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Escola Comunitária da Associação Muçulmana

Cultura de Alho

Nome: Hellen Camila Sandramo de Sousa Gabriel

Número: 14
Turma: A 9ª Classe
Disciplina: Agropecuária

Beira, 03 de Maio de 2024


Hellen Camila Sandramo de Sousa Gabriel

Cultura de Alho

Trabalho da disciplina de Agropecuária a


ser entregue ao/a Professora para fim
avaliativo

Professor (a): Albertina

Beira, 03 de Maio de 2024


ÍNDICE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4

ALHO................................................................................................................................5

CLASSIFICAÇÃO TAXONÓMICA...............................................................................5

ORIGEM...........................................................................................................................5

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ALHO...................................................6

DISTRIBUIÇÃO DA CULTURA DO ALHO.................................................................6

O MERCADO...................................................................................................................7

A IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA DA CULTURA DO ALHO.........................8

EXIGÊNCIA ECOLÓGICA DA CULTURA DE ALHO................................................8

CONCLUSÃO.................................................................................................................10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................11
INTRODUÇÃO

No presente trabalho de agropecuária irei falar da cultura do alho (Allium sativum L.) é
uma hortaliça rica em amido e substâncias aromáticas de alto valor condimentar e
possui ação fitoterápica com diversas propriedades farmacológicas. Uma das espécies
cultivadas mais antigas começou a ser plantado há mais de 5.000 anos pelos hindus,
árabes e egípcios. A espécie é originária da Ásia Central e sua introdução no Ocidente
se deu a partir de plantios na costa do Mar Mediterrâneo.

A correta localização do gênero Allium entre as famílias botânicas foi, durante muito
tempo, motivo de polêmica. Pesquisadores americanos consideravam esse
gênero pertencente à família Amaryllidaceae, ao passo que autores europeus o considera
vam pertencente à família Liliaceae. Botânicos europeus consideram que os conceitos
mais modernos e a grande quantidade de espécies bem diferenciadas oriundas
do gênero Allium motivaram a criação da família Alliaceae, a qual o alho pertence
atualmente.

A planta do alho é herbácea com 50 a 70 cm de altura. Apresenta folhas


lanceoladas com o limbo medindo de 0,20 a 0,50 m de comprimento (SILVA e SILVA,
2009). O caule verdadeiro é formado por um sistema caulinar comprimido, reduzido a
um disco basal de onde partem as folhas e raízes.
ALHO

O alho (Allium sativum L.) é uma hortaliça rica em amido e substâncias aromáticas de
alto valor condimentar e possui ação fitoterápica com diversas propriedades
farmacológicas. Uma das espécies cultivadas mais antigas começou a ser plantado
há mais de 5.000 anos pelos hindus, árabes e egípcios. A espécie é originária da
Ásia Central e sua introdução no Ocidente se deu a partir de plantios na costa do
Mar Mediterrâneo.

CLASSIFICAÇÃO TAXONÓMICA

A correta localização do gênero Allium entre as famílias botânicas foi, durante muito
tempo, motivo de polêmica. Pesquisadores americanos consideravam esse
gênero pertencente à família Amaryllidaceae, ao passo que autores europeus o considera
vam pertencente à família Liliaceae. Botânicos europeus consideram que os conceitos
mais modernos e a grande quantidade de espécies bem diferenciadas oriundas
do gênero Allium motivaram a criação da família Alliaceae, a qual o alho pertence
atualmente.

Família: Alliaceae (As aliáceas abrangem as seguintes culturas condimentares: cebola,


alho, cebolinha e alho-porro. Segundo pesquisadores europeus, há mais de 500
espécies pertencentes ao gênero Allium.)

 Gênero: Allium
 Espécie: sativum
 Nome científico: Allium sativum L.

ORIGEM

A espécie cultivada ( Allium sativum L.) originou-se da Ásia Central e foi introduzida
na Costa do Mar Mediterrâneo em eras pré-históricas, sendo, portanto,
umadas espécies cultivadas mais antigas. Trata se de um condimento utilizado quase
universalmente, também sendo importante na cozinha brasileira.

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CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO ALHO

A planta do alho é herbácea com 50 a 70 cm de altura. Apresenta folhas


lanceoladas com o limbo medindo de 0,20 a 0,50 m de comprimento (SILVA e SILVA,
2009). O caule verdadeiro é formado por um sistema caulinar comprimido, reduzido a
um disco basal de onde partem as folhas e raízes.

O pseudocaule é formado pelas bainhas das folhas as quais se implantam formando um


caule pequeno e achatado, e a parte inferior é o bulbo. As raízes formam um sistema
radicular do tipo fasciculado e podem atingir até 50 cm (FILGUEIRA, 2012). O Allium
sativum L. é uma espécie com hábito bulboso de propagação vegetativa por meio dos
bulbilhos (TRANI, 2009). O bulbo é arredondado, conhecido como cabeça, composto
por 10 a 12 bulbilhos (dentes), entretanto o número dos bulbilhos por bulbo vária de
acordo com cada cultivar. Os bulbilhos possuem estrutura básica rica em amido e
substâncias aromáticas e forma ovoide arqueada, recobertos por duas folhas protetoras
(brácteas) de
coloração branca ou arroxeada. Cada bulbilho contém uma gema capaz de originar
uma nova planta após a brotação (FILGUEIRA, 2012).

DISTRIBUIÇÃO DA CULTURA DO ALHO

Distribuição geográfica: Nativa da Ásia e comercialmente cultivada em vários países.

Usos tradicionais: Usada há milhares de anos para tratar gripes, infeções respiratórias e
urinárias, reumatismo, carminativo e dispepsia.

Indicações terapêuticas aprovadas pela Anvisa (IN 02/ 2014): Coadjuvante no


tratamento de hiperlipemia e hipertensão arterial leve a moderada, auxiliar na prevenção
da aterosclerose.

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O MERCADO

O mercado internacional de alhos teve um crescimento constante nos últimos anos,


sobretudo por mudanças de hábito de consumo provocadas por campanhas educativas,
principalmente nos países em que se promove o consumo de produtos naturais. De outra
parte, o produto é mundialmente utilizado como condimento natural por excelência, e na
medicina popular é largamente reconhecido como benéfico, o que contribuiu para a
expansão do seu consumo em nações que são tradicionais demandadoras.

No comércio internacional, os países importadores de alho podem ser subdivididos em


tradicionais (Brasil, Estados Unidos, Malásia, França e Singapura) e não-tradicionais
(Alemanha, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Canadá, Itália, Japão, Inglaterra e Países
Baixos). Os países exportadores, por sua vez, podem ser subdivididos em exportadores
habituais (Espanha, Argentina e México), redistribuidores (Singapura e França) e não
tradicionais, com crescente participação no mercado (China e Taiwan).

O abastecimento do alho no mercado nacional deve ser enfocado de duas formas


distintas, isto é, dos grandes aglomerados urbanos e o abastecimento regional. Nos
grandes centros de consumo, o abastecimento até a década de 1970 era feito mediante
alhos importados, principalmente da Argentina e da Espanha e, em menor volume, de
produto oriundo do Chile, Egito, México e Taiwan (INSTITUTO CEPA/SC, pg. 2000).
Com a evolução verificada na cultura no país nos últimos anos, reflexo do incremento
na pesquisa e da adoção de modernas tecnologias de produção o alho nacional
conquistou importantes espaços do mercado e passou a competir em condições de
igualdade – em termos de tipificação de produto – com os importados.

Segundo o Instituto de Panejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (2004), nas


pequenas e médias cidades do interior, o abastecimento regional continua sendo feito
mediante produções locais, de alhos sem qualidade de concorrência com o produto
importado dos grandes centros. Produzidos com escassa tecnologia e apresentando
baixo rendimento, restou aos alhos comuns o mercado marginal dos pequenos centros.

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A IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA DA CULTURA DO ALHO
A importância econômica da cultura do alho tem aumentado sensivelmente nos últimos
anos, não só pelo seu uso generalizado como condimento, mas também por algumas
qualidades terapêuticas que a ele são atribuídas. As pesquisas têm mostrado resultados
positivos para o incremento da produção como, por exemplo, cultivares mais adequadas
para o plantio em diversas regiões produtoras, vernalização de alhos nobres, obtenção
de clones provenientes de cultura de meristemas livres de vírus e, portanto, com
expressivo ganho de produtividade, correto manejo da adubação e irrigação, ponto de
colheita ideal e armazenamento adequado.

Hoje estes poderosos bulbos vêm sendo extensivamente estudados pela ciência. O
consumo regular de alho comprovadamente reduz o risco de doenças cardiovasculares,
diabetes, asma e alguns tipos de câncer. Para a agricultura as propriedades antifúngicas,
bactericidas e inseticidas podem ser usadas no controle de pragas.

Segundo a FAO - Food Agriculture Organization (2007), entre 2003 e 2005


a produção mundial de alho passou de 12,40 para 14,59 milhões de toneladas e a área
cultivada de 1.130 para 1.135 milhões de hectares. Esse volume rep
r e s e n t a u m acréscimo de produção da ordem de 17,6% no período. Houve também
aumento na produtividade médio, que passou de 10,97 t.ha -1 para 12,85 t.ha-1. A
China, que se destaca como o maior produtor mundial, foi responsável por cerca de 76%
da produção no ano de 2005.

EXIGÊNCIA ECOLÓGICA DA CULTURA DE ALHO

O alho é uma planta originária da Ásia, de locais de clima frio. Para um bom
desenvolvimento vegetativo e produtividade, a cultura exige temperaturas amenas (18º a
20º C) na fase inicial do ciclo, temperaturas mais baixas (10º a 15º C) durante o período
de bulbificação e temperaturas mais elevadas (20º a 25º C) na fase de maturação. O
fotoperíodo ou comprimento do dia (número de horas entre o nascer e o pôr-do-sol) é
determinante para a formação do bulbo, assim algumas cultivares necessitam de dias
mais longos para bulbificação, sendo consideradas tardias, enquanto as precoces
respondem ao estímulo de dias mais curtos.

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Em condições de fotoperíodo insuficiente (numero de horas de luz abaixo do mínimo
exigido pela cultivar) ocorre apenas o crescimento vegetativo, sem formação de bulbos.
As cultivares originárias do Sul do Brasil, que exigem mais de treze horas diárias de luz
e temperaturas mais baixas e somente bulbificam nas regiões Sudeste, Centro-o este e
Nordeste quando os bulbos são submetidos à vernalização em pré-plantio. Por outro
lado, cultivares de alho comum como Amarante, Cateto Roxo, Gigante Roxo e BRS
Hozan quando cultivadas em fotoperíodos longos como o da região Sul reduzem o ciclo
cultural e antecipam o início da bulbificação. A formação do bulbo em resposta ao
fotoperíodo acontece somente após a planta receber o estímulo de baixa temperatura,
que pode ocorrer tanto na parte aérea no campo ou no alho-semente em câmara
frigorífica antes do plantio.

O pseudocaule é formado pelas bainhas das folhas as quais se implantam formando um


caule pequeno e achatado, e a parte inferior é o bulbo. As raízes formam um sistema
radicular do tipo fasciculado e podem atingir até 50 cm (FILGUEIRA, 2012). O Allium
sativum L. é uma espécie com hábito bulboso de propagação vegetativa por meio dos
bulbilhos (TRANI, 2009). O bulbo é arredondado, conhecido como cabeça, composto
por 10 a 12 bulbilhos (dentes), entretanto o número dos bulbilhos por bulbo vária de
acordo com cada cultivar. Os bulbilhos possuem estrutura básica rica em amido e
substâncias aromáticas e forma ovoide arqueada, recobertos por duas folhas protetoras
(brácteas) de
coloração branca ou arroxeada. Cada bulbilho contém uma gema capaz de originar
uma nova planta após a brotação (FILGUEIRA, 2012).

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CONCLUSÃO

No presente trabalho que acabo de introduzir falou-se sobre a cultura do alho desde a
sua origem, a classificação taxonómica, a classificação morfológica, a sua distribuição,
a distribuição no mercado, a sua importância socioeconómica ate as suas Exigências
Ecológicas. Contudo vi que o alho ou seja a cultura de alho é um tipo de cultura que
originou na Asia, um dos lugares em que o clima normalmente é frio.

Então para um bom desenvolvimento vegetativo e produtividade, a cultura exige


temperaturas amenas (18º a 20º C) na fase inicial do ciclo, temperaturas mais baixas
(10º a 15º C) durante o período de bulbificação e temperaturas mais elevadas (20º a 25º
C) na fase de maturação. O fotoperíodo ou comprimento do dia (número de horas entre
o nascer e o pôr-do-sol) é determinante para a formação do bulbo, assim algumas
cultivares necessitam de dias mais longos para bulbificação, sendo consideradas tardias,
enquanto as precoces respondem ao estímulo de dias mais curtos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 LUCINI, M.A. Manual prático de produção: Alho. Bayer CropScience, 2 edição


atualizada, 2004. LUCINI, M.A. Situação fitossanitária do alho no Brasil.
Revista Nosso alho, Brasília, DF, n. 19, p. 22-29, 2014.
 BECKER, W. F. Doenças do alho: sintomatologia e controle. Florianópolis:
Epagri, 2004, 53p. BERIAM, L. O. S. Doenças bacterianas em hortaliças.
Instituo Biológico, São Paulo, v.69, n.2, p.81-84, jul./Dez., 2007.
 GOODEY, J.B; FRANKLIN, M.T.; HOOPER, D.J. The nematode parasites
ofplantcataloguedundertheir hosts. Farnham Royal, UK: CAB, 1965. 214p.
 JAEHN, A. Termoterapia de Alho para Erradicação de Ditylenchusdipsaci.
Nematologia Brasileira, v.19, p. 93-96, 1995.
 JAEHN, A; KIMOTO, T. Amostragem de Bulbos de Alho em Campos
Infestados por Ditylenchusdipsaci. Nematologia Brasileira, v.18, p. 36-41, 1994.
 PEREIRA, A. J. Desenvolvimento e produção de alho submetido a diferentes
períodos de
vernalização e épocas de plantio. 2000. 60p. Tese (Doutorado em Agronomia) -
UFLA, Lavras, MG, 2000.
 PRIA, M.D.; ZAGONEL, J.; FERNANDES, E.C. Controle de ferrugem na
cultura do alho com uma nova mistura de fungicidas. Horticultura Brasileira, v.
26, n. 2, p. 268-270, 2008.
 PUIATTI, M.; FERREIRA, F. A. Cultura do alho. In: FONTES, P. C. R. (eds.).
Olericultura: teoria e prática. 1. ed. Viçosa: UFV. p. 299-322, 2005.

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