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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS SAÚDE E TECNOLOGIA - CCSST

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA


ENGENHARIA AMBIENTAL
DISCENTES: ANA BEATRIZ NUNES MOREIRA; AYLA DE
LUCENA ARAÚJO.

GERAÇÃO E TRATAMENTO DE EFLUENTES

Indústria de Laticínios

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


INTRODUÇÃO
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 As indústrias são as principais


responsáveis pela contaminação das
águas:
 efluentes que são lançados aos cursos hídricos
sem o devido tratamento, ou depositados de
forma inadequada no solo podem causar
sérios danos ao meio ambiente.

A vazão e as características desses


efluentes variam de acordo com o
produto a ser processado.
Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.
INTRODUÇÃO
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Indústria de Laticínios no Brasil


 Desenvolvimento a partir da crise de 1929;
 Aumento da valorização de produtos nacionais;
 Chegada de multinacionais ao país;
 Criação do MERCOSUL;
 Fim da intervenção governamental no preço do leite;
 Fim da Guerra Fria;
 2001 o Brasil já estava entre os maiores produtores mundiais
de leite .

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


INTRODUÇÃO
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Impacto Ambiental
 Lançamento dos efluentes líquidos;
 1 a 6 litros de despejos para cada litro de leite processado;
 Resíduos sólidos e emissões atmosféricas;
Impacto ambiental gerado pelas indústrias de
laticínios pode ser controlado
 Otimização e o controle dos processos industriais;
 Consumo adequado de insumos;
 Implantação de tecnologia para utilização adequada de soro.

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


EFUENTES NA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
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 Fabricação de inúmeros produtos


leite (principal matéria-prima)
 derivados como queijos, iogurtes,
requeijões, sorvetes, cremes, etc.
 Estas indústrias são consideradas,
dentre as indústrias alimentícias, as
mais poluentes
 elevado consumo de água;
 geração de efluentes líquidos.

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


PONTOS CRÍTICOS NA PRODUÇÃO DE EFLUENTES
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1 - Lavagem dos caminhões tanque;


2 - Pasteurização do leite;
3 - Coagulação, corte, homogeneização e drenagem do
soro;
4 - Limpeza rigorosa dos equipamentos e do piso da
sala de produção;
5 - Lavação rigorosa dos equipamentos e do piso do
setor de embalagens

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


PRINCIPAIS FONTES DE GERAÇÃO DE
EFLUENTES
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Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


COMPOSIÇÃO DOS EFLUENTES
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Os efluentes de laticínios são compostos por:


 Leite e seus subprodutos;
 Detergentes;
 Desinfetantes;
 Areia;
 Lubrificantes;
 Açúcar;
 Pedaços de frutas ;
 Essências e condimentos diversos;
São diluídos nas águas de lavagem de equipamentos,
tubulações, pisos e demais instalações da indústria
Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.
COMPOSIÇÃO DOS EFLUENTES
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Em muitas indústrias ainda o soro do leite


leva a mesma destinação dos demais
efluentes líquidos
 Agrava seriamente os impactos ambientais
 Soro é aproximadamente cem vezes mais poluente
que o esgoto doméstico.
 O soro, o leitelho e o leite ácido, devido aos seus
valores nutritivos e elevadas cargas orgânicas,
devem receber destinação diferente

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


PARÂMETROS ANALISADOS PARA CARACTERIZAR O
EFLUENTE
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Os parâmetros físico-  oxigênio dissolvido (OD);


químicos e biológicos  metais nitrogênio;
analisados são:  fósforo;
 sólidos totais (ST), fixos,  óleos e graxas (O & G);
voláteis, em suspensão,  cloretos;
dissolvidos e sedimentáveis;  sulfatos;
 temperatura;  compostos tóxicos;
 cor;  fenóis;
 odor;  agentes tensoativos;
 turbidez;  microrganismos.
 demanda bioquímica de
oxigênio (DBO);
 demanda química de oxigênio
(DQO);
Ana  carbono
Beatriz orgânico
Nunes Moreira; total
Ayla de Lucena (COT);
Araújo.
PARÂMETROS ANALISADOS PARA CARACTERIZAR O
EFLUENTE
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Demanda Química de Oxigênio (DQO) que mede o


consumo de oxigênio que ocorre durante a oxidação
química da matéria orgânica, é o parâmetro mais
utilizado quando se fala de poluição;
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), que é a
quantidade de oxigênio necessária para oxidar a
matéria orgânica bioquimicamente
 Este parâmetro pode indicar a perda de produto, no caso o
leite, durante o processo e pode ainda servir de principal
indicador de eficiência dos processos de tratamento.

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


Parâmetros físico-químicos típico de efluentes de laticínios
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Fonte: Machado et al. (2002)


Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.
Parâmetros físico-químicos de uma indústria de laticínios que
processa cerca de 14.000 litros de leite por dia
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Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


LATICÍNIO ESTÂNCIA PARAÍSO
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Industrialização de 15.000 litros de leite por


dia;
Linha de produção os queijos: mussarela,
provolone, porunga branca e defumada,
minas frescal e minas meia cura, requeijão e
manteiga em barras;
Com as medições feitas para determinar a
vazão de efluentes, foi possível encontrar o
valor de 83 m³ por dia.
Achou-se um coeficiente de volume de
efluente líquido de 5,5 litros de efluente por
litro de leite

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE EFLUENTES
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É necessário avaliar de maneira eficaz as


características do efluente
 Verificar se este estará de acordo com a legislação ambiental;
 Dimensionar unidades de pós-tratamento;
 Prever impactos ambientais.
O tratamento que gera um efluente de alta qualidade
acarreta um alto custo às empresas;
Os principais tipos de tratamentos aplicados em
industrias são conhecidos como tratamento
preliminar, primário, secundário e terciário.

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


TRATAMENTO PROPOSTO
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Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
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Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


REFERÊNCIAS
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 HENARES, J. F.; Caracterização do Efluente de Laticínio: análise e proposta de
tratamento. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal
do Paraná.
 MACHADO, R. M. G.; FREIRE, V. H.; SILVA, P. C.; FIGUERÊDO, D. V.; FERREIRA, P.
E. Controle ambiental nas pequenas e médias indústrias de laticínios. 1 ed.
Belo Horizonte: Segrac, 2002, 223 p.
 SANTOS, D. A.; et al. Microalgas aplicadas ao tratamento de efluentes oriundos de
laticínios. 2018.
 SILVA, Arthur R. B. Tratamento de Efluentes na Indústria de Laticínios.
Trabalho de Conclusão de Curso (Título de Engenheiro Químico). Universidade Federal
de Uberlândia, Uberlândia MG, 26p, 2013.

Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.


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Ana Beatriz Nunes Moreira; Ayla de Lucena Araújo.

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