Os alunos surdos geralmente têm relacionamentos sociais limitados na escola e vivem isolados em uma "bolha". A história mostra que surdos eram excluídos da sociedade e da educação até o século XIX. A inclusão de aulas de libras pode ajudar a integrar os alunos surdos e eliminar barreiras sociais.
Os alunos surdos geralmente têm relacionamentos sociais limitados na escola e vivem isolados em uma "bolha". A história mostra que surdos eram excluídos da sociedade e da educação até o século XIX. A inclusão de aulas de libras pode ajudar a integrar os alunos surdos e eliminar barreiras sociais.
Os alunos surdos geralmente têm relacionamentos sociais limitados na escola e vivem isolados em uma "bolha". A história mostra que surdos eram excluídos da sociedade e da educação até o século XIX. A inclusão de aulas de libras pode ajudar a integrar os alunos surdos e eliminar barreiras sociais.
Sabe-se que, em grande parte, os alunos surdos têm os seus relacionamentos escolares restritos. Para eles, essa realidade é algo normal. Não conhecem outra vivência. Em comparação ao estudante ouvinte, que possui certa riqueza de informações, o aluno surdo tem ensino e experiências didáticas precários. A surdez não deveria ser uma barreira de socialização para qualquer indivíduo, mas não é essa realidade que vivemos. É necessário um entendimento da história da comunidade surda para uma maior compreensão de sua situação. Até o século XV, os surdos eram considerados animais pela sociedade e, por isso, não usufruíam do alcance básico da educação. Ademais, não dispunham de qualquer interação coletiva. Mesmo após certas iniciativas de ensino aos deficientes auditivos no século XVI, estes ainda eram excluídos da maior parte da população. Somente no século XIX essa demanda pelo ensino essencial foi atendida. Infere-se que todo este processo histórico interfere até os dias de hoje nas relações sociais dos surdos. Especialmente, no meio pedagógico. Neste caso, eles possuem, normalmente, o seu contato na escola limitado ao intérprete ali presente. Isso acarreta em uma vivência isolada. O estudante surdo acaba vivendo em uma “bolha” dentro do grupo colegial. Além disso, nem todos conseguem transmitir ou receber mensagens com clareza, se tratando da linguagem de sinais. Esse fenômeno é desvantajoso em diversos fatores: além de ser prejudicial para o aprendizado, pela impossibilidade de um contato direto com o professor, tem-se o fator da convivência com outros alunos. Muitos não sabem nem o nome do colega de turma e acabam não tendo um convívio bom no meio escolar. Finalmente, observa-se que a inclusão desta comunidade é algo de total relevância. A disponibilidade da matéria de linguagem de sinais em instituições de ensino seria uma forma de acolher, fazer interações, trazer o aluno surdo para mais perto, tirá-lo da “bolha” criada. Seria uma tentativa de eliminar a barreira existente entre ouvintes e os deficientes auditivos.