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Auditorias Ao Sistema de Gestao Da Qualidade Outubro 2009
Auditorias Ao Sistema de Gestao Da Qualidade Outubro 2009
gestão da qualidade
6.1 - Generalidades
A extensão da aplicabilidade desta
cláusula depende do âmbito e
complexidade de uma auditoria
específica e do uso que se pretenda dar
às conclusões da mesma.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.2.2 - Definição de objectivos, âmbito e
critérios da auditoria
Salienta-se a capacidade dos sistemas em
cumprir as leis, regulamentos e
requisitos contratuais tem de ser
verificada sem ambiguidade.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.2.4 - Selecção da equipa auditora
A necessidade de a equipa ter
competência para verificar os requisitos
legais, regulamentares, contratuais e de
acreditação/certificação, e de uma
forma geral os objectivos da auditoria.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.3 - Condução da revisão de documentos
A documentação para a preparação da
auditoria deve ser relevante, incluindo
documentos e registos do sistema de
gestão, bem como relatórios de
auditorias anteriores.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.4.3 - Preparação dos documentos de trabalho
Há referência a “planos de amostragem”. Não
se requer qualquer tipo de amostragem
estatística, mas apenas a definição das
quantidades da amostra (ex.: quantidade de
documentos a ser verificada).
- A norma reforça que as listas de comprovação
não devem restringir o âmbito e os limites da
auditoria.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.5.3 - Papéis e responsabilidades de guias e
observadores
Quando existam guias (pessoas com a função e
responsabilidade de garantir que a equipa
auditora conhece e respeita as regras de
segurança (ex.: protecção contra a intrusão,
incêndio…) e os procedimentos de actuação
em situações com risco potencial (falha de
sistemas, acidentes, incidentes…), estes
podem presenciar a auditoria, mas não
podem interferir com as suas actividades.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.5.4 - Recolha e verificação da informação
A equipa auditora deve estar atenta à recolha
de informação que constitua evidências da
auditoria. Os auditores devem estar atentos
a: relatórios, dados tratados, monitorização,
objectivos dos processos, indicadores dos
processos, coerência entre os objectivos dos
processos e os objectivos da organização.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.5.5 - Elaboração das constatações da
auditoria
Podem ser conformidades e não conformidades.
Para estas últimas é sempre necessário que
estejam suportadas em evidências, idêntico
procedimento pode ser adoptado para as
conformidades (especialmente relevante no
caso de auditorias internas ou de 2ª parte).
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.5.6 - Preparação das conclusões da
auditoria
Se previsto nos objectivos da auditoria, as
conclusões podem conduzir a
recomendações de melhoria, relações
de negócios, certificação/ registo, ou
actividades futuras de auditoria.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.5.7 - Condução da reunião de encerramento
Numa auditoria interna a organização pequena,
a reunião final pode consistir apenas na
comunicação das constatações e conclusões.
Noutros casos, pode incluir uma reunião formal
suportada em actas, registos de presenças,
etc.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
Quando não forem resolvidas, as
divergências entre as constatações e/ou
conclusões da equipa auditora e a
posição dos auditados devem ser
registadas.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
6.6.1 - Preparação do relatório da
auditoria
O relatório deve ser claro quanto à
eficácia do processo de revisão dos
sistemas, no sentido de que deve
garantir a adequabilidade e eficácia dos
mesmos.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
Cláusula 7 - Competência e avaliação de auditores
Divide-se em:
7.1 - Generalidades
7.2 - Atributos pessoais
7.3 - Conhecimento e competências
7.4 - Escolaridade, experiência profissional, formação
como auditor e experiência em auditorias,
7.5 - Manutenção e melhoria da competência
7.6 - Avaliação de auditores
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
7.3.1 - Conhecimentos e competências
genéricos de auditores de sistemas de gestão
da qualidade e de sistemas de gestão
ambiental
Os conhecimentos e aptidões devem abranger
as seguintes áreas:
- Princípios de auditoria, Procedimentos,
técnicas e métodos de auditoria:
planeamento, realização da auditoria,
técnicas de entrevista…
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
- Sistema de gestão e os documentos de referência:
Interacção entre elementos do sistema, sistemas de
informação e de gestão dos documentos…
- Leis, regulamentos e outros requisitos aplicáveis:
Contratos e acordos, legislação nacional, europeia e
internacional aplicável aos produtos e ao ambiente,
tratados e convenções internacionais, outros
requisitos a que a organização tenha aderido.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
7.3.3 - Conhecimentos e competências específicos de
auditores de sistemas de gestão da qualidade
- Técnicas e ferramentas da qualidade: princípios de
gestão da qualidade, terminologia, usos típicos e
limitações das técnicas e métodos (Ex.: controlo
estatístico do processo, análise do modo de falhas e
seus efeitos…).
- Produtos, serviços e processos: terminologia do
sector, características críticas dos processos,
produtos e/ou actividades.
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
7.3.4 - Conhecimentos e competências
específicas de auditores de sistema de gestão
ambiental
- Técnicas e métodos de gestão ambiental:
princípios de gestão ambiental e sua
aplicação; técnicas e ferramentas de gestão
ambiental (avaliação do ciclo de vida,
avaliação do desempenho ambiental…).
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
- Tecnologia e ciências ambientais:
impacte das actividades humanas no
ambiente; ar, água e solo; interacção
entre ecossistemas; métodos genéricos
de protecção ambiental; gestão dos
recursos humanos
1.2 - Norma NP EN ISO 19011
7.4 - Escolaridade, experiência
profissional, formação como auditor e
experiência em auditorias
A tabela exemplifica os níveis de
educação, experiência profissional,
treino e experiência em auditorias para
os auditores que realizam auditorias de
certificação ou similares.
1.3 - Objectivos das auditorias
Exercício:
Quais os objectivos das auditorias?
1.3 - Objectivos das auditorias
R.:
- Determinar a conformidade do SGQAS;
- Determinar a eficácia/ eficiência;
- Identificar oportunidades de melhoria;
- Satisfazer exigências regulamentares;
- Permitir o reconhecimento do sistema
por entidades externas.
1.3 - Objectivos das auditorias
Exercício: Comente a seguinte afirmação:
“As auditorias são uma forma de
verificação e não devem ser
confundidas com inspecção ou rotina.”
1.3 - Objectivos das auditorias
Texto: “Auditorias”
1.4 - Regras e responsabilidades
Auditado
Quando se faz a preparação para uma
auditoria, os resultados da mesma serão
positivos se a área auditada demonstrar
desde o início que:
- Reconhece a necessidade de haver
procedimentos escritos que regulem a sua
actividade;
- Analisou cuidadosamente as suas carências
em termos de explicação de requisitos;
1.4 - Regras e responsabilidades
- Documentou as suas actividades através
de procedimentos/ instruções;
- O pessoal tem acesso e está treinado no
uso destes procedimentos instruções;
- Os procedimentos são uma valiosa
ferramenta de gestão diária da área
auditada.
1.4 - Regras e responsabilidades
Exercício: Comente a seguinte afirmação:
“A relação auditor/ auditado
caracteriza-se pelo espírito de entre
ajuda e cooperação.”
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
As auditorias devem ser planeadas, e
abranger todas as actividades.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
A auditoria deve realizar-se de acordo
com uma lista de verificação/
comprovação e deve originar um
relatório/ registo que indique o que foi
verificado e os resultados obtidos
(oportunidades de melhoria,
conformidades e não conformidades).
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
A existência das listas facilitará: a
realização das auditorias e a elaboração
do relatório, porque as listas
evidenciam o que deveria ser e foi
verificado.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Exercício: Elabore uma lista de comprovação
que considere:
registo do manual de operações; lista de
distribuição do manual de operações; lista de
distribuição de procedimentos; lista de
distribuição das instruções técnicas;
impressos preenchidos de acordo com os
procedimentos/ instruções; procedimento de
revisão do manual;
manuais de formação; registos de formação;
cópias dos planos de emergência
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
O processo de auditoria pode ser definido de
acordo com:
a) Características
- Sistemático (verificar os aspectos de uma
actividade), documentado, periódico,
objectivo
b) Objectivos
- Verificar conformidade, avaliar e comunicar
desempenho ambiental e eficácia do SGQ,
ajudar os auditados à melhoria contínua
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
c) Critérios
- Requisitos legais e outros, política e
procedimentos internos
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Exercício: Ordene as fases de uma auditoria:
- Seguimento da auditoria
- Revisão da documentação
- Realização das actividades de auditoria in situ
- Elaboração do relatório de auditoria
- Conclusão da auditoria
- Preparação das actividades de auditoria in situ
- Preparação da auditoria
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
R.: Processo de auditoria em 7 fases:
1 - Preparação da auditoria
2 - Revisão da documentação
3 - Preparação das actividades de auditoria in
situ
4 - Realização das actividades de auditoria in
situ
5 - Elaboração do relatório de auditoria
6 - Conclusão da auditoria
7 - Seguimento da auditoria
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
As técnicas usadas nas auditorias
permitem aos auditores atingir os
objectivos da auditoria, ou seja,
recolher informação que permita
determinar a existência, operação e
eficácia dos sistemas de gestão em
causa.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
A informação pode ser obtida de diferentes
maneiras, a partir de fontes diversas.
Contudo, alguns elementos são comuns e
merecem destaque:
- A recolha deve ser feita nos locais normais de
trabalho;
- Deve existir a preocupação de ouvir pessoas
de diferentes níveis e funções, no sentido de
obter uma maior representatividade;
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
- A linguagem deve ser adaptada às
pessoas e à sua formação;
- Deve existir a preocupação de colocar
os auditados à vontade;
- As notas e as conclusões devem ser
explicadas aos auditados;
- As perguntas não devem induzir as
respostas.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Adicionalmente, há dois aspectos que
devem ser entendidos pelos auditores:
- Diferença entre observação subjectiva e
objectiva;
- Diferença entre observação e
deficiência/ não conformidade.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Técnicas de auditoria:
- Entrevistas
- Análise da documentação
- Visita às instalações
- Técnicas de amostragem
- Registo de resultados
- Comunicação de resultados
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Ferramentas de auditoria:
- Notas do auditor
- Listas de verificação
- Guiões de entrevistas
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Evidências: Registos, afirmações factuais
ou outra informação que sejam
verificáveis e relevantes para os
critérios da auditoria.
Evidência física, documental, depoimento.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
1 - Reunião de abertura
- Apresentação
- Anunciar o âmbito e os objectivos da auditoria
- Apresentar os métodos e as práticas a utilizar
na auditoria
- Estabelecer canais de comunicação entre
auditor e auditado
- Confirmar horários e meios disponíveis
- Esclarecer dúvidas do plano de auditorias
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
1 - Preparação da auditoria - o tempo
gasto nesta preparação será útil para a
eficácia da auditoria (eventuais
deficiências na documentação, a
identificação dos aspectos a clarificar, e
a calendarização necessária para
cumprir os objectivos).
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
4 - Realização (da auditoria), em que
devem ser seguidos os objectivos e
utilizadas as técnicas mais adequadas.
Os auditores devem resumir as
conclusões. Os auditados podem
durante a auditoria corrigir algumas das
deficiências encontradas.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
5 - Relatório da auditoria:
É preparado sob a direcção do
coordenador da auditoria que deve
garantir que o relatório seja adequado e
completo.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Conteúdo do relatório:
O relatório de auditoria deve reflectir o conteúdo da mesma,
ser datado e assinado pelo coordenador e deve conter:
- Nome da empresa;
- Endereço;
- Identificação da equipa auditora;
- Tipo de auditoria;
- Datas da auditoria;
- Duração;
- Data do relatório;
- Rubricas da equipa auditora;
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
- Âmbito e os objectivos da auditoria;
- Pormenores do plano de auditoria;
- Oportunidades de melhoria e de não
conformidades;
- Resumo da auditoria;
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
- Anexos (pode incluir a lista de comprovação/
verificação e uma proposta de acções
correctivas ou preventivas);
- Evidência de discrepância entre o plano de
prevenção e os procedimentos;
- Evidência de discrepância entre os
procedimentos e as práticas de trabalho.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Exercício: (Elabore um relatório de
auditoria.)
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Distribuição do relatório:
O relatório da auditoria deve ser enviado
ao cliente pelo coordenador.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Relatórios de auditoria que contenham
informações confidenciais ou que digam
respeito à propriedade industrial devem
ser salvaguardados pela entidade
auditora e pelo cliente.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
O relatório da auditoria deve ser emitido
o mais rápido possível. Se houver
atraso, os motivos do mesmo devem
ser comunicados ao auditado, com
indicação de nova data.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Exercício: De que factores depende a
eficácia do relatório de auditoria?
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
A eficácia do relatório depende dos
seguintes factores:
- Da cobertura de todos os aspectos dos
sistemas aplicáveis e dos interesses das
partes interessadas;
- Da cooperação entre todas as partes
envolvidas;
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
- De os auditores não terem
responsabilidade nas áreas auditadas;
- De actividades de auditoria não serem
confundidas com actividades de
inspecção/ controlo de rotina.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
- No caso de auditorias internas, o
relatório deve conter uma folha de rosto
com os seguintes elementos da
auditoria: as principais não
conformidade e algumas sugestões de
melhoria;
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Podemos identificar 3 tipos de relatórios:
1 - Relatório de “excepção”, em que só
são indicadas as não conformidades;
É adequado quando o objectivo é a
melhoria do sistema da qualidade de
um fornecedor, mas é desaconselhado
quando está em causa a comparação
entre fornecedores.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
2 - Relatório “completo”, em que todas as
observações são registadas; é usado
para a avaliação do cumprimento de
requisitos de garantia de qualidade
(ex.: cumprimento da NP EN ISO
14001); consome muito tempo, pelo
que é aconselhada a preparação de
“listas de comprovação” exaustivas.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
3 - Relatório de “avaliação” das não
conformidades, são considerados 3
níveis: graves, maiores e menores.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
7 - Seguimento e acções correctivas
Inclui:
- Obter resposta escrita ao relatório da auditoria;
- Avaliar a adequabilidade da resposta;
- Validar/ definir as acções mais adequadas a cada uma
das constatações e/ou não conformidades;
- Confirmar que as acções foram concretizadas de
acordo com o programado e foram eficazes.
1.5 - Fases fundamentais de
uma auditoria
Exercício: Elabore um esquema relativo à
metodologia das auditorias, que inclua
os seguintes tópicos: elaboração do
programa de auditorias; preparação da
auditoria; comunicação do plano da
auditoria interna; realização da
auditoria e análise do relatório da
auditoria.
1.6 - Auditorias de certificação -
metodologias mais comuns
As auditorias podem ser divididas em:
Um indicador de desempenho é um
número, percentagem ou razão que
mede um aspecto do desempenho, com
o objectivo de comparar esta medida
com metas pré-estabelecidas.
1.7 - Monitorização do programa de auditorias
1.8 - Indicadores de desempenho para o
programa de auditorias
Exemplo de indicadores:
- Tempo para alcançar os objectivos;
conformidade com os programas e os
calendários; feedback dos clientes, dos
auditados e dos auditores; tempo para
fechar as acções correctivas; resultados
das acções de seguimento;
conformidade com os procedimentos…
1.7 - Monitorização do programa de auditorias
1.8 - Indicadores de desempenho para o
programa de auditorias
… … -Pronúncia
-Roupas e adornos
…
2.2 - Processo comunicacional
O processo da comunicação inicia-se com
a mensagem. Esta é a comunicação
intencional ou consciente.
2.2 - Processo comunicacional
Existe também a comunicação não
intencional (Ex.: quando esboçamos um
riso ou fazemos um gesto, reflexos
simples que são reacções espontâneas
a um estímulo que, se forem afectar
outra pessoa, nos põem de algum modo
em comunicação com ela).
2.2 - Processo comunicacional
A comunicação é um processo dinâmico: é a
troca de papéis que acontece. O emissor
passa a ser receptor e o receptor passa a ser
emissor.
3. És um incompetente. 3. ___________________________
4. Só um idiota como tu é
4. Como chegaste a essa solução?
que apresenta essa
solução. Quais as consequências dessa
solução.
2.4 - Assertividade
Exercício: Comente a seguinte afirmação:
“A assertividade é uma escolha.”
2.5 - Análise transaccional
É um método rápido e eficaz para
compreender as comunicações e,
através dos seus diversos utensílios,
permitir comunicar com os outros de
uma forma mais “saudável”.
2.5 - Análise transaccional
O objectivo da análise transaccional
consiste em permitir que cada um
compreenda os mecanismos inerentes à
sua própria personalidade (análise) e
perceba como estabelece as suas
relações com os outros (transacção).
2.5 - Análise transaccional
A análise transaccional evidencia 3
estados diferentes de desenvolvimento
do eu a partir de posturas, linguagem,
expressões faciais e outras
características físicas.
2.5 - Análise transaccional
A análise transaccional permite tornar a
comunicação interpessoal mais eficaz,
harmoniosa e produtiva.
Tipos de conflitos:
- Intra-pessoais - Envolvem um dilema da
pessoa para consigo própria. Ex.:
quando desejamos um alimento que
sabemos que provoca mal-estar.
2.6 - Gestão de conflitos
- Interpessoais - O conflito ocorre entre
indivíduos (ex.: amigos, colegas de trabalho)
Diariamente:
Faça uma lista diária ou use uma agenda onde:
- Defina as tarefas para cada dia;
- Procure incluir tarefas de várias prioridades em função dos seus
períodos de produtividade;
- Determine o tempo que vai dedicar a cada uma delas.
À medida que for concluindo as suas tarefas, risque-as de ambas
as listas.
2.7 - Gestão do tempo
Exercício: Ler texto: “A gestão do tempo”.
2.7 - Gestão do tempo
Exercícios: “Conheça-se a si próprio”; “A
distribuição do seu tempo”
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
Entre as diversas técnicas, salientam-se as seguintes:
- Troca de impressões/ entrevistas com as pessoas das
áreas auditadas com vista a:
º verificar o nível de conhecimento e compreensão das
tarefas e responsabilidades de pessoas, grupos e
departamentos;
º verificar a coordenação existente entre diversas
funções e pessoas dentro de uma organização e a
sua adequabilidade;
º confirmar a implementação dos procedimentos;
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
- Análise da documentação, com vista a:
º verificar a existência de documentação de
suporte (política,procedimentos e instruções,
descrições de funções, registos, indicadores
de desempenho, etc.);
º confirmar a sua adequabilidade;
º constatar a correcta operação do sistema a
partir dos registos gerados;
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
- Observação directa da realização de trabalhos,
com vista a:
º constatar a compreensão e correcta
implementação dos procedimentos;
º verificar a adequabilidade dos recursos
(técnicos e humanos);
º examinar os resultados de actividades que
possam mostrar a eficácia do sistema;
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
- Inspecção e reinspecção de itens e
trabalhos, com vista a:
º verificar que os itens estão a ser
produzidos dentro das especificações;
º constatar a eficácia dos métodos de
inspecção (por exemplo,
reinspeccionando);
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
- Avaliação dos recursos e das instalações, com
vista a:
º constatar a sua existência e adequabilidade;
º verificar o uso correcto de equipamentos e
instalações;
º verificar a manutenção dos mesmos;
º verificar que o ambiente de trabalho é
adequado.
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
Em complemento destas técnicas, as
técnicas para perguntar assumem um
papel relevante, quando usadas duma
forma adequada e atempada pelos
auditores.
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
Alguns exemplos de tipos de perguntas:
- Como? O quê? Porquê?
- Quando? Onde? Quem?
- Mostre-me por favor… Posso ver?
- Desculpe, mas não compreendo…
Importa-se de explicar outra vez, por
favor?
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
De forma a esclarecer aspectos pouco claros
dos procedimentos, a falta de documentação
de algumas práticas, ou para verificar a
consistência dos procedimentos e das práticas
em uso, pode utilizar-se muitas vezes:
- A pergunta hipotética (O que sucederia se…? /
Vamos supor que…)
- A pergunta óbvia (É óbvio que…, não é
verdade?)
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
Só em situação de dúvida, e como último
recurso, se devem fazer perguntas que
impliquem respostas do tipo Sim ou
Não.
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
Em qualquer situação de auditoria deve
permitir-se sempre a resposta do
auditado. Este não deve ser
”bombardeado” com muitas perguntas
em simultâneo. A abordagem deve ser
lógica e sequencial, de preferência
segundo o esquema: “pergunta-
resposta; pergunta-resposta; …
conclusão”.
2.8 - Técnicas de comunicação
aplicadas à auditoria
Em todas as técnicas para perguntar deve
ter-se em conta a “técnica do funil”,
que consiste em começar por perguntas
abertas e ao longo da “entrevista” ir,
progressivamente, fazendo perguntas
cada vez mais fechadas.
2.9 - Técnicas de entrevista
aplicadas à auditoria
Condução de entrevistas:
- Anotar sempre a referência dos documentos
citados;
- Pensar no “quem”, “o quê”, “onde”, “quando”,
“como” e “quanto”;
- No caso de informações duvidosas, pedir para
confirmar a fonte;
- Assegurar-se que os termos utilizados nas
definições e conceitos são os mesmos.
2.9 - Técnicas de entrevista
aplicadas à auditoria
Questões abertas e fechadas
e) Pergunta-relançamento - É a pergunta
que, não tendo sido respondida, é mais
tarde recolocada. Pode ter sido posta
em momento não apropriado. O auditor
considera oportuno pegar agora nessa
questão.
2.10 - As reuniões em auditoria -
preparação e condução de reuniões
2.11 - Técnicas para as reuniões eficazes
Mostrar relatórios
3 - Auditorias a sistemas
integrados de gestão
Exercício: O que é um sistema integrado
de gestão?
3 - Auditorias a sistemas
integrados de gestão
Um SIG-QAS é um sistema global de uma
empresa, que inclui práticas, processos
e recursos para desenvolvimento e
implementação do seu manual da
qualidade, da política ambiental e da
política da segurança e saúde no
trabalho.
3 - Auditorias a sistemas
integrados de gestão
Exercício: Elabore um quadro síntese que
contenha a seguinte informação
referente aos requisitos da ISO 9001,
ISO 14001 e OHSAS 18001:
- O que controla?
- Qual é o objecto?
- O que deve ser provado?
3 - Auditorias a sistemas
integrados de gestão
Gestão da Gestão Gestão da
qualidade ambiental segurança e saúde
(requisitos NP EN (requisitos NP no trabalho
ISO 9001:2008) EN ISO (requisitos da
14001:2004) OHSAS 18001)
O que se Produto ou serviço Produto e sub- Segurança e saúde no
controla? produtos trabalho, segurança de
produtos e serviços
1 - Início da auditoria
Cada auditoria deve ser baseada em
objectivos e âmbito definidos de forma
clara.
3.1 - Fases fundamentais de uma
auditoria a sistemas integrados
3.1.1 - Definição de âmbito
3 - Notificação do auditado
O auditor coordenador deve contactar o
auditado para estabelecer os canais de
comunicação e pedir a documentação e
os registos necessários.
3.1 - Fases fundamentais de uma
auditoria a sistemas integrados
3.1.1 - Definição de âmbito
3.1 - Revisão da documentação inicial
Deve-se promover uma revisão da documentação
relevante do sistema de gestão e registos
necessários, incluindo relatórios de auditorias
recentes (se aplicável).
A documentação deve ser revista quanto à sua
adequação, tendo em conta a dimensão e
complexidade da organização a ser auditada e os
objectivos da auditoria. Se a informação disponível
for insuficiente, pode ser útil efectuar uma visita
preliminar em campo.
3.1 - Fases fundamentais de uma
auditoria a sistemas integrados
3.1.1 - Definição de âmbito
Planeamento da auditoria
O auditor coordenador deve preparar um programa para
a auditoria de forma a facilitar a coordenação das
actividades de auditoria. Este programa pode incluir:
a) Objectivo e âmbito da auditoria;
b) Critério de auditoria e documentos de referência:
c) Datas e locais onde a auditoria será realizada;
d) Identificação das unidades organizacionais e
funcionais do cliente a serem auditadas e os
indivíduos que têm responsabilidade nas mesmas;
3.1 - Fases fundamentais de uma
auditoria a sistemas integrados
3.1.1 - Definição de âmbito
e) O tempo estimado e a duração das
actividades de auditoria, incluindo reuniões
com a gestão da empresa auditada;
f) Identificação dos papéis e responsabilidades
da equipa auditora;
g) Requisitos de confidencialidade;
h) tópicos, formato e estrutura do relatório de
auditoria, data prevista para a sua emissão e
distribuição.
3.1 - Fases fundamentais de uma
auditoria a sistemas integrados
3.1.1 - Definição de âmbito
- Realização
3.3 - Particularidades da documentação
de um sistema integrado
- Relatório
3.4 - Seguimento e acções
correctivas
3.4 - Seguimento e acções
correctivas
Exercício: Situações de dificuldades nas
auditorias.
3.4 - Seguimento e acções
correctivas
Exercício: Auditorias - questões abertas e
fechadas.
3.5 - Conclusões
Exercício: Erros do auditor e do auditado
nas auditorias.
4 - Bibliografia
- Ambi 22; “Guia de implementação e auditoria
de sistemas de gestão integrados”; III
Seminário “A gestão ambiental na indústria
portuguesa”
- Chiavenato, I. (1994); “Recursos humanos”;
S. Paulo; Ed. Atlas
- Cunha, M. (2003); “Manual de comportamento
organizacional e gestão”; Lisboa; RH Editora
- ESTER (2003); “Implementação de um
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4 - Bibliografia
- Fachada, Mª Odete (2001); “Psicologia das
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- Matos, Mª. João (2009); “Manual de apoio de
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- Pires, A. Ramos (2000); “Qualidade - sistemas
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4 - Bibliografia
- Ramos, C.; “Organização do trabalho e gestão
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informática
- Rego, A., Jesuíno, J. (2002); “Estilos de
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- Santos, F. (1998); “Comunicar entrevistar
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4 - Bibliografia
- Santos, Mª Antónia (2000); “A análise
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formação profissional; Colecção aprender; 1ª
edição
- Verlag Dashofer (2000); “Manual prático para
a certificação e gestão da qualidade com base
nas normas ISO 9001:2000”