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Alho
Alho
Trabalho em Grupo
Disciplina de Agropecuária
Nomes:
Amélia Jamal
Ana Manuel
Filauzia Saíde
Meliza Mateus
Neusa Carlos
Tema: Cultura de Alho
Lucinda Américo
8a Classe
Sandra Vasco
Zainabo Faque
Zarina Momade
Introdução .................................................................................................................................................3
Cultura de Alho .........................................................................................................................................4
Definição ...................................................................................................................................................4
Origem do Alho.........................................................................................................................................4
Importância do Alho .................................................................................................................................5
Processo de Sementeira .............................................................................................................................5
Escolha do terreno e preparo do solo ........................................................................................................5
Preparo do solo ..........................................................................................................................................6
Clima .........................................................................................................................................................6
Plantação ...................................................................................................................................................7
Sacha .........................................................................................................................................................7
Rega...........................................................................................................................................................8
Controlo de Pragas e Doenças ...................................................................................................................8
Colheita e Armazenamento .......................................................................................................................9
Conclusão ................................................................................................................................................10
Bibliografia .............................................................................................................................................11
Introdução
O alho (Allium sativum) é uma hortaliça rica em amido e substâncias aromáticas de alto valor
condimentar e possui ação fitoterápica com diversas propriedades farmacológicas.
Uma das espécies cultivadas mais antigas começou a ser plantado há mais de 5.000 anos pelos
hindus, árabes e egípcios. A espécie é originária da Ásia Central e sua introdução no Ocidente
se deu a partir de plantios na costa do Mar Mediterrâneo.
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Cultura de Alho
Definição
Definição de Bolbo: caule subterrâneo ou aéreo, constituído de uma base e um broto, envolto
por catafelhos ou folhas, que forma uma espécie de globo bastante suculento e repleto de
reservas nutritivas.
Origem do Alho
O alho é uma hortaliça da família Aliácea e uma das mais antigas plantas cultivadas no mundo.
Originário da Ásia Central, seu cultivo difundiu-se para a região do Mar Mediterrâneo em
tempos pré-históricos.
Descrição Botânica
Com folhas lanceoladas (alongadas), estreitas e cerosas, podendo atingir até 60 cm de altura,
dependendo do cultivo. As bainhas das folhas formam um caule curto, em cuja parte inferior
origina-se o bolbo. O caule verdadeiro é um disco comprimido sendo o ponto de partida das
folhas e das raízes, que são pouco ramificadas e com profundidade variando de 20 a 30 cm.
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Importância do Alho
Também é bom não exagerar, porque o alho em excesso pode causar problemas intestinais e o
indesejável problema do mau hálito.
Processo de Sementeira
Deve-se dar preferência a solos leves, de textura média, ricos em matéria orgânica, planos ou
ligeiramente inclinados para permitir um bom preparo do terreno. O alho produz bolbos
subterrâneos, portanto, as características relacionadas acima aliadas ao plantio em canteiros são
imprescindíveis para se ter produtividades satisfatórias e bolbos com qualidade.
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muito argilosos, por dificultarem a colheita, e os muito arenosos, por não reterem a umidade e
os nutrientes. Escolhido o terreno, deve-se retirar amostras do solo e enviar ao laboratório para
fazer a análise química, para verificar a necessidade de calagem e adubação.
Preparo do solo
O encanteiramento pode ser feito manualmente ou de forma mecanizada com enxada rotativa
ou auxílio de um rotoencanteirador. A largura dos canteiros varia de acordo com o tamanho do
encanteirador, esquemas de plantio em linhas duplas ou simples e espaçamentos.
Os canteiros devem ser construídos com 1,20 a 2,10 m de largura com carreadores de 20 a 40
cm. Deve-se evitar a utilização de canteiros muito largos que obrigam os trabalhadores a
caminharem entre as linhas de plantio, causando compactação e prejudicando o
desenvolvimento e qualidade dos bolbos. O comprimento dos canteiros varia de acordo com o
terreno, sempre respeitando as curvas de nível, para protegê-los da erosão.
Clima
O alho é uma planta originária da Ásia, de locais de clima frio. Para um bom desenvolvimento
vegetativo e produtividade, a cultura exige temperaturas amenas (18º a 20oC) na fase inicial do
ciclo, temperaturas mais baixas (10º a 15oC) durante o período de bolbificação e temperaturas
mais elevadas (20º a 25oC) na fase de maturação.
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abaixo do mínimo exigido pela cultivar) ocorre apenas o crescimento vegetativo, sem formação
de bolbos.
Plantação
Algo de muito interessante sobre o cultivo de alho é o facto de não ser plantado na mesma altura
que a maioria das outras culturas. Os dentes de alho são geralmente plantados entre Outubro e
Novembro, isto porque o alho requer as baixas temperaturas dos dias curtos de Inverno para
favorecer o desenvolvimento de raízes.
A plantação desta hortícola deve ser feita a uma profundidade a rondar os 6 cm a 8 cm, com a
extremidade em bico voltada para cima. O espaçamento entre os dentes deve ficar entre os 8 cm
15 cm, contudo trata-se de um espaçamento algo arbitrário, que pode variar com o sistema de
cultivo adoptado pelo produtor.
Sacha
O canteiro deve ser sachado várias vezes (uma a duas sachas por mês, peio menos) e regado
abundantemente sempre que seja necessário.
Deve no entanto haver maior cuidado em não conservar a terra sempre encharcada porque os
alhos produzidos em tais condições não se conservam, apodrecendo facilmente.
Quando as hastes já estiverem desenvolvidas deve-se acamar a rama, com o auxílio do cabo de
um sacho que se passe sobre ela. Esta operação é indispensável no caso da base da rama mostrar
tendência para engrossar demasiadamente, mas pode dispensar-se sempre que os caules
apresentem a base delgada e a folhagem medianamente desenvolvida, pois isto indica que os
bolbos se estão desenvolvendo normalmente.
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Rega
O alho tem um sistema radicular relativamente superficial sendo por isso sensível a condições
de seca. A quantidade de água a aplicar dependerá sempre do tipo de solo. Se o solo for arenoso
é importante irrigar o suficiente para que a capacidade de retenção de água disponível não desça
abaixo de cerca de 50 por cento.
A fase mais crítica para a irrigação é durante o período de criação do bolbo ("cabeça de alho").
A escassez ou o excesso de água podem dar origem a bolbos demasiado pequenos. A rega deve
ser interrompida cerca de duas semanas antes de colher os alhos para evitar o aparecimento de
doenças.
Para evitar a sua propagação devem cortar-se as falhas atacadas e queimá-las ou fazer o
mesmo a todas as plantas se o caule também estiver atingido.
O alho pode igualmente ser atacado por um parasita que se desenvolve na base dos «dentes»,
em pequenos e numerosos filamentos, provocando o apodrecimento dos bolbos.
Como tratamento preventivo deve aplicar-se sobre a folhagem uma pulverização de calda
bordalesa que se prepara da seguinte forma:
Numa vasilha de madeira dissolvem-se em 5 litros de água 200 gramas de sulfato de cobre.
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Numa outra vasilha, também de madeira, deitam-se 100 gramas de cal viva que se vai
dissolvendo em 5 litros de água, adicionada pouco e pouco agitando a solução com um pau até
a cal ficar bem desfeita e o líquido tomar o aspecto de leite.
Ao líquido da primeira vasilha junta-se o contendo da segunda, Agita-se bem o líquido que a
seguir se aplica sobre a folhagem da planta.
No caso de se não dispor de um pulverizador pode-se que se sacode depois sabre as plantas.
Para evitar o aparecimento desta doença não se deverá cultivar o alho em terrenos húmidos ou
muito ricos em terriço, havendo o cuidado de não empregar estrume na altura da plantação.
Com o mesmo fim também devem ser rejeitados para plantação, como se recomendou, os dentes
do centro.
Por último deve espaçar-se, de muitos anos, a cultura do alho em terrenos atreitos a esta doença.
Colheita e Armazenamento
Devem colher-se as «cabeças» de alho em Junho ou Julho, quando os caules e as falhas começam
a amarelecer e a secar.
Depois de arrancadas, as «cabeças» deverão permanecer ao sol, durante uns dias, para secarem
convenientemente.
Conservação
Logo que os alhos se encontrem secos, sacodem-se bem os bolbos para os limpar da terra que
tenham aderente, procedendo a seguir à formação de molhos ou réstias que se fazem
entrelaçando a respectiva rama.
Para se conseguir uma conservação perfeita dos alhos, penduram-se os molhos ou as réstias em
lugares secos e bem arejados.
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Conclusão
Após a pesquisa feita sobre este tema, chega-se á conclusão que desde os primórdios da
humanidade, o alho é considerado um dos melhores condimentos na gastronomia devido ao seu
sabor particular, já que cai muito bem com várias receitas. Além disso, desde a época dos faraós
também já se conhecia o alho pelas suas propriedades medicinais, favorecendo a saúde de
diversas maneiras. As culturas indiana, grega e romana também percebiam que a planta continha
propriedades terapêuticas e nutricionais.
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Bibliografia
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