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Desastre de 2008 no

Vale do Itajaí

Alunos:
Gustavo Campestrini
José Victor
Pedro Augusto
Localização Bacia do Itajaí

 Área: 15.000Km², correspondente a 16,15% do território


catarinense;

 Limites geográficos: Serra Geral e Serra dos Espigões a


oeste das serras da Boa Vista, dos Faxinais e do Tijucas ao
sul, e das serras da Moema e do Jaraguá ao norte;

 Relevo da bacia: Grande complexidade geológica,


susceptibilidade á dinâmica dos processos erosivos e
fragilidade ambiental;

 Vivem cerca de 1.150.000 pessoas, distribuídas em 49


municípios.
Causa das inundações
 Forma da bacia e declividade do d’água que a compõem
a rede de drenagem contribuem;

 Cabeceiras dos rios localizados na Serra Geral em cotas


entre 1000 e 900m. Rio do Sul a altitude do rio é 327m;

 Trechos com alta declividade, mediana e muito baixa;

 Local com baixa declividade é responsável pela


formação de grandes planícies de inundação;

 A partir de Blumenau;

 Rede de drenagem

 Tendencia de maior de enchente no inverno e na


primavera
Transformação da paisagem
 Modificações ao longo de milhões de anos, com auxilio de chuvas, ventos e gravidade que

transportaram os tipos de rochas e solos;

 Mesmos as rochas mais duras e resistentes, se modificaram sob a ação dos fatores climáticos;

 Posição geográfica do vale do Itajaí, favorecendo a entrada de umidade;

 Favorável à intensas precipitações, especialmente concentradas na primavera e no verão e,

excepcionalmente, no outono e inverno;

 Encostas com formas de “V”

 Serras litorâneas apresentam 5 tipos de encostas de morros;

 Formas das encostas, pode avaliar o escoamento da água da chuva e prever possíveis rotas de

escorregamentos ;

 2008 no Vale do Itajaí, maiores escorregamentos que se deslocaram morro abaixo se

concentraram predominantemente nas encostas coletoras de água;

 Solo pode atingir espessuras variáveis;

 Rocha pouco permeável.


Influência da vegetação no movimento da água
 Mudança na cobertura vegetacional;

 Floresta ombrófila densa ou floresta pluvial atlântica;

 Vegetação do Vale do Itajaí sofreu intensa exploração;

 Colonização europeia do século XIX;

 Século XX, exploração madeireira em todo o Vale do Itajaí;

 Década de 40 e 50 desmatamento para combater epidemia da malária;

 Década de 70 e 80, florestas cortadas para fornecimento de lenha;

 Grandes projetos de reflorestamento;

 Decreto Federal Nº 750, em 1993;

 Ocupação dos solos e uso dos recursos florestais, devido ao aumento da


população.
Principais formações vegetacionais
1) Florestas primárias do Vale do Itajaí

 Florestas virgens;

 Altura das arvores entre 30 e 35m, copas amplas e cobertas por milhares de
plantas epífitas;

 Limitadores da velocidade de escoamento da água das chuvas;

 Diversidade na forma, na espessura das raízes e na profundidade em que estas


penetram no solo e nas fissuras das rochas;

 Superfície do solo há camadas de serapilheira, as quais interceptam a água da


chuva impedindo o impacto das gotas diretamente no solo;
Principais formações vegetacionais
2) Florestas submetidas à exploração seletiva de madeira

 Altera a estrutura da floresta, inclusive do seu conjunto de raízes;

 No local da árvore ficam espaços abertos;

 Infiltração da água, diminuindo a resistência do solo das encostas;


Principais formações vegetacionais
3) Áreas que sofreram corte raso

 Conjunto total das raízes é destruído;

 Efeito de manter o solo coeso desaparece;

 Solo compactado;

 Água que escoava sub-superficialmente, agora escoe pela superfície do solo ou


infiltrar-se intersticialmente até as regiões mais profundas;

 Nascentes desabastecidas, agravando o efeito de estiagens e, durante chuvas


intensas, provocando processos erosivos ou escorregamentos de encostas e
deposições daqueles sedimentos nas planícies e nos cursos d’água;

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