle n d e '^ E s t a s
a c ti v id a d e s c u lm in a r o n con el a s e s in a to del c o m a n d a n te en Je fe del Ejército.
A p a r t i r del m o m e n to en q ue A llen d e tomó ocupaciói\ del cargo presiden -
cial, la política n o r t e a m e r i c a n a tu vo dos c ara s; u n a d iplom ática, formal con •
u n a se v e ra re stricc ión de la a y u d a e x te r n a , y o tr a de g ran activid ad encu bier- /
ta. L a m i s m a incluyo a y u d a f i n a n c ie r a a los p a rtid o s políticos de la oposición
c a m p a n a s de p r o p a p n d a a n t i g u b e r n a m e n t a l y apoyo a org a n izac io n es de!
se c t o r privado. P a r a l e l a m e n t e se i n c r e m e n t á b a l a a y u d a m ilita r . E s ta política
d e in te rv e n c ió n d ire c ta se e x te n d ió m á s a llá del día del d e rr o c a m ie n to de
A lle n d e , incluyo acciones p a r a m e j o r a r la im a g e n in t e r n a e in te rn a c io n a l del
r e g i m e n m i l i t a r a y u d a té c n i c a y p o lític a a la J u n t a M i l i t a r p a r a la
im p le m e n ta c i o n de las n u e v a s políticas; la a p ro b ació n del C o m ité de los 40
p a r a la c o m p ra de u n a e sta c ió n de rad io a n ti-iz q u ie rd is ta . el fiiiancinm iento
de viajes al e x t e n o r p a r a c a m p a ñ a s de apoyo a la J u n t a ; colaboración de la
C IA p a r a la p re p a r a c ió n del p la n económico del p rim e r período y asiste n c ia
^ p re p a r a c ió n del L ib r o blanco sobre el cam bio da gnbicrno
en Chile'* y o t r a s accio n es."
m i li ta r e s fueron el nexo clave del s is te m a de relaciones
p olíticas b il a te r a le s d u r a n t e el r é g im e n m i l i t a r de Pinochct. Si bien se red u-
j e r o n lo^s a p o r t e s y se lim i ta r o n los v ín c u lo s oficiales, por efecto de la e n m i e n d a
K e n n e d y , las relacion es de c a r á c t e r i n f o n n a l fueron tanto o m á s im p o r t a n te s
y c o n s t it u y e r o n u n m e c a n is m o q u e d e ja b a ab ie rto canales de com unicación
p olítica e n t r e W a s h in g to n y S a n tia g o , a p e s a r d e la política oficial n o r t e a m e ­
r i c a n a en c o n tr a de la violación de los d e re c h o s h u m a n o s en Chile.

G9. M urtoz y Portalc.c, Una iin n s la d ..., p. R5.

7(1. Murtü?, y P oi-talu s, Uiiu um 'isIntL.., p. fiK.
71. M u ilo z y P oi-talu s, Uiiii u m isluiL ... pp. 1 2 -1 3 .
72. M uñoz y P o i-ta les, Una a m is laiL .., p. 2 3 .
73. M a r to i y P o r ta le s , U na a m is lu d ....
74 . P u b lic a d o en S a n lin g o con p oalorioH d ad al golpu miliLai-, un el cunl su jiL slin cah a l-I
d ctT o ca m io n to del p rcsid cn U : consLíLuL*Íonal.
7 5 . U . S . SunaLe, C ourrí A clioii in Chile, .... pp. 3U a K l.
 J-J3 R a ú l B isnial-M eza

d urante e ^ h e g e m o n ía , la política e x t e r i o r chilena,

i n f n . nm f a n t e n o r al golpe m i l i t a r buscó espacios dé
s, J i Z r T n ) r p o é t i c a s e x t e r io r e s d e los g o b iern o s de A l e s s a n d r i y Frei no
S a .X e o 1 d 7 .tr ° - '? " P°'- W a s h i n g t o n , e n ' l a m e d i d a que
b a n t i a g o se d i s t a n c i a b a c a d a v e z m á s d e la p o l í t i c a h e m i s f é r i c a e
m l ' " r s ' o c i o ec " b l a n c a F i n a l m e n t e , la polínica i n t e r n a d e t r a ñ s L
U n ñ ° n ó ñ or P ° '‘ dem ocratacristiano
p o r la a d m i n i s t r a c i ó n Nixon.
Los t e m a s b á s ic o s de op osicion de Chile se c e n t r a r o n en to r n o a la política
n o r t e a m e r i c a n a c o n t r a C u b a (A le s sa n d ri); la in v a s ió n de S a n t o Domingo- las
n ^ r'^ s o b rí,' a los a s u n os e S m i o
d rv m . r " ' ¡ m p u l s . del - C . r . „ s o
lo' ¡ i t o r . i í ’ n , í „ . l« p ro e r e s ió n c c u r a d i c t o r i a e n tr e
In n J p a ís e s l a t i n o a m e r i c a n o s y los in t e r e s e s e s ta d o u n id e n s e s -
p o g re s iv a n o r m a izac io n d e re la c io n e s c o m e rc iales con L a H a b a n a y el’
c o Z r Z in c lu y e n d o reía
nnU. ir ^ c o o p e ra c ió n con la U n ió n Sov iética; t o d a s acciones y
aa u tlo r eess
’ C o - o h a n señalado d o '
el g o b ie r n o de F r e í , q u e h a b í a sido c o n sid e ra d o como u n p u n to de
ap o y o clave a la e s t r a t e g i a re g io n a l d e E s t a d o s U n id o s, t e r m i n ó co n stitu y é n -
d d M ^ d u ^ o n " í r ' ° o b s t á c u lo al e n c a b e z a r el desafío qu e el C o n s e n s o de V iña
d e M n r p u so o la po itica e x t e r i o r n o r t e a m e r i c a n a , s i t u a n d o a C hile e n la
c n tc g o r ia de p a is p r o b l e m á t ic o p a r a W a s h i n g t o n a co m ienzos de la d é c a d a del

Con iQ ll e g a d a de S a l v a d o r A lle n d e a la P r e s id e n c ia de C h ile, l a s relacio nes

n m d ríó n ^ d rW a rh in S ^ ^ Ins p e rc e p c io n e s y la ani-
Lus p r o b l e m a s en las re ía c io n e s b i l a t e r a l e s se s i t u a r o n a dos niveles- en
• ü ;i e r t Í ', l p W h E n el p r i m e r e s c e n a r io . la política
a b i e r t a de W a s h i n g t o n fue s u c la r a oposición a A lle n d e y la d isp osició n a h a c e r
fr a c a b o r c u a l q u i e r i n t e n t o de e s t e p o r lle v a r a d e l a n t e su p r o g r a m a de go bier­
no. En el s e g u n d o , la s d i f ic u l ta d e s s u r g ie r o n t a n t o a p a r t i r d e la política de
m V o T a r 'l á r f o n n r '” " ''" ''" ^ d ^ J a U n i d a d P o p u la r , sin
n rn ™ V r m e c o n i s m o s de negociación p a r a la ap licació n del
p r o g r a m a de n a c i o n a l i z a c i o n e s , como p o r los efectos de la a p lic a c ió n del p la n
de go bierno . C o m o c o n s e c u e n c i a , "las d is c r e p a n c i a s en m a t e r i a d e poKtica
nfíc[ó’rn‘",°n ‘i ^ P o lít ic a s del gobierno
aí^ectaron a los i n t e r e s e s n o r t e a m e r i c a n o s , só lo refo r zar o n la o r ie n t a c ió n que
P relfd eñ te” asc e n s ió n de A lle n d e al cargo de

U n a u t o r n o r t e a m e r i c a n o h a s i n t e t i z a d o con la s s i g u i e n t e s p a la b r a s la
p o lítica s e g u i d a p o r W a s h i n g t o n f r e n te a C hile;

” ¡i. M u rtoi y P iiK alu.s. !/i,u u n iislu iL ... p. 7 3 .

7 7 . M urtuz y P m l a lu s , Uiirt iiitih íiitl..., p. 7 5 .
 C h ile e n tr a G r a n B r e ta ñ a y E s t a d o s U n id o s l- } 9 '

p a r t i c i p a c i ó n e n C h i l e d u r a n t e los n ñ o s de A l l e n d e h a s id o
tenM La nd ministi' ac ir tn N i x o n u t i l i z ó u n a e x -
f i n a n c i e r o s y e n c u b i e r t a s en s u
d e n t r r d e r . ' I r i 2 ' " ' ' r ‘T r “^^ ^ P''on.over la i n c e r l i d u m b r e
n rn n L /w E n r e s p u e s t a a la n n c i n n n i i z a c i ó n de
r X 'n Í Í en el á r e n d e l c obre y a la n e g a t i v a de A l l e n d e
a y ^ d a e x t e n n r ”'" r ^ r N i x o n d i s m i n u y ó la
m u lÍ n .d ln T ^ institu cion es
m u i t i n n ^ o n a l e s p a r a d e n e g a r p r é s t a m o s c l a v e s al g o b ie r n o . L a a d m i n i s -
ti a c i ó n N i x o n t a m b i é n d i l i c u l l ó a C h il e ; la o b t e n c i ó n de v i t a l e s r e p u e s t o s
p m a m a n t e n e r s u s f á b n c a s y s u s i s t e m a d e t r a n s p o r t e s . A d e m á s , e n los
t e s a n o s en que Al e n d e e s t u v o en el p o d e r , los E s t a d o s U n i d o s in v i r t ie r o n
a 1 e d e d o r de 7 m i l l o n e s d e d ó l a r e s p a r a a p o y a r a los periódico y g n,-
z a c e n e s o p o s it o r e s . F i n a l m e n t e , la s i n v e s t i g a c i o n e s r e c i e n t e s d e la adn"'-
v l r pH^'h" ' ^ ' ^ 7 f unc i o na r i o s d e la C a s a B l a n c a i n i c i a r o n u n a
a sésiín ? o p e r a c i o n e s e n c u b i e r t a s , i n c lu id o el n p o y o par a el
a c tW o f o m ^ H f ® ’’®* ' Po 'ft ic os d e la o p o s ic ió n y W M '
a c t i v o f o m e n t o d e l a s c o n s p i r a c i o n e s p a r a d e r r o c a r al 'gobierno".’ »

n o r t e a r a e r i c a n a . h a d a el gobierno de A lle n d e ÍÍÍ: '

p r ^ a r o n las j ^ r c e p c o n e s y posiciones p re c o n ce b id a s de W a sh in g S ^ i o J u e
^ a b a a q u e fu era cual fbere la política se g u id a por S a n ti a g o fl r " ; 5 t a d o
para ] 7 s l ^ r l d a d C a s a B la n c a (bé la del a s e s o r :- í f i:':
■ ^ a la b e g u r i d a d N acio n al. H e n r y ICissinger. p a r a q u ie n A llende ib a a
^ p r e s e n t a r ^ o b l e m a s p a r a los E s ta d o s U n id o s en todos los ó r d e n ^ l ^ í
e S s en ^ d o r e g i ^ a l y la im a g e n y posición de los Í Í Í
r. ° h e m i s f e n o o c c id e n ta l. - P o s t e rio r m e n t e , en su s í W
tr^n ^ T re s u m ió de e s t a m a n e r a la política de W a s h i n ? - í
ton . s e g u i d a a p a r t i r de e s t a s pe rcep cio ne s: vvasning ^.

... la e le cc ió n d e A JIe nd e era u n d e s a f í o a n u e s t r o i n t e r é s n a c i o n a l . N o S ®

^ n n o s r ^ o n a h a n i o ^ c i l m e n t e con u n s e g u n d o e s t a d o c o m u n i s t a en el ' ^
H e m i s f e n o Occidental. E s tá b a m o s p e i - s u a d i d o s q u e p r on to e s t a r i a i n c i t a n ­
do p o l í t i c a s n n t i n o r t e a m e n c a n a s , a t a c a n d o la s o l i d a r i d a d del l ie m is fe r io
h a c i e n d o c a u s a c o m ú n c on C u b a , y a n t e s o d e s p u é s , e s t a b l e c i e n d o e s t r e c h a s ’
.e a co n es con la U n i ó n S o v i é t i c a . Y e s t o era: a ú n m á s p e n o s o por qu e
A l l e n d e r e p r e s e n t a b a u n a i- uptura d e la l a r g a h is to r ia d e m o c r á t i c a d e C h ile

u n r ^ ^ u n M Í ^ " r' -■'<P'-==i<5n de la m a y o r t a s i n o c om o

u n a c a s u a l i d a d f a v o r a b le de l s i s t e m a p o lí tic o c h il e n o . El t r e i n t a y s e i s po r
c i e n t o del voto p o p u la r n o e r a r e a l m e n t e u n m a n d a t o p a r a la t r a n s f o r m a -
Í5 0 R a ú l Bcrnal-Mcza

c i ó n i ñ ' e v e r s i b l e d e Ins i n s t i t i i c i n n e s p o l í t i c a s y e c o n ó m i c a s d e C h i l e q u e
A l l e n d e e sU ib a d e c i d i d o o e f e c t u a r .
" L a s n n t e n o r e s a d m i n i s t r a c i o n e s n o r t e a m e r i c a n a s h a b í a n l l e g a d o a la
- n iisn io c o n c lu sió n . D o s a d m in is tr a c io n e s habían ju z g a d o que u n y o b ie m o
d e A l l e n d e e n C h i l e e s t a r í a en c o n t r a d e lo's i n t e r e s e s f u n d a m e n t a l e s
■ , n o r t e a n i e n c a n o s . N u e s i r a c o n c l u s i ó n en 1 9 7 0 fue s u s t a n c i a l m e n t e la
m i s m a f...) L o q u e n o s pi’e o c u p a b a a c e r c a de A l l e n d e e r a s u p r o c l a m a d a
h o s t i l i d a d a los E s t a d o s U n i d o s y s u p a ten te in ten ción de crear e fe c tiv a ­
m e n t e o tr a C u b a . E r a s u p r o g r a m a e x p líc ito , y en ve>dad s u a n t ig u o
o b j e t i v o , e s t a b l e c e r u n a d i c t a d u r a i r r e v e r s i b l e y un d e s a f í o p e m i a n e n t e a
n u e s t r a p o s ic ió n e n el H e m i s f e r i o O c c i d e n t a l (...] N u e s t r a p r e o c u p a c i ó n p or
A l l e n d e e s t a b a b a s a d a e n la s e g u i n d a d n a c io n a l , no en la e c o n o m í a ”.'"

S e a p r e c i a a sí q u e e n W a s h i n g t o n lo q u e primó fue la visión p re c o n c e b id a

de lo q u e s e r ía u n g o b iern o de i z q u i e r d a en Chile y s u p o lític a i n t e r n a c i o n a l.
L os E s t a d o s U n id o s m a n t u v i e r o n u n a p e r m a n e n t e a c t i t u d h o stil e inflexible.
C o m o c o n secu en cia, el d e r r o c a m i e n to de A llende c o n stitu y ó el e v id e n te
ob jetiv o de W a s h i n g to n : i m p e d i r la m a t e ri a li z a c ió n del pro yecto político y
e c o n ó m ico del go bie rn o de la U n id a d P o p u la r .
S i n e m b a r g o , un e le m e n to m a s vino a afecta r e s t a s re la c io n e s ; el rol de
C h ile , como u n a c to r pasivo , en el "n uev o diseño de la p ri m a c í a " n o r t e a m e r i c a ­
n a e n el j u e g o del p o d e r m u n d i a l. E n efecto, en el d is e ñ o de! n u ev o “o r d e n legí­
t i m o ” q u e t e n í a como objetivo de p o lític a m u n d ia l la d u p l a N ix o n -K is sin g er,
S a n t i a g o c o n s t it u ir í a u n eas-lest d e la política global n o r t e a m e r i c a n a vis-á-uis
la U R S S y C h in a . L a re d u cció n de costos de co nfro ntació n im p lic a b a el cambio
de i n s t r u m e n t o s de la p rim a c ía ; m e n o s in te rv e n c io n e s m i l i t a r e s a b i e r t a s y
m á s acc ion es e n c u b ie r ta s , en las á r e a s d e e xc luy e n te hegemonía.®'
L a i n t e r v e n c i ó n n o r t e a m e r i c a n a e n C h ile continuó b a jo el go biern o m ilita r ,
p e ro a h o r a como a y u d a a la p olítica d e San tiag o.
E l g o b iern o n o rt e a m e r ic a n o , W a s h i n g t o n y el p o d e r económico, m i r a r o n
c o m p la c id o s el d e s e n la c e de lo í a c o n te c im ie n to s de s e p t i e m b r e d e 1973. Sin
e m b a r g o , poco a poco, el im p a c to i n t e r n a c i o n a l de la p o lític a s i s t e m á t i c a de
vio lac ió n de los d e re c h o s h u m a n o s y civiles ap licada p o r el g o b iern o m i li ta r
c h ile n o , p ro vo caron u n a c re c ie n te inco m o did ad en l a s e s f e r a s del p o d e t. En
p a r t i c u l a r , el a s e s i n a t o e n W a s h i n g t o n de! ex ca n c ille r de A lle n d e , O rla n d o
L e t e l i e r y su s e c r e t a r i a , de n a c io n a lid a d n o r t e a m e r i c a n a , p e r p e t r a d o en s e p ­
t i e m b r e d e 1976, g e n e ró u n a a m p l ia reacció n co n tr a el r é g i m e n de S an tiag o .
L a ll e g a d a d e la a d m i n i s t r a c i ó n C á r t e r significó u n d u ro r e a j u s t e en las
re l a c io n e s b il a te r a le s . P o r u n a p a r t e , W a s h in g to n p asó a se r u n o b stá c u lo p a ra
la s r e l a c io n e s e x t e r n a s ch ile n a s, con s u política de d e f e n s a de los derech os

8 » . Ki.-wingLT, H u n o ', i í i s M eniorius. E d ilu r ia l A L ld n lid a, 3* cd icid n (Bueno.-: Aii'o.'i, 197!)), pp. 4 5 6 -
457.
8 1 . E u ta in L cn jrc U c iíin su puu d c p itifu n d iz a r e n S U n le y H oíT m ann, Oriletí M iinditU n P riin u d a ,
G i-up o E d iU ií’ L a liiK in n icn ca n o ( b u e n o s A iiu s , iíJü8), ca p ílu lu II.
...

C hile entre Grc^n B retaña y Eaíados Uiudq.f=¿f¿151

h u m a n o s . P o r o tr a y como re s u lta d o del d is ta n c ia m ie n to de la C a sn Blniica.

el re g im e n m i l i t a r perdió u n apoyo q u e le h a b ía re s u ltad o esencial en la etauri
de m s ta l a c ió n . ... .
S in e m b arg o , p a r a d ó j ic a m e n te , el d is ta n c i a m i e n to político, q u e implfcó u n a
d is m m u c io n s ig n ificativ a de la a y u d a pública n o rt e a m e r ic a n a , no se reflejó en
el nivel de la t r a n s f e r e n c ia de re c u r so s n n a n c ie ro s. E n efecto, la red uc ció n de
:a a y u d a (de 183,6 m illones de d ó la re s d u r a n t e el período 1974-1976 a 68 9
m illo nes en el período 1977-1980), a s í como la reducción de los créd itos dei
b x i i n b a n k y o tro s o rga nism o s, no c o n sid e ra d o s como ay u d a , q u e p a s a r o n de
14.1,8 m illo n e s a 46 m illones, si bien^reO ejaban u n cambio en la política de la
C a s a B la n c a respe cto de S a n tia g o , fu ero n a m p l ia m e n te c o m p e n s a d a s con
tr a n s f e r e n c i a s c red iticia s p ri v a d a s , con lo cual la utilización de sa ncion es
económ icas como re c u rso político de p resió n p a r a m e j o r a r l a situ a c ió n política
i n t e r n a c h i l e n a ; fue d e b i l it a d a p o r la p e rm e a b il id a d qu e el p ro c e s a de
tr a n s n a c i o n a h z a c ió n financiero ofrecía a los o perado res privados y públicos
L a s rela cio n e s b ila te r a le s p a s a r o n n u e v a m e n t e a un nivel de cordialidud
d u r a n t e la p r i m e r a p a r t e de la n u e v a ad m in is tra c ió n n o rtc n m e r ic a n n lln y
u n a r e la tiv a m e jo ría p or la id e n t id a d de in te re se s y la visión dcl m'uiido
especialm^ente por el alto perfil ideológico a n tic o m u n istn y a n tiso v iético nuo
a s u m e la a d m i n is tr a c i ó n R e a g a n — y q u e a m b o s gobiernos c o m p a r te n .
l a l como s e n a a n H e ra ld o M u ñ o z y C arlos Porüiles (Una a m is t a d ...) el
g ob iern o de R o n a id R e a g a n levantó la prohibición im p u e s t a p o r C á r t e r al
o to r g a m ie n to de créditos del E x im b a n k p n ra fin an ciar e x p o rtacio n es n orte-
a m e n c a n a s a C h i l e y ta m b ié n modincó el voto n egativo que los E s ta d o s U nidos
h a b í a n m a n t e n id o en relación con los créd ito s p a r a Chile en el Banco M u n d ia l
y en el Banco I n t e r a m e r i c a n o de D esarrollo .
W a s h i n g to n ad o p tó u n a política de “d iplo m a cia silenciosa”, p a r a p re s io n a r
al gobierno m i l i t a r de S a n tia g o , r o m p ie n d o a s í con la política m á s a b i e r t a y
p u b lic a de oposicion de C á rte r.
E s t a política d u ró h a s t a que las p r o t e s ta s en Chile c o n tr a el gobierno
m i l i t a r hicieron p e n s a r a la C a s a B la n c a en un desenlace “a la n ic a r a g ü e n s e "
ch ilena, lo q u e a le n t ó u n cambio. A p a r t i r de a l h ' d g s a -
1980), los E s ta d o s U n id o s d ecid e n j u g a r la c a r t a de la oposición d em o c r á tic a
y u n a s a l id a de tr a n s ic ió n n ego cia da, y la falta de p rog reso s h acia esa
t r a n s ic i ó n se co n stitu y o en el nu ev o motivo de divergencias e n t r e W a sh in g to n
y b a n ti a g o . P e ro el conHicto q u e d a r e s trin g id o al ám bito político-diplomático,
m i e n t r a s las re lacio n es económ icas p ro g r e s a n signincntivniiiciite (comercio!
in v ersio n es , p re s ta m o s ). S in em bargo , las relaciones de! ám bito m i l i t a r fueroii
e.xcluidas del a r e a política connictiva, y a q u e el gobierno n o r t e a m e r ic a n o
in ten silico la b u s q u e d a de u n e s t r e c h a m i e n t o de los vínculos m i li ta r e s La
recomposición de los vínculos m ilitares con las F u e rz a s A rm a d a s fue uno de los
objetivos pnoriLanos de la política e s ta d o u n id e n se d u ra n te todo ese período.'’-

8 2 . Murto?. y P o i -í q I c r , U n a uniis/atL.., p. Í2 3 .
 152 R a ú l B crnal-M cza

se ^^jusuiba a la e s t r a t e g i a n o r t e a n .e r i -
s o b ' ; ; í , S r r n T ' L ^ i r . ' ^ " " ’' "■' ^ - 'I —
da i t ' i n f p r p - «'■•'' P°^ en to n c e s el objetivo m á s i m p o r t a n t e
de ios i n t e r e . e s n o r t ^ a i n e r i c a n o s e n C h ile , sino u n o e n t r e o tro s de ellos Pero
L só"nT °H ’ > ^ a s a l id a d e m o c r á ti c a en Chile
T L J l \ ""“ T U n a de las ra z o n e s en la q u e coinciden
d lrP w lp N 7 ' r e e m p la z o d e f u n c io n a rio s c o n s e r v a ­
d o r e s d e la a d m i n i s t r a c i ó n R e a g a n po r otros m á s p r a g m á t i c o s e s p e c i a lm e n te
ti'L ® L ° n r r u ^ r " Í r c o n s i d e r a b a n la e s t a b il id a d d e m o c rá -
Í iV e riIm ín T i* n o r t e a m e r i c a n o s . El apoyo n o r t e a m e r i c a n o
nroprnm n H 1 f f u n d a m e n t a l p a r a , la c o n t i n u id a d del
n 7 rn v T 7 eco no m .co del g ob iern o m i l i t a r . El apoyo m u l t i l a t e r a l
crcci io s f u . ^ <=°” cesión de nu evo s

u n r ín n '" - '""P';''so n o r t e a m e r i c a n o h a c i a u n a s a l id a n e g o cia d a

iv^c u r, s violp^^ '''‘f b ú s q u e d a d e u n a s a lid a sin
o Lu^ ni “ f.°!'n>ctos e n t r e . a l . g o b i e m o m i l i t a r . y la.,oposición, p a r a
t-into L L T r d ir ig e n c i a del r e c a m b io d e b ía s e r a c e p ta b le
t n n t o p a r a el g o b ie r n o m i l i t a r como p a r a el go biern o n o r t e a m e r i c a n o
política (político-diplomática) de la
ad m i g r a c i ó n K ongan h a cia el gobierno m i li ta r no fue un ifo rm e. A u n a p rim e ra
e u .p n de sim p a tía , con relacion es e s t r e c h a s y cordiales, siguió o tra de m a d r e s
íü?scTlvrunn ^ W ash in g to n
1)1 .u ilM unn bnlida d e tra n sició n , a u n q u e r e s g u a rd a n d o sus in t e r e s e s políticos
r-.^S s n m b iÍ L ':" " ^ s t o explica por q u é esa p o l í t S tuvo
st^.n'^n r ^ ^“" ^ " " d ic to n o s . y a qu e coincidía u n a línea de apoyo (siem pre
m ^ i n n V In l ° ' " « n o r crítica sobre la situación política
m t e r n a y la violacion de los d erech o s h u m a n o s . P o r o tr a p a r t e la política
C hile "m?p' <=°" '° s in t e r e s e s m á s v itales de los E s t a d o s U nidos en
Chile, qu e no p a s a lja n p r e c i s a m e n te p or im p u ls a r la d em o cracia
c o n f p ''( e c o n ó m ic a al g ob ierno m i l i t a r ch ileno en u n
conte.vto in t e r n a c i o n a l d e re s tr i c c io n e s y a ju s te , fue p riv il e g ia d a o ra c i a s al
¡'^ r te ^ ^ T ™ ^ " " '• ^ ! '" ''• " 'o '’ n o r t e a m e r i c a n o d u r a n í e “la m a y o r
c r l ,n i - t a n t o de l e c t u r a p o l i S
:irid r;o " e iT o b irn o ^

m ir n .r 'r a iu = f 7 n ’ P °'''« c a e con óm ica del gobierno

m u l t i h t p r n l p i ^í 1 I d e los o r g a n i s m o s f i n a n c i e r o s
m u til.ite ra le s, de la b a n c a p r i v a d a y del go bierno d e los E s t a d o s U nidos
K i t ™ , n ”«F r g e n e r a r e x c e d e n t e s p a r a el ser^fcio de la
U i-uda E x te r n a . E s t e d i s c i p l m a m i e n t o fue re c o m p e n s a d o con la a sig na ción

H3. M urttiz y Port.nlus, l i n a iin iis liii/..., pp. U 2 - H 3 .

 C h i l e e n l r c G r a n B r e t a ñ a y E.-itado:i U nicio.i 153

de c ré d ito s y apoyo m u l t i l a t e r a l , m i e n t r a s q u e otros p aís e s la t in o a m e r i c a n o s

no re c ib ía n ig ual trato, a u n en el caso de g o b ie rn o s q u e e stíib a n re a l iz a n d o u n a
d u r a tr a n s ic i ó n dem o crá tica .
El d e s e n l a c e de los a c o n te c im ie n to s — in clu yen do como f u l m i n a n te el
pleb iscito d e ’octubre de 1988— j u n t o con el fin de la G u e r r a F r í a le r e s t a r o n
d r a m a t i s m o y p elig ro sidad a la tr a n s ic ió n c h ile n a , a los'cjos de W a s h i n g to n ;
p ero, como es dable su p o n e r , las h u e ll a s de las relaciones b il a te r a le s d u r a n t e
la vig e n c ia del régim en m i l i t a r y el pap el d e s e m p e ñ a d o por los E s ta d o s U nidos,
t a n t o en s u e t a p a J e in s ta la c ió n como en su p e r m a n e n c ia , p e r d u r a r í a n en la s
r e la c io n e s e n t r e ambos p a ís e s.
S in e m b a r g o , la política i m p l e m e n t a d a p or el p r i m e r go bierno d em o crático
de la T r a n s i c ió n (Ayhvin) — y c o n t i n u a d a p or el sig u ie n te — b uscó e s t a b le c e r
un n u e v o m a r c o político a las re la c io n e s b il a t e r a l e s fu n d a d o en el p r a g m a t i s m o
y e n la a u s e n c i a de visiones g lo bale s c o n d ic io n a n te s , a s í como de precon ceptos,
en la cual la dirnensión de la s rela c io n e s económ icas b i l a te r a le s y su im p a c to
so bre la eco n o m ía y el d e s a r ro llo chilenos, a s í como u n a le c t u r a a c o ta d a de las
t e n d e n c i a s de la econom ía y la política m u n d i a l e s tu v ie ro n u n peso significa-
tivo. J u n t o a ello, el a u m e n t o c o n ti n u a d o de la inversión e x t r a n j e r a d ir e c ta
— t a n t o la d e.orige n n o r t e a m e r i c a n o como a q u e ll a d e ri v a d a .d e l ejem plo q ue
e s t a p od ía s u p r i r sobre la definición de los in v e r so re s y los gob iern os de las
p o te n c i a s c a p it a li s t a s — , el im p u ls o a la c o n tin u id a d de la política económ ica
y com ercial de a p e r t u r a c h il e n a s ; la a cep ta c ió n de C h ile como u n socio
e v e n t u a l de los E s ta d o s U n id o s; la negociación de u n a c u e rd o de L ibre
C om ercio y el ingreso de C h ile ial N A F T A , p a r a concluir q u e la posición a c tu a l
de los E s ta d o s U nidos en la e c o n o m ía ch ilen a es de lejos (en té r m i n o s globales)
la m a s innuyenL e y d e t e r m i n a n t e e n t r e |os socios c o m e rc iale s e x te r n o s de
C hile son o tro s de los a r g u m e n t o s q u e h a n j u g a d o en favor de e sta política.
El p r a g m a t i s m o político ap licad o por el gobierno chileno a s u s rela cio n e s
con E s ta d o s U n ido s se j u s t i n c a , pues, po r el p rc fu n d o g ra d o de vin culación
a s i m é t r i c a d e la economía c h il e n a con la econoinía n o r t e a m e r i c a n a y, t a m b ié n ,
p o r q u e la c o n tin u id a d y p r o f u n d iz a c ió n d e las relacion es económ icas de C h ile
con e s a p o te n c ia son f u n d a m e n t a l e s y fu n cio n ale s a la e x p a n s ió n de la i m a g e n
in t e r n a c i o n a l de Chile como u n país en d e sa rro llo con u n a eco no m ía e s t a b le
en p leno y a celerad o c re cim ien to , lo q u e f a v o r e c e - e n el seno del c a p ita lism o
c e n t r a j — la elección del p a ís como r e c e p t o r de n u e v a in v e r sió n e x t r a n ie r a
d ir e c ta (lED ).
La le c t u r a histórica de la c a n a s t a de ex p o rtacio n es c h ile n a s a los E s ta d o s
U n id o s b e ñ a la q ue el p aís h a sido p r i m o r d i a l m e n t e u n e xp ortado r' de re c u r so s
n a t u r a l e s y su s deriv ado s, e x p o rta c io n e s q u e h a n sido b e n e fic ia d a s p o r el
u n iv e r s o a ra n c e la rio n o r t e a m e r i c a n o . Pero, al e s t u d i a r la e s t r u c t u r a del
m i s m o , se o b se r v a q u e en la m a y o r í a d e los se c to re s e x is te u n g r a n i* f-
e s c a l o n a m i e n to arajice lario , p a r a p r o t e g e r a la in d u s t r i a i n t e r n a n o r t e a m e ­
ric a n a , lo cual puede se r c o n s id e ra d o como u n a de las explicaciones del p o rq u é
no se h a n establecido e n C h ile i n d u s t r i a s p ro ces ad o ras de su s re c u r so s
n a t u r a l e s . E n la m e d id a q u e C h ile in c r e m e n t e el va lor a g r e g a d o d e sus
 154 K a ú t B crnáL-M cza ' - .

■ p r o d u c t o s ( i n d u s tr ia l iz a c i ó n ) , ese e s c a l o n a m i e n to se c o n s t it u irá e n u n obs-

ta cu lo d e c i e r t a ín ip o rta n c in .

S:;SS;: . E v a lu a c i ó n c o m e r c ia l so b re el período 1992/1&94

.Af : C omo se o b s e r v a e n el c u a d ro sig^uiente, la t e n d e n c ia h a cia u n m a y o r creci-

m i e n to d e la s i m p o r t a c io n e s desde E s t a d o s U n id o s respecto de la e x p o r t a ­
ciones c t ^ i e n a s h a c i a ese m e rc a d o se a c e n t u ó , lo q u e se trad ujo a p a r t i r de 1992
. vV en u n a Díi a n z a c o m e r c ia l d e sfa v o ra b le p a r a C hile. D e los-14,4 m illo n e s de
S® la b a l a n z a co m ercia l fa v o rab les p a r a C h ile en 1991, se llega en 1992
■:. v::,': a J J 5 . 5 8 m i ll o n e s d e d o la r e s d e s f a v o ra b le s p a r a ese país, p a s a n d o a 625 85
Xv í,:;. m illo n e s d e d ó l a r e s e n 1994.
'
■í;;:'? B a l a n z a Co mercinI C h i l e - E s t a d o s U n i d o s
.,,0 ^ ............... (en millones de U $ S ) -

1992 1993 ■ 1994

T otal Expni ta c io n e s 1 . 6 4 9 ,3 0 1.6 5 4 ,8 4 '' 2 . 0 1 2 , 0 9

T otal Inipni-taciones 1 .984,88 2 .4 7 7 ,4 3 2 .6 3 7 ,9 4
..íííSr: B a la n z a T otal -335,58 -822,59 -62 5 ,8 5

F u e n t e : D e p a r t a m e n t o d e C o m e r c i o E x t e n ’oi- d e O D E P A .

El i n c r e m e n t o en la relación b il a te r a l del sald o desfav ora ble p a r a C h ile

te n d e n c ia , q ue se m a n i f e s t ó p ri n c ip a l m e n t e a p a r t i r del
a n o 1989 del c r e c i m i e n to a u n a t a s a m a y o r de la s im p o rtacio n es d e s d e los
b s t a d o s U n id o s con r e s p e c to a las e x p o rta c io n e s c h ilen as. Así fue q u e en 1992
las e x p o r t a c io n e s c h i l e n a s h a c ia los E s ta d o s U n id o s crecieron un 3,33 % c o n tr a
i m p o r t a c io n e s h a c ia C hile; y en 1993 un 0,33% c o n t r a u n
u i produjo u n n o ta b l e a u m e n t o de las e x p o rta c io n e s
c h il e n a s h a c i a los E s t a d o s U nidos, r e g i s t r a n d o u n crecim ien to con r e s p e c to al
a ñ o a n t e r i o r c e r c a n o a u n 21,6%, u n id o a u n m e n o r cre cim ien to d e las
im p o r t a c i o n e s (6,487o), la te n d en c ia m a n i f e s t a d a e n los años a n t e r i o r e s hizo
q u e a ú n p r e v a l e c i e r a u n sald o neto d e s f a v o ra b le p a r a Chile e n la b a l a n z a
co m e rc ial d e l a r e l a c i ó n b ila te ra l.
L as e x p o r t a c i o n e s a g ríc o la s h acia los E s t a d o s U n id o s r e p r e s e n t a r o n el 377n
de las e x p o r t a c i o n e s to t a l e s ch ilen as h a c ia ese país, en el año 1992 d is m i­
n u y e n d o al 3 1 % e n 1994. .

In v e r s ió n e x t r a n j e r a d ir e c ta ; posición de los E s ta d o s U nidos

La in v e r s ió n e x t r a n j e r a d ir e c ta de o r i g e n 'n o r t e a m e r i c a n o se dirigió, h istó ri-

 C hile entre Gran Brclciña y Esta<lnx Unidna 155

c a n ie n te al sector extractivo . L a grran exp ansió n d e esLa lE D en los últim os

añ o s, no refleja u n cam b io de perfil de la m ism a ; es decir, la inv ersión sigue
dirigiéncjose al s e c to r ex trac tiv o , lo q ue reflejaría u n a te n d e n c ia a s e g u i r
m a n t e n ie n d o el m ism o tipo de vinculación económica qu e c a ra c te riz ó h is tó ri­
c a m e n t e las r e l a c i o n e s c o m e r c ia l e s b i l a t e r a l e s : E s t a d o s U n i d o s como
e x p o rta d o r de p ro d u cto s m a n u f a c t u r a d o s y de b ien es de c a p ita l y C h ile como
e x p o rta d o r de p ro d u c to s básico s (recursos n a t u r a l e s y p ro d u c to s agrícolas).
L a p articipación d e la in v e r s ió n n o r t e a m e r i c a n a en Chile, d u r a n t e el
período 1970-1973, fu e m a r g i n a l por p ro b lem as de o rd en político y como
co nsecuencia de la aplicación eii Chile del p r o g r a m a económico socialista, a
lo qu e se agregó el c u m p lim ie n to por p a rte de Chile de las n o rm a tiv a s
co nv enida s en la J u n t a del A c u e rd o de C a r ta g e n a .
A p a rt ir de 1974 la lE D de orig en n o rt e a m e r ic a n o r e t o r n a a Chile.
E n t r e 1974 y 1994, los E s ta d o s U n id o s fueron el p r i m e r i n v e r s o r extranjero
en Chile, c o n c e n tra n d o el 37% de la inversión m a t e r i a l i z a d a en el p a ís d u ra n t e
ese período. El m o n to de las in v e r sio n e s totales m a t e r i a l i z a d a s en ese lapso
ascen d ió a U$S 12.527,7 millones.
El 40% de las in v e r s io n e s p ro d u c id a s de acuerdo con el D L GOO en el pcríodu
1983-1989, tuvo p ro c e d e n c ia n o r t e a m e r ic a n a , lo cual r e p r e s e n tó m á s del 50Vr
del total de las in v e r s io n e s a u to r iz a d a s en C hile p a r a 1989.
C onsiderando el período 1974-1992 la participación de los E stad os Unido.<,
en el total de inversión a u t o r iz a d a correspondió al 41,7%-, con un total de 8.941,2
millones de dólares, m i e n t r a s qu e el total m aterializado correspondió ni 37,1%
del total de la inversión m a t e ria liz a d a , por mi valor de 3.023,7 milluncs’ de
dolares. El cuadro s ig u ie n te refleja la altísim a participación do la inversión de
o n g e n norteam ericano en el totnl de inversiones e x tra n je ra s on Chile.

Inversirin nu Lon'zadn y n in te rin li z n d n set'iin pnía dn ori^'en

P e r i o d o 1 0 7 ‘i- l£)9 2
(n i i l i n n e s de U $ S )

Tntn l Aut n ri zn dn T o l n l M ü tc r in li z n d n
País V alor P n il.% Vnin r Pnrt.'.í-

E s t a d o s U nid os 8 .9 4 1 ,2 41,7 3 .0 2 3 .7 37,1

Canadá 3 .369,4 15,7 0C4.1 8,2
R e i n n U n id o l. G 6 5 ,3 7,8 741.0 9,1
A u stralia 1.017,4 4,7 520,G 6,4
Finland ia 1 .000,8 4 ,7 34,8 0,4
Japán 872,7 4.1 356,2 4.4
E spaña 721,1 3 .4 G10,8 7.5
I s l a s C a im á n 538,0 2 ,5 12 9 ,1 1.6
N u e v a Z ela n d ia 400,0 1.9 3G0,G 4,4
S u d á T iic a 382,4 1,8 14 0 , 9 1.7
H ola n d a 270,0 1.3 214,0 2, 6
Ponam á 260,4 1,2 1G8,8 2.1
 15G B c r iio l- M a z a

Totnl Autorizado Total Maten'nlizado

País Valor Part.% Valor P art.%
O j ¡;. in t e iT ia c in r iQ Í e s 239,1 1,1 11 9 .5 1,5
F ran cia 20G.2 1 ,0 15 7 . 9 1.9
Islas B a h a n in s 192.5 0,9 39.9 0,5
L u . x e n ib u r g o 167.4 0,8 10 0 ,5 1.2
D ern iu d as 136,1 0 ,6 42,4 0,5
A lem ania 125.7 0,6 88,1
Brasil 1,1
11 7 ,1 0,5 98,7
Su iza
1,2
117,0 0,5 10 4 .6 1.3
A rg en tin a 112,0 0,5 54,6 0,7
L ieclu en stein 108,4 0.5 4 4 .1 0,5
Italia 54,5 0 .3 38.0 0,5
Uruyuny 52.0 0.2 38.9 0,5
Siiinap"!' 50,0 0,2 3,0 0.0
Siiecin 47,6 0.2 38.5 0,5
Ilony Knng 44,5 0,2 37,8 0,5
N u e v a G uinea 40.0 0,2 40,0 0,5
A n tilla s Ilnland osas 37,8 0.2 21,1 0.3
C h in a 20.0 0.1 1 9 .2 0,2
Béltpca 19 .0 0.1 14.2 0.2
C olom b ia 1 5 ,2 0,1 14.1 0,2
M é . tic o 14,9 0.1 13 , 3 . 0.2
Corea 14.3 0,1 3,8 0,0
Perú 13.4 0,1 5.1 0.1 ■
A u stria 11,6 0,1 7,5 0,1
D in am ai'ca 1 1 ,0 0,1 7,9 0.1
V enezu ela 3 ,4 0.0 6.0 0,1
C o s t o R ic a 7,2 0.0 2,7 0,0
Noruoya ■ 6 ,8 0,0 2,9 0,0
C liíp re 6,0 0,0 6,0 0.1
Taiv/nn 5 ,3 0.0 0,6 0.0
Isr a e l 3,6 0,0 1,3 0.0
Barbados 3,5 0,0 3.5 0.0
líc u n d o r 3,3 0,0 . 0 ,9 0.0
líiu iin n in 3,1 0,0 3,1 0 .0
B olivia 2,3 0.0 0 .3 0,0
M ondu ias 2,0 0.0 0,1 0,0
Islan din 2,0 0.0 1.8 0.0
Pnrai;uay 1,5 0.0 0,7 0,0
L ib o n a 1,1 0.0 0,4 0,0
Jo rd a n ia 0,6 0,0 0,2 0.0
El Salvador , 0,4 0.0 0,3 0.0
E yipto 0 ,4 0,0 0.3 0.0
Eniii-atos A r a b e s 0,2 0.0 0,1 0.0
 C /iilc e n tr e G r a n B r e t a ñ a y E :iiá c io s Unicloa 157

Total A uton zod o - T otal M a le iiá liz a d o

Pafs V nlnr ' Pnit.9ó" V alor P ar t. %

V anuatu 0,2 0,0 : 0,0 ■ • 0,0

India 0 ,2 0,0 0,2 0,0
G uatem ala ■ 0,0 0,0 0,0 0 ,0

TOTAL 21.4 6 5 ,0 100,0 8 .1 4 8 ,3 10 0 ,0

F u e n t e : M i n i s t e r i o d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , r e v i s t a C h i l e , S a n t i a g o . N “ 4 5, ju lio 1 9 9 3
p. 2 8 .
Los valores c o rresp o nden a clasificacián sey ú n o n'g e n d e la c a s a m a t r iz ; c ifr a s
p r o v i s o r i a s ol 3 1 d e d i c i e m b r e d e 1 9 9 2 .
L o s m o n t o s a c u m u l a d o s i n c l u y e n t r a n s f e r e n c i a s e n t r e p a í s e s ( c e s i o n e s de d e r e c h o s )
r e g i s t r a d a s a la fe c h a de l i n f o r m e .

S e g ú n sec to r de d e s t in o , l a inv ersión a u t o r i z a d a y m a t e r i a l i z a d a de a c u e r ­

do con el D L 600 s e ñ a l a q u e el se c to r m in ero c o n c e n t r a b a en el período 1974-
.1 9 9 2 , el 69,2%!del to tal de la .in v e rs ió n a u to r iz a d a , con u n v alo r de 14.844,8
m illo n es de d ó la r e s y u n 5 3 ,2 % de la inv ersió n total m a t e r i a l i z a d a , p o r u n v a lor
de 4.336,7 m illo n e s de d ó la r e s . -'

N u e v o s r u m b o s en las r e l a c io n e s económicas

A p a r t i r de ju n i o de 1995 C h ile inició la negocia ción con los m iem b ro s del

N A F T A sobre un fu tu ro a c u e rd o de Libre Comercio. La a decuación de su
e s t r u c t u r a p ro d u c tiv a a c a r r e a r á a Chile costos y beneficios. E n t r e los p r i m e ­
ros, la a d ecu ació n a los e s t á n d o r e s m ed io -a m b ie n ta le s y técnicos, así como a
s u in s ti tu c i o n a lid a d ju r íd ic o -le g a l. De los segu nd os, la a d a p ta c ió n a reglas de
ju e g o cuyos efectos p e r m i t i r á n a la economía ch ilena e n f r e n t a r exigencias q u e
m e j o r a r á n s u c o m p e t it iv i d a d in tern a c io n a l.

C onclu sion es -

L a influencia económica, po lític a, m ilita r y fin a n c ie r a de los E stad o s U n id o s ií

en C hile es m á s r e l e v a n t e q u e la qu e c u a lq u i e r o tr a p o te n c ia h a tenido en s u
h i s t o r i a como nación p o l í t i c a m e n t e in d e p e n d i e n te . El f u n d a m e n to de e ste
proceso h a sido el d e s a r ro ll o del comercio, el f i n a n c ia m ie n to y las inversiones,
in ic ia d a s al c o m e n z a r el p r e s e n t e siglo, y c u y a r e s u l t a d o se h a traducido en
d e p e n d e n c i a . E s t a posición r e l e v a n t e de los E s ta d o s U n id o s fue in d e p e n d ie n te
de su condición de p o te n c ia h e g e m ó n ic a m u n d i a l, p ero se fue a c re c e n ta n d o en
la m e d i d a q u e la a s i m e t r í a e n t r e am bos p aíse s se c o nsolidab a como u n a
d in á m ic a irreversible.
 154 R a ú l B crn a l-M c za - - - _

p r o d u c t o s ( i n d u s tr ia l iz a c i ó n ) , ese e sc a lo iia m ie n to se c o n s t it u irá e n u n ob s­

tácu lo d e c i e r t a m i p o r t a n c in .

E v a lu a c i ó n c o m e r c ia l so b re el período 1992/1&94

Como se o b s e r v a en el c u a d ro sig u ie n te , la te n d e n c ia h acia u n m a y o r creci­

m ie n to d e la s im p o r t a c .o n e s d esde E s t a d o s U n id o s respecto de la e x p o r t a ­
ciones c h i l e n a s h a c i a e se m e rc a d o se a c e n t u ó , lo q u e se tradu jo a p a r t i r de 1992
en u n a J a a n z a c o m e r c ia l d e sfa v o ra b le p a r a C hile. D e los-14,4 m illo n e s de
, ool L l’^ ' a n z a co m ercial fav o rab les p a r a C h ile en 1991. se lleg a en 1992
Vi d"á d°óí.“ P-í". P » » » n d „ , . 625,85

B a l a n z a C om ercin I C h i l e - E s t a d o s U n i d o s
(e n m i l l o n e s d e U $ S ) - [

1992 1993 • 1994

T otal E x p o r ta c io n e s 1 . 6 4 9 ,3 0 1 .654,84 •' 2 . 0 1 2 , 0 9

T otal I m p o r ta c io n e s 1.984,88 2 .4 7 7 ,4 3 2 .6 3 7 ,9 4
B a la n z a T otal -335,58 -822,59 -625,85

F uente: D e p a r t a m e n t o d e C om ercio E x t e n o r de O D E P A .

y El i n c r e m e n t o en la relación b il a te r a l del sald o d esfavo ra ble p a r a C hile

^ v e r con la te n d e n c ia , que se m a n i f e s t ó p ri n c ip a l m e n t e a p a r t i r del
; yi|. an o 1989. c r e c i m i e n to a u n a t a s a m a y o r de la s im p o rtac io n es d e s d e los
K sta d o s U n i d o s con r e s p e c to a las e x p o rta c io n e s c h ilen as. A sí fue q u e en 1992
;í L í; ‘^.^'’e n a s h a c ia los E s ta d o s U n id o s crecieron u n 3,339fc, co n tr a
r® W r t a c i o n e s h a c ia C hile; y en 1993 un 0,33% c o n t r a u n
bi b ie n e n 1994 s e produjo u n n o ta b l e a u m e n t o de las e x p o rta c io n e s
!. y c h ile n a s h a c i a los E s t a d o s U nidos, r e g i s t r a n d o u n crecim iento con r e s p e c to al
,, V a no a n t e r i o r c e r c a n o a u n 21,6%, u n id o a u n m e n o r crecim ien to de las
. u ii p o r U c i o n e s (6,48% ), la te n d e n c ia m a n i f e s t a d a e n los años a n t e r i o r e s hizo
q u e a u n p r e v a l e c i e r a u n sald o neto d e s f a v o ra b le p a r a Chile en la b a l a n z a
co m e rc ial d e la r e l a c i ó n b ila teral.
L as e x p o r t a c i o n e s a g ríc o la s h acia los E s ta d o s U n id o s r e p r e s e n t a r o n el 37%
de las e x p o r t a c i o n e s t o t a l e s ch ilen as h a c ia ese p aís, en el año 1992 dism i-
n u y e n d o al 3 1 % e n 1994. .

í'v
I n v e r s ió n e x t r a n j e r a d ir e c ta ; posición d e los E s ta d o s Unidos

in v e r s ió n e x t r a n j e r a d ir e c t a de o r i g e n 'n o r t e a m e r i c a n o se dirigió, h is tó ri-

í*.',vi

•.-iS-
 • ‘I.. • ....• •

C hile entre Gran B retaña y E atadns Unicin.% 155

c a n ie n te al secto r ex tra ctiv o. L a g r a n exp ansió n d e e s t a lE D en los últim os

an o s, no refieja u n cam b io d e p e r n i de la m ism a ; es decir, la inv ersión sigue
dirigiénqiose a] s e c to r ex tractiv o , lo que re flejaría u n a t e n d e n c ia n seg uir
m a n t e n ie n d o el m ism o tipo de vinculación económ ica q u e ca ra c te riz ó histó ri­
c a m e n t e las r e l a c i o n e s c o m e r c ia l e s b i l a t e r a l e s ; E s t a d o s U n i d o s como
ex p o rta d o r de p rod uctos m a n u f a c t u r a d o s y de b ien es de c a p ita l y Chile como
e x p o rta d o r de p ro d u c to s básicos (recursos n a t u r a l e s y p ro d u c to s agrícolas).
L a p articipación d e la in v e r s ió n n o r t e a m e r i c a n a en C h ile d u r a n t e el
p eriodo 1970-1973, fu e m a r g i n a l por p ro b lem as de o rd en político y como
co nsecuencia de la ap licación eii Chile del p r o g r a m a económico socialisLn a
lo q u e se agregó el c u m p l im ie n t o por p a rt e de Chile de las n o rm a tiv a s
c o nv en ida s en la J u n t a del A c u e rd o de C a rta g e n a .
A p a rtir de 1974 la lE D de orig en n o rt e a m e r ic a n o r e t o r n a a Chile.
E n t r e 1974 y 1994, los E s ta d o s U n id o s fueron el p r i m e r i n v e r s o r ex tranjero
en Chile, c o n c e n tra n d o el 37% de la inversión m a t e r i a l i z a d a en el p a ís d u ra n te
e se periodo. El m o n to de las in v e rsio n e s to tales m a t e r i a l i z a d a s en ese Innso
ascend ió a U$S 12.527,7 m illones.
1 oqq' in v e r sio n e s p ro d u c id a s de acu erdo con el D L GOO en el períotiu
lJ B J -1 9 8 9 , tuvo p ro c e d e n c ia n o r t e a m e r ic a n o , lo cual r e p r e s e n t ó m á s del 507,
del total de las in v e r s io n e s a u to r iz a d a s en C hile p a r a 1989
Considerando el periodo 1974-1992 la participación de los E stad os Unido.,
en el total de inversión a u to r iz a d a correspondió al 41,77r, con u n totnl de 8.94 1,2
millones de dólares, m i e n t r a s qu e el total m aterializado corresfiondió al 37 ,Kr
de total de la inversión m a te ria liz a d a , por un valor de 3.023,7 inilluncs' de
dolares. El cuadro s ig u ien te refleja la altísim a participación do la inversión de
origen n o rte a m e n c a n o en el total de inversiones e x tra n je ra s en Chile.

I n v e r s i ó n n u L n n z a d n y n i n t e n n l i z n d n set-iin pnía dp orii;en

Pei-fndn 1 0 7 4 - 1 9 9 2
( n i i l l m i e s de U $ S )

T ntnl AiiLnn'zndn T ntnl M n te r in llz n d n

País V a ln r Par l.% Vnlni-

Estados Unidos 8 .941,2 41.7 3.0 2 3 .7 37,1

Canadá 3 .369,4 15.7 G64.1 8,2
Reino Unido 1.6 6 5 ,3 7,8 741,0 9,1
Australia 1.017,4 4.7 5 20,G 6,4
Finlandia 1 .000,8 . 4 .7 34,8 0,4
Japón 872,7 “i . l 356,2 4,4
España 721.1 3, 4 G10,8 7,5
Islas Caimán 538,0 2,5 12 9 ,1 l.G
Nueva Zelandia 400,0 1,9 3G0,G 4,4
Sudáfrica 3 82,4 1,3 140,9 1.7
Holanda 270,0 1.3 214,0 2,6
P anam á 260,4 1,2 168,8 2,1
 158 ' R a ú l B crn a l-M c za

S in e m b a r g o , la h i s t o r i a de las re lacio n es, d if ic u lta d e s y conflictos b ila te -

:' r a l e s no se in ic ia e n el p r e s e n t e siglo. Como h e m o s visto, el siglo X IX m a r c a
ir; ÍS;,’: todo u n p e río d o d e c o m p e t e n c ia , ri v a lid a d y d e sc o n f ia n z a s, cuyo cliuage se pro-
;; d u ce h a c i a el final del go biern o de B a lm a c e d á y la R evolución de 1891, d o n d e
: q u e d a n de m a n i f i e s t o las r a z o n e s p ro f u n d a s del inicio de u n a re la c ió n de
'MÍ:'; a s i m e t r í a , c a r a c t e r i z a d a p p r el d if e re n t e nivel de d e sa rro llo y p o der e n t r e u n o
y o tro a c to r.
: Al e v a l u a r m á s de 180 a ñ o s de h i s to r i a en las re la c io n e s b ila te r a le s , en ellas
í 'ij;' h a n s o b r e s a li d o la s te n s io n e s y las d i s p u t a s p o r so b re los a c u e rd o s y la
c o o p e ra c ió n , e n u n p ro ceso q u e com enzó con la riv a li d a d y la c o m p e te n c ia , p a r a
vSw t e r m i n a r e n u n a p r o f u n d a d e p e n d e n c ia , sobre la cual e.xiste hoy u n a re la c ió n
f'-vp : a s i m é t r i c a q u e u b ic a a C h ile en el racim o de p a ís e s h a c ia los cuales se e x p a n d e
la n u e v a r e g i o n a li z a c ió n con b a se e n los E s ta d o s U nidos.
$.;V; P a r a d ó j i c a m e n t e , el a n t i - n o r t e a m e r i c a n i s m o h a sido u n a posición c o m ú n
í.í; ¡ t a n t o p a r a la i z q u i e r d a como p a r a la d e r e c h a política chilen as, d u r a n t e u n
la r g o perío do , p o s t u r a q u e fue evo lu cio n an d o h a c ia posiciones m á s p r a g m á -
' tica s d u r a n t e el r é g i m e n m i l i t a r de P in o ch et. L a iz q u ie rd a e n c o n tr ó en
d i s t i n t o s a c to r e s y e s t r u c t u r a s de p o d e r n o r t e a m e r i c a n o s u n aliad o e n s u lu c h a
c o n tr a la d i c t a d u r a , coin cid iend o en la p olítica de d e re c h o s h u m a n o s , m i e n t r a s
q u e la d e r e c h a e n c o n tr ó n u e v a m e n t e en los E s ta d o s U nid o s u n socio privile-
^-5 íilíí'iííS g iad o p a r a h a c e r negocios.
H a c i a fin a le s de la d é c a d a de los a ñ o s 80, a p a r t i r de la fo rm u la c ió n de la
V ílÉ II “I n i c ia t iv a p a r a l a s A m é r i c a s ” y la p r o p u e s t a de u n ALC de A m é ric a del N o rte,
los E s t a d o s U n id o s p a s a r o n a c o n s t it u ir s e en u n a c t o r ' f u n d a m e n t a l en la
f o r m u la c ió n d e la p o lític a e x te r io r chilena . El v o lu m e n de la in v e r s ió n e x t r a n ­
j e r a d i r e c t a de o r i g e n n o r t e a m e r i c a n o y el peso del com ercio en el i n t e r c a m b io
b i l a t e r a l p r e s e n t a n á los E s ta d o s U n id o s como u n a c to r clave de la e x p a n s ió n
■í : ipíSSÍ e c o n ó m ic a c h i l e n a f u t u r a .
E n la a c t u a l e t a p a d e globalizacióñ y re g io n a liz a c ió n de la econ om ía
m undial,"^ la s r e l a c io n e s con los E E .U U . a p a r e c e n p a r a C hile como u n te m a
c e n tr a l. P o r u n a p a r t e , p o r q u e c o n tr ib u y e n a a f i a n z a r la im a g e n in t e r n a c i o n a l
del p aís ; p o r o tr a , p o r q u e la negociación de u n ALC con esa p o te n c ia p u e d e
p e r m i t i r a C h ile s u in co rp o rac ió n al b lo q u e re g io n al del N AFTA. T a l como
h e m o s s e ñ a l a d o , los p a ís e s m ie m b r o s del N A F T A r e p r e s e n t a r o n , a d ic ie m b r e
: SM íí 199'!, el,50% del to ta l de proyectos de in v ersió n m a t e ri a li z a d o s , con u n total
■i V wí;!» 6 .3 8 7 ,8 m illo n e s de d ó la re s, m i e n t r a s qu e en el r a n k i n g de inversione.s
c o m p r o m e t i d a s a f u t u r o , los E s ta d o s U n id o s e n c a b e z a n la lista con el 48%. Del
to ta l n u t o n z a d o p o r el C o m ité de I n v e r s io n e s E x t r a n j e r a s de C hile (29.543
inilloties de d ó la r e s ), E s ta d o s U nid os c o n c e n tra a lr e d e d o r de 14.100 m illo n es”
de d ó la r e s ; s i g u ié n d o l e C a n a d á , con 4.489,5 m illo n e s de dólares.

■;:ÍÍÍÍSS d c s a m illíj c inipacLo du etilos p iu c o so s sohi-c la s e c o n o m ía s e n d c5 a m jIlo en Ü c m o l-

A/nrrir.a h i i i i m en ¡u Ecnnotnía PoliCica M u n d ia l, P iim u r a P a i l e , G napo E d ilo r
L A L in u am cn cn n ii (ü u u n o s Ai>v5, 1994).

■■■■S f e í ’S'íí
 C Jñ lc e n tra G r a n B r e ta ñ a y E s ta d o s UnicicviSr...
--- *-Í==*

D e segu ir e s t a s p e rs p e c tiv a s , se a c e n t u a r í a la vinculación e n t r e C h il e y los^

E s ta d o s Unidos; e v i d e n t e m e n t e ta m b ié n la d e p e n d e n c ia , en la m e d id a qu e la s
re la cjo n e s com erciales se a s i e n t a n tod avía en el clásico d i v a g a “c e n tro -p e ri­
feria". S an tiag o a f i a n z a r í a s u posición como uji a c to r reg io nal r e l e v a n te p a r a
los E sta d o s U n id o s (dado el v o lu m e n de su in v e r s ió n e x t r a n j e r a re a liz a d a y
com p ro ín etid a a futuro).
S e concluye ta m b ié n q u e los p ro b lem as c e n tr a le s de la a g e n d a bilateral
e s t á n hoy co n c e n tra d o s en el á r e a comercial. El d e sa rro llo de las relaciones
económicas, com erciales y fin a n c ie r a s de C h ile con los E s ta d o s U nid os merece
u n t r a ta m ie n t o m á s am plio, en el cual p o n er a c on side ración los aspectos
positivos y n eg a tiv o s de ta l proceso de vincu lación , a s í como po ner de
re le v a n c ia las d iric u lta d e s y problem as^que e x is te n en é ste cam po, en la actu al
a g e n d a b ilateral. Como se p o d r á a p r e c i a r allí, las m a y o r e s dificultades p a r a
C h ile e stá n en relació n con el im p acto in t e rn o de u n ALC. en la negociación
del N A F T A -e sp ec iah n e n te en lo q ue re s p e c ta a las políticas d e d i i n i p i n g y nnti-
d u m p i n g y en el t e m a del r e s a rc im ie n t o que pid e Chile por los dniTos ¿n el caso
de las u vas e n v e n e n a d a s . M i e n t r a s que, en los ten ias de la a g e n d a e'conóinicn
y comercial in te rn a c io n a l, el aco rta m ie n to de los plazos, propiciado por loa
E s ta d o s Unidos, p a r a q u e los países en d esarrollo im p loino ntcn lo.s acuerdos
de la R onda U r u g u a y del G A T T (en especial, los referidos a Ir.ls patontcs), os
el m á s relevante.
E n conclusión, C hile e s t á hoy m ucho m ás ligado a los E s ta d o s Unidos de
lo q u e h is tó ri c a m e n t e lo estu v o con c u a lq u ie r m etrópoli y eso te n d e n c ia 0 |)unLa
a p ro fu n d iz a rs e en lo fu tu ro.

R esum en

C h ile cn m c n z á su d e s a r r o llo , n u n q u c reflejo , en e l p ericx ln c n lo iiin l. L iicpn ¡le la

e m a n c ip a c ió n , c o n fo r m ó l o i n Jtiieua Ir a m a de re la c io n e s c c n n á in ic a .i y /¡nlilicns Ínter-
n a c io n a lo i.
A lo la r g o d e l s tg lo X I X s e v in c u ló p ro g i:e siu a y a s iin é lr ic n m e n ie con G ra n B re ta ñ a
y m á s la r d e , con Ujs E s ta d o s U n id o s .
A m b a s p o te n c ia s r i v a l i z a r o n p o r g a n a r in /h ic n c ia -i y c o n tr o le s r e g io n a le s . P a r a ­
le la m e n te C h ile , h a s ta p r in c ip io s d e l s ig lo X X , m ie n tr a s .la ib a p r o d u c ie n d o la d e c l i­
n a c ió n d e l a c to r lic g c m ó n ic o {G r a n B r e ta ñ a ) , c o m p itió c o ii lo s E s ta d o s U n id o s p o r la
h e g e m o n ía en e l P a c if ic o S u r .
S in e m lx trg o , la f a ll a d e u n d e s a r r o llo n a c io n a l a iiló iio m o y a u to c e n tr a d o y la s
d if e r e n c ia s d e p o d e r , h ic ie r o n q u e C h ile p a s a r a a s e r u n a c to r d e p e n d ie n te .
E s ta d o s U n id o s fu e, d e-:d a la p r im e r a p o s g u e r r a , e l p r in c ip a l s o c io c x te n io c h ile n o .
L a g lo b a liz a c iá n y la r e g io n a liz a c ió n d e la c c o n o n i i a m u n d i a l , p r o f u n d i z a n h o y e s a
te n d e n c ia .