Disciplina: Ética, Deontologia e

Profissionalismo no Sector de Saúde

• Tema da Aula:Conclusão dos Princípios Éticos

Relacionados a cuidados de Saúde
(Beneficência, Não-Malefeciência, Justiça)

• Elaborado por: Armando Muthemba

• Maputo 012/5/2020
 Objectivos Específicos
• No final da aula os estudantes devem ser
capazes de:
– Descrever os princípios de beneficência, não-
maleficência e justiça;
– Aplicar a justiça nos servidos de saúde ;
– Relacionar os princípios éticos com a actividade
administrativa.
 Resumo da aula passada

O resumo a ser feito pelo grupo justiça

• Autonomia;
• Paternalismo;
• Honestidade;
• Confidencialidade.
 Princípio da beneficência
• Assegura o bem-estar das pessoas,
evitando danos e garante que sejam
atendidos seus interesses.
• Trata-se de princípio indissociável ao da
autonomia.
• beneficência ou a obrigação de prevenir
danos, retirar danos e promover o bem.
 O Princípio da Beneficência(cont)
• É o que estabelece que devemos fazer o bem
aos outros, independentemente de desejá-lo
ou não.
• É importante distinguir estes três conceitos. 
Beneficência é fazer o bem, Benevolência é
desejar o bem e Benemerência é merecer o
bem.
 Princípio da beneficência(cont)
• o Princípio da Beneficência não nos diz como
distribuir o bem  e o mal. Só nos manda
promover o primeiro e evitar o segundo.
 Princípio da não maleficência:
• Assegura que sejam minorados ou evitados
danos físicos aos sujeitos ou pacientes.
• Riscos dos pacientes são as possibilidades de
danos de dimensão física, psíquica, moral,
intelectual, social, cultural ou espiritual do ser
humano, em qualquer fase dela decorrente.
 Princípio da não-maleficência(Cont)
• O Princípio da Não-Maleficência propõe a
obrigação de não infligir dano intencional.
• Este principio é o mais controverso de todos.
• Muitos autores incluem no principio da
beneficência, justificam esta posição por
acharem que ao evitar o dano intencional, o
individuo já esta, na realidade, visando o bem
do outro.
 Princípio da não-maleficência(Cont)
• Pratique duas coisas ao lidar com as doenças:
Auxilie ou não prejudique o paciente.
(Hipócrates)
• O principio da não maleficência envolve
abstenção, enquanto o da beneficência requer
acção
 Principio de Justiça
• Direito … Norma estabelecida na lei, onde
você não invade o espaço do outro;
• Dever… ter a obrigação de fazer ;
• Justica … Respeito à igualdade de todos os
cidadãos
 Princípio da justiça (Cont)
• exige equidade na distribuição de bens e
benefícios em qualquer sector da ciência,
como por exemplo: medicina, ciências da
saúde, ciências da vida, do meio ambiente,
etc.
 Princípio da justiça (Cont)
• O principio da justiça parte da equidade:
– Distribuição de bens e benefícios;
– Reconhecer as diferentes necessidades;
– Reconhecer igualmente o direito de cada um a
partir das suas diferenças.
 Princípio da justiça (Cont)
• A saúde antigamente era dividida assim:
– O escravo era atendido pelo medico
escravo;
– O artesão era sempre impossibilitado de
receber tratamento ;
– O rico recebia tratamento completo, e
tinha todo o acesso necessário a saúde.
 Princípio da justiça (Cont)
• Hoje em dia :
O principio da justiça esta associada
numa tentativa de igualar as
oportunidades de acesso a saúde,
preocupando se com a equidade na
distribuição de bens e recursos
considerados comuns.
 Princípio da justiça (Cont)
• Princípios:
– Para cada um, uma igual porção
– Para cada um, de acordo com a sua necessidade
– Para cada um de acordo com o seu esforço
– Para cada um, de acordo com a sua contribuição
– Para cada um, de acordo com o seu mérito
– Para cada um, de acordo com as regras de livre
mercado
Portanto podemos definir que a justiça dentro da
bioética, muitas vezes não é o direito mas o dever,
 Conclusão
• A Bioética se divide em quatro princípios:
• Autonomia, Beneficência, não Maleficência,
justiça;
• Estes princípios buscam definir e manejar os
valores envolvidos nas relações dos
profissionais de saúde e seus pacientes ;
• Estes não possuem um carácter absoluto, nem
tem prioridade um sobre o outro;
 Conclusão (Cont)
• Servem como regras para orientar a tomada
de decisão frente aos problemas éticos ;
• Ordenam os argumentos nas discussões de
casos éticos ;
• Proporcionam um melhor acesso de forma a
atender as diferenças com mais igualdade.
 Referencias Bibliográficas
• Bioética em saúde pública. Disponível em:
http://www.inca.gov.br/rbc/n_48/v03/editori
al.htm
.
• UNISUL; por Magnus. Obra Bioética e Direito,
São Paulo, Ed. Juridíca Brasileira, 2008.